O documento discute febre e hipertermia. Ele define febre como um aumento da temperatura corporal que faz parte da resposta imunológica ao invasor, enquanto hipertermia é um aumento sustentado da temperatura que não responde a antitérmicos. Também descreve as causas, mecanismos e locais adequados para medir a temperatura corporal.
2. FEBRE
• AUMENTO
DE
TEMPETATURA,
pode
apresentar-‐se
de
2
formas:
• SINTOMA
-‐
QUEIXA
DO
PACIENTE
• Aferida
ou
não
aferida
• Aprentação
temporal
• SINAL
CLÍNICO
AO
EXAME
FÍSICO
• Aferição
Axilar(>37°),
retal
e
vaginal(>37,8°C),
oral(>37,4°C/0.5-‐1°C),
esofágica(>38°C),
central(>38,2°C)
e
membrana
mpânica
• >
41,5°C
é
chamada
de
Hiperpirexia
• Hipotermia
é
definida
como
a
temperatura
corpórea
abaixo
de
35°C
(95°F)
3. FEBRE
-‐
TERMINOLOGIAS
• FEBRE
• Estado
de
Temperatura
copórea
elevada,
que
frequentemente,
mas
não
necessáriamente,
parte
das
respostas
defensivas
de
indivíduos
mulcelulares
(hospedeiro)
à
invasão
de
organismos
vivos
ou
de
matéria
inanimada
reconhecida
como
patogênica
ou
alienígena
pelo
hospedeiro.
• Complexa
reação
fisiológica
envolvento
citocinas
e
avação
de
diversos
sistemas
fisiológicos,
endocrinológicos
e
imunológicos.
• HIPERTERMIA
• Estado
em
que
a
produção
excede
a
capacidade
de
perda
de
calor.
• Citocinas
inflamatórias
tm
menos
importância
no
processo.
• São
caracterizadas
por
elevação
sustentada
da
temperatura
corpórea,
não
respondem
aos
anpirécos.
4. FEBRE
≠
HIPERTERMIA
• FEBRE
• Função
Hipotalâmica
Intacta
• Aumento
da
temperatura
alvo
após
ajuste
pelo
termostato
hipotalâmico
• Mecanismos
que
produzem
calor
• Calafrios
• Aumento
da
avidade
metabólica
• Mecanismos
que
conservam
o
calor
• Vasoconstrição
periférica
• HIPERTERMIA
• Função
Hipotalâmica
Intacta
• Exceto:
Encefalites,
Sarcoidose,
outras
dçs
granulomatosas
• Não
envolve
o
termostato
hipotalâmico
• Falência
dos
mecanismos
periféricos
em
corrigir
o
aumento
da
temp.
corporal
5. FEBRIL
OU
HIPERTÉRMICO
?
• História
clínica
e
exame
Gsico
minuciosos!
• Febre
é
muito
mais
comum
• Forte
suspeita
de
um
quadro
infeccioso
e/ou
inflamatório
fortalece
a
HD
de
uma
Sd.
Febril
• Na
febre
o
paciente
apresenta
vasoconstrição
periférica,
piloereção,
calafrios
• Na
hipertermia
ocorre
vasodilatação
periférica,
sudorese
• Hipertermia
é
um
diagnósco
de
exclusão
• Resposta
fisiológica
ao
exercicío,
Endocrinopaas,
Medicações
e
drogas
ilícitas
6. HIPERTERMIA
MECANISMOS
FISIOPATOLÓGICOS
• Prod,
excessiva
de
calor
• Dissipação
reduzida
de
calor
• Disfunção
do
termostato
hipotalâmico
CAUSAS
• Exercício
• Hipertermia
maligna
• Sd.
Neurolépca
maligna
• Sd.
Serotoninérgica
• Tireotoxicose
• Feocromocitoma
• Intoxicação
por
salicilatos
• Abuso
de
drogas
• Delirium
tremens
• Status
epilep/cus
• Tétano
7. HIPERTERMIA
MECANISMOS
FISIOPATOLÓGICOS
• Prod,
excessiva
de
calor
• Dissipação
reduzida
de
calor
• Disfunção
do
termostato
hipotalâmico
CAUSAS
• Uso
exagerado
de
vesmentas
oclusívas
• Desidratação
• Disfunção
autonômica
• Uso
de
agentes
ancolinérgicos
• Sd.
Neurolépca
maligna
8. HIPERTERMIA
MECANISMOS
FISIOPATOLÓGICOS
• Prod,
excessiva
de
calor
• Dissipação
reduzida
de
calor
• Disfunção
do
termostato
hipotalâmico
CAUSAS
• Acidentes
vasculares
cerebrais
• Encefalites
• Sarcoidose
e
infecções
granulomatosas
• Sd.
Neurolépca
maligna
9. FEBRE
-‐
TERMOMETRIA
CLÍNICA
• VARIABILIDADE
ANATÔMICA
• Corpo
tem
diferentes
temperaturas
• Órgãos
com
altas
taxas
metabólicas
costumam
ter
temperaturas
mais
altas
• Diferença
de
temperatura
entre
os
órgãos
é
mínima
• Dois
comparmentos,
central
e
periférica
• Periférica“Casca"
–
pele
e
tecido
gorduroso
sub-‐cutâneo
• Isolam
o
núcleo
do
meio
externo
• Central“Núcleo”
–
Metabolismo
das
vísceras,
musculatura
lisa,
musculatura
esqueléca…
• Mensuração
da
temperatura
retal
é
considerada
a
forma
mais
práca
e
acurada
de
esmar
a
temperatura
do
central
(EUA)
• Algumas
condições
como
o
Choque
hemodinâmico
podem
atrapalhar
essa
mensuração
• Temperatura
Impânica
é
muito
ulizada
em
UTI’s
norteamericanas
• Temperatura
do
Átrio
direito
• Lugar
ideal
para
mensurar
a
temperatura
do
central
• Temperatura
da
pele
é
considerada
um
método
pouco
sensível
• Alguns
estudos
relatam
que
42%
das
crianças
febris
foram
consideradas
afebris
ulizando
esta
técnica
10. FEBRE
-‐
TERMOMETRIA
CLÍNICA
• VARIÁVEIS
FISIOLÓGICAS
• Ciclo
circadiano,
exercício,
digestão,
IRC,
Choque,
Inflamação
(procte,
ote
externa,
estomates)
podem
alterar
a
termometria.
• Pico
no
entardecer
/
anoitecer
e
nadir
da
Temperatura
é
no
amanhecer
• Ambiente
e
úmidade
podem
influenciar
principalmente
nos
extremos
de
idade
• Idosos
geralmente
tem
temperaturas
mais
baixas
do
que
pessoas
jovens
• Termorregulação
está
compromeda
devido
efeitos
do
envelhecimento
do
sistema
nervoso
autonômico
• Mulheres
tem
a
temperatura
corpórea
aumentada
em
até
0,5°C
durante
a
ovulação
• Alguns
autores
defendem
que
as
mulheres
tem
temperaturas
maiores
do
que
os
homens
e
também
que
apresentam
mudanças
mais
súbitas
de
temperatura
11. FEBRE
-‐
TERMORREGULAÇÃO
• Temperatura
corporal
central
é
determinada
por
dois
processos
opostos
ambos
regulados
pelo
sistema
nervoso
central
• “Termogênese"
X
Ambiente
• Simpáco
X
parassimpáco
• Hipotálamo
• Hipotálamo
–
sensores
hipotalâmicos
acoplam
a
temperatura
do
sangue
à
geração
de
descargas
autonômicas
• Elevação
da
T
corporal
• SimpáIco
–
tremores
e
vasoconstrição
periférica
• Redução
da
T
corporal
• ParassimpáIco
–
sudorese
e
vasodilatação
periférica
12. PADRÕES
DE
FEBRE
COMO
PISTAS
DIAGNÓSTICAS
Terçã
–
P.
vivax,
P.
falciparum,
P.ovale
Quartã
–
P.
malariae
13. PADRÕES
DE
FEBRE
COMO
PISTAS
DIAGNÓSTICAS
Sinal
de
Faget
–
Dissociação
Pulso-‐Temperatura
Febre
Tifóide
14. PADRÕES
DE
FEBRE
COMO
PISTAS
DIAGNÓSTICAS
Febre
Relapsa
(Relapsing
Fever)
Borreliose
(Tick-‐borne
fever,
Doença
de
Lyme)
15. PADRÕES
DE
FEBRE
COMO
PISTAS
DIAGNÓSTICAS
Febre
de
Pel-‐Ebstein
–
intervalos
variáveis
de
dias
ou
semanas
Linfoma
de
Hodking
19. DIAGNÓSTICO
DA
FEBRE
• História
e
achados
clínicos
são
decisivos
no
diagnósIco
• Existe
suspeita
de
um
quadro
infeccioso?
• 1-‐
HISTÓRIA
CLÍNICA
• Valorize
SEMPRE
qualquer
outra
queixa!
• Sintomas
podem
ser
inespecíficos
• Mialgia,
cefaléia
e
fraqueza
• Também
podem
localizar
a
origem
da
febre
• Espectoração,
dor
lombar,
etc.
20. DIAGNÓSTICO
DA
FEBRE
• 1-‐HISTÓRIA
CLÍNICA
• Viagens
• Data,
desno,
duração
• Avidades
e
hábitos
sexuais
• Contato
com
pessoas
com
sintomas
semelhantes
• Contato
com
animais,
picadas
de
inseto
• Uso
de
medicações,
vacinas
• Habitos
alimentares
• Ingestão
de
carne
crua
e
leite
não
pausterizado
• Exposições
profissionais
• Contato
com
material
biológico,
esgotos…
• Doenças
Pregressas
• Cirurgias
anteriores,
valvulopaas,
doenças
dentárias
22. DIAGNÓSTICO
DA
FEBRE
NOVAS
PISTAS
PODEM
SER
ENCONTRADAS
!
• História
e
achados
clínicos
são
decisivos
no
diagnósIco
• Reavaliação
COM
ATENÇÃO
a
Historia
e
do
exame
Gsico
23. Achados
Clínicos
na
vigência
de
febre
e
hipóteses
diagnóscas
Achados
clínicos
Hipóteses
diagnósIcas
Espirros,
coriza,
tosse
seca,
odinofagia
Infecçõs
de
via
aéra,
gripe,
etc.
Bócio,
exo…almo
Hiperreoidismo,
reotoxicose
Confusão
Mental
Aguda
Meningite,
encefalite,
Lesões
no
SNC,
sepse
grave,
PTT
Convulsões
Meningite,
encefalite,
Lesões
no
SNC,
quadros
de
hipertermia,
PTT
Irritação
meníngea
Meningite,
HSA
Descoramento
Hemólise
Aguda,
malária,
neoplasia,
LES,
HIV
Dispnéia
Pneumonia,
pneumocistose,
TB,
Neo,
TEP
29. AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
DE
VIAS
AÉREAS
SUPERIORES
• RESFRIADO COMUM
• Congestão nasal, rinorréia, tosse, prurido nasal e ocular, irritação garganta
• TTO: Lavagem nasal, Anti-histamínico, sintomáticos
• RINOSSINUSITE
• Congestão nasal, rinorréia, tosse, prurido nasal e ocular, espirros
• VIRAL – TTO: Lavagem, corticóide nasal, sintomáticos
• BACTERIANA – TTO: ATBterapia (βlact, quinolonas, macrolídeos) por 10-14 dias
• febre, secreção purulenta, dor severa, Dupla piora (deteriorização após amenização)
• FARINGOTONSILITE
• Odinofagia, febe, cefaléia de início agudo, geralmente sem tosse e rinorréia
• Etiologias: Viral, Strepto, refluxo, rinite, tosse persistente
• VIRAL TTO: Lavagem, sintomáticos / BACTERIANA TTO: Atbterapia
• MONONUCLEOSE INFECCIOSA
• Febre, Faringite, adenopatia, Esplenomegalia (50-60%), rash pós uso de βlactâmicos
• VIRAL - Epstein-Barr – Autolimitada 1-2 sem. – Sintomáticos, Repouso (ruptura traumática)
30. AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
DE
VIAS
AÉREAS
INFERIORES
• Podem ser causadas por vírus, bactérias, micobactérias ou fungos
• Adiquirida na Comunidade ou Hospitalar
• Internados por 2 dias +, internação recente(90d), casas de repouso, tto nos últimos 30 dias(ATB, Quimio,
Escaras, Hemodiálise
• Diagnóstico
• Tosse + 1 ou mais sintomas:
• Expectoração, dispneia e dor torácica
• Achados focais no exame físico do tórax e manifestações sistêmicas
(confusão, cefaléia, sudorese, calafrios, mialgias e T>37,8°C)
• Corroborados pela presença de uma opacidade pulmonar nova no Rx
Am J Respir Crit Care Med. 2005;171(4):388-416
31. AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
DE
VIAS
AÉREAS
INFERIORES
• TRAQUEOBRONQUITE
• Tosse produtiva ou não, roncos na ausculta, Rx normal, pode haver leucocitose
• Vírus respiratórios(90%), Mycoplasma pneuminiae, Clamydia pneumoniae , Bordetella pertusiss
• PNEUMONIA ASPIRATIVA
• Etilismo, Distúrbios neurológicos crônicos ou agudos
• Pneumonite Química – Alimentos, Água, Querosene, Drogas inalatórias
• DERRAME PLEURAL, EMPIEMA ABSCESSO PULMONAR
• Taquidispneia, Murmuro Vesicular diminuído, FTV diminuído
• Drenagem + Antibioticoterapia
• ASMA/ DPOC
• Doenças da mucosa brônquica
• Broncoespasmo- Sibilos ou Mvdiminuídos ou até abolidos!!!
• Hipersecretividade – Alteração na quantidade, coloração ou aspecto da secreção brônquica
• Β-agonistas, Anticolinérgicos. Semore avaliar a necessidade de antibiotioterapia
32. FEBRE
• AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
DO
TRATO
URINÁRIO
• AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
DE
PELE
E
PARTES
MOLES
• AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
OSTEOARTICULAR
• AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
DO
TRATO
GASTROINTESTINAL
• AVALIAÇÃO
DE
INFECÇÃO
DO
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL