O documento discute os desafios da vida isolada versus a participação ativa na sociedade. Aponta que o problema não é o isolamento em si, mas sim os desejos e pensamentos internos da pessoa. Defende que o desenvolvimento de valores morais sólidos é essencial para se proteger das influências negativas externas e viver plenamente o presente momento.
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1 Porque nos isolarmos do meio?
A nossa evolução requer experiências
para se consubstanciar;
A experiência se dá pelo contato e pela
vivencia;
Se não houver participação ativa na vida,
a vida se torna apenas teórica e
fantasiosa, isenta de realidade e de
comprovação;
A vivencia se dá pelo mundo relacional,
pela convivência, relacionamento, atrito...
O atrito é lei da natureza: pouco atrito
patina, muito atrito emperra;
A lei da natureza proporciona a evolução
natural dos seres humanos.
A evolução é a transformação de
potenciais latentes em capacidades ativas;
Para despertar os potenciais latentes
desenvolvemos instrumentos que a cada
fase aprimorou nossa participação na vida;
Os sentidos: o falar, o ouvir, o ver etc
proporciona-nos meios de nos
comunicarmos com o ambiente que nos
rodeia e com os demais seres viventes;
Levamos milhões de anos para
desenvolver estes instrumentos sobre o
impulso e a orientação dos espíritos
prepostos de Jesus. Será que está certo
não usá-los? Imunizarmo-nos deles?
Isolarmo-nos do convívio social?
2 Onde está o problema real?
O problema esta em outro lugar, em outra
ordem de situação.
O problema esta em: o que estamos
fazendo do uso dos nossos sentidos?
O problema esta no mau uso de nossa
fala, de nosso ouvir, de nosso ver.
O problema esta em nossa falta de
disciplina do controle das emoções e do
excesso de liberdade para satisfação de
todos os desejos.
Não temos normalmente um controle e
não vigiamos os nossos pensamentos
onde reagimos prontamente a qualquer
estímulo conforme eles são apresentados.
3 Desejos – pra que servem?
O desejo nos impulsiona o progresso, pois
sempre nos faz querer coisas diferentes;
Nos instiga a curiosidade que nos faz
penetrar o desconhecido;
Impele-nos à busca de situações melhores
para o nosso bem estar;
Dentre outras coisas, o desejo é um bom
instrumento para o progresso.
Porém, o que é pernicioso é a falta de
paciência, a ansiedade em se ter tudo que
nos agrada instantaneamente e a falta de
reflexão sobre o que desejamos.
4 Qual o conteudo que temos
internamente?
O desejo sadio leva-nos em direção ao
progresso e à evolução.
O desejo é uma prece que emitimos
constantemente de nosso coração.
Somos o que pensamos ser, alimentados
pelo desejo que temos em nosso coração,
sem nos atermos a que pensamentos e
desejos estamos tendo.
O desejo faz vibrar continuamente em
nosso coração o que pensamos. Ele é a
energia, a fonte de alimentação.
Se ficarmos desejando a paz, o amor, a
saúde, a alegria e o bem estar, se
estivermos satisfeitos com a vida, com
Deus e com sua justiça, com a família,
com nosso corpo... etc. estamos
alimentando continuamente uma prece de
gratidão a Deus e então estamos bem
conosco mesmos.
Esses são os conteudos sadios em que se
baseiam os nossos desejos.
5 Desejos insanos
Se, ao contrário, estamos insatisfeitos
com a vida, reclamamos de tudo e de
todos, se nada estiver bom para nós, se
nos sentirmos injustiçados por Deus e
assim por diante... rendemo-nos as
propostas dos prazeres imediatistas,
buscaremos e estimularemos os vícios, as
fugas da realidade, entorpecendo os
sentidos, anulando a consciência, e nunca
nos sentiremos satisfeitos com nada, pois
o excesso dos prazeres nunca satisfará o
vazio interior.
Nesta situação de insatisfação, ficamos
vulneráveis completamente às insinuações
do mundo inferior que achará nisso um
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grande ponto de apoio para suas
insinuações.
Ficamos joguetes das sombras
inconscientemente.
Nos tornamos escravos e dominados
pelos espíritos inferiores que nos
manipulam a seu bel prazer.
O problema então não é o insulamento ou
o voto de silencio, mas sim o que reside
em seu coração.
O insulamento absoluto, o voto de silencio,
a fuga da sociedade e da realidade de
nosso mundo não evita ficarmos a mercê
do mal, mas sim a nossa conduta intima.
Você se isola, acha que se imuniza do
mal, pensa que foge do contagio dos
vícios ... mas traz dentro de si as ervas
daninhas dos instintos insatisfeitos que é
só aparecer uma oportunidade favorável
se manifestarão profundamente.
6 Rede filamentosa perniciosa.
Existe uma psicosfera reinante em torno
da Terra composta de todos as formas
pensamentos, alimentadas pelos desejos
constantes de todos os seres encarnados
e desencarnados, cerca de 30 bilhões,
formando um a “teia de ondas” influindo
sobremaneira na economia psíquica da
humanidade, em perfeito regime de troca,
determinando mais do que imaginamos, os
rumos coletivos e individuais, na dignidade
ou leviandade de propósitos, na paz ou no
conflito armado.
Forma-se assim, através do mecanismo
mental do reflexo condicionado, um
processo de hipnose coletiva sob o jugo
da ilusão e da mentira consentidas,
escravizando bilhões de almas no atoleiro
dos vícios comportamentais de variados
matizes.
Os reflexos condicionados, reflexão
automática à satisfação dos desejos e
prazeres resultantes das insatisfações da
vida (cansaço do ser humano de não
encontrar respostas lúcidas e satisfatórias,
para suas metas de júbilo e harmonia), faz
com que a maioria das criaturas rendam-
se às propostas de prazeres como sendo
a alternativa que mais rapidamente
permitem-lhe obter alguma gratificação,
ainda que passageira na vida.
Esta reflexão automática, esse reflexo
condicionado, é o hábito de consumir
pensamentos estabelecendo uma rotina
mental sem a utilização da consciência
critica, um processo que funciona por
estimulação condicionada sem a
participação ativa da vontade e da
inteligência, interligando todas as mentes
em todas as esferas de vida.
Indução, sugestão e assimilação são
operações psíquicas que respondem por
esse quadro que, em sã analise, constitui
uma grave questão social.
Fenômenos telepáticos, mediúnicos
formam a radiografia básica desse “
ecossistema psíquico.
Patologias mentais e orgânicas,
obsessões e auto-obsessões surgem
nesse cenário compondo a psicosfera de
bairros, cidades, estados, paises,
continentes e mundos.
7 Ex: refletir com seriedade sobre a
sexualidade na atualidade.
A mentira (inventar, imaginar do latim),
sobre expressiva influencia da mídia
eletrônica (tv, vídeo, Internet, anúncios,
cartazes, ...) desalinhou o sexo do seu
contexto natural e obteve requintes de
inferioridade e desvalor através de ilusões
e fantasias do relaxamento moral.
Imagens degradantes de pornografia,
insinuações, fantasias eróticas....
propiciam estímulos da devassidão a
domicilio.
Telepatias deprimentes e conúbios
mediúnicos exploradores formam o
ambiente astral de varias localidades,
expelindo energias entorpecedoras e
hipnóticas abalando o raciocínio e
instigando instintos animalescos aos
quais, a maioria de nós, ainda nos
encontramos jungidos.
A força do estimulo exterior compromete
ate os sinceros propósitos dos que
acalentam ideais renovadores, exigindo do
candidato a auto transformação esforços
hercúleos para atingir nobres metas.
A mentira do “amor sexual” associado a
felicidade é uma hipnose coletiva na
humanidade, gerando lamentável desvio
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da saúde e alimentando ilusões desunindo
as famílias e casais.
O corpo físico serve atualmente apenas de
apelos da energia erótica.
Que sentimentos nós nos permitimos
perante as atrações físicas?
Reflitamos sobre isso.
8 Como nos imunizarmos realmente
contra esse assedio?
A defesa da vida interior requer mais do
que a contenção de impulsos.
Faz necessário e urgente aprender o
exercício do bem gerando novos reflexos
através da consolidação de interesses
elevados no reino do espírito.
Somente através do desenvolvimento de
valores morais sólidos (nosso conteudo
internho) promover-nos-á a outros
estágios de crescimento nas questões do
sexo e satisfação dos desejos.
Aprender a captar a “essencialidade” do
outro é perceber-lhe os eflúvios da alma,
seus medos, suas dores, seus valores,
suas vibrações e necessidades.
O resultado é a sublimação dos nossos
sentimentos pela lei da correspondência
vibracional, atraindo forças que vão
conspirar a favor dos nossos objetivos de
ascensão.
Para interromper o fluxo condicionado da
vida mental perniciosa fato é que
precisamos nos preparar e contrapor uma
proteção contra a teia de correntes etéreas
para não se contaminar ou ser
sugestionado por essas forças atrativa de
vibrações pestilentas dos ambientes
coletivos.
A oração, vivida e sentida, expressada
pelo nosso coração sincero e não pela
nossa mente especulativa é a via de
ligação com a fonte protetora.
O conteúdo intimo, nossos valores morais,
é o que deve ser preservado das
investidas do mal.
A vigilancia, então, é o escudo protetor
que protege-nos – nossos valores
adquiridos – da investida do mal.
O estado de oração é a alma sintonizada
com a melhor de tudo e que nos põe em
contato com o Deus interno.
9 A vida plena.
A essência da vida é viver plenamente o
momento presente, ouvindo, vendo e
participando integralmente com sabedoria
e responsabilidade e com ações sensatas
e conscientes (não reações impulsivas) e
úteis para você e para o próximo.
Cada momento é único para nós
crescermos se soubermos aproveitá-lo
com alegria e não fugirmos dele, pois foi
Deus quem o mandou para nosso
crescimento.
Referencia: Madame Dufoux
Norberto out/08