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CLIPPING – 12/08/2015
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Café: grãos peneira 13 e até abaixo chegam em maior volume a cooperativas brasileiras
CaféPoint
12/08/2015
Thais Fernandes
Na maior cooperativa
brasileira de café, a
Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé
Ltda (Cooxupé), grãos com
peneira baixa (foto: Café
Editora) tem chegado em maior volume na
safra 2015. “O tamanho dos grãos está
menor. Temos recebido mais cafés com
peneira 13 e 14”, afirma Carlos Paulino,
presidente da Cooxupé, em entrevista ao
CaféPoint.
Até o início de agosto, a Cooxupé recebeu
36% dos cafés de seus cooperados. A meta
é de 4 milhões e 200 mil sacas de café e,
segundo Paulino a Cooperativa não terá
problema para cumprir suas metas, já que o
número de cooperados aumentou recentemente. “Abrimos filiais e isso vai aumentar nosso
recebimento, mas para o produtor vai diminuir a produção. Além disso, ano que vem nós
vamos ter problema”, conta o presidente da Cooxupé que acredita em uma quebra entre 10 e
20% no volume da safra 2015 brasileira.
Com os produtores ligados à Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha não tem sido
diferente. “Nós tivemos grãos menores. Uma quantidade muito grande de cafés ‘moquinhas’,
que é considerado catação porque ele é tão pequenininho que passa na peneira 13. Em função
disso, tivemos um café de qualidade inferior”, aponta Pedro Antônio Silva Araújo, diretor de
Produção e Comercialização da Coocafé.
Questionado sobre a quebra na produção da Cooperativa, que abrange municípios do Espírito
Santo e de Minas Gerias, o diretor explica que o volume está comprometido. “Nossa região
específica teve uma quebra em torno de 15 a 20% porque a peneira do café foi menor e essa
condição climática resultou em quantidade de peneira abaixo de 13 muito grande”.
A Coocafé está com os trabalhos de colheita da safra 2015 em cerca de 60% e, a caminho da
finalização, a qualidades dos grãos segue como uma das principais preocupações. “Nós
estamos tendo problema. A possibilidade do café que ainda está na árvore ser de qualidade
ruim é muito grande. Assim que colher o produtor tem que ficar muito atento nas suas
decisões, como a escolha do armazém com bom histórico”, pondera Araújo.
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Atraso na colheita – Nas regiões que a Cooxupé abrange (incluindo produtores não
cooperados), o andamento da colheita até o dia 1º de agosto atingiu 52,09%. No comparativo
com a mesma época de 2014, os trabalhos continuam com atraso considerável de 18,5%. A
região com os trabalhos mais avançados é São Paulo, onda porcentagem chega a 60,97. Já os
dados exclusivos dos cooperados da Cooxupé indicam que a colheita avançou um pouco mais,
para 53,43%.
CEPEA: Indicador do café robusta bate recorde; arábica tem alta de 6% na semana
Comunicação Cepea
12/08/2015
Os preços tanto do café arábica quanto do robusta estão em elevação. O
patamar atual do robusta está na máxima da série do Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, iniciada em 2001
(em termos nominais). Na terça-feira, 11, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6
peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, chegou a R$ 329,92/saca de 60
kg. Acreditando em novas valorizações, produtores têm postergado as
vendas, e isso reforça o movimento de alta.
No mercado de arábica, as negociações estão mais aquecidas, e o Indicador CEPEA/ESALQ
do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, acumulou alta de 5,9% somente
neste início de semana, fechando a R$ 478,23/saca de 60 kg na terça.
Conforme pesquisadores do Cepea, o impulso para o robusta vem principalmente da quebra de
produção interna e da demanda internacional elevada. Segundo dados da Conab divulgados
em junho, a colheita de robusta deve ser de 7,76 milhões de sacas no Espírito Santo, ante 9,95
milhões na safra 2014/15, diminuição de 22%. Produtores, porém, sinalizam que a redução
será ainda maior.
No contexto internacional, a diminuição das exportações do Vietnã – maior produtor e
exportador mundial de robusta – principalmente no primeiro semestre estimulou a demanda
pelo café brasileiro. De janeiro a julho de 2015, foram embarcadas 2,69 milhões sacas de 60 kg
de robusta brasileiro, 65,7% a mais que no mesmo período do ano passado, segundo dados do
Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé).
Os preços do arábica também são puxados por resultados das lavouras menores que os
esperados inicialmente. Conforme levantamentos do Cepea, com pouco mais de dois terços da
safra colhidos, aumentam os relatos de cafeicultores sobre a elevada quantidade de grãos
miúdos, o que pode afetar o volume total.
Essa informação tem motivado altas também na Bolsa de Nova York (ICE Futures), que
acabam se transferindo para os preços no Brasil. Nos últimos sete dias, o contrato
Setembro/15 na ICE Futures teve ganho de 11,4%, fechando a 137,20 centavos de dólar por
libra-peso nessa terça-feira. No mesmo período, o Indicador CEPEA/ESALQ avançou 9,3%.
A valorização do robusta tem elevado também os preços do arábica rio, mesmo com esse tipo
de grão registrando maior oferta nesta temporada. Conforme levantamentos do Cepea, boa
parte dos negócios de arábica rio tem sido fechada entre R$ 340,00 e R$ 360,00/sc de 60 kg.
Com o robusta e o arábica rio com preços muito próximos, torrefadores elevam a demanda
pelo rio, visto que esta variedade melhora a qualidade do blend.
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Procafé: plantio mais profundo do cafeeiro pode ser vantajoso
Fundação Procafé
12/08/2015
J.B. Matiello, Saulo Almeida, Mauricio Bento da Silva e Marcelo Jordão, engenheiros
agrônomos Mapa/Fundação Procafé, e L.F. Puccinelli, engenheiro agrônomo e consultor em
cafeicultura
No passado era comum o plantio profundo do cafeeiro, em
covas, onde até mesmo se plantava as próprias sementes de
café. Na época visava-se uma maior umidade para a
germinação das sementes e, em seguida, proteção da muda
jovem, do sol, e, principalmente, se objetivava a proteção contra a geada, o que era
conseguido com um complemento de cobertura da cova, um tipo de gaiola, formada por
pequenos paus. Isso dava trabalho, pois, especialmente em terrenos arenosos, havia
escorrimento de terra pra dentro da cova, o que levava à necessidade de limpeza, para evitar
problemas de afogamento.
Atualmente o plantio de café é indicado, sistematicamente, ao nível do solo, ou seja, um plantio
superficial. No entanto, consultando vários trabalhos de pesquisa mais recentes, de 1980 a
1997, contidos nos anais do CBPC, pode-se ver que os plantios mais profundos, na faixa de
10-20 cm, dão origem a um melhor pegamento das mudas, a um maior crescimento das
plantas e a produtividades superiores, especialmente nas 1ª s safras.
Então, por que continuamos plantando café na superfície do solo? Talvez porque tenhamos
receio do afogamento das mudas ou, mais certo, porque o plantio em sulcos, preparado
mecanicamente, não possui um sistema para deixar o sulco mais profundo.
O tema de profundidade de plantio volta agora, com o propósito de melhorar o desempenho
dos cafeeiros nos períodos de déficit hídrico, como ocorreu em 2014. Existem relatos de
técnicos dando conta de que as lavouras plantadas mais profundas, com encanteiramento no
pós plantio, sentiram bem menos a estiagem. Isto, até certo ponto, não é novidade, já que as
pesquisas, feitas anteriormente, mostraram melhor comportamento dos cafeeiros quando
plantados de 10-20 cm de profundidade, apresentando menor desfolha e menor stress em
períodos críticos. Alem disso, nos ensaios foram obtidos ganhos de produtividade, na faixa de
20-30%, para os plantios mais profundos.
Resta, diante dessas evidencias, viabilizar uma maneira de plantar profundo com facilidade. No
caso do plantio em sulco, o modo mais simples é passar a roda do trator sobre o sulco já
preparado (adubado e cheio). Os cuidados são de usar tratores com pneus mais largos, passar
com maior velocidade e em solo úmido, nem seco nem muito molhado. Assim o pneu deixa um
trilho afundado, bem largo, onde a muda vai ser plantada, no centro.
Ao compactar um pouco a terra do sulco, a passagem do pneu favorece, ainda, a fixação da
muda, para evitar tombamento. Além disso, o trilho afundado facilita, em seguida, a deposição
da umidade junto às mudas, seja das chuvas, seja de molhações necessárias. Também, caso a
passagem do pneu seja feita pouco antes do plantio, o próprio sinal, do meio do pneu, vai
orientar o plantio bem alinhado.
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Trilho feito passando o pneu largo do trator sobre o sulco de plantio, para compactar e
aprofundar o local de colocação da muda – FVB, Bonito-BA.
Plantion na Fda V. Bela, com mudas plantadas a cerca de 15 cm de profundidade no fundo do
trilho do pneu do trator e o técnico Vanderley da FVB, Bonito-BA.
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Café esquiva queda das commodities graças à redução da safra do Brasil
Bloomberg, via UOL Economia
12/08/2015
Bloomberg / Isis Almeida, em Londres
Bloomberg - O café está na contramão da queda das commodities porque grãos menores no
Brasil, o maior produtor mundial, ameaçam reduzir a safra deste ano, levando especuladores a
comprar.
Os futuros de café arábica deram um salto de 2,5 por cento na bolsa ICE Futures U.S. para o
maior valor em mais de seis semanas e prolongaram o ganho de 4,5 por cento obtido na
segunda-feira. Os grãos tiveram seu maior avanço no Bloomberg Commodity Index na terça-
feira. O indicador com 22 matérias-primas caiu 1,6 por cento.
A safra do Brasil se contrairá neste ano porque os grãos de menor tamanho acarretam um
número menor de sacas de 60 quilos, segundo a Terra Forte Exportação e Importação, a
quarta maior exportadora do país. As preocupações com a oferta reduzida levaram os
especuladores a reduzir em 16 por cento suas apostas na queda dos preços na semana
encerrada em 4 de agosto, segundo a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities
dos EUA (CFTC, na sigla em inglês).
Grãos menores "impactariam, por sua natureza, no peso total da nova safra de café arábica do
Brasil", disse a I&M Smith Ltd., uma trader com sede em Johannesburgo, em seu site. Caso
consiga se sustentar, o renovado otimismo no mercado de Nova York "poderia deslocar o
mercado para uma faixa de trading mais positiva".
Os futuros para entrega em setembro chegaram a US$ 3 por quilo em Nova York, o preço mais
alto desde 26 de junho.
O Bloomberg Commodity Index recuou depois que a China, a maior usuária de energia, metais
e grãos, desvalorizou sua moeda, aumentando o custo das importações e alimentando a
especulação de que a demanda por matérias-primas diminua.
Deral: colheita da safra 2015 de café do Paraná alcança 71% da área
Agência SAFRAS
12/08/2015
Fábio Rübenich
O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, acompanha a colheita
da safra 2015 de café. Segundo levantamento semanal do Deral, o índice
de produção de café já colhido no estado alcançava 71% até 10 de agosto,
contra 61% na semana anterior.
As lavouras de café paranaenses estão com condições consideradas boas em maioria, com um
índice de 81%, e 19% em condições médias. Um índice de 97% das lavouras está na fase de
maturação, prontas para serem colhidas, e 3% ainda estão formando frutos, em frutificação.
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O Deral indica que serão colhidas 71.928 toneladas (1,2 milhão de sacas de 60 quilos) de café
em 2015, alta de 113% ante as 33.768 toneladas (563 mil sacas) colhidas na safra passada. A
produtividade dos cafezais está estimada em 1.616 quilos de por hectare cultivado, superando
em 60% os 1.008 quilos por hectare registrados na última temporada. A área a ser colhida deve
ser de 44.499 hectares, subindo 33% ante os 33.499 hectares da safra passada.