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ENEM 2020 – I PARTE
HISTÓRIA DA FILOSOFIA
 Não é apenas um relato histórico, mas as transformações do
pensamento humano ocidental, ou seja, o percurso do
pensamento ocidental; o modo pelo qual essa forma de pensar
influenciou a realidade e, ao mesmo tempo, foi resultado dessa
realidade histórica.
 A História da Filosofia pode ser estuda a partir de quatro períodos:
1. Filosofia Grega ou Antiga
2. Filosofia Medieval: Cristã
3. Filosofia Moderna
4. Filosofia Contemporânea
ATENA E A AVE DE MINERVA
 Atena é a deusa grega da sabedoria e da justiça, entre outras
virtudes que lhe eram atribuídas.
 A coruja, sua ave predileta, com frequência a acompanha nas
representações que os artistas dão à sua imagem. Mais
conhecida como coruja de Minerva – nome latino da deusa
Atena - , tornou-se símbolo da Filosofia, por ser Atena a deusa da
razão.
 São inúmeras interpretações em torno desse símbolo.
 A coruja é uma ave noturna sempre alerta; de visão aguda, é
capaz de enxergar no escuro, além de girar quase que
completamente a cabeça, o que lhe permite olhar por todos os
ângulos.
GEORGE W. FRIEDRICH HEGEL
O Filósofo alemão Hegel faz a aproximação entre a Filosofia e a ave de
Minerva:
 [...] a filosofia [...] como pensamento do mundo, só aparece quando a
realidade efetuou e completou o processo da sua formulação.[...] é na
maturidade dos seres que o ideal se ergue em face do real [...]. Quando
a filosofia chega com a sua luz crepuscular a um mundo já a anoitecer, é
quando uma manifestação de vida está prestes a findar. [...] Quando as
sombras da noite começaram a cair é que levanta voo o pássaro de
Minerva.
HEGEL, Georg W, Friedrich. Prefácio. Princípios da filosofia do direito.
São Paulo: Martins Fontes, 1997.
 Ao afirmar que, como a coruja, a filosofia alça voo ao entardecer,
Hegel está argumentando que o trabalho filosófico se inicia após o
trabalho do dia, ou seja, depois dos fatos decorridos, o que mostra que
a reflexão filosófica se apoia na realidade vivida.
1. A CONSCIÊNCIA MÍTICA
 O mito é a forma mais antiga da crença, por meio da qual os povos se
relacionam com o sobrenatural.
 De modo geral, o mito está completamente influenciado por desejo
humano de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante
do desconhecido, do perigo e da morte.
 Podemos dizer que o mito vivido é uma “verdade”. Não na
concepção atual do que é a verdade, mas como relato que não
necessita de comprovações, porque o critério de adesão ao mito é a
crença, a fé.
 Mito: Do grego mythos, significa “palavra expressa”, “narrativa”. A
consciência mítica é predominante em culturas de tradição oral, que
transmitem o conhecimento verbalmente.
2. O MITO HOJE
 A passagem da consciência mítica para a filosofia deveu-se a um
longo processo de transformações políticas, sociais e econômicas que
culminaram no aparecimento dos primeiros sábios gregos no século VI
a.C..
 Perguntamos: Nos dias atuais, o desenvolvimento do pensamento
reflexivo teria decretado a morte da consciência mítica?
Apesar de estar presente nos contos populares, no folclore, na literatura,
nas artes em geral e em várias expressões da vida diária, hoje, porém, os
mitos não predominam nem emergem com a mesma força das
sociedades antigas ou tradicionais, porque o exercício da crítica racional
nos permite legitimá-los ou rejeitá-los quando nos desumanizam.
3. A FILOSOFIA NASCEU NO OCIDENTE
 Onde quer que a filosofia surja, ela se opõe ao mito. Não para
destruí-lo, mas no sentido de caminhar em outra direção, com base
em pressupostos diferentes. Na nova racionalidade, o pensamento e
a ação não possuem o caráter de sobrenaturalidade que
caracteriza o mito.
 O pensamento filosófico surgiu na Grécia, no século VI a.C., mais
propriamente nas colônias gregas, com os primeiros pensadores:
Tales de Mileto, Pitágoras de Samos e Heráclito de Éfeso. Embora seja
reconhecida a importância de outros sábios que viveram no Oriente
durante o mesmo período, suas doutrinas ainda não eram
propriamente filosóficas.
4. UMA NOVA ORDEM HUMANA
 No período arcaico (do século VIII ao VI a.C.), a Grécia passou
por transformações muito específicas nas relações sociais e
políticas, proporcionando a lenta passagem do mito para a
reflexão filosófica.
 Segundo o estudioso francês Jean-Pierre Vernant, a nova visão do
mundo e do indivíduo resultou de inúmeros fatores, alguns deles:
 A redescoberta da escrita (desvinculação do sagrado).
 A moeda (noção abstrata de valor que estabelece a medida
entre valores diferentes).
 A lei escrita (a norma se tornava comum a todos e sujeita a
modificações).
 O cidadão da pólis (o nascimento da pólis, cidade-Estado grega,
foi um acontecimento decisivo, pois expressar-se em praça
pública – ágora, por meio do debate fez nascer a política).
 A consolidação da democracia (os cidadãos livres, fossem ricos
ou pobres, tinham acesso à assembleia).
5. PRINCIPAIS PERÍODOS DA FILOSOFIA
5.1 – FILOSOFIA ANTIGA:
 Corresponde a um longo período que começou por volta do século
VI a.C. e se estendeu até o século III d.C. Os primeiros filósofos foram
chamados pré-socráticos devido a uma classificação posterior da
filosofia antiga que tinha como referência a figura de Sócrates.
 Perdeu-se grande parte das obras dos primeiros filósofos, restando-nos
apenas fragmentos e comentários feitos pelos filósofos posteriores, que
constituem a doxografia (opinião da escrita).
 O centro de suas investigações era a natureza, por isso são
conhecidos como filósofos da physis (“mundo físico”, “natureza”).
 Os filósofos em vez de explicar a ordem cósmica pela
interferência divina, buscavam respostas por si mesmos, por meio
da razão, da explicação argumentativa.
 A palavra razão: tem origem na palavra latina, “ratio” e na
palavra grega “logos”, que significam reunir, juntar, medir,
calcular, portanto, razão significa pensar, falar ordenadamente,
com medida, com clareza e de modo compreensível.
 A principal indagação dos filósofos pré-socráticos era o
“movimento”. Para os gregos, o conceito de movimento tem um
sentido bem amplo, podendo significar mudança de lugar,
aumento ou diminuição, qualquer alteração substancial quando
uma coisa é gerada ou se deteriora.
II PARTE
5.2 – FILOSOFIA MEDIEVAL:
 Podemos chamar de Filosofia Medieval a filosofia que se desenvolveu
na Europa durante a Idade Média (entre os séculos V e XV). Como este
período foi marcado por grande influência da Igreja Católica nas
diversas áreas do conhecimento, os temas religiosos predominaram no
campo filosófico.
 Características e principais questões debatidas e analisadas pelos
filósofos medievais:
- Relação entre razão e fé;
- Existência e natureza de Deus;
- Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana;
- Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
 Período da queda do Império Romano e o início do Renascimento.
 Foram desenvolvidas duas correntes filosóficas distintas: A filosofia
patrística e a escolástica, ambas possuíam concepções religiosas,
porém com diferentes abordagens.
- FILOSOFIA PATRÍSTICA (SÉC. I ao VII):
 A Patrística é considerada a primeira fase da filosofia medieval. Sua
principal característica era a expansão do Cristianismo na Europa e o
combate aos hereges. Por isso, essa doutrina filosófica foi representada
pelo pensamento dos Padres da Igreja, que aos poucos auxiliaram na
construção da teologia cristã.
 Baseada na filosofia grega, os filósofos desse período tinham como
objetivo central compreender a relação entre a fé divina e o
racionalismo científico. Ou seja, eles buscavam a racionalização da fé
cristã.
 Portanto, os principais temas explorados por eles estavam ancorados nas
vertentes do maniqueísmo, ceticismo e neoplatonismo. São eles: criação
do mundo; ressurreição e encarnação; corpo e alma; pecados; livre
arbítrio; predestinação divina.
 Muitos pensadores deste período defendiam que a fé não deveria ficar
subordinada a razão.
 Porém, um importante filósofo cristão não seguiu este caminho. Santo
Agostinho de Hipona (354 – 430) buscou a razão para justificar as crenças.
Foi ele quem desenvolveu a ideia da interioridade, ou seja, o homem é
dotado da consciência moral e do livre arbítrio.
- FILOSOFIA ESCOLÁSTICA (SÉC. IX ao XV):
 Foi um movimento que pretendia usar os conhecimentos greco-
romanos para entender e explicar a revelação religiosa do
cristianismo. As ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles adquirem
grande importância nesta fase.
 Surgiu a Teologia que foi uma ciência que buscava explicar
racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as
relações entre homem, razão e fé.
 Os teólogos e filósofos cristão começam a se preocupar em provar a
existência da alma humana e de Deus.
 Para os filósofos escolásticos a Igreja possuía um importante papel
de conduzir os seres humanos à salvação.
 No século XII, os conhecimentos passam a ser debatidos,
armazenados e transmitidos de forma mais eficiente com o
surgimento de várias universidades na Europa.
 Principais representantes: Anselmo de Cantuária, Albertus Magnus,
São Tomás de Aquino, John Duns Scotus e Guilherme de Ockham.
 Principais obras filosóficas da Idade Média:
- Cidade de Deus (Santo Agostinho)
- Confissões (Santo Agostinho)
- Suma Teológica (São Tomás de Aquino).
– FILOSOFIA DO RENASCIMENTO OU RENASCENÇA:
 são os termos usados para identificar o período da história da
europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do
século XVII, quando diversas transformações em uma
multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o final da
Idade Média e o início da Idade Moderna.
 Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura,
sociedade, economia, política e religião, caracterizando a
transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma
ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente
empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e
nas ciências.
5.3 – FILOSOFIA MODERNA:
 começa no século XV quando tem início o Idade Moderna. Ela
permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade
Contemporânea.
 Baseada na experimentação, a filosofia moderna vem questionar
valores relacionados com os seres humanos bem como sua relação
com a natureza.
 O racionalismo e o empirismo demostram essa mudança. O primeiro
está associado a razão humana (considerada uma extensão do
poder divino), e o segundo está baseado na experiência.
 Filósofos mais conhecidos:
- Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Considerado “Pai do Pensamento Político Moderno”, foi filósofo e
político italiano do período do Renascimento.
- Galileu Galilei (1564-1642)
“Pai da Física e da Ciência Moderna”, Galileu foi um astrônomo,
físico e matemático italiano.
– FILOSOFIA DO ILUMINISMO, ILUSTRAÇÃO OU SÉCULO DA LUZES (SÉC. XVII
E XVIII):
 Foi uma filosofia que combatia o Antigo Regime ( Absolutismo e
Mercantilismo), e pregava a liberdade econômica, a liberdade
política e a igualdade jurídica.
 Seus ideais conquistaram principalmente a burguesia e influenciaram
importantes acontecimentos como a independência dos Estados
Unidos, a Revolução Francesa, e no Brasil a Inconfidência Mineira e a
Conjuração dos Alfaiates.
5.4 – FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA:
 É aquela desenvolvida a partir do final do século XVIII, que tem
como marco a Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto,
os séculos XVIII, XIX e XX.
 Esse período é marcado pela consolidação do capitalismo
gerado pela Revolução Industrial Inglesa, que tem início em
meados do século XVIII.
 Com isso, torna-se visível a exploração do trabalho humano, ao
mesmo tempo que se vislumbra o avanço tecnológico e
científico.
 Nesse momento são realizadas diversas descobertas. Destacam-se a
eletricidade, o uso de petróleo e do carvão, a invenção da locomotiva,
do automóvel, do avião, do telefone, do telégrafo, da fotografia, do
cinema, do rádio, etc.
 As máquinas substituem a força humana e a ideia de progresso é
disseminada em todas as sociedades do mundo.
 Por conseguinte, o século XIX reflete a consolidação desses processos e
as convicções ancoradas no progresso tecnocientífico.
 Já no século XX, o panorama começa a mudar, refletido numa era de
incertezas, contradições e dúvidas geradas pelos resultados inesperados.
 Principais Filósofos Contemporâneos:
- Friedrich Hegel (1770-1831)
 Filósofo alemão, Hegel foi um dos maiores expoentes do
idealismo cultural alemão, e sua teoria ficou conhecida como
“hegeliana”.
 Hegel criou um sistema chamado dialética, que é um
processo espiral sobre o conhecimento, partindo da uma ideia
base que é chamada de tese, contrariada por outra ideia,
chamada de antítese e chegando a uma conclusão
chamada de síntese, que passa a ser uma nova tese, por isso,
espiral, algo que não tem fim, mas uma evolução de ideia.
- Auguste Comte (1798-1857)
 Na “Lei dos Três Estados” o filósofo francês aponta para a
evolução histórica e cultural da humanidade.
 Ela está dividida em três estados históricos diferentes: estado
teológico e fictício, estado metafísico ou abstrato e estado
científico ou positivo.
- Karl Marx (1818-1883)
 Filósofo alemão e crítico do idealismo hegeliano, Marx é um dos
principais pensadores da filosofia contemporânea.

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ENEM 2020 - História da Filosofia

  • 1. ENEM 2020 – I PARTE
  • 2. HISTÓRIA DA FILOSOFIA  Não é apenas um relato histórico, mas as transformações do pensamento humano ocidental, ou seja, o percurso do pensamento ocidental; o modo pelo qual essa forma de pensar influenciou a realidade e, ao mesmo tempo, foi resultado dessa realidade histórica.  A História da Filosofia pode ser estuda a partir de quatro períodos: 1. Filosofia Grega ou Antiga 2. Filosofia Medieval: Cristã 3. Filosofia Moderna 4. Filosofia Contemporânea
  • 3. ATENA E A AVE DE MINERVA  Atena é a deusa grega da sabedoria e da justiça, entre outras virtudes que lhe eram atribuídas.  A coruja, sua ave predileta, com frequência a acompanha nas representações que os artistas dão à sua imagem. Mais conhecida como coruja de Minerva – nome latino da deusa Atena - , tornou-se símbolo da Filosofia, por ser Atena a deusa da razão.  São inúmeras interpretações em torno desse símbolo.  A coruja é uma ave noturna sempre alerta; de visão aguda, é capaz de enxergar no escuro, além de girar quase que completamente a cabeça, o que lhe permite olhar por todos os ângulos.
  • 4. GEORGE W. FRIEDRICH HEGEL O Filósofo alemão Hegel faz a aproximação entre a Filosofia e a ave de Minerva:  [...] a filosofia [...] como pensamento do mundo, só aparece quando a realidade efetuou e completou o processo da sua formulação.[...] é na maturidade dos seres que o ideal se ergue em face do real [...]. Quando a filosofia chega com a sua luz crepuscular a um mundo já a anoitecer, é quando uma manifestação de vida está prestes a findar. [...] Quando as sombras da noite começaram a cair é que levanta voo o pássaro de Minerva. HEGEL, Georg W, Friedrich. Prefácio. Princípios da filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
  • 5.  Ao afirmar que, como a coruja, a filosofia alça voo ao entardecer, Hegel está argumentando que o trabalho filosófico se inicia após o trabalho do dia, ou seja, depois dos fatos decorridos, o que mostra que a reflexão filosófica se apoia na realidade vivida.
  • 6. 1. A CONSCIÊNCIA MÍTICA  O mito é a forma mais antiga da crença, por meio da qual os povos se relacionam com o sobrenatural.  De modo geral, o mito está completamente influenciado por desejo humano de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido, do perigo e da morte.  Podemos dizer que o mito vivido é uma “verdade”. Não na concepção atual do que é a verdade, mas como relato que não necessita de comprovações, porque o critério de adesão ao mito é a crença, a fé.  Mito: Do grego mythos, significa “palavra expressa”, “narrativa”. A consciência mítica é predominante em culturas de tradição oral, que transmitem o conhecimento verbalmente.
  • 7. 2. O MITO HOJE  A passagem da consciência mítica para a filosofia deveu-se a um longo processo de transformações políticas, sociais e econômicas que culminaram no aparecimento dos primeiros sábios gregos no século VI a.C..  Perguntamos: Nos dias atuais, o desenvolvimento do pensamento reflexivo teria decretado a morte da consciência mítica? Apesar de estar presente nos contos populares, no folclore, na literatura, nas artes em geral e em várias expressões da vida diária, hoje, porém, os mitos não predominam nem emergem com a mesma força das sociedades antigas ou tradicionais, porque o exercício da crítica racional nos permite legitimá-los ou rejeitá-los quando nos desumanizam.
  • 8. 3. A FILOSOFIA NASCEU NO OCIDENTE  Onde quer que a filosofia surja, ela se opõe ao mito. Não para destruí-lo, mas no sentido de caminhar em outra direção, com base em pressupostos diferentes. Na nova racionalidade, o pensamento e a ação não possuem o caráter de sobrenaturalidade que caracteriza o mito.  O pensamento filosófico surgiu na Grécia, no século VI a.C., mais propriamente nas colônias gregas, com os primeiros pensadores: Tales de Mileto, Pitágoras de Samos e Heráclito de Éfeso. Embora seja reconhecida a importância de outros sábios que viveram no Oriente durante o mesmo período, suas doutrinas ainda não eram propriamente filosóficas.
  • 9. 4. UMA NOVA ORDEM HUMANA  No período arcaico (do século VIII ao VI a.C.), a Grécia passou por transformações muito específicas nas relações sociais e políticas, proporcionando a lenta passagem do mito para a reflexão filosófica.  Segundo o estudioso francês Jean-Pierre Vernant, a nova visão do mundo e do indivíduo resultou de inúmeros fatores, alguns deles:  A redescoberta da escrita (desvinculação do sagrado).  A moeda (noção abstrata de valor que estabelece a medida entre valores diferentes).
  • 10.  A lei escrita (a norma se tornava comum a todos e sujeita a modificações).  O cidadão da pólis (o nascimento da pólis, cidade-Estado grega, foi um acontecimento decisivo, pois expressar-se em praça pública – ágora, por meio do debate fez nascer a política).  A consolidação da democracia (os cidadãos livres, fossem ricos ou pobres, tinham acesso à assembleia).
  • 11. 5. PRINCIPAIS PERÍODOS DA FILOSOFIA 5.1 – FILOSOFIA ANTIGA:  Corresponde a um longo período que começou por volta do século VI a.C. e se estendeu até o século III d.C. Os primeiros filósofos foram chamados pré-socráticos devido a uma classificação posterior da filosofia antiga que tinha como referência a figura de Sócrates.  Perdeu-se grande parte das obras dos primeiros filósofos, restando-nos apenas fragmentos e comentários feitos pelos filósofos posteriores, que constituem a doxografia (opinião da escrita).  O centro de suas investigações era a natureza, por isso são conhecidos como filósofos da physis (“mundo físico”, “natureza”).
  • 12.  Os filósofos em vez de explicar a ordem cósmica pela interferência divina, buscavam respostas por si mesmos, por meio da razão, da explicação argumentativa.  A palavra razão: tem origem na palavra latina, “ratio” e na palavra grega “logos”, que significam reunir, juntar, medir, calcular, portanto, razão significa pensar, falar ordenadamente, com medida, com clareza e de modo compreensível.  A principal indagação dos filósofos pré-socráticos era o “movimento”. Para os gregos, o conceito de movimento tem um sentido bem amplo, podendo significar mudança de lugar, aumento ou diminuição, qualquer alteração substancial quando uma coisa é gerada ou se deteriora.
  • 14. 5.2 – FILOSOFIA MEDIEVAL:  Podemos chamar de Filosofia Medieval a filosofia que se desenvolveu na Europa durante a Idade Média (entre os séculos V e XV). Como este período foi marcado por grande influência da Igreja Católica nas diversas áreas do conhecimento, os temas religiosos predominaram no campo filosófico.  Características e principais questões debatidas e analisadas pelos filósofos medievais: - Relação entre razão e fé; - Existência e natureza de Deus; - Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana; - Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
  • 15.  Período da queda do Império Romano e o início do Renascimento.  Foram desenvolvidas duas correntes filosóficas distintas: A filosofia patrística e a escolástica, ambas possuíam concepções religiosas, porém com diferentes abordagens. - FILOSOFIA PATRÍSTICA (SÉC. I ao VII):  A Patrística é considerada a primeira fase da filosofia medieval. Sua principal característica era a expansão do Cristianismo na Europa e o combate aos hereges. Por isso, essa doutrina filosófica foi representada pelo pensamento dos Padres da Igreja, que aos poucos auxiliaram na construção da teologia cristã.  Baseada na filosofia grega, os filósofos desse período tinham como objetivo central compreender a relação entre a fé divina e o racionalismo científico. Ou seja, eles buscavam a racionalização da fé cristã.
  • 16.  Portanto, os principais temas explorados por eles estavam ancorados nas vertentes do maniqueísmo, ceticismo e neoplatonismo. São eles: criação do mundo; ressurreição e encarnação; corpo e alma; pecados; livre arbítrio; predestinação divina.  Muitos pensadores deste período defendiam que a fé não deveria ficar subordinada a razão.  Porém, um importante filósofo cristão não seguiu este caminho. Santo Agostinho de Hipona (354 – 430) buscou a razão para justificar as crenças. Foi ele quem desenvolveu a ideia da interioridade, ou seja, o homem é dotado da consciência moral e do livre arbítrio.
  • 17. - FILOSOFIA ESCOLÁSTICA (SÉC. IX ao XV):  Foi um movimento que pretendia usar os conhecimentos greco- romanos para entender e explicar a revelação religiosa do cristianismo. As ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles adquirem grande importância nesta fase.  Surgiu a Teologia que foi uma ciência que buscava explicar racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as relações entre homem, razão e fé.  Os teólogos e filósofos cristão começam a se preocupar em provar a existência da alma humana e de Deus.
  • 18.  Para os filósofos escolásticos a Igreja possuía um importante papel de conduzir os seres humanos à salvação.  No século XII, os conhecimentos passam a ser debatidos, armazenados e transmitidos de forma mais eficiente com o surgimento de várias universidades na Europa.  Principais representantes: Anselmo de Cantuária, Albertus Magnus, São Tomás de Aquino, John Duns Scotus e Guilherme de Ockham.  Principais obras filosóficas da Idade Média: - Cidade de Deus (Santo Agostinho) - Confissões (Santo Agostinho) - Suma Teológica (São Tomás de Aquino).
  • 19. – FILOSOFIA DO RENASCIMENTO OU RENASCENÇA:  são os termos usados para identificar o período da história da europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, quando diversas transformações em uma multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.  Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
  • 20. 5.3 – FILOSOFIA MODERNA:  começa no século XV quando tem início o Idade Moderna. Ela permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea.  Baseada na experimentação, a filosofia moderna vem questionar valores relacionados com os seres humanos bem como sua relação com a natureza.  O racionalismo e o empirismo demostram essa mudança. O primeiro está associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo está baseado na experiência.
  • 21.  Filósofos mais conhecidos: - Nicolau Maquiavel (1469-1527) Considerado “Pai do Pensamento Político Moderno”, foi filósofo e político italiano do período do Renascimento. - Galileu Galilei (1564-1642) “Pai da Física e da Ciência Moderna”, Galileu foi um astrônomo, físico e matemático italiano.
  • 22. – FILOSOFIA DO ILUMINISMO, ILUSTRAÇÃO OU SÉCULO DA LUZES (SÉC. XVII E XVIII):  Foi uma filosofia que combatia o Antigo Regime ( Absolutismo e Mercantilismo), e pregava a liberdade econômica, a liberdade política e a igualdade jurídica.  Seus ideais conquistaram principalmente a burguesia e influenciaram importantes acontecimentos como a independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa, e no Brasil a Inconfidência Mineira e a Conjuração dos Alfaiates.
  • 23. 5.4 – FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA:  É aquela desenvolvida a partir do final do século XVIII, que tem como marco a Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto, os séculos XVIII, XIX e XX.  Esse período é marcado pela consolidação do capitalismo gerado pela Revolução Industrial Inglesa, que tem início em meados do século XVIII.  Com isso, torna-se visível a exploração do trabalho humano, ao mesmo tempo que se vislumbra o avanço tecnológico e científico.
  • 24.  Nesse momento são realizadas diversas descobertas. Destacam-se a eletricidade, o uso de petróleo e do carvão, a invenção da locomotiva, do automóvel, do avião, do telefone, do telégrafo, da fotografia, do cinema, do rádio, etc.  As máquinas substituem a força humana e a ideia de progresso é disseminada em todas as sociedades do mundo.  Por conseguinte, o século XIX reflete a consolidação desses processos e as convicções ancoradas no progresso tecnocientífico.  Já no século XX, o panorama começa a mudar, refletido numa era de incertezas, contradições e dúvidas geradas pelos resultados inesperados.
  • 25.  Principais Filósofos Contemporâneos: - Friedrich Hegel (1770-1831)  Filósofo alemão, Hegel foi um dos maiores expoentes do idealismo cultural alemão, e sua teoria ficou conhecida como “hegeliana”.  Hegel criou um sistema chamado dialética, que é um processo espiral sobre o conhecimento, partindo da uma ideia base que é chamada de tese, contrariada por outra ideia, chamada de antítese e chegando a uma conclusão chamada de síntese, que passa a ser uma nova tese, por isso, espiral, algo que não tem fim, mas uma evolução de ideia.
  • 26. - Auguste Comte (1798-1857)  Na “Lei dos Três Estados” o filósofo francês aponta para a evolução histórica e cultural da humanidade.  Ela está dividida em três estados históricos diferentes: estado teológico e fictício, estado metafísico ou abstrato e estado científico ou positivo. - Karl Marx (1818-1883)  Filósofo alemão e crítico do idealismo hegeliano, Marx é um dos principais pensadores da filosofia contemporânea.