SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
FÓRUM-DEBATE
A iniciativa Novas Oportunidades: um
novo rumo na educação e formação de
adultos
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de São Roque
Auditório do Arquivo Regional da Madeira
14 e 15 de Julho de 2011
O papel do formador na educação
e formação de adultos
Paula Trigo
paulatrigo@epcc.pt
14 de Julho de 2011
I.
A EUROPEIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E O SEU
IMPACTO NA EFA
Aprendizagem como necessidade permanente (de
responsabilidade individual);
 Emergência do conceito de competência
• Saberes mais complexos, mais abstractos, mais
globalizantes, mais transferíveis;
• Competitividade / Reorganização das formas tradicionais
de produção e organização do trabalho (visão
instrumental da aprendizagem - lógica economicista);
A Aprendizagem ao Longo da Vida
Alguns desafios que a globalização veio colocar à escola…
 Contradições e paradoxos nos discursos sobre as aprendizagens -
perspectiva remediativa dos discursos políticos (1) – “melhoria
dos conhecimentos, aptidões e competências…”
Reorganização dos sistemas educativos (conteúdos / formas
organizativas / relação com a esfera económica e social);
A Aprendizagem ao Longo da Vida
Alguns desafios que a globalização veio colocar à escola…
(1)
Livro Branco sobre Educação e Formação (desenvolvimento da autonomia / capacidade profissional)
Memorando sobre ALV (lifelong, lifewide, aprendizagem formal, não formal e informal)
http://www.alv.gov.pt/dl/memopt.pdf
II.
PERSPECTIVAS TEÓRICAS
SOBRE A EFA
Perspectivas teóricas sobre a EFA
Freire (2001) – características da EFA
Afastamento em relação ao modelo escolar (desescolarização);
Espaço informal;
Ausência de currículo pré-estabelecido.
Perspectivas teóricas sobre a EFA
Schön (2000) – abordagem construtivista
Domínio onde a reflexão crítica e a subjectividade devem ser
valorizadas, em oposição ao saber e agir técnico-instrumental,
redutor da riqueza conteudística dos vários discursos.
Schön sublinha ainda o papel da reflexão crítica na
produção de novos conhecimentos.
Perspectivas teóricas sobre a EFA
Nóvoa (1999) – princípios da EFA
Cada adulto é uma pessoa com história de vida, portadora de
saberes e experiências. O que importa é compreender o modo
como ele constrói o conhecimento e não impor um currículo a
geri-lo segundo o modelo técnico-instrumental;
A educação de adultos implica sempre um processo
de transformação (nos domínios cognitivo, prático e
atitudinal) no qual o sujeito participa activamente.
Tal supõe o desenho prévio de estratégias
motivacionais que tornem visível aquela mobilização
no adulto, como construtor e co-responsável do seu
próprio processo de formação/ educação;
Perspectivas teóricas sobre a EFA
Nóvoa (1999) – princípios da EFA
Os espaços para estas transformações devem ser objecto de
mudanças. Neste sentido, a reorganização da escola como
instituição impõe-se, dado que mantém um registo taylorista,
onde se mantém um modelo mecanicista;
•A educação de adultos deve ter em conta que cada aluno é uma pessoa com história de vida, portadora de saberes e•A educação de adultos implica sempre um processo de transformação (nos domínios cognitivo, prático e atitudinal) n
A educação de adultos constitui um processo
endógeno (na pessoa e comunidade a que
pertence) e por essa característica estimula para
a resolução de problemas.
III.
O PAPEL DO FORMADOR NA EFA
 Acolhimento empático e incentivador;
 Explicação do processo RVC (fases e implicações);
 Orientação e apoio ao adulto no preenchimento das fichas de
inscrição e no tipo de elementos que deve reunir sobre o seu
percurso de vida;
 Identificação e análise (através do diálogo e dos elementos
constantes nos instrumentos de inscrição) sobre se o adulto possui
perfil para o processo, orientando-o para outro tipo de
possibilidade formativa, caso não o possua.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
1. ACOLHIMENTO E INSCRIÇÃO DOS ADULTOS NO PROCESSO DE RVCC,
RECOLHA DE ELEMENTOS SOBRE O ADULTO E ESCLARECIMENTOS SOBRE O
PROCESSO.
 Identificação de saberes e competências dos adultos, através da
explicitação das suas experiências de vida e de situações
proporcionadas nas sessões de reconhecimento;
 Promoção, no adulto, de um processo de auto-reconhecimento
(tomada de consciência);
 Confrontação do adulto com situações-problema para este
evidenciar competências e assim promover o reconhecimento nas
áreas de competências-chave, quer por via directa, quer através do
apoio e orientação aos profissionais de RVC.;
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
2. RECONHECIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DOS ADULTOS EM PROCESSO DE
RVCC ATRAVÉS DA EXPLICITAÇÃO DA SUA EXPERIÊNCIA DE VIDA E DA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
 Comparação entre as competências inferidas ao longo do processo
e as identificadas no referencial de competências-chave;
 Análise e discussão, em equipa, de propostas de formação
complementar para cada adulto;
 Reflexão
 retrospectiva (balanço) sobre o processo de RVC de cada adulto
no momento do júri de certificação
 Prospectiva, incentivando o adulto a prosseguir o seu percurso
formativo, numa perspectiva de valorização e reconhecimento
do potencial de cada pessoa.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
3. VALIDAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS ADULTOS EM PROCESSO DE RVCC,
ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO ENTRE AS COMPETÊNCIAS DO ADULTO E AS
COMPETÊNCIAS DO REFERENCIAL
 Análise das potencialidades e fragilidades do dispositivo propondo
alterações metodológicas e procedimentais para garantir maior
qualidade e eficácia ao processo;
 Concepção e reformulação dos instrumentos de mediação
aplicados na inscrição e no RC, promovendo a qualidade do
trabalho do Centro e o envolvimento do adulto;
 Concepção de situações-problema que permitam identificar um
conjunto alargado de competências que possam fazer sentido para
os adultos, tendo por base as suas experiências e motivações.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
4. ADAPTAÇÃO DO DISPOSITIVO DE RVCC, REFORMULAÇÃO E CONCEPÇÃO
DOS INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO E DE INSCRIÇÃO
 Interpretação e descodificação das competências do referencial,
tornando-o um instrumento de trabalho passível de ser utilizado
pela equipa e pelos adultos;
 Análise crítica do referencial de competências-chave no sentido de
o tornar um instrumento mais adequado e pertinente para o
processo RVC, sugerindo a introdução, suspensão ou alteração de
competências.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
5. INTERPRETAÇÃO, DESCODIFICAÇÃO E SUGESTÕES DE ALTERAÇÃO DO
REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE
 Concepção de planos formativos adaptados a cada adulto que
permitam desenvolver competências não reconhecidas ao longo do
processo;
 Orientação e apoio ao adulto promovendo pesquisa autónoma por
parte deste, no sentido de desenvolvimento de competências não
reconhecidas ao longo do processo;
 Operacionalização de situações-problema para percepção da
medida em que o adulto desenvolveu as competências necessárias.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
6. REALIZAÇÃO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA DESENVOLVER
COMPETÊNCIAS NÃO RECONHECIDAS AO LONGO DO PROCESSO DE RVCC
 Explicação do processo de RVCC e da organização e funcionamento
do Centro, quer a responsáveis institucionais, quer a grupos de
adultos em condições de vir a beneficiar do processo, promovendo
a sua participação.
O papel do formador na EFA
Funções e competências do formador de RVCC
7. DIVULGAÇÃO DO PROCESSO DE RVCC E DA ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO DO CENTRO
O papel do formador na EFA
Dificuldades e tensões
Tensão entre as lógicas de avaliação humanista e as lógicas de
avaliação instrumental;
Tensão entre a decisão de encaminhar o adulto para outras
ofertas, ou aceitá-lo em processo quando aquelas não existem;
Dificuldade em fazer perceber ao adulto a lógica do processo
e o vocabulário a ele inerente;
Dificuldade em estabelecer fronteiras precisas entre o papel
de formador, o de psicólogo e o de amigo em situações mais
emotivas para o adulto;
O papel do formador na EFA
Dificuldades e tensões
Dificuldade em induzir competências a partir dos relatos dos
adultos, especialmente quando se trata de situações que os
formadores desconhecem ou sobre as quais não têm qualquer
tipo de referência;
Tensão entre complexidade/adequação na construção de
situações-problema;
Tensão entre expor/reconhecer na formação complementar;
IV.
ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL
O papel do formador na EFA
Função tradicional versus função na EFA
Os formadores integrados em processos de educação e formação de
adultos asseguram um conjunto de funções que dão lugar à
mudança do conteúdo funcional da profissão de formador.
Assumem, essencialmente, funções ligadas à avaliação de
competências distanciando-se assim da função que lhes é
tradicionalmente associada – a transmissão dos saberes.
Estas novas funções, implicam desaprendizagem e reaprendizagem,
processos complexos a nível cognitivo e emocional, que apenas
ocorrem quando os actores estão envolvidos e motivados para fazer
face aos novos desafios.
O papel do formador na EFA
Enquadramento institucional
Há que assegurar que o perfil de competências e a formação
destas equipas são adequados ao exercício da profissão;
É necessária e urgente a definição legal da carreira destes
agentes, combatendo a rotatividade acentuada das equipas e
garantindo a sua estabilização, em benefício do processo.
Obrigada pela vossa atenção !
Paula Trigo
paulatrigo@epcc.pt
14 de Julho de 2011

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verde
Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verdeAbordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verde
Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verdeBartolomeu Varela
 
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
Perrenoud, phillipie   ensinando competenciasPerrenoud, phillipie   ensinando competencias
Perrenoud, phillipie ensinando competenciasmarcaocampos
 
Texto 3 analise do diagnostico de competências individuais
Texto 3   analise do diagnostico de competências individuaisTexto 3   analise do diagnostico de competências individuais
Texto 3 analise do diagnostico de competências individuaisKarlla Costa
 
Condições de profissionalização no campo da Educação de Adultos
Condições de profissionalização no campo da Educação de AdultosCondições de profissionalização no campo da Educação de Adultos
Condições de profissionalização no campo da Educação de AdultosMiguel Martins
 
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]J P
 
Portefólio
PortefólioPortefólio
PortefólioBescas
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...ProfessorPrincipiante
 
Curso EFA Secundário
Curso EFA SecundárioCurso EFA Secundário
Curso EFA SecundárioJoão Lima
 
Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...
Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...
Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...Elaine Soeira
 
O estágio supervisionado na formação continuada docente
O estágio supervisionado na formação continuada docenteO estágio supervisionado na formação continuada docente
O estágio supervisionado na formação continuada docenteEberson Luz
 
01 programa psicologia_(cursos_profissionais)
01 programa psicologia_(cursos_profissionais)01 programa psicologia_(cursos_profissionais)
01 programa psicologia_(cursos_profissionais)Micas Cullen
 
Como Construir Um PortefóLio
Como Construir Um PortefóLioComo Construir Um PortefóLio
Como Construir Um PortefóLioNome Sobrenome
 
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?Como avaliar, gerir e desenvolver competências?
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?comunidades@ina
 
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...ProfessorPrincipiante
 

Mais procurados (20)

Nb m08t08 competencias
Nb m08t08 competenciasNb m08t08 competencias
Nb m08t08 competencias
 
Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verde
Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verdeAbordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verde
Abordagem por competencias no curriculo escolar em cabo verde
 
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
Perrenoud, phillipie   ensinando competenciasPerrenoud, phillipie   ensinando competencias
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
 
Texto 3 analise do diagnostico de competências individuais
Texto 3   analise do diagnostico de competências individuaisTexto 3   analise do diagnostico de competências individuais
Texto 3 analise do diagnostico de competências individuais
 
Portfólio pessoal
Portfólio pessoalPortfólio pessoal
Portfólio pessoal
 
Condições de profissionalização no campo da Educação de Adultos
Condições de profissionalização no campo da Educação de AdultosCondições de profissionalização no campo da Educação de Adultos
Condições de profissionalização no campo da Educação de Adultos
 
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
 
Portefólio
PortefólioPortefólio
Portefólio
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO-FORMAÇÃO COM BASE NAS NARRATIVAS DE PR...
 
Curso EFA Secundário
Curso EFA SecundárioCurso EFA Secundário
Curso EFA Secundário
 
Ae sec filosofia
Ae sec filosofiaAe sec filosofia
Ae sec filosofia
 
Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...
Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...
Desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas através do jogo The ...
 
11502 42453-1-pb
11502 42453-1-pb11502 42453-1-pb
11502 42453-1-pb
 
Sintese das aulas 1
Sintese das aulas 1Sintese das aulas 1
Sintese das aulas 1
 
O estágio supervisionado na formação continuada docente
O estágio supervisionado na formação continuada docenteO estágio supervisionado na formação continuada docente
O estágio supervisionado na formação continuada docente
 
01 programa psicologia_(cursos_profissionais)
01 programa psicologia_(cursos_profissionais)01 programa psicologia_(cursos_profissionais)
01 programa psicologia_(cursos_profissionais)
 
Como Construir Um PortefóLio
Como Construir Um PortefóLioComo Construir Um PortefóLio
Como Construir Um PortefóLio
 
Efa Secundário
Efa SecundárioEfa Secundário
Efa Secundário
 
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?Como avaliar, gerir e desenvolver competências?
Como avaliar, gerir e desenvolver competências?
 
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS INICIANTES E EXPERIENTES: O PROGR...
 

Semelhante a A iniciativa novas oportunidades um novo rumo na educação e formação de adultos

Avaliar "Competência". Como e porquê?
Avaliar "Competência". Como e porquê?Avaliar "Competência". Como e porquê?
Avaliar "Competência". Como e porquê?Henrique Santos
 
Dra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NS
Dra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NSDra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NS
Dra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NSnuno.jose.duarte
 
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie   dez competencias para ensinarPerrenoud, phillipie   dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinarmarcaocampos
 
PROJECTO EFA
PROJECTO EFAPROJECTO EFA
PROJECTO EFAinnog
 
Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...
Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...
Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...nuno.jose.duarte
 
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...ProfessorPrincipiante
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
 
crep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdf
crep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdfcrep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdf
crep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdfedivirgesribeiro1
 
1. programa mais educação sp
1. programa mais educação sp1. programa mais educação sp
1. programa mais educação spUlisses Vakirtzis
 
Formação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).pptFormação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).pptMarcosTAdRod
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoCaroll Lima
 
Áreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogoÁreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogoBeatriz
 
Áreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogoÁreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogoBeatriz
 
Avaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencial
Avaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencialAvaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencial
Avaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencialstieh
 
Concurso Para Docentes Da See Sp Geografia E Historia
Concurso Para Docentes Da See Sp Geografia E HistoriaConcurso Para Docentes Da See Sp Geografia E Historia
Concurso Para Docentes Da See Sp Geografia E HistoriaFabio Santos
 
Desenvolvendo Competências no JI
Desenvolvendo Competências no JIDesenvolvendo Competências no JI
Desenvolvendo Competências no JIHenrique Santos
 

Semelhante a A iniciativa novas oportunidades um novo rumo na educação e formação de adultos (20)

Avaliar "Competência". Como e porquê?
Avaliar "Competência". Como e porquê?Avaliar "Competência". Como e porquê?
Avaliar "Competência". Como e porquê?
 
Dra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NS
Dra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NSDra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NS
Dra Luísa Pinhal Portefólio um espelho de competências NS
 
Problemática
ProblemáticaProblemática
Problemática
 
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie   dez competencias para ensinarPerrenoud, phillipie   dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
 
PROJECTO EFA
PROJECTO EFAPROJECTO EFA
PROJECTO EFA
 
Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...
Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...
Dr Manuel Louro Profissional Rvc Formador Mediador Efa Formador Como Se Artic...
 
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
 
crep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdf
crep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdfcrep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdf
crep_educacao_fisica_2021_anosfinais.pdf
 
1. programa mais educação sp
1. programa mais educação sp1. programa mais educação sp
1. programa mais educação sp
 
Formação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).pptFormação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).ppt
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusão
 
Áreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogoÁreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogo
 
Áreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogoÁreas de atuação do pedagogo
Áreas de atuação do pedagogo
 
Avaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencial
Avaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencialAvaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencial
Avaliação da aprendizagem na EJA em ambiente não presencial
 
Portfólio
PortfólioPortfólio
Portfólio
 
Plano CNO
Plano CNOPlano CNO
Plano CNO
 
Concurso Para Docentes Da See Sp Geografia E Historia
Concurso Para Docentes Da See Sp Geografia E HistoriaConcurso Para Docentes Da See Sp Geografia E Historia
Concurso Para Docentes Da See Sp Geografia E Historia
 
Desenvolvendo Competências no JI
Desenvolvendo Competências no JIDesenvolvendo Competências no JI
Desenvolvendo Competências no JI
 
Curriculo_Heber_Sônia
Curriculo_Heber_SôniaCurriculo_Heber_Sônia
Curriculo_Heber_Sônia
 

Último

GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 

Último (20)

GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 

A iniciativa novas oportunidades um novo rumo na educação e formação de adultos

  • 1. FÓRUM-DEBATE A iniciativa Novas Oportunidades: um novo rumo na educação e formação de adultos Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de São Roque Auditório do Arquivo Regional da Madeira 14 e 15 de Julho de 2011
  • 2. O papel do formador na educação e formação de adultos Paula Trigo paulatrigo@epcc.pt 14 de Julho de 2011
  • 3. I. A EUROPEIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E O SEU IMPACTO NA EFA
  • 4. Aprendizagem como necessidade permanente (de responsabilidade individual);  Emergência do conceito de competência • Saberes mais complexos, mais abstractos, mais globalizantes, mais transferíveis; • Competitividade / Reorganização das formas tradicionais de produção e organização do trabalho (visão instrumental da aprendizagem - lógica economicista); A Aprendizagem ao Longo da Vida Alguns desafios que a globalização veio colocar à escola…
  • 5.  Contradições e paradoxos nos discursos sobre as aprendizagens - perspectiva remediativa dos discursos políticos (1) – “melhoria dos conhecimentos, aptidões e competências…” Reorganização dos sistemas educativos (conteúdos / formas organizativas / relação com a esfera económica e social); A Aprendizagem ao Longo da Vida Alguns desafios que a globalização veio colocar à escola… (1) Livro Branco sobre Educação e Formação (desenvolvimento da autonomia / capacidade profissional) Memorando sobre ALV (lifelong, lifewide, aprendizagem formal, não formal e informal) http://www.alv.gov.pt/dl/memopt.pdf
  • 7. Perspectivas teóricas sobre a EFA Freire (2001) – características da EFA Afastamento em relação ao modelo escolar (desescolarização); Espaço informal; Ausência de currículo pré-estabelecido.
  • 8. Perspectivas teóricas sobre a EFA Schön (2000) – abordagem construtivista Domínio onde a reflexão crítica e a subjectividade devem ser valorizadas, em oposição ao saber e agir técnico-instrumental, redutor da riqueza conteudística dos vários discursos. Schön sublinha ainda o papel da reflexão crítica na produção de novos conhecimentos.
  • 9. Perspectivas teóricas sobre a EFA Nóvoa (1999) – princípios da EFA Cada adulto é uma pessoa com história de vida, portadora de saberes e experiências. O que importa é compreender o modo como ele constrói o conhecimento e não impor um currículo a geri-lo segundo o modelo técnico-instrumental; A educação de adultos implica sempre um processo de transformação (nos domínios cognitivo, prático e atitudinal) no qual o sujeito participa activamente. Tal supõe o desenho prévio de estratégias motivacionais que tornem visível aquela mobilização no adulto, como construtor e co-responsável do seu próprio processo de formação/ educação;
  • 10. Perspectivas teóricas sobre a EFA Nóvoa (1999) – princípios da EFA Os espaços para estas transformações devem ser objecto de mudanças. Neste sentido, a reorganização da escola como instituição impõe-se, dado que mantém um registo taylorista, onde se mantém um modelo mecanicista; •A educação de adultos deve ter em conta que cada aluno é uma pessoa com história de vida, portadora de saberes e•A educação de adultos implica sempre um processo de transformação (nos domínios cognitivo, prático e atitudinal) n A educação de adultos constitui um processo endógeno (na pessoa e comunidade a que pertence) e por essa característica estimula para a resolução de problemas.
  • 11. III. O PAPEL DO FORMADOR NA EFA
  • 12.  Acolhimento empático e incentivador;  Explicação do processo RVC (fases e implicações);  Orientação e apoio ao adulto no preenchimento das fichas de inscrição e no tipo de elementos que deve reunir sobre o seu percurso de vida;  Identificação e análise (através do diálogo e dos elementos constantes nos instrumentos de inscrição) sobre se o adulto possui perfil para o processo, orientando-o para outro tipo de possibilidade formativa, caso não o possua. O papel do formador na EFA Funções e competências do formador de RVCC 1. ACOLHIMENTO E INSCRIÇÃO DOS ADULTOS NO PROCESSO DE RVCC, RECOLHA DE ELEMENTOS SOBRE O ADULTO E ESCLARECIMENTOS SOBRE O PROCESSO.
  • 13.  Identificação de saberes e competências dos adultos, através da explicitação das suas experiências de vida e de situações proporcionadas nas sessões de reconhecimento;  Promoção, no adulto, de um processo de auto-reconhecimento (tomada de consciência);  Confrontação do adulto com situações-problema para este evidenciar competências e assim promover o reconhecimento nas áreas de competências-chave, quer por via directa, quer através do apoio e orientação aos profissionais de RVC.; O papel do formador na EFA Funções e competências do formador de RVCC 2. RECONHECIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DOS ADULTOS EM PROCESSO DE RVCC ATRAVÉS DA EXPLICITAÇÃO DA SUA EXPERIÊNCIA DE VIDA E DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
  • 14.  Comparação entre as competências inferidas ao longo do processo e as identificadas no referencial de competências-chave;  Análise e discussão, em equipa, de propostas de formação complementar para cada adulto;  Reflexão  retrospectiva (balanço) sobre o processo de RVC de cada adulto no momento do júri de certificação  Prospectiva, incentivando o adulto a prosseguir o seu percurso formativo, numa perspectiva de valorização e reconhecimento do potencial de cada pessoa. O papel do formador na EFA Funções e competências do formador de RVCC 3. VALIDAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS ADULTOS EM PROCESSO DE RVCC, ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO ENTRE AS COMPETÊNCIAS DO ADULTO E AS COMPETÊNCIAS DO REFERENCIAL
  • 15.  Análise das potencialidades e fragilidades do dispositivo propondo alterações metodológicas e procedimentais para garantir maior qualidade e eficácia ao processo;  Concepção e reformulação dos instrumentos de mediação aplicados na inscrição e no RC, promovendo a qualidade do trabalho do Centro e o envolvimento do adulto;  Concepção de situações-problema que permitam identificar um conjunto alargado de competências que possam fazer sentido para os adultos, tendo por base as suas experiências e motivações. O papel do formador na EFA Funções e competências do formador de RVCC 4. ADAPTAÇÃO DO DISPOSITIVO DE RVCC, REFORMULAÇÃO E CONCEPÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO E DE INSCRIÇÃO
  • 16.  Interpretação e descodificação das competências do referencial, tornando-o um instrumento de trabalho passível de ser utilizado pela equipa e pelos adultos;  Análise crítica do referencial de competências-chave no sentido de o tornar um instrumento mais adequado e pertinente para o processo RVC, sugerindo a introdução, suspensão ou alteração de competências. O papel do formador na EFA Funções e competências do formador de RVCC 5. INTERPRETAÇÃO, DESCODIFICAÇÃO E SUGESTÕES DE ALTERAÇÃO DO REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE
  • 17.  Concepção de planos formativos adaptados a cada adulto que permitam desenvolver competências não reconhecidas ao longo do processo;  Orientação e apoio ao adulto promovendo pesquisa autónoma por parte deste, no sentido de desenvolvimento de competências não reconhecidas ao longo do processo;  Operacionalização de situações-problema para percepção da medida em que o adulto desenvolveu as competências necessárias. O papel do formador na EFA Funções e competências do formador de RVCC 6. REALIZAÇÃO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA DESENVOLVER COMPETÊNCIAS NÃO RECONHECIDAS AO LONGO DO PROCESSO DE RVCC
  • 18.  Explicação do processo de RVCC e da organização e funcionamento do Centro, quer a responsáveis institucionais, quer a grupos de adultos em condições de vir a beneficiar do processo, promovendo a sua participação. O papel do formador na EFA Funções e competências do formador de RVCC 7. DIVULGAÇÃO DO PROCESSO DE RVCC E DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CENTRO
  • 19. O papel do formador na EFA Dificuldades e tensões Tensão entre as lógicas de avaliação humanista e as lógicas de avaliação instrumental; Tensão entre a decisão de encaminhar o adulto para outras ofertas, ou aceitá-lo em processo quando aquelas não existem; Dificuldade em fazer perceber ao adulto a lógica do processo e o vocabulário a ele inerente; Dificuldade em estabelecer fronteiras precisas entre o papel de formador, o de psicólogo e o de amigo em situações mais emotivas para o adulto;
  • 20. O papel do formador na EFA Dificuldades e tensões Dificuldade em induzir competências a partir dos relatos dos adultos, especialmente quando se trata de situações que os formadores desconhecem ou sobre as quais não têm qualquer tipo de referência; Tensão entre complexidade/adequação na construção de situações-problema; Tensão entre expor/reconhecer na formação complementar;
  • 22. O papel do formador na EFA Função tradicional versus função na EFA Os formadores integrados em processos de educação e formação de adultos asseguram um conjunto de funções que dão lugar à mudança do conteúdo funcional da profissão de formador. Assumem, essencialmente, funções ligadas à avaliação de competências distanciando-se assim da função que lhes é tradicionalmente associada – a transmissão dos saberes. Estas novas funções, implicam desaprendizagem e reaprendizagem, processos complexos a nível cognitivo e emocional, que apenas ocorrem quando os actores estão envolvidos e motivados para fazer face aos novos desafios.
  • 23. O papel do formador na EFA Enquadramento institucional Há que assegurar que o perfil de competências e a formação destas equipas são adequados ao exercício da profissão; É necessária e urgente a definição legal da carreira destes agentes, combatendo a rotatividade acentuada das equipas e garantindo a sua estabilização, em benefício do processo.
  • 24. Obrigada pela vossa atenção ! Paula Trigo paulatrigo@epcc.pt 14 de Julho de 2011