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CLIPPING – 19/02/2014
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Preço do café arábica inicia ano em forte recuperação; alta atinge 30%
Cepea/Esalq USP
19/02/2014
Apesar de algumas chuvas recentes, o
tempo quente e seco nas principais
regiões produtoras de café do Brasil no
início
deste
ano
já
afetou
o
desenvolvimento dos grãos da temporada
2014/15. Pesquisadores do Cepea
(Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da
Esalq/USP, destacam que esse cenário tem elevado expressivamente os preços externos e
domésticos do arábica (arte: UOL Economia).
Desde o começo deste ano, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor,
posto em São Paulo, já subiu 30%, ou quase 83 reais/saca, fechando a R$ 369,79/saca de 60 kg
nessa terça-feira, 18. Somente em fevereiro, a valorização já é de 22%.
Na Bolsa de Nova York (IVE Futures), o contrato de arábica com vencimento em maio subiu
expressivos 1.255 pontos ou 9% nessa terça-feira (18 de fevereiro), fechando a 154,85 centavos de
dólar por libra-peso. Esse foi o maior valor desde janeiro de 2013 e a variação diária mais intensa
em quase 10 anos.
Sobre o rendimento da safra 2014/15, alguns colaboradores do Cepea comentam que muitos danos
podem ser irreversíveis, porém ainda não há dados oficiais em relação às perdas. Uma melhora das
lavouras requer mais chuvas, mas, para os próximos dias, os serviços de meteorologia apontam
precipitações só para algumas áreas do Paraná e de São Paulo, e de forma isolada.
No início de janeiro, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimava a safra atual de
arábica (bienalidade positiva) em 37,53 milhões de sacas, queda de 8% na comparação com a
temporada anterior.
Segundo essa fonte oficial, a redução seria resultado do menor investimento nas lavouras em
decorrência dos baixos preços ao produtor desde o final de 2012. Vale lembrar que essa
expectativa não levava em consideração o clima seco e quente que persistiu em janeiro e em parte
de fevereiro - o volume final deve ser ainda menor.
Segundo pesquisadores do Cepea, a estiagem já preocupa, inclusive, o desenvolvimento da safra
2015/16. Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, interferindo no vigor e na
produtividade dos cafezais.
O expressivo avanço dos preços internos reflete também uma recuperação, depois das fortes
quedas verificadas, principalmente, no correr de 2013. A razão para o grão ter se desvalorizado no
ano passado foi o aumento na produção mundial em ritmo mais acelerado que a demanda,
resultando em elevação dos estoques finais.

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Procafé: tipos de irrigação suplementar, de “salvação”, em cafezais
Fundação Procafé
19/02/2014
J.B. Matiello e Rodrigo N. Paiva, Engs Agrs Fundação Procafé, e Salvio Gonçalves, Eng Agr
Consultor em cafeicultura
Diz-se que nós, brasileiros, só fechamos as portas depois do roubo acontecido, sendo que este dito
também se mostra válido em relação ao uso de irrigação em nossos cafezais.
A estiagem recente mostrou a nossa falta de prevenção quanto aos riscos de escassez de chuvas e
de suas perdas na produção de café. No campo, em muitas regiões, foi possível observar que um
pequeno fornecimento de água, através de apenas 1-2 irrigações, em jan/fev, evitaria perdas
significativas, em alguns casos de até de 100%, por falta de granação dos frutos, além das perdas
vegetativas.
Pois bem, sabemos que dor de barriga não dá só uma vez. Por isso, preparamos um resumo do que
poderá ser feito, para o futuro, em termos de suprimento de água aos cafezais, de forma mais
econômica. Sabemos que a irrigação não é possível em todas as propriedades e lavouras. Por isso
apresentamos alternativas de sistemas, que podem ser adequados às diferentes condições dos
produtores.
A irrigação suplementar ou de salvação, como o nome indica, visa atender apenas a períodos
críticos da lavoura, para garantir sua produtividade, acudindo, principalmente, nos anos e em
períodos nos quais a distribuição de chuvas venha a se mostrar insuficiente, para suprir bem a água
ao cafeeiro.
Na cafeicultura de regiões climaticamente aptas à cafeicultura, como o Sul de Minas, em condições
normais, o balanço hídrico é adequado, com suficiente ou excedente hídrico no período entre
setembro-outubro a maio e com um período seco, acumulando um pequeno déficit, de 100-120 mm,
de junho a agosto. Nesta situação não seria necessário irrigar os cafezais.
Nos últimos 10 anos, entretanto, vêm ocorrendo déficits hídricos em 3 períodos mais significativos,
sendo: 1- No inicio do período chuvoso, com as precipitações muitas vezes atrasando, só
começando em final de novembro - início de dezembro. 2- No final do período chuvoso, com o
término das chuvas mais cedo, em abril. 3- Em veranicos, em jan-fev, como ocorreu neste ano. Em
função disso, os ensaios de irrigação suplementar, realizados em Varginha, mostraram, de 2006 a
2011, um acréscimo médio de 14 sacas por ha/ano, equivalendo a um aumento de cerca de 28% na
produtividade (quadro).
Lógico que o aumento produtivo pela irrigação vai depender muito do regime de chuvas a cada
ano/período considerado. Fosse um ano como o atual, especialmente em cafezais mais jovens e em
regiões de altitudes mais baixas, o diferencial produtivo seria muito maior.
Nas regiões com períodos eventuais de déficits hídricos, conforme visto anteriormente, seria menos
justificável investir em sistemas de irrigação que requerem maior uso de capital fixo, embora,
mesmo assim, eles acabem sendo economicamente vantajosos. Deste modo, para suplementação,
seriam menos indicados sistemas com pivôs, gotejamento e até a micro-aspersão, embora eles
possam atender, operacionalmente, até melhor, nos déficits eventuais.

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A indicação de uso em suplementação seria, então, de sistemas mais simples e mais baratos, entre
os quais destacam-se 4 tipos:
1- Instalação de aspersão em malha larga, sistema fixo, com tubos de terminais de maior diâmetro
(50mm) e aspersores de maior vazão e com maior diâmetro molhado, podendo ficar distantes cerca
de 30x30cm. Este sistema é de baixo custo, podendo ficar na faixa de 2-2,5 mil reais por ha, sendo
de fácil operação - um só operador pode cuidar de 30-50 ha. Como distribui água em toda a área
ele se adapta melhor a lavouras adensadas ou semi adensadas.
2- Instalação de tubos de distribuição fixos ou móveis e uso de terminais de distribuição através de
mangueiras perfuradas. Este sistema é, ainda, mais econômico que o anterior na instalação, porém
exige mais mão de obra operacional, sendo necessários 4-5 trabalhadores cada 30-50 ha. No
entanto, tem a vantagem de gastar menos água, pois pode fazer uma irrigação localizada, junto à
linha de cafeeiros.
3- Irrigação de aspersão móvel, com canhões aspersores, com custo comparável ou pouco mais
baixo do que o anterior, porém exige muito trabalho para montagem e desmontagem. Tem a
vantagem de poder ser usado, também, para outras áreas e outros cultivos.
4- Irrigação de micro-aspersão com micro-jets, sobre mangueiras semelhantes às de gotejamento,
apenas são mais rústicos e não entopem com facilidade. Seu custo é ligeiramente inferior ao do
gotejamento.
Na escolha de um dos sistemas, deve-se observar os aspectos inerentes ao sistema (quanto aos
seus custos de implantação e de operação e sua durabilidade). Deve-se considerar, ainda, o tipo de
lavoura (espaçamento, idade, topografia) e a quantidade e qualidade de água disponível,
relativamente ao uso de irrigação em área total ou localizada.
Em lavouras em formação ou em sistema de plantio com espaçamentos um pouco mais largos,
pode-se implantar o sistema de malha (1), porém, operando, temporariamente, de forma localizada,
trabalhando com terminais de mangueiras perfuradas (2).
Tabela 1. Produção obtida em 6 safras em cafeeiros com e sem irrigação suplementar, no Sul
de Minas Gerais, Varginha-MG 2011.

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Adubação Biológica no café é atestada pela Fundação Procafé
AgroBlog Brasil
19/02/2014
Arnaldo de Sousa
A qualidade sustentável da produção do café, seja orgânico ou
convencional, tanto ao tipo arábica como ao conillon, depende dos t
tratos
culturais ao longo da sua vida útil. A adubação biológica é a solução
saudável para devolver os micro organismos para cafeicultura após anos
micro-organismos
de solo empobrecido. A adubação biológica ajuda na fixação da água,
tornando um solo mais úmido e rico em nut
nutrientes à planta.
De acordo com informações da Fundação Procafé de Minas Gerais, a deficiência de P (fósforo) nos
solos tropicais é intensificada devido à acidez e à presença de óxidos cristalinos e amorfos de Fe
(ferro) e Al (alumínio), portanto, o cafei
cafeicultor terá de corrigir essa acidez.
“O produto Microgeo® é um substrato que alimenta os micro organismos do conteúdo ruminal
micro-organismos
bovino em Compostagem Líquida Contínua (CLC®). Conforme os trabalhos apresentados sobre o
produto, para aplicação na lavoura de café este substrato é trabalhado em tanque com água e
café
esterco bovino onde ocorrerá a multiplicação de bactérias, actinomicetos, fungos e outros micro
microorganismos, capazes de promover ações benéficas para a decomposição e mineralização da
matéria orgânica; associações biológicas benéficas, entre outros benefícios”, informa estudo da
sociações
Fundação Procafé em que atesta o uso da compostagem com Microgeo.
O trabalho da Procafé foi iniciado em outubro de 2012, no município de Varginha (MG), em uma
lavoura da cultivar Acaiá IAC 474/19 com 17 anos de idade, no espaçamento 4,0 m por 0,7 m, a
1.100 m de altitude. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com parcelas constituídas de
36 plantas, divididas em três ruas de 12 plantas cada, para efeito de bordadura dupl O
dupla.
experimento é constituído de um fatorial 4 x 2 sendo quatro doses de fósforo (0; 40; 80 e 120 kg/ha
de P2O5) na presença e ausência do Microgeo. A fonte de P utilizada foi o Super Fosfato Simples,
com 18% de P2O5.

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“Diante do elevado poder de fixação do fósforo no solo e da atividade dos micro-organismos
oriundos da adubação biológica, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os seus
efeitos biológicos sobre a dinâmica do nutriente fósforo no sistema solo planta do cafeeiro, e
também sobre variáveis nutricionais, vegetativas e produtivas da planta.
Resultados Procafé – A análise de variância identificou diferença significativa nos teores de fósforo
do solo, em função da interação entre doses de P2O5 fornecidas e presença do Microgeo, e
também para as épocas de avaliação. Nestes resultados iniciais foi possível observar que o adubo
biológico produzido com Microgeo, aumentou a disponibilização do fósforo no solo quando foram
fornecidas as dosagens acima de 80 kg/ha de P2O5. Considerando o histórico da área com
fornecimento deste nutriente, e fato do aumento ter ocorrido somente para as maiores dosagens, é
possível afirmar que nestas condições o Microgeo reduziu a fixação do fósforo fornecido via super
fosfato simples.
Já nos teores foliares a presença do adubo biológico aumentou os teores na planta independente
das dosagens fornecidas, indicando haver disponibilização para todos os tratamentos, inclusive
onde não foi fornecido o fertilizante (Figura 3). Este efeito indica que além de reduzir a fixação do P,
o Microgeo aumentou a disponibilização do P já existente no solo para a planta.
“No primeiro ano agrícola o Microgeo interferiu na dinâmica do fósforo no sistema solo planta, com
redução de fixação deste nutriente ao solo quando aplicado antes do fornecimento com o adubo
fosfatado, aumentando assim a eficiência deste importante nutriente”, de acordo com análise da
Fundação Procafé promovida pelo engenheiro agrônomo André Luiz Garcia.
“É uma evolução verde. Hoje, há necessidade de reestruturação do solo na agricultura em geral.
Com uma adubação biológica podemos reestabelecer ganhos para a agricultura brasileira, seja
orgânica ou convencional”, afirma Leandro Suppia, diretor comercial da Microgeo, empresa pioneira
no sistema de produção com uso de adubação biológica. “o produtor rural está reestruturando o seu
solo através da ação dos microrganismos que atuam no perfil do solo e raízes de plantas”, reforça.
MICROGEO® — O MICROGEO® é um produto que permite ao agricultor e pecuarista
estabelecerem e manterem sua própria produção do adubo biológico. É um componente usado na
fermentação e Compostagem Líquida Contínua® (CLC) com as funções: Alimentar com nutrientes e
substrato a atividade biológica ruminal; Regular a produção do adubo biológico mantendo a
fermentação contínua; Evitar a fermentação alcoólica, ácida ou láctea; Manter o adubo biológico
sempre pronto para o uso, somente fazendo a reposição do MICROGEO® conforme recomendação
do Manual Técnico da empresa.
Resumo da pesquisa da Procafé no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17097

Café salvadorenho pode sofrer forte queda na produção
CaféPoint
19/02/2014
A atual colheita de café salvadorenho de 2013-14 pode cair 58% em relação à passada
devido ao fato de que grande parte do café não chegou a amadurecer, disse o
Conselho Salvadorenho de Café (CSC).

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No momento, “evidencia-se uma forte queda na colheita atual” de café, com o que a produção
nacional de 2013-14 ficaria em 554.300 sacas de 60 quilos, disse o CSC através de um comunicado
baseado em dados preliminares. “Se essa projeção se confirmar, haveria uma redução de 58% com
relação à safra de 2012-13, que foi de 1,32 milhão de sacas”.
Inicialmente, em outubro, o CSC projetou que a colheita atual seria de 820,33 mil sacas, com mais
essa redução na projeção devido ao fato de os grãos não terem amadurecido. “Isso levou a uma
maior redução com relação à já prevista pelo impacto do forte ataque de ferrugem no ano de 2012”.
Preliminarmente, a colheita de café da atual safra, até 31 de janeiro, totaliza 447.503 sacas. Na
safra de 2012-13, as receitas de exportação de café salvadorenho caíram em 19,5%, com US$
251,78 milhões vendidos, frente aos US$ 312,70 milhões no período anterior, de acordo com
informações do setor.
A produção cafeeira de El Salvador e dos demais países da América Central foi afetada nos últimos
meses pela ferrugem. As perdas pela ferrugem para o país na safra de 2013-14 seriam de cerca de
50% da produção do grão, de acordo com a Associação Cafeeira de El Salvador, ainda que o
Ministério da Agricultura e Pecuária tenha calculado em 30%. A reportagem é da ACAN-EFE,
adaptada pelo CafePoint.

EUA: estoque de café verde cai 57.380 sacas em janeiro de 2014
Agência Estado
19/02/2014
O estoque de café verde dos Estados Unidos diminuiu em 57.380 sacas em janeiro, somando
5.029.338 sacas, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Associação de Café Verde
(GCA, na sigla em inglês). Em 31 de dezembro, o estoque era de 5.086.718 sacas. Fonte: Dow
Jones Newswires.

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Preço do café arábica sobe 30% com estiagem no Brasil

  • 1. CLIPPING – 19/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Preço do café arábica inicia ano em forte recuperação; alta atinge 30% Cepea/Esalq USP 19/02/2014 Apesar de algumas chuvas recentes, o tempo quente e seco nas principais regiões produtoras de café do Brasil no início deste ano já afetou o desenvolvimento dos grãos da temporada 2014/15. Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, destacam que esse cenário tem elevado expressivamente os preços externos e domésticos do arábica (arte: UOL Economia). Desde o começo deste ano, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, já subiu 30%, ou quase 83 reais/saca, fechando a R$ 369,79/saca de 60 kg nessa terça-feira, 18. Somente em fevereiro, a valorização já é de 22%. Na Bolsa de Nova York (IVE Futures), o contrato de arábica com vencimento em maio subiu expressivos 1.255 pontos ou 9% nessa terça-feira (18 de fevereiro), fechando a 154,85 centavos de dólar por libra-peso. Esse foi o maior valor desde janeiro de 2013 e a variação diária mais intensa em quase 10 anos. Sobre o rendimento da safra 2014/15, alguns colaboradores do Cepea comentam que muitos danos podem ser irreversíveis, porém ainda não há dados oficiais em relação às perdas. Uma melhora das lavouras requer mais chuvas, mas, para os próximos dias, os serviços de meteorologia apontam precipitações só para algumas áreas do Paraná e de São Paulo, e de forma isolada. No início de janeiro, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimava a safra atual de arábica (bienalidade positiva) em 37,53 milhões de sacas, queda de 8% na comparação com a temporada anterior. Segundo essa fonte oficial, a redução seria resultado do menor investimento nas lavouras em decorrência dos baixos preços ao produtor desde o final de 2012. Vale lembrar que essa expectativa não levava em consideração o clima seco e quente que persistiu em janeiro e em parte de fevereiro - o volume final deve ser ainda menor. Segundo pesquisadores do Cepea, a estiagem já preocupa, inclusive, o desenvolvimento da safra 2015/16. Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, interferindo no vigor e na produtividade dos cafezais. O expressivo avanço dos preços internos reflete também uma recuperação, depois das fortes quedas verificadas, principalmente, no correr de 2013. A razão para o grão ter se desvalorizado no ano passado foi o aumento na produção mundial em ritmo mais acelerado que a demanda, resultando em elevação dos estoques finais. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 2. Procafé: tipos de irrigação suplementar, de “salvação”, em cafezais Fundação Procafé 19/02/2014 J.B. Matiello e Rodrigo N. Paiva, Engs Agrs Fundação Procafé, e Salvio Gonçalves, Eng Agr Consultor em cafeicultura Diz-se que nós, brasileiros, só fechamos as portas depois do roubo acontecido, sendo que este dito também se mostra válido em relação ao uso de irrigação em nossos cafezais. A estiagem recente mostrou a nossa falta de prevenção quanto aos riscos de escassez de chuvas e de suas perdas na produção de café. No campo, em muitas regiões, foi possível observar que um pequeno fornecimento de água, através de apenas 1-2 irrigações, em jan/fev, evitaria perdas significativas, em alguns casos de até de 100%, por falta de granação dos frutos, além das perdas vegetativas. Pois bem, sabemos que dor de barriga não dá só uma vez. Por isso, preparamos um resumo do que poderá ser feito, para o futuro, em termos de suprimento de água aos cafezais, de forma mais econômica. Sabemos que a irrigação não é possível em todas as propriedades e lavouras. Por isso apresentamos alternativas de sistemas, que podem ser adequados às diferentes condições dos produtores. A irrigação suplementar ou de salvação, como o nome indica, visa atender apenas a períodos críticos da lavoura, para garantir sua produtividade, acudindo, principalmente, nos anos e em períodos nos quais a distribuição de chuvas venha a se mostrar insuficiente, para suprir bem a água ao cafeeiro. Na cafeicultura de regiões climaticamente aptas à cafeicultura, como o Sul de Minas, em condições normais, o balanço hídrico é adequado, com suficiente ou excedente hídrico no período entre setembro-outubro a maio e com um período seco, acumulando um pequeno déficit, de 100-120 mm, de junho a agosto. Nesta situação não seria necessário irrigar os cafezais. Nos últimos 10 anos, entretanto, vêm ocorrendo déficits hídricos em 3 períodos mais significativos, sendo: 1- No inicio do período chuvoso, com as precipitações muitas vezes atrasando, só começando em final de novembro - início de dezembro. 2- No final do período chuvoso, com o término das chuvas mais cedo, em abril. 3- Em veranicos, em jan-fev, como ocorreu neste ano. Em função disso, os ensaios de irrigação suplementar, realizados em Varginha, mostraram, de 2006 a 2011, um acréscimo médio de 14 sacas por ha/ano, equivalendo a um aumento de cerca de 28% na produtividade (quadro). Lógico que o aumento produtivo pela irrigação vai depender muito do regime de chuvas a cada ano/período considerado. Fosse um ano como o atual, especialmente em cafezais mais jovens e em regiões de altitudes mais baixas, o diferencial produtivo seria muito maior. Nas regiões com períodos eventuais de déficits hídricos, conforme visto anteriormente, seria menos justificável investir em sistemas de irrigação que requerem maior uso de capital fixo, embora, mesmo assim, eles acabem sendo economicamente vantajosos. Deste modo, para suplementação, seriam menos indicados sistemas com pivôs, gotejamento e até a micro-aspersão, embora eles possam atender, operacionalmente, até melhor, nos déficits eventuais. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 3. A indicação de uso em suplementação seria, então, de sistemas mais simples e mais baratos, entre os quais destacam-se 4 tipos: 1- Instalação de aspersão em malha larga, sistema fixo, com tubos de terminais de maior diâmetro (50mm) e aspersores de maior vazão e com maior diâmetro molhado, podendo ficar distantes cerca de 30x30cm. Este sistema é de baixo custo, podendo ficar na faixa de 2-2,5 mil reais por ha, sendo de fácil operação - um só operador pode cuidar de 30-50 ha. Como distribui água em toda a área ele se adapta melhor a lavouras adensadas ou semi adensadas. 2- Instalação de tubos de distribuição fixos ou móveis e uso de terminais de distribuição através de mangueiras perfuradas. Este sistema é, ainda, mais econômico que o anterior na instalação, porém exige mais mão de obra operacional, sendo necessários 4-5 trabalhadores cada 30-50 ha. No entanto, tem a vantagem de gastar menos água, pois pode fazer uma irrigação localizada, junto à linha de cafeeiros. 3- Irrigação de aspersão móvel, com canhões aspersores, com custo comparável ou pouco mais baixo do que o anterior, porém exige muito trabalho para montagem e desmontagem. Tem a vantagem de poder ser usado, também, para outras áreas e outros cultivos. 4- Irrigação de micro-aspersão com micro-jets, sobre mangueiras semelhantes às de gotejamento, apenas são mais rústicos e não entopem com facilidade. Seu custo é ligeiramente inferior ao do gotejamento. Na escolha de um dos sistemas, deve-se observar os aspectos inerentes ao sistema (quanto aos seus custos de implantação e de operação e sua durabilidade). Deve-se considerar, ainda, o tipo de lavoura (espaçamento, idade, topografia) e a quantidade e qualidade de água disponível, relativamente ao uso de irrigação em área total ou localizada. Em lavouras em formação ou em sistema de plantio com espaçamentos um pouco mais largos, pode-se implantar o sistema de malha (1), porém, operando, temporariamente, de forma localizada, trabalhando com terminais de mangueiras perfuradas (2). Tabela 1. Produção obtida em 6 safras em cafeeiros com e sem irrigação suplementar, no Sul de Minas Gerais, Varginha-MG 2011. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 4. Adubação Biológica no café é atestada pela Fundação Procafé AgroBlog Brasil 19/02/2014 Arnaldo de Sousa A qualidade sustentável da produção do café, seja orgânico ou convencional, tanto ao tipo arábica como ao conillon, depende dos t tratos culturais ao longo da sua vida útil. A adubação biológica é a solução saudável para devolver os micro organismos para cafeicultura após anos micro-organismos de solo empobrecido. A adubação biológica ajuda na fixação da água, tornando um solo mais úmido e rico em nut nutrientes à planta. De acordo com informações da Fundação Procafé de Minas Gerais, a deficiência de P (fósforo) nos solos tropicais é intensificada devido à acidez e à presença de óxidos cristalinos e amorfos de Fe (ferro) e Al (alumínio), portanto, o cafei cafeicultor terá de corrigir essa acidez. “O produto Microgeo® é um substrato que alimenta os micro organismos do conteúdo ruminal micro-organismos bovino em Compostagem Líquida Contínua (CLC®). Conforme os trabalhos apresentados sobre o produto, para aplicação na lavoura de café este substrato é trabalhado em tanque com água e café esterco bovino onde ocorrerá a multiplicação de bactérias, actinomicetos, fungos e outros micro microorganismos, capazes de promover ações benéficas para a decomposição e mineralização da matéria orgânica; associações biológicas benéficas, entre outros benefícios”, informa estudo da sociações Fundação Procafé em que atesta o uso da compostagem com Microgeo. O trabalho da Procafé foi iniciado em outubro de 2012, no município de Varginha (MG), em uma lavoura da cultivar Acaiá IAC 474/19 com 17 anos de idade, no espaçamento 4,0 m por 0,7 m, a 1.100 m de altitude. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com parcelas constituídas de 36 plantas, divididas em três ruas de 12 plantas cada, para efeito de bordadura dupl O dupla. experimento é constituído de um fatorial 4 x 2 sendo quatro doses de fósforo (0; 40; 80 e 120 kg/ha de P2O5) na presença e ausência do Microgeo. A fonte de P utilizada foi o Super Fosfato Simples, com 18% de P2O5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 5. “Diante do elevado poder de fixação do fósforo no solo e da atividade dos micro-organismos oriundos da adubação biológica, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os seus efeitos biológicos sobre a dinâmica do nutriente fósforo no sistema solo planta do cafeeiro, e também sobre variáveis nutricionais, vegetativas e produtivas da planta. Resultados Procafé – A análise de variância identificou diferença significativa nos teores de fósforo do solo, em função da interação entre doses de P2O5 fornecidas e presença do Microgeo, e também para as épocas de avaliação. Nestes resultados iniciais foi possível observar que o adubo biológico produzido com Microgeo, aumentou a disponibilização do fósforo no solo quando foram fornecidas as dosagens acima de 80 kg/ha de P2O5. Considerando o histórico da área com fornecimento deste nutriente, e fato do aumento ter ocorrido somente para as maiores dosagens, é possível afirmar que nestas condições o Microgeo reduziu a fixação do fósforo fornecido via super fosfato simples. Já nos teores foliares a presença do adubo biológico aumentou os teores na planta independente das dosagens fornecidas, indicando haver disponibilização para todos os tratamentos, inclusive onde não foi fornecido o fertilizante (Figura 3). Este efeito indica que além de reduzir a fixação do P, o Microgeo aumentou a disponibilização do P já existente no solo para a planta. “No primeiro ano agrícola o Microgeo interferiu na dinâmica do fósforo no sistema solo planta, com redução de fixação deste nutriente ao solo quando aplicado antes do fornecimento com o adubo fosfatado, aumentando assim a eficiência deste importante nutriente”, de acordo com análise da Fundação Procafé promovida pelo engenheiro agrônomo André Luiz Garcia. “É uma evolução verde. Hoje, há necessidade de reestruturação do solo na agricultura em geral. Com uma adubação biológica podemos reestabelecer ganhos para a agricultura brasileira, seja orgânica ou convencional”, afirma Leandro Suppia, diretor comercial da Microgeo, empresa pioneira no sistema de produção com uso de adubação biológica. “o produtor rural está reestruturando o seu solo através da ação dos microrganismos que atuam no perfil do solo e raízes de plantas”, reforça. MICROGEO® — O MICROGEO® é um produto que permite ao agricultor e pecuarista estabelecerem e manterem sua própria produção do adubo biológico. É um componente usado na fermentação e Compostagem Líquida Contínua® (CLC) com as funções: Alimentar com nutrientes e substrato a atividade biológica ruminal; Regular a produção do adubo biológico mantendo a fermentação contínua; Evitar a fermentação alcoólica, ácida ou láctea; Manter o adubo biológico sempre pronto para o uso, somente fazendo a reposição do MICROGEO® conforme recomendação do Manual Técnico da empresa. Resumo da pesquisa da Procafé no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17097 Café salvadorenho pode sofrer forte queda na produção CaféPoint 19/02/2014 A atual colheita de café salvadorenho de 2013-14 pode cair 58% em relação à passada devido ao fato de que grande parte do café não chegou a amadurecer, disse o Conselho Salvadorenho de Café (CSC). Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 6. No momento, “evidencia-se uma forte queda na colheita atual” de café, com o que a produção nacional de 2013-14 ficaria em 554.300 sacas de 60 quilos, disse o CSC através de um comunicado baseado em dados preliminares. “Se essa projeção se confirmar, haveria uma redução de 58% com relação à safra de 2012-13, que foi de 1,32 milhão de sacas”. Inicialmente, em outubro, o CSC projetou que a colheita atual seria de 820,33 mil sacas, com mais essa redução na projeção devido ao fato de os grãos não terem amadurecido. “Isso levou a uma maior redução com relação à já prevista pelo impacto do forte ataque de ferrugem no ano de 2012”. Preliminarmente, a colheita de café da atual safra, até 31 de janeiro, totaliza 447.503 sacas. Na safra de 2012-13, as receitas de exportação de café salvadorenho caíram em 19,5%, com US$ 251,78 milhões vendidos, frente aos US$ 312,70 milhões no período anterior, de acordo com informações do setor. A produção cafeeira de El Salvador e dos demais países da América Central foi afetada nos últimos meses pela ferrugem. As perdas pela ferrugem para o país na safra de 2013-14 seriam de cerca de 50% da produção do grão, de acordo com a Associação Cafeeira de El Salvador, ainda que o Ministério da Agricultura e Pecuária tenha calculado em 30%. A reportagem é da ACAN-EFE, adaptada pelo CafePoint. EUA: estoque de café verde cai 57.380 sacas em janeiro de 2014 Agência Estado 19/02/2014 O estoque de café verde dos Estados Unidos diminuiu em 57.380 sacas em janeiro, somando 5.029.338 sacas, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Associação de Café Verde (GCA, na sigla em inglês). Em 31 de dezembro, o estoque era de 5.086.718 sacas. Fonte: Dow Jones Newswires. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck