1) O Conselho Nacional do Café recomenda que os estados declarem emergência sanitária para combater a broca do café, permitindo o uso de um novo inseticida.
2) Há preocupação com o rendimento da safra de café de 2014 devido aos efeitos do veranico.
3) Os estoques privados de café no Brasil cresceram 9,2% em relação ao ano passado, atingindo o maior nível desde 2007.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 25/07/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC – Balanço Semanal de 21 a 25/07/2014
P1 / Ascom CNC
25/07/2014
— Com a autorização da utilização de inseticida à base de Ciantraniliprole para combater a broca em
Minas Gerais, setor recomenda que demais Estados declarem emergência sanitária para também
fazer uso do produto.
COMBATE À BROCA DO CAFÉ — Na sexta-feira passada, 18 de julho, foi publicada, no Diário
Oficial da União – conforme noticiado no site do CNC:
http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17911 -, a Portaria nº 711, que define o manejo da praga
Hypothenemus hampei (broca do café) e as medidas de defesa sanitária vegetal que deverão ser
adotadas para a emergência fitossanitária no Estado de Minas Gerais.
Essa medida atende a um pleito que o setor produtor de café no Brasil solicitava desde 2012, quando
tivemos ciência que o Endosulfan, único produto com princípio ativo efetivo no combate à broca do
café existente no mercado, teria sua comercialização proibida.
Com a publicação, a área agrícola do Governo Federal autorizou o uso de um inseticida à base de
Ciantraniliprole, de baixa toxidade, princípio já registrado nos EUA, União Europeia, Canadá e Japão,
tendo aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e previamente autorizado pelos órgãos de saúde e meio
ambiente brasileiros. A expectativa é que o inseticida seja registrado no Brasil até o final do ano.
APENAS PARA MINAS GERAIS — O CNC recorda que a medida emergencial foi direcionada
apenas para os cafezais de Minas Gerais, conforme a Portaria nº 188, de 13 de março de 2014. Por
sabermos que a broca é uma realidade que pode afetar as lavouras de café em todas as origens
produtoras no Brasil, solicitamos, assim como a Comissão Nacional do Café da CNA, que os demais
Estados produtores façam seus estudos para declararem emergência sanitária para a broca, o que
permitirá que consigam a mesma autorização emergencial obtida por Minas.
ATRASO — Se por um lado a medida anunciada pelo Governo Federal tem o mérito de encontrar
uma forma de combater a broca do café, por outro o CNC cobra uma postura mais pró-ativa de
nossos governantes, haja vista a morosidade para a tomada de decisões em relação à cafeicultura.
Na questão específica da broca, recordamos que os pleitos do setor produtor para a obtenção de um
produto substituto ao Endosulfan começaram em 2012 e só foram atendidos praticamente dois anos
depois. E, desde março de 2014, quando a Portaria nº 188 limitou apenas para Minas Gerais a
emergência sanitária, estamos cobrando que a situação seja estendida às demais unidades
federativas produtoras, onde a broca também é uma realidade, porém sem lograrmos êxito.
Além disso, apesar dos inúmeros esforços realizados pelo CNC, a crítica se faz necessária por outros
três fatores. (i) não há resultados específicos que comprovem a eficácia do inseticida à base de
Ciantraniliprole; (ii) não haverá produto concorrente no mercado, lembrando que duas empresas
haviam solicitado registro ao Mapa para seus ingredientes ativos: a Dupont, com o Ciantraniliprole, e
a Syngenta, com o Chlorantraniliprole/Abamectin –; (iii) e, com a demora para a aprovação da
medida, as indústrias não terão tempo hábil para produzir o inseticida e colocá-lo à venda, visto que a
broca ataca nos meses de janeiro e fevereiro. Isso, certamente, gerará perdas na safra 2015, pois a
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praga reduz o peso e a qualidade dos frutos, diminuindo o rendimento e fazendo necessário um maior
número de grãos para encher uma saca.
O Conselho Nacional do Café destaca, ainda, que o Governo necessita entender que os assuntos do
campo são pontuais e, portanto, as medidas direcionadas à agropecuária brasileira precisam
respeitar a realidade e a temporalidade das culturas. Atualmente, com as medidas sendo tomadas
com atraso, vemos os produtores tendo impacto direto em suas receitas, o que não podemos aceitar.
Há anos a agricultura brasileira demonstra sua competência e sua força, contribuindo sobremaneira
para o PIB do País, portanto o Mapa precisa cuidar dos agricultores brasileiros, que são o motivo da
existência da Pasta.
RENDIMENTO DA SAFRA — Com a evolução dos trabalhos de colheita pelo Brasil, temos recebido
informações que preocupam a respeito do rendimento da safra atual de café. Em vista disso, o CNC
fez contato com a Fundação Procafé para que realize um trabalho de pesquisa, no campo, para
verificar qual é a quebra que vem sendo registrada devido aos efeitos do veranico na formação dos
grãos, que estão visivelmente mais leves e chochos que o normal.
MERCADO — Sob os efeitos do mercado climático e da divulgação de informações que voltaram a
chamar a atenção dos investidores para a retração da produção brasileira, os preços futuros do café
arábica retomaram o comportamento volátil, com sensível recuperação nesta semana.
A Somar Meteorologia informa que duas frentes frias deverão avançar sobre as áreas de café
brasileiras até o final do mês, trazendo chuvas e redução das temperaturas. No curtíssimo prazo, as
precipitações nas regiões produtoras do Sudeste e no Norte do Paraná paralisarão as atividades de
cata até o início da próxima semana. As chuvas terão volume suficiente para superar a média mensal
de julho.
Os agentes de mercado demonstram preocupação com a possibilidade das precipitações fora de
época estimularem floradas antecipadas nos pés de café, o que poderia potencializar perdas na safra
brasileira 2015/16, haja vista que o cessar das chuvas geraria o abortamento de muitas dessas flores.
Também nesta semana, a FCStone divulgou relatório em que ressalta o comprometimento da
produção brasileira de café nas temporadas 2014/15 e 2015/16 pelo veranico do início do ano,
estimando que a quebra da atual safra poderá atingir 25%. Embora o País disponha de café em
níveis suficientes para honrar seus compromissos internacionais, as menores quantidades a serem
colhidas resultarão na convergência entre as curvas de oferta e demanda mundiais, o que estimula a
recuperação dos preços.
Diante desse cenário, o vencimento setembro do contrato C negociado na Bolsa de Nova York
acumulou valorização de 590 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,783 por
libra-peso. Os preços futuros do robusta negociados na Liffe acompanharam o movimento de
recuperação da ICE Futures US, com alta de US$ 31 até o fechamento de quinta-feira, que se deu a
US$ 2.032 por tonelada.
Pesquisa realizada pela Agência Bloomberg junto a nove traders e analistas de mercado indica
potencial de crescimento de 8,7% na safra vietnamita de café em 2014/15, para 31,17 milhões de
sacas de 60 kg. A entrada em produção de áreas renovadas com cultivares mais resistentes a
condições climáticas desfavoráveis e mais produtivas contribui para esse resultado. A pesquisa
também mostra que a produtividade do café no Vietnã deverá passar de 44 para 47 sacas/ha,
enquanto o crescimento da área cultivada é estimado em 10%, atingindo 660 mil hectares.
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O mercado doméstico brasileiro seguiu a tendência internacional de valorização dos preços do café
arábica, fortalecendo os negócios. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 399,87/saca e a
R$ 245,98/saca, respectivamente, com variação de 3,3% e 1,8% no acumulado da semana.
O Cepea também informou que a significativa queda da produtividade observada na atual safra
resultará em baixa rentabilidade da produção de café em Minas Gerais, com tendência de piores
resultados financeiros na região Sul do Estado, onde não há uso de irrigação e nem mecanização.
Como os efeitos do veranico do início deste ano também se estenderão até a temporada 2015/16, a
situação de fluxo de caixa dos produtores pode piorar.
Nesta semana, o dólar variou ao redor do patamar de R$ 2,22, perto da estabilidade diante das
intervenções diárias do Banco Central no mercado de câmbio. Ontem, a moeda norte-americana foi
cotada a R$ 2,2213, acumulando variação de -0,3% na semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Repasses do Funcafé chegam a R$ 2,392 bilhões na safra 2014
P1 / Ascom CNC
25/07/2014
Paulo A. C. Kawasaki
Nesta sexta-feira, 25 de julho, o Governo Federal autorizou o repasse de mais R$ 203 milhões do
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para os bancos BNP Paribas Brasil e Bicbanco,
elevando o montante total liberado para a R$ 2,2,392 bilhões aos agentes que manifestaram
interesse e firmaram contratos para operar com os recursos na safra 2014.
Do volume integral transferido, R$ 969 milhões foram para a linha de Estocagem, R$ 609 milhões
para Custeio, R$ 529 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 154 milhões à linha de Capital de
Giro para Cooperativas de Produção, R$ 80 milhões para Indústrias Torrefação e R$ 51 milhões para
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as de Solúvel. O Funcafé conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões neste ano. Veja tabela
detalhada abaixo.
Estoque de passagem de café no país em 2013/14 cresceu 9,2%, diz Conab
Valor Econômico
25/07/2014
Carine Ferreira
Os estoques privados de café estavam estimados em 15,218
milhões de sacas de 60 quilos em 31 de março deste ano,
conforme levantamento realizado pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) e divulgado nesta semana.
O volume é 9,2% superior ao contabilizado em 2013, cujo
estoque levantado foi de 13,938 milhões de sacas pela
autarquia. Pelos dados da Conab, o estoque deste ano é o
maior desde a safra 2007. O café arábica continua
predominante no estoque privado nacional, correspondendo a
93% do total do grão, enquanto o conilon (robusta) representa
apenas 7%.
O período de 31 de março quantifica o estoque de passagem da safra 2013 — a quantidade de café
armazenado nesta data, que antecede a entrada da nova safra 2014, cuja colheita começou em abril
e maio.
Do estoque de passagem total levantado pela Conab no país, Minas Gerais, o maior produtor
nacional da commodity, tinha o maior volume armazenado, de 11,239 milhões de sacas, sendo
11,186 milhões de arábica e 52,30 mil sacas de conilon.
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Os estoques mineiros de café de arábica representaram quase 74% do total do estoque brasileiro
levantado. Em relação ao total do café da região Sudeste, a sua participação corresponde a 79%.
Já os estoques no Espírito Santo somaram 1,356 milhão de sacas, 1,639 milhão em São Paulo e
496,746 mil sacas no Paraná.
Os estoques no país são os mais volumosos desde 31 de março de 2007, quando havia nos
armazéns 17,584 milhões de sacas. Em 2012, por exemplo, os estoques de passagem em março
somavam 8,415 milhões de sacas.
O mercado do café vinha precificando estes números, observa a Conab em seu relatório de
levantamento. Os preços, que chegaram a ultrapassar R$ 500 por saca em 2011, caíram até voltarem
ao nível verificado em 2008, ocasião em que os estoques privados ainda eram bastante elevados.
No entanto, no fim de 2013 e principalmente no início deste ano, houve uma reversão nos preços em
função da forte seca que atingiu os cafezais do Centro-Sul do país. A saca no Estado de Minas
Gerais, que era comercializada a R$ 242,20 em novembro de 2013, chegou a R$ 433,95 em março
deste ano, 79,2% de valorização.
E com a entrada da nova safra (2014/15), os preços passaram a sofrer pressão de baixa, voltando a
contabilizar perdas. Entretanto, os preços permanecem em patamar ainda considerado satisfatório.
O mercado tem se mostrado bastante volátil nos últimos meses e isso se deve basicamente às
especulações em torno do tamanho da safra atual e em relação aos impactos do clima para a safra
2015. No entanto, os estoques apresentados este ano— 9,17% superiores aos da temporada anterior
—, terão papel fundamental para o equilíbrio entre a oferta e a demanda em um mercado consumidor
e exportador cada vez mais crescente, diz a Conab.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3627074/estoque-de-passagem-de-cafe-no-pais-em-
201314-cresceu-92-diz-conab#ixzz38Vu1wRuL
Diretor da OIC pede mais pesquisas para a sustentabilidade do café
Valor Econômico
25/07/2014
Carine Ferreira
O diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro
Robério Oliveira Silva (foto: Wenderson Araújo), em sua primeira coluna para o
Relatório Global de Café, ressaltou a necessidade de mais investimentos
público-privados em pesquisas sobre o café para proteger os cafeicultores em
relação à seca e doenças.
Na América Central, as lavouras de café são afetadas pela ferrugem,
provocada por um fungo. Já o Brasil enfrentou este ano a pior seca em
décadas que deve diminuir a oferta global da commodity, pois o país é o maior
fornecedor mundial do produto, responsável por cerca de um terço dessa
oferta.
Em abril deste ano, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC) divulgou um relatório com previsões de sérias ameaças à cultura do café diante do aumento
das temperaturas e mudanças dos padrões de chuvas. O IPPC projetou que a produção de café,
especialmente a de arábica, seria reduzida significativamente pela propagação de doenças e pragas
nas plantas em todos os países estudados em 2050, conforme o artigo.
Essas previsões, de acordo com Silva, requerem uma ação decisiva para garantir a oferta de café e
proteger a vida de milhões de famílias cafeicultoras no mundo. “É tempo para os setores público e
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privado acelerarem e investirem em robusta pesquisa científica e serviços de extensão para os
produtores”.
O diretor da OIC também comenta que os apreciadores de café talvez não veem um significativo
aumento nos preços de sua xícara de café no curto prazo, mas não se pode subestimar o que as
ameaças climáticas podem representar para os preços no longo prazo.
Diante de um aumento de pragas, doenças e secas, uma das demandas mais importantes hoje para
o setor cafeeiro é o melhoramento de plantas para a produção de variedades híbridas mais
resistentes.
Os governos da Colômbia e do Brasil, por exemplo, têm estudos significativos e programas de
extensão para os cafeicultores.
Parcerias público-privadas como a “World Coffee Research (WCR)” são promessas para revolucionar
o conhecimento científico sobre o café e produzir híbridos para aumentar a qualidade e a
produtividade do produto. A WCR é uma organização sem fins lucrativos, fundada pela indústria
global de café e liderada por cientistas e universidades em todo o mundo, diz o artigo.
Por meio de acordos formais com países produtores, incluindo membros da OIC, organizações de
pesquisa vão colaborar na produção de variedades de café mais “fortes” para os seus agricultores.
Entretanto, a falta de acesso a mecanismos de financiamento é um obstáculo que impede os
produtores de fazer investimentos e adotar práticas agrícolas mais sustentáveis, adaptando-se às
ameaças climáticas.
A OIC está abordando esta questão por meio do Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor
Cafeeiro, que visa facilitar o diálogo sobre temas relacionados ao financiamento e gestão de riscos no
setor cafeeiro, com ênfase em pequenos e médios produtores.
A OIC também irá produzir um relatório sobre iniciativas de adaptação do setor cafeeiro para as
alterações climáticas. O relatório deverá incluir planos de diversificação dos projetos existentes para
incluir cientistas de instituições e universidades nacionais e internacionais.
A primeira fase do relatório será apresentado em Nova York, em setembro deste ano. E a segunda
fase do projeto e apresentação final ocorrerão em setembro de 2015, em Paris, para a Convenção-
Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC, em inglês).
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3627092/diretor-da-oic-pede-mais-pesquisas-para-
sustentabilidade-do-cafe#ixzz38Vtxq4v7
Cocatrel comemora 53 anos com inauguração de investimentos
CCCMG
25/07/2014
A Cocatrel completa 53 anos com a inauguração de
novos estabelecimentos. Fundada em 18 de julho de
1961, a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três
Pontas, além dos armazéns que recebem os cafés em
sacarias, que possuem capacidade estática de mais de 1
milhão de sacas, inaugurou, nesta sexta-feira, uma
Central de Recebimento que vai receber o produto a
granel e em bags. O investimento foi de R$ 3,3 milhões e
a estrutura de 3 mil metros quadrados está localizada no
bairro Santa Margarida, entre os armazéns e a loja da
cooperativa.
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Segundo o presidente Francisco Miranda de Figueiredo Filho (foto:
arquivo CNC), este é o início de um grande projeto que na sua
conclusão, em um futuro bem próximo vai mudar o conceito de
armazenar café, ampliando as opções aos produtores e mudando
conceitos.
A grande maioria das cooperativas já recebem o grão a granel por
quilo, facilitando a vida dos cafeicultores. Estão em construção,
outras duas Centrais em Nepomuceno e Carmo da Cachoeira.
A Cocatrel conta com um quadro de cerca de 4.560 associados ativos e 436 colaboradores,
consolidando-se como uma das maiores cooperativas de cafeicultores do país.
Tendo como sede a cidade de Três Pontas, ela ainda está presente, com lojas filiais e armazéns, nas
cidades de Carmo da Cachoeira, Coqueiral, Nepomuceno e Santana da Vargem.
Preocupada com a comodidade e segurança de seus cooperados, uma nova loja e um armazém
estão sendo inaugurados na cidade de Coqueiral, no dia 1º de agosto, às 16 horas.
A Cocatrel se impõe como uma organização que desfruta de solidez e credibilidade, e tem sua
imagem relacionada a um alto padrão de qualidade em seus produtos e serviços. Segundo a Revista
Exame, a cooperativa está entre as 1.000 maiores empresas do Brasil.
Cocatrel, a força da cooperação
A Cocatrel – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda. se consolida como uma
das maiores cooperativas de cafeicultores do país, em faturamento e recebimento de café, reunindo
mais de 4.200 produtores rurais, em cerca de 60 municípios. Eles recebem todo o suporte para as
suas atividades, desde a implantação da lavoura até a comercialização de seus cafés. Graças a uma
completa e eficiente estrutura oferecida pela Cocatrel, os cooperados podem contar com as mais
novas tecnologias disponibilizadas para a cafeicultura, além de fornecimento de insumos a preços
justos e assistência técnica capacitada. O resultado é evidente: nas safras mais produtivas a Cocatrel
chega a receber mais de 1,5 milhão de sacas de café produzido no Sul de Minas, região onde
predominam os cafés de alta qualidade.
A Cocatrel é integrante do programa 4C (Código Comum para a Comunidade Cafeeira), que dá
ênfase à prática agrícola orientada para a sustentabilidade. Além disso, as condições adequadas de
armazenamento oferecidas pela Cocatrel são comprovadas pela UTZ Certified, garantindo a
rastreabilidade dos cafés especiais.
Com base nos princípios do cooperativismo, a Cocatrel desenvolve projetos de responsabilidade
social e ambiental. Como ações de proteção ambiental, apóia a Central de Recebimento de
Embalagens Vazias de Agrotóxicos, localizada em Três Pontas; mantém uma área de
reflorestamento, com manejo sustentável para seu consumo de lenha; e realiza o tratamento de
efluentes de sua indústria de laticínios, através de um projeto inovador, aberto à visitação, voltado
para a educação ambiental.
Em relação aos benefícios sociais, oferece um convênio médico-hospitalar extensivo às famílias dos
produtores rurais associados, a preços reduzidos e com alto padrão de qualidade, privilegiando as
pessoas mais idosas. A educação também recebe apoio, como no projeto de inclusão digital, com
participação na criação de salas de informática em escolas rurais localizadas em municípios onde a
Cocatrel atua.
Por estas e tantas outras razões, a Cocatrel se impõe como uma organização que desfruta de solidez
e credibilidade, e tem sua imagem relacionada a um alto padrão de qualidade em seus produtos e
serviços. É uma história construída passo a passo, inspirada na força da união e na busca do bem
comum. (Fonte: Equipe Positiva e Site Cocatrel)
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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Exportações de café do Vietnã devem cair 6,3% em julho, estima governo
Thomson Reuters
25/07/2014
Ho Binh Minh
Reuters - O Vietnã, maior produtor de café robusta do mundo, deve exportar 85 mil toneladas (1,42
milhão de sacas) de café em julho, 6,3 por cento menos que um ano atrás, disse o governo na sexta-
feira, abaixo da expectativa de mercado.
As exportações em junho foram revisadas para baixo, a 108,1 mil toneladas, ante as 110 mil
toneladas de estimativa anterior, disse nesta sexta-feira o Escritório Geral de Estatísticas em seu
relatório mensal.
O volume estimado deste mês eleva os embarques entre outubro de 2013 e julho de 2014 a 1,40
milhão de toneladas (23,40 milhões de sacas de 60 kg), queda de 0,7 por cento ante um ano atrás,
de acordo com as estatísticas do governo.
Os operadores haviam previsto exportações neste mês entre 90 mil e 120 mil toneladas. O ano safra
de café do Vietnã vai de outubro a setembro.
Uganda: área com café cresce e supera meta com incentivos do Governo
Agência Estado
25/07/2014
Incentivados pelo governo, produtores de Uganda aumentaram consideravelmente a área plantada
com café no país. Segundo a Autoridade para Desenvolvimento do Café da nação africana (UCDA,
na sigla em inglês), foram plantados 26 milhões de cafeeiros nos últimos noves meses da safra
vigente, bem acima da meta de 20 milhões para toda a temporada.
A intenção do governo local é aumentar a produção e aproveitar a escalada das cotações da
commodity. Para tanto, forneceu defensivos agrícolas e grãos aos produtores. "Os preços estão bons,
e todos estão tirando vantagem dessa oportunidade plantando mais pés de café", disse o analistas de
mercado da UCDA, Kizito Mayanja. Os preços do produto subiram mais de 50% só neste ano por
conta da severa estiagem em janeiro e fevereiro no Brasil.
Nas últimas duas safras, Uganda trocou as plantas velhas por variedades novas e espera, nos
próximos dois anos, exportar mais de 4 milhões de sacas. O país é o principal exportador da África.
Fonte: Dow Jones Newswires.