1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 14/03/2018
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Fenicafé: irrigação é peça fundamental na produção de café
Ascom Fenicafé
14/03/2018
A técnica de irrigação tem ganhado espaço e existe potencial para irrigar ainda mais cafezais.
Tecnologia é o que não falta para isso. É o que mostra a Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação
em Cafeicultura, que acontece em Araguari, no Triangulo Mineiro, de 13 a 15 de março de
2018. A abertura oficial do evento aconteceu na manhã de terça e recebeu autoridades
políticas e grandes nomes da cafeicultura nacional.
O presidente da Associação dos Cafeicultores de
Araguari (ACA) – entidade promotora da Fenicafé –,
Cláudio Morales Garcia, em seu discurso falou sobre
o crescimento da feira. “Possuímos uma feira, que
ao longo dos anos evoluiu, buscando ficar, ano após
ano, mais bonita, agradável e principalmente dando
oportunidade à cafeicultura irrigada com resultados
de satisfação aos expositores e aos visitantes”.
Morales diz que são anos de comprometimento.
“Enfrentamos turbulências: a crise econômica, que
afetou diversos setores da economia brasileira; e a
crise hídrica que ainda assombra os produtores que
se utilizam da água como fonte de irrigação das lavouras”. Para ele, a água é o insumo mais
preciso para qualquer cultura.
Já Francisco Sérgio Assis, presidente da
Federação dos Cafeicultores do Cerrado,
mencionou a importância da agricultura.
“Precisamos quebrar paradigmas e investir na
agricultura brasileira. Temos que valorizar o que
temos de bom em nosso país”, afirma.
Também presente na Fenicafé, o presidente do
Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas
Brasileiro, foi categórico em afirmar que a
cafeicultura precisa da ciência e da tecnologia
para avançar. “A política também se faz
necessária, pois é através dela que obtemos as
certificações das fazendas cafeeiras”, ressalta.
O secretário executivo do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki,
participou pela primeira vez da Fenicafé e gostou do
que viu. No evento, ele também falou sobre a
importância da agricultura e pecuária e destacou sua
evolução durante os últimos anos. “Devemos
lembrar sempre que um em cada três empregos são
gerados no campo. Sem contar que a agricultura
brasileira alimenta 1,4 bilhão de pessoas no mundo”,
informa.
O vice-governador Antônio Andrade destacou a
coragem da ACA em promover uma feira como a
Fenicafé. “Em tempo de crise vemos a grandeza de um evento como este. Que, além de
apresentar as mais novas tecnologias de irrigação, ainda demonstra preocupação com os
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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recursos hídricos”, diz, referindo-se ao tema da 23ª edição da Feira: “É tempo de irrigar com
consciência”.
“Fenicafé é uma feira tradicional do segmento cafeeiro. É a mais importante do Triangulo
Mineiro, com destaque em todo o Brasil e também no mundo. Parabenizo a ACA pela
organização e pelo empenho de todos os anos na realização deste evento. Deixo aqui
registrado meu apoio à agricultura em especial à cafeicultura”, discursa o prefeito de Araguari
Marcos Coelho, mencionando Araguari como cidade referencia na produção de café irrigado.
Cafezais irrigados – A cafeicultura irrigada no Brasil representa quase 300 mil hectares, pouco
mais de 12% do parque cafeeiro. Porém, as áreas irrigadas são responsáveis por 30% da
produção nacional de café, graças às grandes vantagens do cultivo irrigado comparado com o
cultivo de sequeiro.
A irrigação tem sido utilizada mesmo nas regiões consideradas tradicionais para o cafeeiro.
Trabalhos de pesquisa demonstram que o aumento de produtividade média com o uso da
irrigação (médias de pelo menos três safras) tem sido de 50%, quando comparada com as
lavouras de sequeiro.
Araguari é uma referencia em tecnologia na produção de café irrigado. Não é por acaso que o
município representa um dos maiores índices produtivos do cerrado mineiro: 40 sacas por
hectare. São quase 20 mil hectares de café e mais de 95% são irrigados.
Fenicafé – A Feira reúne especialistas, estudantes e produtores de café em um mesmo
espaço. É uma grande oportunidade para discussão de aspectos relevantes da cafeicultura
irrigada e tem contribuído para o crescente cultivo dessa modalidade no Brasil.
Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três
partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
A Fenicafé é organizada pela Associação dos Cafeicultores de Araguari(ACA), em parceria
com a Camda - Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina, Prefeitura Municipal, Câmara de
Vereadores, com patrocínio do Sicoob Aracred, Coocacer Araguari, Sankhya – Gestão de
Negócios.
FENICAFÉ: política traz benefícios extraordinários ao setor, diz presidente do CNC
Agência SAFRAS
14/03/2018
Fábio Rübenich
A política traz benefícios
extraordinários à cafeicultura
brasileira, disse o presidente do
Conselho Nacional do Café (CNC),
Silas Brasileiro, durante a Feira
Nacional da Irrigação em
Cafeicultura (Fenicafé 2018), que
ocorre até amanhã em Araguari, no
Triângulo Mineiro.
Por exemplo, quando atuava na
Secretaria de Agricultura de Minas
Gerais, Brasileiro ajudou a criar o
programa Certifica Minas. "Hoje
esse programa está ampliado,
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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representa muito para o produtor e não custa praticamente nada a ele. Então, a política é
importante, ela é fundamental", assinalou.
Também conforme o presidente do CNC, o orçamento para o setor cresce a cada ano por
conta da participação ativa daqueles que representam os produtores junto aos agentes do
governo. "É uma ação que se faz em mão dupla, mas em prol dos nossos cafeicultores", frisou.
Safra 2018
Há uma indefinição quanto ao volume da safra de café que será colhida em 2018, muito
embora se saiba que será maior que a produzida no ano passado. "Mas não faltarão
programas caso sejam necessários para nossos produtores ficarem tranquilos", disse Silas
Brasileiro.
O presidente do CNC lembrou que o setor buscou apoio do governo há alguns anos, quando
os preços estavam muito baixos, através de um programa de opções de venda, para três
milhões de sacas de café, que acabaram não sendo exercidas, uma vez que o mercado reagiu.
Ciência e política
Segundo Silas Brasileiro, "se queremos avançar no nosso setor, precisamos do conhecimento,
da ciência, e da tecnologia. Tudo isso é fundamental. Mas precisamos também da política. Sem
o complemento da ciência e do conhecimento com a política não conseguiríamos ir adiante".
Mudanças no Mapa
O presidente do Conselho Nacional do Café lembrou que a cafeicultura tem sofrido muito
ultimamente. Nos últimos anos, uma sucessão de oito ministros diferentes dentro do Ministério
da Agricultura dificultou a vida do setor. "Quando estávamos começando a formular uma
política, mudava o ministro e começava tudo de novo. Daí acontecia novamente", assinalou.
De acordo com Brasileiro, o fato mais inusitado durante este período foi o cancelamento do
Departamento de Café por parte de um dos ministros. "Foi uma das coisas mais agressivas
que jamais imaginávamos que um dia pudesse acontecer. Mas isso nós conseguimos
reconquistar através do nosso secretário executivo Eumar Novacki. Ele tem feito a diferença
dentro do Mapa".
Contribuição à OIC
No ano de 2016, o Brasil não pôde participar das comissões nem ter voz na Organização
Internacional do Café (OIC) porque não tinha pagado sua contribuição para a entidade. Já no
ano passado, o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, determinou o pagamento da
taxa, retirando os recursos de sua verba de gabinete. A informação foi repassada pelo
presidente do CNC, Silas Brasileiro. Segundo ele, o fato está se repetindo em 2018. "Até hoje
não pagamos a contribuição para a OIC, mas Novacki já se comprometeu e pagará a taxa até o
dia 4 de abril para que possamos, na reunião do dia 7 de abril, no México, representar o Brasil",
revelou.
CNC: seminário sobre estatística terá presença do diretor da OIC
Agência SAFRAS
14/03/2018
Fábio Rübenich
Durante a Fenicafé 2018, que ocorre até amanhã em Araguari, no Triângulo Mineiro, o
presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, falou sobre algo "que mexe
com todos nós": as estatísticas.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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Segundo ele, permanentemente há críticas e notícias sobre o volume de café a ser colhido.
"Uma hora, um volume muito alto; outra hora diminui-se esse volume... Mas estão sempre
especulando em cima deste número", disse.
Por conta disso, no próximo dia 11 de maio, o CNC realizará seminário em Brasília sobre
estatísticas, com a presença dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento, do Itamaraty
e da Organização Internacional do Café (OIC), através de seu diretor-executivo José Sette.
"Vamos tratar de algo especial, estatísticas, para podermos dar confiabilidade aos números
que são anunciados, para que se evite essas especulações, que são permanentes e que só
prejudicam nossos produtores", explicou Silas Brasileiro.
Segundo pesquisador, 7,8% do território brasileiro é ocupado pela produção agrícola
Ascom Fenicafé
14/03/2018
O setor agrícola ocupa cerca de
7,8% do território nacional. É o que
afirma o pesquisador da Embrapa
Territorial, Evaristo Miranda, que
esteve em Araguari, durante a
Fenicafé para análise e divulgação
de dados do CAR – Cadastro
Ambiental Rural.
A NASA, agência especial norte-
americana, também demonstrou
números parecidos. Segundo o
órgão, o Brasil utiliza apenas 7,6%
de seu território com lavouras,
somando 63.994.479 hectares.
Os números da NASA datam de
novembro de 2017, indicando
percentual menor, mas segundo Miranda, é normal a pequena diferença de 0,2% entre os
dados brasileiros e norte-americanos.
Os números da NASA, e também os da Embrapa, estão sendo utilizados para rebater a crítica
recorrente da comunidade internacional de que os “agricultores brasileiros são desmatadores”.
“Os agricultores brasileiros cultivam apenas 7,6%, com muita tecnologia e profissionalismo”,
assegura Evaristo de Miranda.
Tanto os estudos da Embrapa, quanto a Nasa, demonstram que o Brasil protege e preserva a
vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras.
A Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos,
66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%.
Evaristo de Miranda explica que o trabalho conjunto da NASA e do Serviço Geológico (USGS)
dos Estados Unidos fez amplo levantamento com o mapeamento e o cálculo das áreas
cultivadas do planeta baseados em monitoramento por satélites.
Durante duas décadas, a Terra foi vasculhada, detalhadamente, em imagens de alta definição
por pesquisadores do Global Food Security Analysis, que comprovaram os dados antecipados
pela Embrapa.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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Pesquisador detalha a evolução da cafeicultura irrigada nos últimos anos
Ascom Fenicafé
14/03/2018
“A historia do simpósio está
associada às pesquisas do núcleo
de Cafeicultura Irrigada”, garante o
professor Dr. Everardo Mantovani,
da Universidade Federal de Viçosa,
que traçou na Fenicafé um
panorama da irrigação na Cultura
do café.
A consolidação do sistema de
irrigação aconteceu nos anos 90.
“Há 20 anos quando começou esse
simpósio as dúvidas eram outras e
a tecnologia avançou muito. Os
sistemas foram implantados em
várias regiões do país, com vistas
na produção e na qualidade do
café”.
A ideia era produzir sem a dependência das chuvas. “A água demais ou de menos trazem
problemas. É necessário um equilíbrio e a irrigação nos permite isso”, informa.
Juntamente com a evolução da tecnologia, também pode se comemorar a evolução na forma
de produção e da implantação dos sistemas. No entanto o tema proposto pela Fenicafé 2018:
É Tempo de Irrigar com Consciência. “Nossos sistemas de irrigação estão entre os maiores e
melhores do mundo, podendo contar com suporte técnico capacitado”.
A cafeicultura Irrigada sobrepõe uma série de mudanças, se comparado aos sistemas de
sequeiro. Tem um custo maior, mas por outro lado permite expandir uma série de parâmetros.
Um deles é conseguir a adubação logo após a colheita, que só e possível com o sistema de
irrigação.
Simpósio Brasileiro de Cafeicultura Irrigada: 20 anos divulgado pesquisas
Ascom Fenicafé
14/03/2018
Foi aberta, na manhã desta quarta-
feira (14), a 20ª edição do Simpósio
Brasileiro de Cafeicultura Irrigada,
evento que faz parte da Fenicafé –
Feira Nacional de Irrigação em
Cafeicultura, que acontece até
quinta-feira em Araguari, no
Triangulo Mineiro.
O Simpósio tem por objetivo a
discussão e a divulgação de
técnicas e pesquisas relacionadas à
cafeicultura irrigada. Estes eventos
são tradicionais e têm grande
participação de técnicos,
produtores, estudantes,
autoridades, fabricantes e
6. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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revendedores de equipamentos.
Como ocorre em todos os anos, o evento atraiu grandes nomes da cafeicultura nacional,
compondo a mesa de abertura, o Prof. Dr. André Luís Teixeira Fernandes, Uniube, Pró-Reitor
de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão - UNIUBE e Presidente da Associação Brasileira de
Engenharia Agrícola – SBEA; Dr. Helvécio Matana Saturnino – Presidente da Associação
Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID); Cláudio Morales Garcia – Presidente da Associação
dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e Dr. Gabriel Bartholo – Gerente Geral da Embrapa Café.
Além das palestras, também no
simpósio são divulgados os artigos
inscritos, que foram previamente
selecionados e expostos no saguão
de entrada das palestras. Depois do
evento eles são publicados nos
anais do evento.
Para Gabriel Bartholo, gerente da
Embrapa Café, o grande desavio da
cafeicultura é aumentar a
produtividade, reduzir os custos,
reduzir o uso de insumos, aumentar
a qualidade do produto. “Por isso
estamos aqui todos os anos, para
troca de experiência e divulgação
do resultado de pesquisas”,
garante.
Cepea: safra 2018/19 de café se aproxima e valor do robusta cai
Cepea/Esalq USP
14/03/2018
As cotações do café robusta estão em queda no mercado brasileiro. Até o dia 13, o Indicador
CEPEA/ESALQ do robusta do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 307,40/saca de 60 kg,
3,7% menor que a de fevereiro (R$ 319,13/sc) e 31,1% abaixo da de março/17 (quando a
média real foi de R$ 445,98/sc).
Conforme colaboradores do Cepea, as cotações têm sido pressionadas pela aproximação da
colheita da safra 2018/19, que deve se iniciar no final deste mês em Rondônia, o segundo
maior produtor de robusta no Brasil.
Quanto ao arábica, as negociações têm seguido em ritmo ainda mais lento que as de robusta,
visto que muitos compradores só devem adquirir bons volumes do grão com a entrada da safra
2018/19. Os atuais preços de comercialização também afastam produtores do mercado, que
continuam retendo suas mercadorias nas propriedades e cooperativas (fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br).