Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Reunião 34a – Peregrinos do Amor visitam planeta distante
1. Reunião 34ª – 18/02/2016 – PEREGRINOS DO AMOR
*Reunião conduzia por Ana. Estavam presentes somente
três pessoas, além da médium.
Boa noite, caros amigos. Sejam bem vindos ao nosso
encontro. É com muita alegria que estamos aqui nesta
noite. Estamos dispostos a realizar uma tarefa única.
Esta noite, meus queridos, iremos fazer uma viagem,
uma viagem não somente em nossa nave, mas uma
viagem em nós mesmos. Assim, peço-vos como de
costume, que relaxem vossos corpos físicos, que
libertem vossa mente dos pensamentos tribulados,
mantendo sempre o Amor em vossos corações. Sempre
que sentirem-se em dúvidas atentem-se à Luz do Pai,
atentem-se ao sentimento de Amor que vos aproxima
cada vez mais ao Pai Celestial. Vamos então, juntos nos
concentrando para nos dirigirmos à nossa nave, digo a
nave principal onde todos estão habituados. Vamos
adentrando pela rampa de acesso fazendo o mesmo
trajeto que já é conhecido por vós, caminhando até a
sala de comando. Posicionem-se em seus lugares
habituais, confortavelmente. E agora nossa nave já se
encontra em curso. Dirigimo-nos a um planeta bastante
distante de vosso sol. Entretanto, meus amigos, este
planeta é habitado, não por seres materiais como são
referenciados, mas por seres bastante semelhantes a
nós. Sintam que estamos nos dirigindo para fora do
sistema. Aproveitem o percurso para soltar os seus
pensamentos deixando-os vagar pelas imagens que
veem das estrelas, dos corpos celestiais. Nos
aproximamos, então, de um planeta. Nossa nave está
agora bastante próxima dele como habitualmente
podem iniciar as descrições.
Norberto: eu vi uma nuvem branca, grande e dentro
dela tem uma bolinha.
Instrutor: a nave está circundando o planeta como se
estivesse fazendo o percurso que chamam de órbita,
para que possam observá-lo. Trata-se de um planeta não
muito grande. O que acham?
N: é pequeno.
I: e não obstante possui dois satélites. Conseguem
observar?
N: eu o vejo envolto em nuvens. Eu não sei o que isso
quer dizer. Estranho isso. Não sei se é nuvem, o que é.
Uma coisa escura de um lado e clara no outro.
I: sim, como o conceito que possuem de dia e noite no
seu planeta. Vamos nos aproximar um pouco mais. E
finalmente nossa nave irá atingir a superfície do planeta.
O que vamos visitar neste orbe é uma experiência única
para vós. Estejam abertos ao aprendizado, como
sempre estiveram. Visitaremos um local, não o planeta
todo. Portanto a referência que terão será apenas
deste ponto. Para que possamos confortavelmente
estar nesta atmosfera deste planeta estarão recebendo
um tratamento especial que lhes será totalmente
confortável. Não lhes causará nenhum distúrbio.
N: me veio imagem de algumas, não muitas entidades
humanoides, mas elas são azul brilhante. Em azul. Não
sei se são ajudantes, alguma coisa assim.
I: sim. Já estamos todos prontos para descermos da
nave. Todos estão juntos? (Sim!). Pois bem. Partamos
então e somos aqui já recebidos por pessoas, por seres
que vem nos acolher e que já nos aguardavam. Vamos
caminhando com eles. O que estão percebendo do
lugar?
Daniel: para mim é um pouco árido.
N: um lugar escuro. Estou vendo tipo uma gruta um
muito iluminada. Alguma coisa assim.
D: eu não consigo ter a percepção clara desses seres. Eu
os vejo mais como um vulto, sem definição.
Elaine: eu os vejo como vultos, também, alongados. Mas
na nave eram como transparentes. E agora não.
N: é, primeiro eram transparentes.
D: o planeta que vejo é marrom, árido, como se fosse
um planeta rochoso, com terra.
N: e velho, parece um planeta velho.
D: é. Eu não vejo muita vegetação. Pouquíssimo.
N: é meio escuro lá, exceto uma gruta, uma abertura
que eu vi com luzes dentro.
I: pois bem, vamos adentrar esse local onde existem as
luzes. Vamos passar em direção a isto que parece uma
porta de onde vem essa luz. Observem que chegamos a
um local amplo, extremamente iluminado.
N: isso.
D: é um hangar isso?
I: o que?
D: é um hangar onde se guardam aeronaves?
I: sim. Vamos seguir para a parte que está fora desta
edificação que chamaste de hangar. Há um hangar à
direita, à esquerda da edificação e vamos seguir para
fora. Observem que há algo semelhante aos jardins
terrestres. Alguém consegue perceber?
D: ainda não.
E: eu percebo como se fossem estruturas claras. Me
lembrei de estruturas que vemos como os Jardins da
Babilônia, mas as plantas eu não consigo ver. São
estruturas beges, claras.
I: há um pátio muito iluminado. E seres estão ali nos
aguardando bem próximos a estas edificações claras.
São seres vários que agora se colocam diante de nós. O
que sentem neste momento, mesmo que não os vejam?
D: amizade.
N: amizade e expectativa. Parece que estão nos
saudando, nos recebendo. São seres pequenos.
D: eu já vejo seres altos e muito magros. A cabeça
relativamente desproporcional ao corpo. A cabeça é
grande.
N: isso mesmo. Mas eu tive a impressão de que eram
pequenos. Ou eu estou alto, não sei.
D: eles aparentemente parecem de uma cor marrom e
eu não sei, haviam três quando nós chegamos e ele me
parecem perfilados. Não que eles estivessem perfilados,
2. Reunião 34ª – 18/02/2016 – PEREGRINOS DO AMOR
mas eles estavam um ao lado do outro. Eles pareciam
portar uma sacola parecida como essas de carteiro.
I: sim, esses estão zelando pela ordem e organização
deste encontro, esses seres que descreveu.
E: eu já os vejo um pouco maiores, da nossa altura e na
cabeça têm como se fossem nódulos, como alguns
répteis têm. Eles são marrons e usam uniformes.
I: sim, todos estão com o mesmo traje e há alguns que
são de uma estatura maior, que percebam que estão um
pouco mais distante de nós. E mais próximos estão os
seres menores em tamanho em relação à nossa altura.
N: o que eu vi desses seres, eu não vejo a cabeça. Eu
vejo como se fosse um globo redondo, luz clara, meio
azulado. Pequenos, mas essa região da cabeça é grande,
quase da largura dos ombros.
I: muito bem, queridos amigos, esses seres que estão
diante de nós são o que chamam em vosso planeta de
“crianças”. Sim, existem crianças na maioria das
espécies, na maioria dos seres em evolução. E os seres,
criaturas do Pai Celestial estão em constante evolução.
A fase que chamam de ‘criança’ é igualmente
importante para o desenvolvimento do ser. Não fosse
assim certamente a criação seria diferente. Na
evolução de um ser espiritual não seria necessário
passar para um desenvolvimento físico se isso não
fosse adequado sabiamente ao seu desenvolvimento.
Por isso existem os estágios, como são chamados, de
cada ser a cada vez que são corporificados.
Compreendem? (sim!) Estes seres aqui são um dos
estágios dos habitantes deste planeta que outrora
também habitaram outros planetas e que agora fazem
seu estágio momentâneo neste orbe.
N: eles estão encarnados neste orbe, se a gente pode
dizer assim? Ou são formas não espirituais?
I: são formas encarnadas, mas não como da forma como
são encarnados no planeta Terra.
N: sim. Mas etéricos.
I: sim.
E: e como você disse momentaneamente, me deu a
impressão de que a área é restrita e eles não circulam
pelas demais áreas do planeta. Procede isso?
I: em verdade nós não conseguiríamos circular por
outras áreas do planeta. Esta área foi previamente
preparada para este encontro. Ela existe neste planeta
para encontros como este.
E: nós é que estamos delimitados a esta área?
I: sim. Certamente se nós percorrêssemos o planeta não
conseguiríamos distinguir esses seres da forma como
utilizamos nossa percepção. Pois então, este encontro
trata-se de um momento de intercâmbio, momento
muito especial para cada um de nós que aqui estamos e
também para estes pequenos aprendizes que aqui
estão.
N: como eles nos vêm?
I: exatamente é o que farão a seguir. Neste momento
estão assim com nós fizemos anteriormente, estão eles
descrevendo como eles nos vêm.
D: não sei se é impressão minha, mas eu sinto que
algumas das categorias desses seres conseguem
escanear meus pensamentos e meus sentimentos. Agora
há pouco vieram algumas imagens de coisas que
aconteceram comigo recentemente e que mexeram com
minhas emoções. Aparentemente isso está sendo
extraído por eles. Procede?
I: de certa forma estão realizando um estudo. Mas trata-
se de algo puramente científico. Não vejam como uma
invasão, pois não tem nenhuma intenção de alterar ou
invadir vossos limites.
D: de forma alguma. Era só para entender o porquê me
vieram essas imagens na cabeça.
I: sim.
E: para mim vieram imagens. Eu senti uma
movimentação energética e vieram imagens que não
fazem parte deste meu arquivo, digamos assim, imagens
azuis e com muito movimento. Me senti, ao contrário do
Daniel, recebendo essas imagens.
I: todos estaremos aqui por mais alguns instantes para
uma troca. Certamente sairemos daqui com informações
adicionais àquelas que chegamos aqui inicialmente. E
assim doaremos informações até então desconhecidas
para eles.
E: posso fazer uma pergunta?
I: certamente.
E: eu cheguei mais cedo e estava aqui na sala e eu senti,
ao me concentrar e meditar um pouco, eu senti a
colocação do que parecia ser um equipamento do meu
lado esquerdo e é onde eu estou sentindo a percepção
dessas imagens. E eu senti bastante aproximação como
se estivessem aqui na sala. Isso procede? Já estava
sendo feito algum trabalho para este momento?
I: sim. Todos são previamente preparados para o
encontro. Sempre. Desde vários dias que antecedem
este momento. Alguns têm uma percepção maior,
outros menor. Pois bem, queridos amigos, neste
momento todo este grupo de aprendizes diante de vós
os agradece. Conseguem observar? (sim!). Pois bem,
vamos também os saudando. Em nome do grupo
agradecemos a oportunidade de estarmos aqui para este
momento em que fomos escolhidos. Seguimos agora
com os mesmos guias que aqui nos trouxeram, vamos
todos juntos acompanhando os guias, passamos pela
porta e adentramos um local não tão iluminado, mas
vejam adiante que já podemos observar a nossa nave.
Todos adentrando a nossa nave? Vamos subindo pela
rampa e vamos nos dirigindo novamente à nossa sala, ao
nosso local, sentindo confortavelmente. Todos se
sentem bem? (sim!) Muito bem. Agora nossa nave já
está de partida deste orbe vamos retornar à nossa Terra.
Observem agora diante de vós ainda na sala de comando
onde está surgindo uma tela. E nesta tela vamos
3. Reunião 34ª – 18/02/2016 – PEREGRINOS DO AMOR
mostrar algumas informações. Algumas são visuais.
Algumas trazem lembranças. Alguns sons. O que
percebem diante desta tela?
N: me veio a imagem do Cosmos.
D: Eu não vejo imagens exatamente na tela. Eu olho para
ela, mas é como se eu as visse na minha tela mental. Eu
vi uma série de símbolos egípcios. Vi um tipo de mapa
estrelar, com desenho de uma estrela e aparentemente
órbitas em volta dela com planetas. Vi cores, mas não
consigo entender, explicar, mas uma série de imagens
passaram.
E: eu senti como próximo ao Daniel, não vendo a tela,
mas sentindo a tela. Eu não tenho imagens, mas eu
tenho sentimentos. Um sentimento de família. Antes de
iniciar o trabalho me veio uma alegria diferente e essa
alegria perdura. Um sentimento de uma força interna,
que eu desconhecia ou que eu estou acessando
novamente.
I: muito bem. Continuem relaxados em suas poltronas.
Estas informações que estão sendo transmitidas a vós
fazem parte de algo que necessitam para o
desenvolvimento, digamos, quando estamos tendo
uma nova lição, como dizem. São informações não
totalmente desconhecidas a vós e cada um vós estais
recebendo as informações de que necessitam. Pois a
cada estágio é necessário um incremento de
informações, visto que se encontram disponíveis às
próximas atividades. Isto já lhes foi feito em outras
oportunidades, de outras formas, entretanto, desta vez
realizamos desta forma mais ostensiva, para que já
tomassem consciência daquilo que estão realizando.
Não se preocupem em ligar os sentidos daquilo que
estão recebendo agora. Tudo será alcançado quando
for o tempo devido, quando se fizer a necessidade. O
que sentem após essas lições recebidas são coisas que
sabem, sem saber por quê, coisas que sentem e por
muitas vezes não sentiam antes e passam a notar
pequenas mudanças em vossos olhares. Assim se dá o
aprendizado. Muito bem. Vamos encerrando esta etapa.
Observem que já estamos diante do nosso planeta.
Vejam como é belo o planeta que habitais.
E vamos agora continuar nosso trajeto. Iremos para uma
colônia. Não iremos nesta nave. Partiremos de uma nave
auxiliar, como em outras oportunidades já fizemos.
Nossa nave agora nos deixará em local seguro e
adentraremos a nave, uma nave menor que já
conhecemos. Todos estamos na nave? (sim!)
Muito bem. Estamos nos dirigindo a uma colônia de
socorro. Ela está no umbral médio, como chamam. Por
isso talvez captem visualizações inóspitas do local que
circunda esta colônia. Mas não é a visão que terão
dentro dela, pois se trata de um lugar protegido.
N: essa nave que nós pegamos me deu a impressão de
uma nave escura, preta e parece no formato de um
caranguejo. Não era um tubo como nas outras vezes.
I: trata-se de uma nave ovalada. Não foi necessário
utilizarmos a nave como um tubo, que descreves, pois
iremos adentrar outra região neste dia. Já estamos
diante da colônia e com esta nave conseguimos adentrar
na colônia com ela. Estamos já dentro da colônia.
N: ela possui cúpulas transparentes e iluminadas?
I: isso mesmo. Várias cúpulas transparentes. Não
estivemos aqui antes.
N: não, essa é diferente. Mas parece iluminada, dentro
de um local é bem escuro.
I: sim. Não se preocupem com o local, porque está
bastante protegido. Vamos então descendo da nave
todos juntos. Permanecem unidos neste momento. E
vamos entrar em uma edificação diante de nós.
N: parece um tubo alto.
I: muito bem. Quem vem saudá-los com muita alegria?
As crianças. Estão vendo? Algumas estão correndo
apressadas em direção a nós.
E: sim. São pequenas.
I: sim.
D: eu só consigo me concentrar em um senhor mais
velho de barba branca.
I: sim, trata-se do orientador.
D: é como se eu o conhecesse.
I: possivelmente o conhece. Todos nós estamos
interligados, pois já nos reunimos durante a semana
para possibilitar este encontro.
D: ele é muito carinhoso.
I: e o carinho com as crianças é recíproco. Vamos
caminhando.
N: elas são de nacionalidades diferentes. De
procedências diferentes.
I: mas são todas humanas.
N: humanóides.
I: vamos seguir com elas até um salão mais adiante.
Permaneçam unidos. Vejam que adentramos um salão
circular e que existem vários pontos diferentes em
volta dele. Sintam-se à vontade para irem com as
crianças nesses pontos. Mantenham-se neste salão
circular. Observem que as crianças que estão à sua
volta desejam lhe mostrar.
E: eu me sinto flutuando. O salão é claro e dourado?
I: sim.
E: eu me sinto flutuando. Com colunas?
I: tem colunas.
E: eu me sinto flutuando.
N: eu não vi colunas eu vi um salão, mas ele não é
auditório. Tem coisas no meio. E a estrutura dele é
bonita.
E: lindo! Muito lindo!
N: essas coisas eu não identifico o que é. Eles estão me
mostrando, mas não sei o que é.
I: podem ir para outros pontos. Existem vários pontos.
E: há uma passagem para o jardim.
I: pode passar para o jardim. Veja que esse jardim ainda
está adiante deste círculo.
4. Reunião 34ª – 18/02/2016 – PEREGRINOS DO AMOR
E: sim.
N: nesse salão está mostrando a história?
I: sim, alguns pontos mostram uma história. Observem
as diferenças entre as crianças que já citaram são mais
além do que somente físicas.
E: algumas maiores.
N: algumas delas têm poderes nas mãos.
I: todos estão com algum grupo de crianças?
N: eu não sei, parece.
E: me pareceu que eu fui convidada a sentar. Me
mostram algo dourado, como nos mapas de navegação,
a rosa dos ventos com pontas. Algo que se movimenta
(está em 3D), parece que está na mão ou numa
pequena plataforma. Mas quem me mostra não me
parece uma criança, parece alguém maior.
I: muito bem. Percebam como vocês se sentem neste
lugar. Observem o teto, as paredes.
E: para mim ele é todo envidraçado, translúcido, vem
luz. Tudo é muito dourado e branco. Eu estou numa
parte do jardim. A grama é espessa e vívida, de um
verde intenso. Mas estou num canto do jardim. Parece
um jardim interno.
N: esse salão eu vejo como se fosse uma cúpula formada
por arcos, muito bonito.
E: toda envidraçada?
N: sim, eu não vejo lá fora. Eu vejo que é envidraçada,
mas não dá para ver lá fora.
I: pois bem, meus queridos. Vamos agora nos reunir no
centro deste salão. Todas as crianças respeitosamente se
despedem. E nós seguiremos por um corredor que está à
esquerda do salão. Vamos seguindo. Todos estão juntos?
(sim!) Vamos a uma sala, uma outra sala. Esta sala tem
uma coloração de uma luz azulada bastante suave.
Trata-se de uma enfermaria. O que observam?
N: eu não estou conseguindo entrar na enfermaria.
E: me lembrou um outro local que já estivemos. Estou
tentando descolar as imagens.
I: conseguem distinguir leitos?
E: aparentemente sim e aparentemente eu vi uma
pessoa como uma enfermeira. Mas ainda estou
tentando descolar a imagem anterior.
D: eu estou num lugar que mais parece um laboratório
do que uma enfermaria. Vejo uns líquidos em bolsas,
não vejo leitos, mas vejo uma grande bancada somente.
I: esta sala com grande bancada está em local anexo a
sala da enfermaria. Vamos todos nos concentrando para
adentrarmos a enfermaria onde existem três assistentes.
A sala como eu já disse tem uma luz azulada clara. E aqui
estamos meus queridos, para dirigir nossas vibrações a
esses seres que tem uma dor dilacerante. Não se trata
de uma dor, que chamariam de dor física no plano em
que estiveram, mas sim m,esmo quando encarnadas,
uma dor na alma que transcendeu o corpo físico. Vamos
aqui elevar os nossos pensamentos ao Pai e solicitar
que neste momento possamos ser os seus mensageiros
para que possamos transmitir energias salutares
direcionando nosso profundo amor aos corações de
cada um.
N: não sei. Eu não consegui entrar na enfermaria. Eu fico
dando voltas, eu vi por uma fresta, mas eu não consigo
entrar. Me deu a impressão de que lá dentro os seres
são empedrados e essas pedras encruadas teriam que
ser dissolvidas para eles poderem se sentir bem. É como
se fossem sentimentos coagulados. Não sei se posso
falar isso.
I: vossa vibração de amor transcendem as paredes,
irmão.
N: isso, estou vibrando para eles.
I: eles podem receber da mesma forma. Estás
colaborando.
N: é, eu sei.
I: direcionem vosso amor aos corações dos seres.
Observem a luz que passa a iluminar os corações.
N: eu vejo agora de longe mesmo, mas seres pequenos,
até raquíticos, mas estão iluminados, mas brilhando.
Estão não é em maca, mas um receptáculo, como se
fosse um berço grande.
I: muito bem, queridos, vamos aqui agradecer a
presença dos amigos que nos auxiliaram, agradecer ao
Pai Celestial e vamos juntos agora retornando através do
corredor. Vamos passar pela porta que adentramos
nessa edificação, vamos seguindo para a parte externa,
observando a nossa nave auxiliar de transporte.
Conseguem observá-la? (sim!). Pois bem, vamos nos
acomodar a ela. Seguir de volta para esta sala. Vamos
nos concentrando novamente nesta sala encerrando as
atividades. Todos estão aqui de volta? (Sim!). Pois bem,
podemos iniciar as descrições desta noite pelo irmão
Daniel. Pode dizer?
COMENTÁRIOS
Daniel: muito eu já comentei no planeta que eu vi. É
estranho, porque quando chegamos lá me parecia uma
base de guardiões do que outra coisa. Me parecia mais
militar o ambiente do que um ambiente escolar, vamos
chamar assim. Na colônia que nós fomos no umbral
médio também fiquei com esse senhor na minha cabeça
e onde a gente ia parecia que já me conhecia ou que eu
já tinha sido uma dessas crianças, não sei. Alguma
conexão ali já existia. Alguns detalhes passaram batidos
eu não consegui visualizar tudo o que foi proposto.
Fiquei naquela sala grande com a grande bancada,
depois fui uma sala à minha direita que aparentemente
era uma enfermaria. Mas ela não tinha uma luz azulada.
Era uma enfermaria mesmo como de um hospital, mas
uma coisa maior, as camas e uma luz muito branca,
como se fosse luz normal, luz do dia. Aí eu perdi mais
alguns detalhes tentando entender a enfermaria,
tentando entender a questão, percebi nuances de por
que fomos com uma nave e não com a outra. Mas
5. Reunião 34ª – 18/02/2016 – PEREGRINOS DO AMOR
basicamente foi isso. Os maiores comentários seriam
com relação ao planeta.
Instrutor: a base que se referiu do planeta realmente
não é uma base escolar. Ela foi adequada para os
momentos de visitação, como já expliquei
anteriormente. Trata-se mais de uma base de pousos,
como descreveu. Não propriamente militar no conceito
terrestre de segurança. Mas não trata-se de um
ambiente escolar. Ele apenas serviu-nos como um
ambiente escolar desta vez.
D: eu comentei militar pela disposição das coisas como
eu as via, a referência que eu tenho na Terra seria de
uma base militar com hangares, com estruturas
específicas. Não seria um aeroporto, que seria para
pousos e decolagens. Ali seria onde as aeronaves
ficariam guardadas.
I: com relação ao senhor na colônia, ao orientador das
crianças, sim, realmente foi estabelecida uma intensa
conexão, uma afinidade muito grande entre vós, asm
nada que lhe possa perturbar.
D: sim, um carinho muito grande. Ao contrário de
perturbar é uma coisa muito gostosa mesmo, uma
vontade de sentar e ficar batendo papo, tomando
cafezinho.
I: alguma pergunta?
D: seria muito ampla, mas qual o propósito disto tudo?
Já foi discutido conosco antes, mas é uma coisa de São
Tomé. Não é uma pergunta pertinente, mas sempre me
vem à mente quando iniciamos um trabalho deste. Qual
o propósito dessa movimentação que envolve muita
gente do lado dos desencarnados para que um grupo
como o nosso possa ter essas experiências. É algo para
se sentir muito privilegiado, sem vaidade, mas o
propósito deve ser muito grande, acredito eu.
I: veja bem os benefícios são para todos, não somente
para os indivíduos, cada um de vós, não somente para
este grupo como equipe, mas também vejam que
prestam auxilio a outros. De fato necessitam destas
energias, necessitam de vosso trabalho aonde sois
levados. Torna-se ampla a atividade assim como em
qualquer outra atividade terrestre. Imagine qualquer de
vossos afazeres terrestres, de vosso dia a dia, de vosso
trabalho, por exemplo. Para fazer algo não necessitam
de muitas pessoas, cada um com sua especialidade a
desenvolver partes que seriam mais adequadas para no
final terem um conjunto?
D: sim.
I: não são necessários movimentares vários seres
humanos cada um com sua habilidade para terem um
único fim e resultado?
D: eu compreendo onde você quer chegar. É que me
sinto, particularmente, mais recebendo do que doando e
por isso aquela sensação de “privilegiado”.
I: este é o sentimento que deve imperar nos servidores
do Cristo. Todos os servidores devem sempre se sentir
servindo, porque esse é o nosso dever. E também
sempre em aprendizado. Já sabeis que aprendizado
nunca terá limites, pois vossa capacidade intelectual é
muito mais ampla do que imagina. Assim, portanto, vós,
por um lado, são privilegiados por receberam essas
informações, por outro lado são cobrados a prestarem
auxílio por aquilo que receberam. Assim está escrito,
assim foi dito pelo Mestre: “a quem muito for dado,
muito será cobrado”. Porém esta cobrança é leve, não é
uma cobrança. Tanto que não se sentes cobrado e se
sentes...
N: beneficiado.
I: é desta forma. Compreendes irmão?
D: compreendo. Depois desta explicação estou sem mais
perguntas. Obrigado.
Elaine: o processo todo, como já foi comentado, você já
disse, eu já vinha percebendo antecipadamente o
preparo para hoje. Para mim foi de um valor imenso. No
momento no planeta com o intercâmbio com as crianças
lá e com os seres, enquanto estávamos fazendo as
verificações e os comentários eu tive a sensação de um
ambiente como se, por exemplo, peixes e humanos
estivessem em um ambiente intermediário para estarem
juntos. Foi criado “artificialmente”. A partir do momento
que você comentou eu senti esse espaço especial
intermediário entre as dimensões para que estivéssemos
lá.
Instrutor: mas a irmã sentiu algum desconforto?
E: não, de forma alguma. Apenas a consciência ampliou
um pouco e aí foi como se eu despertasse e falasse “olha
aí o ambiente como está!”. E percebi um pouquinho a
mais. No ambiente com as crianças já na colônia eu senti
e percebi as crianças. O interessante é que para mim as
imagens são sensoriais, eu sinto antes de ver. Então eu
senti a presença das crianças chegando e então você
comentou “percebam as crianças chegando”. Aí parece
que a imagem fica clara.
Dentro do local com o teto de cristal no momento de
despedida uma delas me pergunta se em breve eu
voltaria. Então eu senti o carinho e ela me segurava um
pouco antes de eu sair e respondi que se houver
permissão, então voltaremos. São imagens
profundamente emocionais ou digamos sensoriais,
tentando sair do que são as emoções aqui na Terra. Eu
sinto que estão em desenvolvimento como no processo
na nave onde eu não vejo nada, estava praticamente
escuro, mas me fortalece o que eu disse como
sentimento de família e com um EU bastante diferente
do que é o Ego Elaine. Então, eu me sinto, de certa
forma, sendo fortalecida por vocês naquilo que a gente
lê e estuda e agora vivenciando um pouco.
Na vibração na enfermaria eu visualizava alguns dos
seres como se...o Norberto descreveu como
empedrados, para mim, um deles mais especificamente
me parecia como se fosse aqui na Terra, carbonizado,
por exemplo. Então eu tinha pequenas percepções do
6. Reunião 34ª – 18/02/2016 – PEREGRINOS DO AMOR
ambiente. No momento da vibração eu senti um influxo
de energia que desce e através de mim, eu sinto passar
por mim e há canais me ligando aos corações dos
irmãos. Me sinto ampliar um pouco energeticamente e
uma luz muito clara, dourada, amarelada. Então são
essas as percepções que não são visualizações, são
percepções do que está acontecendo do lado de lá.
Instrutor: de fato os seres daquela enfermaria estavam
bastante endurecidos, como descrevem, por isso
precisavam de nosso auxílio. E realmente se faz parte do
trabalho servimos como instrumentos para direcionar
energias como descreves que recebemos do Alto, do Pai,
do Criador, as energias necessárias, atuando como
instrumentos para que elas sejam dispensadas da forma
que necessitam receber. Por isso é tão importante a
pureza, a fidelidade dos transmissores, para que possam
ser bons captadores e bons transmissores ao mesmo
tempo. Compreende irmã?
E: compreendo. Compreendo, inclusive a partir das
minhas práticas aqui como encarnado, com a
alimentação, por exemplo, percebo as diferenças
energéticas daquilo com que me alimento e tenho sido
orientada com relação também a laticínios e alguns
alimentos que também não me auxiliam muito neste
trabalho para o qual eu me dedico com humildade e
profunda gratidão. Meu esforço aqui como esta
consciência Elaine é a purificação sim. É alcançar o
melhor possível isso, para servir como um bom
instrumento. Eu costumo me chamar de pavio: ser um
bom pavio em uma vela. Nem ser a vela, mas somente o
pavio. Agradeço muito.
Norberto: só tem um item que eu queria relatar: quando
estávamos lá no planeta com as crianças, teve um
momento que eu senti sair de mim um monte de vermes
pretos, coisas como baratas que saíram, saíram de mim
e foram embora. Eu fiquei chateado de ter deixado lá
essa carga negativa.
Instrutor: sinta-se feliz, querido irmão, pois todos os que
trabalharam para que isso fosse feito se sentiram
bastante satisfeitos pela sua receptividade. Não devia se
sentir chateado, pois isso lhe traz uma vibração
equivocada sobre o ocorrido.
N: mas saíram de mim coisas ruins? E deixei lá?
I: o que vistes, irmão?
N: eu vi um monte de baratas, milhões, bilhões, um
monte saindo, coisas pretas e indo embora no chão do
planeta.
I: certamente não havia baratas em ti, como descreves,
são símbolos. Se este símbolo lhe traz repugnância ou
coisas ruins como descreves, creia sim que isto foi
retirado de ti desta forma. Não são coisas repugnantes
ao ponto que descreves, mas sim foi realizada uma
purificação em vós através de auxiliares e através das
crianças que ali estavam.
N: beleza. Muito obrigado por isto.
I: não tens nenhuma descrição a realizar esta noite?
N: não. O que foi acontecendo já foi relatado, não é?!
Este foi o único fato mais significativo que eu não relatei.
I: e qual foi o seu sentimento no planeta?
N: me senti bem, me senti em relacionamento. Acho que
até em conversa, mas não retive nada da conversa. Me
senti bem, foi muito bom.
I: se sentiu bem no planeta em que estivemos?
N: sim.
I: certo. Qual a pergunta desta noite?
N: não tenho pergunta.
Instrutor: pois bem, agradecemos a todos pela
participação nesta noite. Queridos irmãos, estejam em
Paz. Até o próximo encontro. Que assim seja.
COMENTÁRIOS FINAIS
Daniel: sinto-me pesado agora.
Norberto: eu estava me sentindo assim antes. Hoje eu
estava fazendo acupuntura e liguei para um amigo meu.
Ele é católico ferrenho e ele disse que estava tudo bem,
que estava ótimo, mas dali para frente eu comecei a me
sentir mal. Eu acho que, agora, pensando nisso...!!!
Daniel: você trouxe.
Norberto: ahhhhhhh! O câncer dele eu trouxe para cá,
meu Deus!!
Elaine: você o ajudou.
N: quando eu falei com ele eu fiquei mal pra caramba.
Eu vim aqui pesado. Interessante, não é?
E: um trabalho de caridade. Pegou lá e trouxe!
N: agora fez sentido!
Ana: ele só pensava que você estava equivocado em
pensar assim.
N: eu estava pensando que eu estava em outro planeta
para os caras lá me analisarem e eu jogo lá um monte de
carga negativa? Poxa, que cara legal, não é?!
E: eles estão analisando a carga negativa que você levou!
A: na hora de passar a palavra foi tão engraçado porque
eu queria virar para você (Norberto que estava à direita
dela) e virava meu corpo e ele virava para cá (para a
esquerda dela, para o Daniel).
E: você viu a semana passada que ele mudou, pulou o
Norberto e ele falou “Ana”?
A: aquele dia ele pulou o Norberto e a Cláudia. Eu achei
tão engraçado. Achei esquisito na semana passada. E era
uma coisa forte, porque eu queria virar para a direita e
ele virava para a esquerda.
7. Reunião 34ª – 18/02/2016 – PEREGRINOS DO AMOR
Observação: nos comentários e descrições após o
treinamento a sequência desde o início é pela esquerda
do médium, seguindo o movimento horário. Há algumas
semanas o instrutor decidiu por pular algumas pessoas e
iniciar por outras, porém mantendo o sentido horário,
começando pela esquerda do médium.