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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 22 e 23/03/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Abertura da Fenicafé destaca o papel do café brasileiro para o mercado mundial
Ascom Fenicafé
23/03/2017
Foi aberta oficialmente na terça-feira (21) em Araguari a 22ª edição da Fenicafé – Feira
Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que segue até dia 23, nas dependências do Pica Pau
Country Club. E o papel do café brasileiro no mercado mundial foi bandeira levantada pelas
autoridades nos discursos de abertura.
Entre as autoridades presentes podemos destacar: o presidente do Conselho Nacional do Café
(CNC) deputado Silas Brasileiro; o presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari,
Claudio Morales Garcia; o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco
Sérgio de Assis, o deputado estadual Lafayette Andrada, o deputado estadual Leonídio Bolsas,
entre outras.
Em seu discurso, Claudio Morales, fala sobre o
amor ao café. “Acredito que a paixão pelo café
herdada de nossos avós tenha virado amor”,
Para Morales, vários são os processos que definem
a qualidade do café. “A bebida percorre um longo
caminho até conquistar aroma, acidez, doçura e
corpo. Todos nós sabemos que existem muitas
coisas entre a planta, o grão e aquela aromática
xícara de café”.
Com relação à Fenicafé, Morales disse que aqui os produtores podem conhecer o que há de
mais moderno em tecnologia, englobando máquinas e implementos. “Nossa missão é transmitir
conhecimento e dar ferramentas para que o produtor produza um café que tenha cada vez
mais qualidade, valor diante do consumidor e maior poder de comercialização, com lavouras
ambientais e socialmente corretas”.
O presidente da Federação dos Cafeicultores do
Cerrado, Francisco Sérgio de Assis, disse que “nada
acontece sem política e devemos utilizar a política
como ferramenta. “Para liderar o mundo, devemos
criar políticas responsáveis, fazendo do nosso
mercado um mercado soberano”. A feira existe para
apresentar para o cafeicultor novas tecnologias para
que possamos usar a água de forma racional,
mantendo a região do cerrado sustentável para
nossos filhos e netos”, destaca.
Já o presidente executivo do Conselho Nacional do café (CNC), deputado Silas Brasileiro,
destacou a importância da irrigação na produção de café. “A irrigação traz uma produtividade
maior, gera renda e faz com que o produtor seja mais competitivo no mercado”, salienta,
Conselho Nacional do Café – CNC
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dizendo que a Fenicafé é um ótimo local para aprendizado, com troca de ideias e
conhecimento de novas técnicas.
“O Brasil exporta 37% do café consumido no
mundo. Isso para nós é muito importante, tanto pela
qualidade do grão quanto pelo profissionalismo dos
nossos produtores. Estamos competindo de igual
para igual com mercados como na Colômbia. Temos
uma bebida excepcional e devemos mostrar que
somos capazes de produzir uma bebida de
qualidade, com competitividade de mercado.
Brasileiro projeta um crescimento de 3% nas
exportações a cada ano. “Nossa meta é chegar em 2018 com volume de 40% do café
exportado no mundo”. Para ele, o café tem jeito, só depende de nós”.
O deputado estadual Lafayette Andrada também destacou o papel da Fenicafé para a
cafeicultura irrigada do Brasil. “A Fenicafé é motivo de orgulho; orgulho para Araguari, um
orgulho para Minas Gerais”.
Andrada afirma que o agronegócio tem sido o pilar para economia nacional, mas precisa de
políticas públicas responsáveis. “Os governos, de um modo geral, tem se comportado como
adversários do setor agrícola. O produtor esbarra na burocracia”.
“O agronegócio está numa posição de vanguarda”, afirma o deputado estadual Leonídio
Bolsas, chamando a atenção para o trabalho dos cafeicultores neste cenário.
Bolsas comenta sobre a burocracia enfrentada pelos agricultores no Brasil. “Sabemos da
importância do agronegócio para o país e, portanto devemos destravar as amarras deste setor,
estimulando assim o desenvolvimento da área”.
Já o prefeito de Araguari, Marcos Coelho Carvalho, disse que a prefeitura não mede esforços
para a realização de um evento como este. “Araguari está de parabéns por sediar um encontro
de tamanha magnitude, que traz para a cidade grandes nomes da cafeicultura nacional”.
Fenicafé – A Feira reúne especialistas, estudantes e produtores de café em um mesmo
espaço. É uma grande oportunidade para discussão de aspectos relevantes da cafeicultura
irrigada e tem contribuído para o crescente cultivo dessa modalidade no Brasil. Este ano, a
feira acontece de 21 a 23 de março de 2017, no Pica Pau Country Club, em Araguari, no
Triângulo Mineiro.
Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três
partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
Para conhecer mais sobre a feira, visite as páginas do evento na internet e nas redes sociais:
www.fenicafe.com.br
www.facebook.com/fenicafe
www.youtube.com/fenicafeari
Conselho Nacional do Café – CNC
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CNC pede mais política cafeeira e menos política partidária
Agência SAFRAS
22/03/2017
Fábio Rübenich
O presidente do Conselho Nacional
do Café (CNC), deputado federal
Silas Brasileiro, foi uma das
principais autoridades presentes no
primeiro dia da 22ª edição da
Fenicafé - Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura, que está
sendo realizada em Araguari, Minas
Gerais.
Segundo Brasileiro, que regressou
na segunda-feira de Londres, após
reuniões da Organização
Internacional do Café (OIC) que
confirmaram o brasileiro José Dauster Sette como diretor executivo da entidade para os
próximos cinco anos, "tem sido feita ultimamente muita política partidária ao invés de política
cafeeira. O ano de 2018 está chegando e as pessoas esquecem de formular uma política que
seja cafeeira", assinalou.
Como exemplo desta tendência, o presidente do CNC citou a publicação de notícias que
apontaram que a cafeicultura nacional está infestada pela broca e que o consumidor de café
deveria ter cuidado. "Não, isso não é verdade. Muita gente interpreta de forma errada, não
sabe que a broca do café é provocada por um inseto que não prejudica em nada a saúde
humana", esclareceu.
UNIÃO – O presidente do Conselho Nacional do Café, deputado federal Silas Brasileiro, pediu
união dos produtores e lideranças do setor. “A única forma de sermos fortes, de defendermos o
nosso dia a dia na cultura do café, é através da união. Isso é básico. Precisamos estar juntos,
fortalecendo nossas lideranças, reconhecendo seu mérito, porque assim seremos fortes e
alcançaremos nossos objetivos. Acredito muito na cafeicultura e tenho certeza de que o café
tem jeito, mas ele dependerá de cada um de nós, de nossa atitude, da nossa atenção e,
sobretudo, de nossa participação”, apontou.
CNC: única cultura agrícola que tem um banco é o café
Agência SAFRAS
22/03/2017
Fábio Rübenich, com adaptação da Ascom CNC
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma
das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional
de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais.
O presidente do CNC exaltou o fato do café ser a "única cultura agrícola que possui um banco",
referindo-se ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que disponibiliza recursos
oriundos do Tesouro Nacional para financiamento do custeio, colheita, estocagem e
comercialização da safra.
Conselho Nacional do Café – CNC
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"Os orçamentos do Funcafé aumentam a cada ano e passaram a ser progressivos, alcançando
valores muito significativos. Ainda não alcançamos a marca de seis bilhões de reais, mas já
estamos chegando perto de cinco bilhões", apontou.
Para 2017, já foram aplicados 80 por cento do orçamento do Funcafé. Há ainda um bilhão de
reais disponível, dinheiro que, segundo o presidente, será destinado principalmente para
aqueles cafés que chegam mais cedo ao mercado. “A colheita do conilon está começando na
Bahia, Espírito Santo e em Rondônia. Até mesmo alguns produtores aqui do cerrado antecipam
a safra. Assim, os recursos são para os grãos que serão colhidos mais cedo e que não serão
colocados imediatamente no mercado”, explica.
Brasileiro anota, ainda, que, às vezes, o produtor tem que pagar mão de obra semanalmente e
acaba vendendo o café a qualquer preço, daí a importância desse recurso que está disponível
para o produtor colocar o café em um armazém e esperar um momento mais apropriado para
comercializá-lo. “Sei que os exportadores precisam de café, mas peço um pouco de paciência
para esse café ser exportado com um pouco mais de valor agregado", conclui.
CNC mantém proposta de correção de 10% para preços mínimos
Agência SAFRAS
22/03/2017
Fábio Rübenich
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma
das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional
de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais.
Ele demonstrou preocupação com a correção dos preços mínimos do café, cujo índice não
alcançou sequer um por cento. Para o arábica, os preços mínimos passaram de R$ 330,00
para R$ 333,00 a saca de 60 quilos, alta de 0,84%. "Ainda estamos trabalhando e tentando
uma correção de 10%, conforme nossa proposta inicial, mas infelizmente ainda não
conseguimos", revelou.
Segundo Brasileiro, a política de preços mínimos é o que dá suporte e estimula efetivamente o
cultivo de café. "Nos preocupa e muito a garantia de renda para o produtor, sobretudo com
essa correção muito baixa para os preços mínimos. Sabemos que nenhuma atividade
consegue ir adiante sem renda. A garantia de renda é básica par aos nossos produtores",
salientou.
Georreferenciamento vai iniciar efetivamente, segundo CNC
Agência SAFRAS
22/03/2017
Fábio Rübenich
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma
das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional
de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais.
O presidente do CNC revelou que a questão do georreferenciamento do parque cafeeiro
nacional é uma "conversa antiga que vinha ‘patinando’", mas que conta, agora, com
financiamento de R$ 5 bilhões e deve ser iniciado efetivamente. "Assim, em parceria com o
Consórcio Embrapa Café, iremos conhecer a idade dos nossos cafeeiros, quanto somos, onde
estamos e qual a capacidade produtiva que temos".
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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Segundo Brasileiro, a pesquisa em café é uma das grandes preocupações do CNC. "O
Consórcio Embrapa trabalha de forma muito direta, mas conta com poucos recursos,
extremamente limitados. A única forma de continuarmos competitivos é através da pesquisa.
Por isso estamos alocando mais recursos, inclusive liberando dinheiro que estava congelado
neste ano", colocou.
Fenicafé: outros cinco países apresentaram candidato para diretoria da OIC
Agência SAFRAS
22/03/2017
Fábio Rübenich
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma
das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional
de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais.
O presidente do CNC recém havia regressado de Londres, onde participou das reuniões do
conselho da Organização Internacional do Café (OIC) que acabaram mantendo um brasileiro
na diretoria executiva da entidade. "Com apoio decisivo do Ministério da Agricultura, do
Itamaraty e da Casa Civil conseguimos eleger José Dauster Sette para dirigir a OIC nos
próximos cinco anos", revelou.
No entanto, o processo foi difícil, disse Brasileiro. "Ao chegarmos em Londres, encontramos um
quadro complicado. Além de Sette, havia mais quatro candidatos. De alguma forma, o mundo
despertou e achou que o Brasil já estava há muito tempo no comando da OIC e que era hora
de dar espaço para outro país. Índia, México e Indonésia, entre outros, trabalharam forte para
elegerem seu representante", disse.
A OIC trabalha conforme orientações da Organização das Nações Unidas (ONU). "Lá não há
voto, portanto, tem que se chegar a um acordo, e ficamos 10 dias costurando esse
entendimento. As posições mudaram conforme o tempo passava, mas, enfim, na última sexta-
feira, conseguimos concluir o processo", apontou.
"No Brasil, há muita gente capacitada para dirigir a OIC, mas creio que o nome de José Sette
era um dos melhores que podíamos indicar. Ele tem um programa de renovação muito
importante e acredito que teremos momentos bem diferenciados pela frente nos próximos
anos", concluiu.
Tecnologia reduz utilização de água em áreas irrigadas, diz Assis
Agência SAFRAS
22/03/2017
Fábio Rübenich
O presidente do Conselho das Associações de Cafeicultores e Cooperativas do Cerrado
(Caccer), Francisco Sérgio de Assis, foi um dos participantes da mesa de abertura da 22ª
edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em
Araguari, Minas Gerais.
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Segundo Assis, quando a região do
cerrado de Minas Gerais começou a fazer
uso da irrigação na cafeicultura, o
consumo de água pela lavoura era de três
mil litros por hora em cada hectare. Com a
tecnologia de hoje, o uso caiu para entre
800 e 1.000 litros. "Então, feiras como a
Fenicafé existem para trazer a tecnologia e
fazer com que usemos a água de forma
racional, pois ela é um bem finito, e água é
vida", salientou.
Na região do Cerrado, foi formado o Consórcio das Águas, em parceria com grandes
empresas, com o objetivo de recuperar nascentes e reflorestar matas ciliares através de
projetos-piloto, tornando o agricultor também em produtor de água, além de consumidor.
"Temos que respeitar e saber usar a água, ao mesmo tempo em que precisamos manter a
região sustentável para nossos filhos e netos", exaltou. A Fenicafé continua hoje com a
abertura do XIX Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
ACA: lavoura de #café irrigada produz até 50% a mais que área de sequeiro
Ascom Fenicafé
23/03/2017
O presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari
(ACA), Cláudio Morales (foto: instagram @fenicafe), abriu
na manhã desta terça-feira, a 22ª edição da Fenicafé - Feira
Nacional de Irrigação em Cafeicultura. “Acredito que a
paixão pelo café que herdamos de nossos avós virou amor.
Mas só isto não basta. É necessária qualidade, em todos os
sentidos. Na transparência econômica e política; qualidade
ambiental, com responsabilidade social... na excelência do
café”, exaltou Morales.
O presidente da ACA lembrou que a qualidade do café é
definida por vários processos. “A bebida percorre um longo
caminho até conquistar aroma, acidez, doçura e corpo. Todos nós sabemos que existem
muitas coisas entre a planta, o grão e aquela aromática xícara de café. O plantio, a irrigação, a
colheita, o processamento, a torra e a forma de preparo podem fazer com que determinado
café tenha seu potencial explorado”.
Com a irrigação, a produtividade dos cafezais pode aumentar em até 50% na comparação com
as lavouras de sequeiro, disse Morales. “Araguari, cidade pioneira nesta técnica, tornou-se
cidade polo e referência de irrigação na cafeicultura, tornando-se uma vitrine para o mercado
nacional e internacional”, frisou.
Morales exaltou ainda a realização da 22ª edição ininterrupta da Fenicafé, “maior evento de
irrigação em cafeicultura do Brasil e talvez do mundo”. A Fenicafé é destinada não apenas às
questões técnicas da irrigação e nutrição do cafeeiro, mas também para a qualidade e
aprimoramento do processo produtivo do grão, salientou.
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Quem faz o preço hoje é o mercado financeiro, diz superintendente da Cooxupé
Agência SAFRAS
23/03/2017
Fábio Rübenich
O superintendente da Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé),
Lúcio Dias (foto: Clic 101), falou durante a
Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em
Cafeicultura, que está sendo realizada em
Araguari, cerrado de Minas Gerais, sobre a
volatilidade nos preços internacionais do café
"Hoje, quem faz o preço do café para nós é o
mercado financeiro, não mais a oferta e a
demanda. Temos que tomar cuidado em
momento de alta dos juros nos Estados Unidos... Com isso, os fundos e especuladores
poderão querer inverter a mão na Bolsa de Nova York. Então o momento não é muito positivo,
ao contrário dos últimos dois anos, apesar da safra pequena que colheremos no Brasil",
salientou.
Produtor que aprendeu a se antecipar está ganhando dinheiro, aponta Lúcio Dias
Agência SAFRAS
23/03/2017
Fábio Rübenich
O superintendente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Lúcio
Dias, falou brevemente durante a Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, sobre
o momento do mercado interno.
“Discordo de quem diz que o preço de venda está abaixo do custo de produção. O cafeicultor
está aprendendo a antecipar os bons momentos do mercado e tem ganhado dinheiro com o
café. Uma prova disso é o aumento do investimento em novas áreas de plantio. Na região de
atuação da Cooxupé, há mais de 50 mil hectares com novos cafezais cultivados que irão entrar
em produção”, salientou.
A Cooxupé é considerada a maior e uma das mais importantes cooperativas de café do Brasil.
Hoje, a Cooxupé conta com mais de 12 mil cooperados - 84% deles pequenos produtores que
vivem da agricultura familiar –, recebendo café produzido em mais de 200 municípios de sua
área de ação, localizada nas regiões do sul de Minas Gerais, cerrado Mineiro e Vale do Rio
Pardo (no estado de São Paulo).

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 22 e 23/03/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Abertura da Fenicafé destaca o papel do café brasileiro para o mercado mundial Ascom Fenicafé 23/03/2017 Foi aberta oficialmente na terça-feira (21) em Araguari a 22ª edição da Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que segue até dia 23, nas dependências do Pica Pau Country Club. E o papel do café brasileiro no mercado mundial foi bandeira levantada pelas autoridades nos discursos de abertura. Entre as autoridades presentes podemos destacar: o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) deputado Silas Brasileiro; o presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari, Claudio Morales Garcia; o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis, o deputado estadual Lafayette Andrada, o deputado estadual Leonídio Bolsas, entre outras. Em seu discurso, Claudio Morales, fala sobre o amor ao café. “Acredito que a paixão pelo café herdada de nossos avós tenha virado amor”, Para Morales, vários são os processos que definem a qualidade do café. “A bebida percorre um longo caminho até conquistar aroma, acidez, doçura e corpo. Todos nós sabemos que existem muitas coisas entre a planta, o grão e aquela aromática xícara de café”. Com relação à Fenicafé, Morales disse que aqui os produtores podem conhecer o que há de mais moderno em tecnologia, englobando máquinas e implementos. “Nossa missão é transmitir conhecimento e dar ferramentas para que o produtor produza um café que tenha cada vez mais qualidade, valor diante do consumidor e maior poder de comercialização, com lavouras ambientais e socialmente corretas”. O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis, disse que “nada acontece sem política e devemos utilizar a política como ferramenta. “Para liderar o mundo, devemos criar políticas responsáveis, fazendo do nosso mercado um mercado soberano”. A feira existe para apresentar para o cafeicultor novas tecnologias para que possamos usar a água de forma racional, mantendo a região do cerrado sustentável para nossos filhos e netos”, destaca. Já o presidente executivo do Conselho Nacional do café (CNC), deputado Silas Brasileiro, destacou a importância da irrigação na produção de café. “A irrigação traz uma produtividade maior, gera renda e faz com que o produtor seja mais competitivo no mercado”, salienta,
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck dizendo que a Fenicafé é um ótimo local para aprendizado, com troca de ideias e conhecimento de novas técnicas. “O Brasil exporta 37% do café consumido no mundo. Isso para nós é muito importante, tanto pela qualidade do grão quanto pelo profissionalismo dos nossos produtores. Estamos competindo de igual para igual com mercados como na Colômbia. Temos uma bebida excepcional e devemos mostrar que somos capazes de produzir uma bebida de qualidade, com competitividade de mercado. Brasileiro projeta um crescimento de 3% nas exportações a cada ano. “Nossa meta é chegar em 2018 com volume de 40% do café exportado no mundo”. Para ele, o café tem jeito, só depende de nós”. O deputado estadual Lafayette Andrada também destacou o papel da Fenicafé para a cafeicultura irrigada do Brasil. “A Fenicafé é motivo de orgulho; orgulho para Araguari, um orgulho para Minas Gerais”. Andrada afirma que o agronegócio tem sido o pilar para economia nacional, mas precisa de políticas públicas responsáveis. “Os governos, de um modo geral, tem se comportado como adversários do setor agrícola. O produtor esbarra na burocracia”. “O agronegócio está numa posição de vanguarda”, afirma o deputado estadual Leonídio Bolsas, chamando a atenção para o trabalho dos cafeicultores neste cenário. Bolsas comenta sobre a burocracia enfrentada pelos agricultores no Brasil. “Sabemos da importância do agronegócio para o país e, portanto devemos destravar as amarras deste setor, estimulando assim o desenvolvimento da área”. Já o prefeito de Araguari, Marcos Coelho Carvalho, disse que a prefeitura não mede esforços para a realização de um evento como este. “Araguari está de parabéns por sediar um encontro de tamanha magnitude, que traz para a cidade grandes nomes da cafeicultura nacional”. Fenicafé – A Feira reúne especialistas, estudantes e produtores de café em um mesmo espaço. É uma grande oportunidade para discussão de aspectos relevantes da cafeicultura irrigada e tem contribuído para o crescente cultivo dessa modalidade no Brasil. Este ano, a feira acontece de 21 a 23 de março de 2017, no Pica Pau Country Club, em Araguari, no Triângulo Mineiro. Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Para conhecer mais sobre a feira, visite as páginas do evento na internet e nas redes sociais: www.fenicafe.com.br www.facebook.com/fenicafe www.youtube.com/fenicafeari
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CNC pede mais política cafeeira e menos política partidária Agência SAFRAS 22/03/2017 Fábio Rübenich O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, Minas Gerais. Segundo Brasileiro, que regressou na segunda-feira de Londres, após reuniões da Organização Internacional do Café (OIC) que confirmaram o brasileiro José Dauster Sette como diretor executivo da entidade para os próximos cinco anos, "tem sido feita ultimamente muita política partidária ao invés de política cafeeira. O ano de 2018 está chegando e as pessoas esquecem de formular uma política que seja cafeeira", assinalou. Como exemplo desta tendência, o presidente do CNC citou a publicação de notícias que apontaram que a cafeicultura nacional está infestada pela broca e que o consumidor de café deveria ter cuidado. "Não, isso não é verdade. Muita gente interpreta de forma errada, não sabe que a broca do café é provocada por um inseto que não prejudica em nada a saúde humana", esclareceu. UNIÃO – O presidente do Conselho Nacional do Café, deputado federal Silas Brasileiro, pediu união dos produtores e lideranças do setor. “A única forma de sermos fortes, de defendermos o nosso dia a dia na cultura do café, é através da união. Isso é básico. Precisamos estar juntos, fortalecendo nossas lideranças, reconhecendo seu mérito, porque assim seremos fortes e alcançaremos nossos objetivos. Acredito muito na cafeicultura e tenho certeza de que o café tem jeito, mas ele dependerá de cada um de nós, de nossa atitude, da nossa atenção e, sobretudo, de nossa participação”, apontou. CNC: única cultura agrícola que tem um banco é o café Agência SAFRAS 22/03/2017 Fábio Rübenich, com adaptação da Ascom CNC O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais. O presidente do CNC exaltou o fato do café ser a "única cultura agrícola que possui um banco", referindo-se ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que disponibiliza recursos oriundos do Tesouro Nacional para financiamento do custeio, colheita, estocagem e comercialização da safra.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Os orçamentos do Funcafé aumentam a cada ano e passaram a ser progressivos, alcançando valores muito significativos. Ainda não alcançamos a marca de seis bilhões de reais, mas já estamos chegando perto de cinco bilhões", apontou. Para 2017, já foram aplicados 80 por cento do orçamento do Funcafé. Há ainda um bilhão de reais disponível, dinheiro que, segundo o presidente, será destinado principalmente para aqueles cafés que chegam mais cedo ao mercado. “A colheita do conilon está começando na Bahia, Espírito Santo e em Rondônia. Até mesmo alguns produtores aqui do cerrado antecipam a safra. Assim, os recursos são para os grãos que serão colhidos mais cedo e que não serão colocados imediatamente no mercado”, explica. Brasileiro anota, ainda, que, às vezes, o produtor tem que pagar mão de obra semanalmente e acaba vendendo o café a qualquer preço, daí a importância desse recurso que está disponível para o produtor colocar o café em um armazém e esperar um momento mais apropriado para comercializá-lo. “Sei que os exportadores precisam de café, mas peço um pouco de paciência para esse café ser exportado com um pouco mais de valor agregado", conclui. CNC mantém proposta de correção de 10% para preços mínimos Agência SAFRAS 22/03/2017 Fábio Rübenich O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais. Ele demonstrou preocupação com a correção dos preços mínimos do café, cujo índice não alcançou sequer um por cento. Para o arábica, os preços mínimos passaram de R$ 330,00 para R$ 333,00 a saca de 60 quilos, alta de 0,84%. "Ainda estamos trabalhando e tentando uma correção de 10%, conforme nossa proposta inicial, mas infelizmente ainda não conseguimos", revelou. Segundo Brasileiro, a política de preços mínimos é o que dá suporte e estimula efetivamente o cultivo de café. "Nos preocupa e muito a garantia de renda para o produtor, sobretudo com essa correção muito baixa para os preços mínimos. Sabemos que nenhuma atividade consegue ir adiante sem renda. A garantia de renda é básica par aos nossos produtores", salientou. Georreferenciamento vai iniciar efetivamente, segundo CNC Agência SAFRAS 22/03/2017 Fábio Rübenich O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais. O presidente do CNC revelou que a questão do georreferenciamento do parque cafeeiro nacional é uma "conversa antiga que vinha ‘patinando’", mas que conta, agora, com financiamento de R$ 5 bilhões e deve ser iniciado efetivamente. "Assim, em parceria com o Consórcio Embrapa Café, iremos conhecer a idade dos nossos cafeeiros, quanto somos, onde estamos e qual a capacidade produtiva que temos".
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Segundo Brasileiro, a pesquisa em café é uma das grandes preocupações do CNC. "O Consórcio Embrapa trabalha de forma muito direta, mas conta com poucos recursos, extremamente limitados. A única forma de continuarmos competitivos é através da pesquisa. Por isso estamos alocando mais recursos, inclusive liberando dinheiro que estava congelado neste ano", colocou. Fenicafé: outros cinco países apresentaram candidato para diretoria da OIC Agência SAFRAS 22/03/2017 Fábio Rübenich O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro, foi uma das principais autoridades presentes no primeiro dia da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais. O presidente do CNC recém havia regressado de Londres, onde participou das reuniões do conselho da Organização Internacional do Café (OIC) que acabaram mantendo um brasileiro na diretoria executiva da entidade. "Com apoio decisivo do Ministério da Agricultura, do Itamaraty e da Casa Civil conseguimos eleger José Dauster Sette para dirigir a OIC nos próximos cinco anos", revelou. No entanto, o processo foi difícil, disse Brasileiro. "Ao chegarmos em Londres, encontramos um quadro complicado. Além de Sette, havia mais quatro candidatos. De alguma forma, o mundo despertou e achou que o Brasil já estava há muito tempo no comando da OIC e que era hora de dar espaço para outro país. Índia, México e Indonésia, entre outros, trabalharam forte para elegerem seu representante", disse. A OIC trabalha conforme orientações da Organização das Nações Unidas (ONU). "Lá não há voto, portanto, tem que se chegar a um acordo, e ficamos 10 dias costurando esse entendimento. As posições mudaram conforme o tempo passava, mas, enfim, na última sexta- feira, conseguimos concluir o processo", apontou. "No Brasil, há muita gente capacitada para dirigir a OIC, mas creio que o nome de José Sette era um dos melhores que podíamos indicar. Ele tem um programa de renovação muito importante e acredito que teremos momentos bem diferenciados pela frente nos próximos anos", concluiu. Tecnologia reduz utilização de água em áreas irrigadas, diz Assis Agência SAFRAS 22/03/2017 Fábio Rübenich O presidente do Conselho das Associações de Cafeicultores e Cooperativas do Cerrado (Caccer), Francisco Sérgio de Assis, foi um dos participantes da mesa de abertura da 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, Minas Gerais.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Segundo Assis, quando a região do cerrado de Minas Gerais começou a fazer uso da irrigação na cafeicultura, o consumo de água pela lavoura era de três mil litros por hora em cada hectare. Com a tecnologia de hoje, o uso caiu para entre 800 e 1.000 litros. "Então, feiras como a Fenicafé existem para trazer a tecnologia e fazer com que usemos a água de forma racional, pois ela é um bem finito, e água é vida", salientou. Na região do Cerrado, foi formado o Consórcio das Águas, em parceria com grandes empresas, com o objetivo de recuperar nascentes e reflorestar matas ciliares através de projetos-piloto, tornando o agricultor também em produtor de água, além de consumidor. "Temos que respeitar e saber usar a água, ao mesmo tempo em que precisamos manter a região sustentável para nossos filhos e netos", exaltou. A Fenicafé continua hoje com a abertura do XIX Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. ACA: lavoura de #café irrigada produz até 50% a mais que área de sequeiro Ascom Fenicafé 23/03/2017 O presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), Cláudio Morales (foto: instagram @fenicafe), abriu na manhã desta terça-feira, a 22ª edição da Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura. “Acredito que a paixão pelo café que herdamos de nossos avós virou amor. Mas só isto não basta. É necessária qualidade, em todos os sentidos. Na transparência econômica e política; qualidade ambiental, com responsabilidade social... na excelência do café”, exaltou Morales. O presidente da ACA lembrou que a qualidade do café é definida por vários processos. “A bebida percorre um longo caminho até conquistar aroma, acidez, doçura e corpo. Todos nós sabemos que existem muitas coisas entre a planta, o grão e aquela aromática xícara de café. O plantio, a irrigação, a colheita, o processamento, a torra e a forma de preparo podem fazer com que determinado café tenha seu potencial explorado”. Com a irrigação, a produtividade dos cafezais pode aumentar em até 50% na comparação com as lavouras de sequeiro, disse Morales. “Araguari, cidade pioneira nesta técnica, tornou-se cidade polo e referência de irrigação na cafeicultura, tornando-se uma vitrine para o mercado nacional e internacional”, frisou. Morales exaltou ainda a realização da 22ª edição ininterrupta da Fenicafé, “maior evento de irrigação em cafeicultura do Brasil e talvez do mundo”. A Fenicafé é destinada não apenas às questões técnicas da irrigação e nutrição do cafeeiro, mas também para a qualidade e aprimoramento do processo produtivo do grão, salientou.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Quem faz o preço hoje é o mercado financeiro, diz superintendente da Cooxupé Agência SAFRAS 23/03/2017 Fábio Rübenich O superintendente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Lúcio Dias (foto: Clic 101), falou durante a Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que está sendo realizada em Araguari, cerrado de Minas Gerais, sobre a volatilidade nos preços internacionais do café "Hoje, quem faz o preço do café para nós é o mercado financeiro, não mais a oferta e a demanda. Temos que tomar cuidado em momento de alta dos juros nos Estados Unidos... Com isso, os fundos e especuladores poderão querer inverter a mão na Bolsa de Nova York. Então o momento não é muito positivo, ao contrário dos últimos dois anos, apesar da safra pequena que colheremos no Brasil", salientou. Produtor que aprendeu a se antecipar está ganhando dinheiro, aponta Lúcio Dias Agência SAFRAS 23/03/2017 Fábio Rübenich O superintendente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Lúcio Dias, falou brevemente durante a Fenicafé - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, sobre o momento do mercado interno. “Discordo de quem diz que o preço de venda está abaixo do custo de produção. O cafeicultor está aprendendo a antecipar os bons momentos do mercado e tem ganhado dinheiro com o café. Uma prova disso é o aumento do investimento em novas áreas de plantio. Na região de atuação da Cooxupé, há mais de 50 mil hectares com novos cafezais cultivados que irão entrar em produção”, salientou. A Cooxupé é considerada a maior e uma das mais importantes cooperativas de café do Brasil. Hoje, a Cooxupé conta com mais de 12 mil cooperados - 84% deles pequenos produtores que vivem da agricultura familiar –, recebendo café produzido em mais de 200 municípios de sua área de ação, localizada nas regiões do sul de Minas Gerais, cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo (no estado de São Paulo).