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Tecendo o 
Amanhã 
uma reflexão sobre o papel do afeto na 
evangelização espírita
Programação 
Abertura 
1.ª parte 
O Afeto – definição 
O Afeto – a construção 
O Afeto na aprendizagem 
O Afeto na evangelização espírita 
Intervalo para lanche 
2.ª Parte 
O Afeto e o planejamento
1.ª PARTE
Livro dos Espíritos, questão 115 
Deus criou todos os espíritos simples e 
ignorantes, isto é, sem saber, a cada 
um deu determinada missão, com o 
fim de esclarecê-los e de os fazer 
chegar progressivamente 
à perfeição, pelo conhecimento da 
verdade, para aproximá-los de si.
Sentimentos 
Sentimentos, de forma genérica, são 
informações que seres biológicos são 
capazes de sentir nas situações que 
vivenciam. 
Apesar de, figurativamente, 
relacionarmos o cérebro como a sede 
da razão e o coração como o quartel 
general da émoção é na profundidade 
do nosso cérebro que os processos 
emocionais acontecem!
Sistema Límbico 
O nosso cérebro é dividido 
funcionalmente numa parte mais 
externa chamada córtex cerebral 
(casca) onde está o nosso pensar, e na 
sua porção mais interna e antiga está o 
chamado cérebro emocional ou 
sistema límbico. Ele funciona por vezes 
mais voltado para o mundo interno e 
quando estimulado pelo mundo 
externo o cérebro emocional capta os 
sinais do meio ambiente e pode 
interagir com as emoções do grupo, 
sejam positivas ou negativas.
Sistema Límbico 
O estímulo das emoções atingem todos 
os nossos órgãos, contagiando de 
emoção o coração, os pulmões, o 
aparelho digestivo e etc. Os 
fisiologistas já mostraram que cada 
emoção está associada a um tipo de 
hormônio como por exemplo a 
felicidade com a conhecida dopamina, 
o afeto com a ocitocina, na hostilidade 
o cortisol.
Sistema Límbico 
O sistema límbico, quando recebe um 
estimulo, seja ele visual, auditivo ou 
cinestésico, envia “mensagens” para o 
tálamo e hipotálamo que 
automaticamente produz repostas, 
ativando o sistema endócrino 
glandular.
ESPÍRITO 
CORPO FÍSICO 
Cortisol 
Endorfina 
Stress 
Bom Humor 
PERISPÍRITO
E.S.E. cap. IX, item 8 
Em sua origem, o homem só tem 
instintos; quando mais avançado e 
corrompido, só tem sensações; quando 
instruído e depurado, tem 
sentimentos.
O ser humano 
necessitava transcender 
sua Psique, conectando-se 
a outras realidades, 
procurando pela 
Verdade, de forma a 
entender sua existência 
e ajudar a si próprio. 
Abraham Maslow, 
psicólogo americano
Abraham Maslow 
• Todos os seres humanos 
nascem com um senso 
inato de valores pessoais 
positivos e negativos. 
• Somos atraídos por 
valores pessoais positivos 
tais como justiça, 
honestidade, verdade, 
beleza, humor, vigor, 
poder (mas não poder 
abusivo), ordem (mas não 
preciosismo ou 
perfeccionismo), 
inteligência (mas não 
convencimento ou 
arrogância).
• Por exemplo, a beleza que 
está associada com o 
engano se torna repulsiva. 
• A justiça associada com a 
crueldade é repulsiva. 
• Esta capacidade inata de 
sentir atração ou repulsão 
é o fundamento da 
moralidade - em outras 
palavras, 
• sentimentos bem 
entendidos formam a 
capacidade interior com 
a qual nascemos para 
chegar ao que pensamos 
ser bom/mau e 
certo/errado.
Abraham Maslow 
• Da mesma forma, somos 
repelidos por injustiça, 
morbidez, feiúra, 
fraqueza, falsidade, 
engano, caos etc. 
• Maslow também declara 
que valores pessoais 
positivos são definíveis 
somente em termos de 
todos os outros valores 
pessoais positivos - em 
outras palavras, não 
podemos maximizar 
qualquer virtude e deixar 
que ela contenha 
quaisquer valores 
pessoais negativos sem 
repulsa.
Representação da 
realidade 
• As vivências representam 
algo diferente para 
diferentes pessoas, ou 
seja, elas têm 
representação diferente e 
pessoal para cada um de 
nós. 
• Na verdade, então, mais 
importante que a própria 
realidade é a 
representação dessa 
realidade, ou seja, o que 
os fatos representam 
acaba sendo mais 
importante que os 
próprios fatos em si.
Representação da 
realidade 
• Perceber a realidade 
exatamente como ela é 
tem sido uma tarefa 
totalmente impossível 
para o ser humano. 
• Nós nos aproximamos 
variavelmente da 
realidade, de acordo com 
nossas paixões, nossos 
interesses, nossas 
crenças, nosso acervo 
cultural, etc.
Representação da 
realidade 
• Algumas atitudes mentais 
favorecem um contato 
mais íntimo com a 
realidade, outras afastam 
deste contato. 
• Será muito difícil para uma 
pessoa perdidamente 
apaixonada, elaborar um 
correto julgamento acerca 
da personalidade de quem 
ama. Normalmente, nestes 
casos, a força da paixão 
turva a avaliação do objeto 
amado. 
• Da mesma forma, a 
realidade que um botânico 
experimenta diante de uma 
orquídea certamente será 
diferente da realidade 
experimentada pelo poeta 
diante da mesma orquídea.
Representação da 
realidade 
• Assim sendo, as infinitas 
variações pessoais na 
representação da 
realidade devem, apesar 
de infinitas, manter-se 
dentro da concordância. 
• A capacidade da pessoa 
ser ela mesma está em 
seu esforço (e em seu 
sucesso) de compatibilizar 
o seu mundo interior com 
a realidade externa, 
controlar seu mundo de 
forma a viver nele 
dominando-o de maneira 
realística.
Representação da 
realidade 
• Todo ser humano tem 
uma maneira peculiar e 
muito pessoal de 
representar a sua 
realidade, e faz isso com 
um arbítrio suficiente 
para libertá-lo do estreito 
mundo dos sentidos. Por 
causa disso ele é capaz de 
criar, abstrair, pensar 
além do real e sonhar.
Representação da 
realidade 
• Entretanto, mesmo diante 
desta diversidade 
representativa, está o 
indivíduo atrelado à 
concordância cultural de 
seu meio e, esta, funciona 
como uma faixa de 
tolerância onde deverão 
situar-se as infindáveis 
maneiras de representar a 
realidade.
Emmanuel – Ceifa de Luz 
Cada criatura vive em determinado plano da criação, segundo as leis do criador.
Vivências 
As Vivências, que são os 
fatos ou 
acontecimentos 
representados 
particularmente por 
cada um de nós, 
causam sentimentos 
variados: ansiedade, 
medo, alegria, angústia, 
raiva, apreensão, etc.
Vivências 
Reações Vivenciais são 
reações de nosso 
psiquismo às vivências, 
tal como as reações 
alérgicas são reações de 
nosso organismo aos 
estímulos que nos 
sensibilizam.
E.S.E. cap. IX, item 8 
... O ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol 
interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
Afeto 
Pode ser compreendido como “um 
estado psíquico ou moral (bom ou 
mau), afeição, disposição de alma, 
estado físico, sentimento, vontade” 
(Houaiss, 2000). 
O afeto decorre, via de regra, de 
estímulos externos ou de 
representações e fantasias estando, 
invariavelmente, dirigido a algo ou 
alguém. 
Afeto implica em uma relação de 
reciprocidade, estabelecida entre o 
afetar e o ser afetado.
Afetividade 
É a afetividade quem dá valor e 
representa nossa realidade. 
A afetividade valoriza tudo em nossa 
vida, tudo aquilo que está fora de nós, 
como os fatos e acontecimentos, bem 
como aquilo que está dentro de nós 
(causas subjetivas), como nossos 
medos, nossos conflitos, nossos 
anseios, etc. 
A afetividade valoriza também os fatos 
e acontecimentos de nosso passado e 
nossas perspectivas futuras.
Afetividade 
“A história da construção da 
pessoa será constituída por 
uma alternância de 
momentos dominantemente 
afetivos, ou 
dominantemente cognitivos, 
não paralelos, mas 
integrados. Cada novo 
momento terá incorporado 
as aquisições feitas no nível 
anterior, ou seja, na outra 
dimensão. Isso significa que 
uma depende da outra para 
evoluir.” 
Heloísa Dantas 
A Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética 
de Wallon
Afetividade 
“A afetividade é quem dá 
valor e representa nossa 
realidade. Essa afetividade 
também é capaz de 
representar um ambiente 
cheio de gente como se 
fosse ameaçador, é capaz de 
nos fazer imaginar que pode 
existir uma cobra dentro do 
quarto ou ainda, é capaz de 
produzir pânico ao nos fazer 
imaginar que podemos 
morrer de repente”. 
Geraldo José Ballone 
Médico Psiquiatra e Escritor
Afetividade 
“As relações de mediação feitas 
pelo professor, durante as 
atividades pedagógicas, devem 
ser sempre permeadas por 
sentimentos de acolhimento, 
simpatia, respeito e apreciação, 
além de compreensão, 
aceitação e valorização do 
outro; tais sentimentos não só 
marcam a relação do aluno com 
o objeto do conhecimento, 
como também afetam a sua 
auto-imagem, favorecendo a 
autonomia e fortalecendo a 
confiança em suas capacidades 
e decisões.” 
LEITE e TASSONI 
A afetividade em sala de aula: as condições de ensino e a 
mediação do professor.
Emmanuel – Vinha de Luz 
Começa o tecido nos fios.
A elaboração do fio 
A maioria das fibras têxteis (com 
exceção da seda) não passam de 
alguns centímetros de longitude, 
motivo pelo que é necessário que 
se faça um processo chamado de 
FILAGEM . 
Uma mecha de qualquer fibra 
(natural ou sintética ) é torcida para 
dar comprimento e resistência 
mecânica ao material que será 
usado para tecer, costurar, ou 
tricotar. 
Este processo é tão antigo quanto o 
homem e está presente em todas as 
culturas da humanidade.
Ismael Couto – Nosso livro 
A mente estende fios vivos, em todos os lugares, por onde transitam os interesses que lhe dizem 
respeito e, através desses fios potentes e milagrosos, apesar de invisíveis, atingimos a concretização dos 
mais recônditos intentos.
O Fio do Conhecimento 
1. Doutrinário 
• conhecimento do conteúdo filosófico/cientifico/religioso do 
Espiritismo. 
2. Didático 
• conhecimento de métodos e técnicas que possibilitam o domínio 
do processo de ensino/aprendizagem. 
3. Pedagógico 
• conhecimento que conduz o processo da aprendizagem das 
pessoas nas diferentes fases do desenvolvimento humano, em 
diversos níveis e modalidades do processo educativo, sendo 
responsável pela melhoria do ensino em ambientes escolares e 
não-escolares. 
4. Logístico 
• conhecimento do processo gerencial e organizacional, responsável 
por prover recursos, equipamentos e informações para a execução 
de todas as atividades em sala de aula
Afeto Afeto Afeto Afeto 
Afeto Afeto Afeto Afeto 
Afeto Afeto Afeto Afeto 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Afeto Afeto Afeto 
Afeto Afeto Afeto 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
URDIDURA 
TRAMA
Emmanuel - Vinha de luz 
A nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons e as 
possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os entrelaçará, tecendo a túnica da 
perfeição espiritual.
“Toda aprendizagem está 
impregnada de afetividade, 
já que ocorre a partir das 
interações sociais, num 
processo vincular. Pensando, 
especificamente, na 
aprendizagem escolar, a 
trama que se tece entre 
alunos, professores, 
conteúdo escolar, livros, 
escrita, etc. não acontece 
puramente no campo 
cognitivo. Existe uma base 
afetiva permeando essas 
relações.” 
Elvira Tassoni 
Afetividade e aprendizagem: a relação professor 
aluno
“As relações de mediação 
feitas pelo professor, 
durante as atividades 
pedagógicas, devem ser 
sempre permeadas por 
sentimentos de acolhimento, 
simpatia, respeito e 
apreciação, além de 
compreensão, aceitação e 
valorização do outro; tais 
sentimentos não só marcam 
a relação do aluno com o 
objeto do conhecimento, 
como também afetam a sua 
auto-imagem, favorecendo a 
autonomia e fortalecendo a 
confiança em suas 
capacidades e decisões.” 
Sérgio Leite e Elvira Tassoni 
Afetividade em sala de aula
“[...]à medida que se 
desenvolvem 
cognitivamente, as 
necessidades afetivas da 
criança tornam-se mais 
exigentes. Por conseguinte, 
passar afeto inclui não 
apenas beijar, abraçar, mas 
também conhecer, ouvir, 
conversar, admirar a criança. 
Conforme a idade da 
criança, faz-se mister 
ultrapassar os limites do 
afeto epidérmico, exercendo 
uma ação mais cognitiva no 
nível, por exemplo da 
linguagem.” 
Laurinda Ramalho de Almeida 
Wallow e a educação
Nessa relação afetuosa entre 
professor e aluno há uma 
certa fragilidade quanto à 
noção do afeto mais 
cognitivo, ou seja, a maioria 
dos professores ignora o fato 
de que a afetividade evolui, 
o que faz com que as 
manifestações de carinho 
fiquem muito reduzidas às 
formas epidérmicas de 
expressão, ao contato físico. 
Da mesma forma que os 
adultos necessitam de um 
afeto mais cognitivo, as 
crianças em idade escolar 
necessitam mais de atenção, 
de carinho, de elogios.
Muitas vezes, o fato do 
professor demonstrar que 
conhece o aluno, que admira 
sua capacidade, que se 
interessa pela sua vida, tem 
um peso muito mais 
significativo que um beijo ou 
um abraço. Podemos 
perceber que assim como a 
inteligência, a afetividade 
também passa por um 
processo de evolução, e isso 
precisa ser respeitado e 
levado em conta nas 
relações que professores e 
alunos mantêm na sala de 
aula.
Emmanuel – Nossp Livro 
O espírito prudente (...)recebe essa máquina valiosa e sublime para tecer, através do próprio esforço, 
com os fios da caridade e da fé, da verdade e da esperança, do amor e da sabedoria, a túnica de sua 
felicidade para sempre na vida eterna.
2.ª PARTE
Ignoranti quem portumpetat, nullus suus 
ventus est. - Sêneca, Epistulae 71.3. 
Para quem não sabe a que porto se dirige, não há vento favorável.
O que? 
Quando? 
Como? 
Com o que? 
Porque? 
Que conteúdo apresentar? 
Em que ciclo o conteúdo é adequado? 
Qual a melhor forma de abordagem? 
Que recursos utilizar? 
Como justificar essas escolhas?
PLANEJAMENTO 
O planejamento é uma 
ferramenta administrativa, que 
possibilita perceber a realidade, avaliar 
os caminhos, construindo, 
estruturando, adequando e 
reavaliando todo o processo a que o 
planejamento se destina, sendo, 
portanto, o lado racional da ação.
PLANEJAMENTO 
Planejar e pensar andam juntos. 
Nas mais simples e corriqueiras ações 
humanas, quando o homem pensa de 
forma a atender suas metas e seus 
objetivos, ele está planejando, sem 
necessariamente criar um instrumental 
técnico que norteie suas ações.
PLANEJAMENTO 
Quanto mais complexa as tarefas a 
executar, mais necessário se faz o 
planejamento. 
Também na educação não poderia ser 
diferente. 
Para que a tarefa de ensinar se 
processe de uma maneira orientada e 
sem improvisação é necessário que se 
faça um planejamento de todas as 
ações a serem desenvolvidas.
IMPROVISAÇÃO E 
PLANEJAMENTO 
Fazer de última hora 
1. Desleixo 
2. Falta de interesse 
3. Falta de compromisso 
4. Falta de atenção ao dever 
assumido
WilliamG. T. Shedd, teólogo americano (1820–1894). 
Um barco, no ancoradouro, está seguro. Mas não é para isso que os barcos foram feitos.
Afeto Afeto Afeto Afeto 
Afeto Afeto Afeto Afeto 
Afeto Afeto Afeto Afeto 
TRAMA 
PLANO DE 
ENSINO 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Afeto Afeto Afeto 
Afeto Afeto Afeto 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento 
URDIDURA 
O que? 
Quando? 
Como? 
Com o que? 
Por que?
VOCÊ SABE O QUE É UM 
PLANO DE ENSINO ?
Plano de Ensino 
• Plano de ensino ou Programa de Estudo é um documento 
(elaborado pelo DIJ e/ou pelos evangelizadores dos diversos 
ciclos) onde estão discriminados: 
• Conteúdo 
• Objetivos 
• Avaliação 
• Bibliografia
CONTEÚDO 
É o programa (a listagem) de 
conhecimentos que o evangelizando 
tomará contato em determinado período 
de tempo. 
Evangelização - Doutrina Espírita em seu 
tríplice aspecto
Organização do conteúdo 
• Os conteúdos devem apresentar uma seqüência lógica e se 
reforçarem mutuamente, o que muitos autores denominam 
de “critérios orientadores”: 
• continuidade (ser apresentado várias vezes em diferentes fases 
do curso) 
• seqüência (os tópicos partem sempre dos anteriores) 
• integração (os tópicos têm ligação com diversos pontos do 
conteúdo programático, visando à unidade do conhecimento.)
OBJETIVOS 
É o que detalha as capacidades 
apreendidas pelo aluno após o término 
do programa e podem ser gerais (para a 
unidade de ensino) ou específicos (para 
cada aula).
RAZÕES PARA 
ESPECIFICAÇÃO DE 
OBJETIVOS • Formular objetivos precisos, passíveis de observação e 
mensuração é de suma importância. A elaboração de tais 
objetivos: 
• Delimita a tarefa e retira toda a ambiguidade e dificuldade de 
interpretação 
• Assegura a possibilidade de medição, de modo determinar a 
qualidade e efetividade da experiência de aprendizado. 
• Permite que o professor e alunos distingam entre as diferentes 
variedades ou classes de comportamentos, possibilitando então 
que eles decidam qual estratégia de aprendizado tem maiores 
chances de ser ótima 
• Fornece um sumário completo e sucinto do curso, que pode 
servir como estrutura conceitual ou “organizadores avançados” 
para o aprendizado.
Objetivos 
Se o propósito é a 
comunicação, 
ambiguidade e 
imprecisão devem ser 
evitadas. Algumas 
palavras empregadas 
com frequência na 
descrição de objetivos 
são vagas e abertas a 
muitas interpretações; 
outras são mais precisas 
e lhe dizem o que você 
precisa saber.
Na construção dos 
objetivos 
Palavras Passíveis de Várias 
Interpretações 
• Compreender 
• Saber 
• Entender 
• Desenvolver 
• Aprender 
• Melhorar 
• Aperfeiçoar 
• Julgar 
• Conhecer 
• Adquirir 
• Apreciar
Na construção dos 
Palavras Passíveis de Poucas 
objetivos 
Interpretações 
• Escrever 
• Expressar 
• Identificar 
• Diferenciar 
• Resolver 
• Construir 
• Relacionar 
• Comparar 
• Contrastar 
• Resolver 
• Enumerar
AVALIAÇÃO 
É o que informa quais serão os critérios 
do evangelizador para avaliar se os alunos 
apreenderam o conteúdo.
Ao final do programa, o aluno deverá ser 
capaz de: 
CONHECIMENTO COMPREENSÃO APLICAÇÃO ANÁLISE SÍNTESE AVALIAÇÃO 
Definir Traduzir Interpretar Distinguir Compor Julgar 
Repetir Reafirmar Aplicar Analisar Planejar Avaliar 
Apontar Discutir Usar Diferenciar Compor Taxar 
Inscrever Descrever Empregar Calcular Esquematizar Validar 
Registrar Explicar Demonstrar Experimentar Formular Selecionar 
Marcar Expressar Dramatizar Provar Coordenar Escolher 
Recordar Identificar Praticar Comparar Conjugar Valorizar 
Nomear Localizar Ilustrar Contrastar Reunir Estimar 
Relatar Transcrever Operar Criticar Construir Medir 
Sublinhar Revisar Inventariar Investigar Criar Argumentar 
Relacionar Narrar Esboçar Debater Erigir Concluir
Avaliação do programa 
A avaliação do programa deve 
considerar os aspectos doutrinários e 
pedagógicos. Pode ser avaliado pelos 
usuários, pela equipe coordenadora, 
mantido ou replanejado a partir dos 
resultados obtidos.
BIBLIOGRAFIA 
São os livros e textos de apoio que deverão ser 
utilizados.
Bibliografia 
• Obras Básicas 
• Clássicos (León Denis, 
Bozzano, etc.) 
• Obras mediúnicas 
• Científicos 
• Literatura 
• Etc.
Comportamentos
Sentimentos
Valores
André Luiz - Coragem 
A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.
Por que contar histórias? 
• Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma 
ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos. 
• É um meio de resgatar a memória. 
• Todo bom contador de histórias deve ser também um bom 
ouvinte de si mesmo, do mundo e de outras pessoas. 
• O contador deve ser sensível para ouvir e falar. 
• Contar simplesmente porque gosta de contar. 
• O narrador deve estar ciente de que o importante é a história.
Quando contar histórias? 
É preciso fazer uma seleção do que contar, levando-se em conta o 
interesse do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao 
ouvinte. Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária: 
• 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e 
atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias 
que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões 
repetitivas. 
• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. 
Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser 
simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história 
várias vezes. 
• 7 a 9 anos – idade fantástica: Histórias de personagens que possuem 
poder, histórias de aventuras, humorísticas e vinculadas à realidade. 
• 10 a 12 anos – idade heroica: Fábulas, narrativas de viagens, 
explorações, relatos históricos e preocupação com os outros.
Como contar histórias? 
• Selecionar 
• Procurar dentro daquilo que se quer ensinar ou de acordo com o 
contexto da aula que será dada; pesquisar até encontrar algo que 
toque o contador de maneira especial. 
• Se for uma história que já veio no material, leia várias vezes 
buscando encontrar nela algo especial que toque o contador, 
porque é só assim que ela será transmitida autenticamente ao 
público. 
• Recriar 
• Não se deve pegar uma história e contá-la como vem escrita, é 
preciso passá-la para a linguagem oral. 
• Saiba contar a história e não apenas decorá-la.
Como contar histórias? 
• Ensaiar 
• Não se deve repetir nem exagerar nos gestos e movimentos. 
• A voz deve ser aquecida para garantir um tom adequado; 
• O olhar deve ser dirigido para todos os lados e para todos os 
ouvintes; 
• Dê atenção à linguagem, evitando vícios como: então, né, daí, entre 
outros. 
• Estrutura – deve seguir estas 4 fases: 
• Introdução: deve ser rápida, interessante apresentando os 
personagens sem divagação. Ex: há muito tempo, era uma vez… 
• Desenvolvimento: são contados os fatos essenciais com bastante 
ação. 
• Clímax: ponto de maior emoção da história. 
• Conclusão: Aqui você deve ter maior atenção, pois na conclusão é 
que transmitimos a lição, o ensinamento para quem ouve.
De que forma contar 
histórias? 
• A PREPARAÇÃO DO AMBIENTE É NECESSÁRIA? 
A preparação do ambiente é muito importante. 
Se o contador está numa sala de aula, deve fazer algo que mostre 
que naquele momento será contada uma história, chamando 
assim a atenção dos ouvintes para o momento. 
Como? 
Usando os mais variados recursos. Por exemplo: um objeto sobre 
a mesa ou um lenço jogado no ombro, etc. 
O contador deve se prevenir contra ruídos e interrupções. Enfim, 
encontrar uma posição agradável.
De que forma contar 
histórias? 
• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR 
UMA HISTÓRIA? 
EMOÇÃO – O contador deve gostar do que faz e do que vai 
contar; deve antes navegar na história para depois transmiti-la. 
EXPRESSÃO – é muito importante, o olhar deve transmitir o que 
está sendo falado, daí a importância de olhar para todos os 
ouvintes. Você pode se expressar durante a história com música, 
barulhos de objetos, com o corpo, tudo que deixe a história mais 
atrativa, mas sem exageros.
De que forma contar 
histórias? 
• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR 
UMA HISTÓRIA? 
IMPROVISAÇÃO – Caso o contador se esqueça de uma parte da 
história, deve encontrar um modo de continuá-la, por isso a 
importância de saber o esqueleto da história e não decorá-la. 
ESPONTANEIDADE – O conhecimento da história oferece ao 
contador segurança, naturalidade, desibinição e 
espontaneidade. 
CREDIBILIDADE – O contador não deve denunciar o seu erro.
De que forma contar 
histórias? 
• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR 
UMA HISTÓRIA? 
VOZ – é um elemento dramático e essencial; é o instrumento de 
trabalho do contador. Por isso 
deve observar o seguinte: 
1. Altura – muito bem calculada para caracterizar os personagens. 
2. Volume – é a variação entre forte e fraco, mostrando as emoções 
dos personagens. 
3. Ritmo – é a variação de velocidade. 
4. Pausa – é o silêncio no meio da fala, para dar o clima de 
suspense, mas não pode comprometer o significado 
das frases. Procurar usar palavras de fácil compreensão 
para o público ouvinte.
Com que contar histórias? 
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA? 
• Simples narrativa – É a mais fascinante de todas as formas, a mais 
antiga, tradicional e autêntica expressão do contador de histórias. 
• Histórias narradas com auxílio do livro - Narrar com o livro, não ler a 
história. O narrador deve saber a história e vai contando com suas 
palavras. O livro fica aberto voltado par as crianças, à altura de seus 
olhos. As páginas são viradas vagarosamente para que elas possam ver 
as gravuras 
• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que 
contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.
Com que contar histórias? 
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA? 
• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que 
contribuem para a organização dos pensamentos e de criação. 
• Com fantoches - São um convite a imaginação da criança, do jovem e do 
adulto. Pode-se também ensinar a criar fantoches e através dele contar 
cada um a sua história. 
• Flanelógrafo - O personagem entra e sai de cena. 
• Painéis, recortes, carimbos ou dobraduras, avental de histórias, tapete 
de contos, etc...
Com que contar histórias? 
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA? 
O recurso utilizado irá depender do número de 
ouvintes e do espaço físico que está disponível. 
Para cada situação um recurso que melhor se 
encaixe com o público ouvinte.
Com que contar histórias? 
• OUTRAS ATIVIDADES PODEM SER DESENVOLVIDAS A PARTIR 
DA HISTÓRIA? 
• Dramatização: após o término da história, reúna as crianças 
para juntos encenarem o que acabaram de ouvir. 
• Trabalhos manuais: Recortes, dobraduras, colagem, pintura, 
atividades manuais que lembrem o que foi contado. 
• Brincadeiras, jogos e atividades que complementem o ensino 
passado.
ANÁLISE TEMÁTICA POR 
CAPÍTULO 
• Processo de análise que permite tabular material doutrinário 
por tema sugerido, auxiliando evangelizadores, coordenadores 
de estudo ou expositores na elaboração 
• Do que trata o texto? 
• Do que fala o autor? 
• Qual é o assunto do texto?
Laurence Bardin – 
Análise de Conteúdo 
O tema é a unidade de 
significação que se 
liberta naturalmente de 
um texto analisado 
segundo critérios 
relativos à teoria que 
serve de guia à leitura
Fazer Análise Temática, 
consiste em descobrir 
os “núcleos de sentido” 
que compõem a 
comunicação e cuja 
presença ou frequência 
de aparição podem 
significar alguma coisa 
para o objetivo analítico 
escolhido.
Evangelizadores de Infância e Mocidade - 
1994 
Adélia, Andréia, Bianca, Carlão, Cida, Cristina, Daniel, Fátima, Joyce, Leila, Leysa, Liane, 
Mabel, Marcelo, Mariléia, Rodrigo, Silvinho, Telma, Nelson, Neusa e Regina
ATC 
Foram analisados livros, gerando o 
primeiro banco de temas para 
evangelizadores da SER. 
Títulos analisados foram: 
1. Alvorada Cristã 
2. Almas em desfile 
3. A vida escreve 
4. Bem-aventurados os simples 
5. Estante da Vida 
• Analisados 220 textos 
narrativos.
Estrutura didático-pedagógica 
do programa 
Na estrutura didático-pedagógica 
deve-se considerar: 
1. O conteúdo programático que oferece uma 
visão panorâmica e doutrinária do 
Espiritismo e segue uma ordem sequencial 
de assuntos, partindo do simples para o 
complexo. 
2. Os objetivos específicos a serem atingidos 
em cada estudo. 
3. As ideias principais do conteúdo
Estrutura didático-pedagógica 
do programa 
Na estrutura didático-pedagógica 
deve-se considerar: 
4. As sugestões de atividades para a 
introdução, desenvolvimento e conclusão 
do estudo. 
5. As técnicas metodológicas recomendáveis. 
6. Os recursos didáticos apropriados. 
7. As fontes de consultas (básicas, clássicas e 
complementares). 
8. Os subsídios para os assuntos a serem 
tratados.
Formatação didática do 
programa 
Página de rosto 
nome (do módulo., do programa) 
Objetivos 
geral e específico. 
Idéias básicas. 
Sugestões didáticas 
indica como aplicar e avaliar os assuntos de 
forma dinâmica, segundo os objetivos e o 
conteúdo básico do programa. 
Avaliação dos estudos. 
Referências bibliográficas. 
Anexos, glossários. 
Atividades extraclasse.
Exemplo de Programa de 
Estudo 
• O Jovem e a conduta espírita 
• 3.º Ciclo de Infância | 11e 12 anos 
• O verdadeiro Espírita 
• Amor aos pais 
• Valor da obediência e da disciplina 
• Os familiares 
• Conduta espírita na escola 
• Conduta espírita na sociedade – festividades e 
esportes 
• Respeito à propriedade alheia e à liberdade 
individual 
• Conhecimento de si mesmo 
Título 
Faixa Etária 
Conteúdo
Exemplo de Apresentação de um Programa 
de Estudo 
SOCIEDADE ESPÍRITA RENOVAÇÃO Departamento de Infância e Juventude Ano: 2011 Ciclo: 3.º Ciclo de Infância 
Programa: O Jovem e a Conduta Espírita Evangelizadores: Período: 
OBJETIVO GERAL: 
Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita, citando maneiras com que ela se 
apresenta na vida diária. 
Objetivos Específicos 
(Para o evangelizando) 
Cronograma Subunidades Idéias básicas 
(Para o evangelizador) 
 Explicar o 
significado da 
expressão 
verdadeiro espírita. 
 Listar hábitos e 
atitudes que 
caracterizam o 
verdadeiro espírita. 
1.ª Aula O VERDADEIRO 
ESPÍRITA 
 Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços 
que emprega para domar suas inclinações más. (1) 
 O comportamento daqueles que professam a Doutrina espírita deve refletir, nas 
mínimas coisas como nas grandes, esse desejo de tornar-se melhor a cada dia, pois 
só assim nos harmonizamos com a lei Divina. Os resultados desse esforço se 
refletem em nossos atos, atitudes e pensamentos, alterando para melhor os rumos 
de nossas vidas e auxiliando, em conseqüência, aqueles que vivem conosco. 
 Para se chegar a esses resultados, todo aquele que anseia tornar-se 
verdadeiramente espírita deve pautar a sua vida pelos ensinamentos contidos no 
Evangelho de Jesus, que, segundo os apontamentos de Mateus, cap. 7, versículo 24, 
disse: Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a 
um homem que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os 
rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra a casa, que não caiu, porque 
fora edificada sobre a rocha. 
Avaliação  Ao final do programa o aluno deverá ser capaz de: 
 Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita, 
 Citar maneiras com que ela se apresenta na vida diária. 
Bibliografia
Lao-Tsu, Filósofo Chinês (604 aC – 531 aC) 
Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo
DISPARADOR 
O QUE É?
Disparador 
• (SM) Gatilho. Dispositivo que aciona uma máquina, uma ferramenta 
ou um processo. 
• Um disparador de tarefa ou temático é um recurso que se usa para 
dar inicio à uma tarefa, visando alcançar um objetivo pré-determinado. 
• Música 
• Vídeo 
• Imagens 
• Poesia 
• Brincadeira 
• Cartaz 
• Tema para roda de conversa 
• Conto 
• Teatro 
• Os disparadores incentivam os estudante a construir, ativamente, 
criativamente, reflexivamente e de forma autônoma, o seu 
conhecimento.
Disparador 
• Adultos, Adolescentes e pré-adolescentes: situações 
problemas, o conhecimento é construído num processo 
espiral, que ocorre: 
• num primeiro momento de síntese provisória: reconhecimento 
dos conhecimentos prévios do estudante, o levantamento de 
hipóteses e formulação de questões de aprendizagem; 
• em seguida, um momento individual de busca e estudos; 
• e um terceiro momento de nova síntese, no qual os estudantes 
compartilham os conhecimentos construídos individualmente e 
passam a elaborar uma nova síntese sobre as questões de 
aprendizagem elaboradas anteriormente. 
• Todo esse processo deve ser acompanhado por uma avaliação 
formativa da aprendizagem do estudante. O professor, nesta 
atividade, exerce a função de facilitador do grupo de 
aprendizagem.
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O futuro começa agora. Cede hoje à vida o que possuas de melhor e, amanhã, aquilo que a 
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  • 1. Tecendo o Amanhã uma reflexão sobre o papel do afeto na evangelização espírita
  • 2. Programação Abertura 1.ª parte O Afeto – definição O Afeto – a construção O Afeto na aprendizagem O Afeto na evangelização espírita Intervalo para lanche 2.ª Parte O Afeto e o planejamento
  • 4. Livro dos Espíritos, questão 115 Deus criou todos os espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber, a cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si.
  • 5. Sentimentos Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Apesar de, figurativamente, relacionarmos o cérebro como a sede da razão e o coração como o quartel general da émoção é na profundidade do nosso cérebro que os processos emocionais acontecem!
  • 6. Sistema Límbico O nosso cérebro é dividido funcionalmente numa parte mais externa chamada córtex cerebral (casca) onde está o nosso pensar, e na sua porção mais interna e antiga está o chamado cérebro emocional ou sistema límbico. Ele funciona por vezes mais voltado para o mundo interno e quando estimulado pelo mundo externo o cérebro emocional capta os sinais do meio ambiente e pode interagir com as emoções do grupo, sejam positivas ou negativas.
  • 7. Sistema Límbico O estímulo das emoções atingem todos os nossos órgãos, contagiando de emoção o coração, os pulmões, o aparelho digestivo e etc. Os fisiologistas já mostraram que cada emoção está associada a um tipo de hormônio como por exemplo a felicidade com a conhecida dopamina, o afeto com a ocitocina, na hostilidade o cortisol.
  • 8. Sistema Límbico O sistema límbico, quando recebe um estimulo, seja ele visual, auditivo ou cinestésico, envia “mensagens” para o tálamo e hipotálamo que automaticamente produz repostas, ativando o sistema endócrino glandular.
  • 9. ESPÍRITO CORPO FÍSICO Cortisol Endorfina Stress Bom Humor PERISPÍRITO
  • 10. E.S.E. cap. IX, item 8 Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos.
  • 11. O ser humano necessitava transcender sua Psique, conectando-se a outras realidades, procurando pela Verdade, de forma a entender sua existência e ajudar a si próprio. Abraham Maslow, psicólogo americano
  • 12. Abraham Maslow • Todos os seres humanos nascem com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos. • Somos atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder (mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo ou perfeccionismo), inteligência (mas não convencimento ou arrogância).
  • 13. • Por exemplo, a beleza que está associada com o engano se torna repulsiva. • A justiça associada com a crueldade é repulsiva. • Esta capacidade inata de sentir atração ou repulsão é o fundamento da moralidade - em outras palavras, • sentimentos bem entendidos formam a capacidade interior com a qual nascemos para chegar ao que pensamos ser bom/mau e certo/errado.
  • 14. Abraham Maslow • Da mesma forma, somos repelidos por injustiça, morbidez, feiúra, fraqueza, falsidade, engano, caos etc. • Maslow também declara que valores pessoais positivos são definíveis somente em termos de todos os outros valores pessoais positivos - em outras palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.
  • 15. Representação da realidade • As vivências representam algo diferente para diferentes pessoas, ou seja, elas têm representação diferente e pessoal para cada um de nós. • Na verdade, então, mais importante que a própria realidade é a representação dessa realidade, ou seja, o que os fatos representam acaba sendo mais importante que os próprios fatos em si.
  • 16. Representação da realidade • Perceber a realidade exatamente como ela é tem sido uma tarefa totalmente impossível para o ser humano. • Nós nos aproximamos variavelmente da realidade, de acordo com nossas paixões, nossos interesses, nossas crenças, nosso acervo cultural, etc.
  • 17. Representação da realidade • Algumas atitudes mentais favorecem um contato mais íntimo com a realidade, outras afastam deste contato. • Será muito difícil para uma pessoa perdidamente apaixonada, elaborar um correto julgamento acerca da personalidade de quem ama. Normalmente, nestes casos, a força da paixão turva a avaliação do objeto amado. • Da mesma forma, a realidade que um botânico experimenta diante de uma orquídea certamente será diferente da realidade experimentada pelo poeta diante da mesma orquídea.
  • 18. Representação da realidade • Assim sendo, as infinitas variações pessoais na representação da realidade devem, apesar de infinitas, manter-se dentro da concordância. • A capacidade da pessoa ser ela mesma está em seu esforço (e em seu sucesso) de compatibilizar o seu mundo interior com a realidade externa, controlar seu mundo de forma a viver nele dominando-o de maneira realística.
  • 19. Representação da realidade • Todo ser humano tem uma maneira peculiar e muito pessoal de representar a sua realidade, e faz isso com um arbítrio suficiente para libertá-lo do estreito mundo dos sentidos. Por causa disso ele é capaz de criar, abstrair, pensar além do real e sonhar.
  • 20. Representação da realidade • Entretanto, mesmo diante desta diversidade representativa, está o indivíduo atrelado à concordância cultural de seu meio e, esta, funciona como uma faixa de tolerância onde deverão situar-se as infindáveis maneiras de representar a realidade.
  • 21. Emmanuel – Ceifa de Luz Cada criatura vive em determinado plano da criação, segundo as leis do criador.
  • 22. Vivências As Vivências, que são os fatos ou acontecimentos representados particularmente por cada um de nós, causam sentimentos variados: ansiedade, medo, alegria, angústia, raiva, apreensão, etc.
  • 23. Vivências Reações Vivenciais são reações de nosso psiquismo às vivências, tal como as reações alérgicas são reações de nosso organismo aos estímulos que nos sensibilizam.
  • 24. E.S.E. cap. IX, item 8 ... O ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
  • 25. Afeto Pode ser compreendido como “um estado psíquico ou moral (bom ou mau), afeição, disposição de alma, estado físico, sentimento, vontade” (Houaiss, 2000). O afeto decorre, via de regra, de estímulos externos ou de representações e fantasias estando, invariavelmente, dirigido a algo ou alguém. Afeto implica em uma relação de reciprocidade, estabelecida entre o afetar e o ser afetado.
  • 26. Afetividade É a afetividade quem dá valor e representa nossa realidade. A afetividade valoriza tudo em nossa vida, tudo aquilo que está fora de nós, como os fatos e acontecimentos, bem como aquilo que está dentro de nós (causas subjetivas), como nossos medos, nossos conflitos, nossos anseios, etc. A afetividade valoriza também os fatos e acontecimentos de nosso passado e nossas perspectivas futuras.
  • 27. Afetividade “A história da construção da pessoa será constituída por uma alternância de momentos dominantemente afetivos, ou dominantemente cognitivos, não paralelos, mas integrados. Cada novo momento terá incorporado as aquisições feitas no nível anterior, ou seja, na outra dimensão. Isso significa que uma depende da outra para evoluir.” Heloísa Dantas A Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon
  • 28. Afetividade “A afetividade é quem dá valor e representa nossa realidade. Essa afetividade também é capaz de representar um ambiente cheio de gente como se fosse ameaçador, é capaz de nos fazer imaginar que pode existir uma cobra dentro do quarto ou ainda, é capaz de produzir pânico ao nos fazer imaginar que podemos morrer de repente”. Geraldo José Ballone Médico Psiquiatra e Escritor
  • 29. Afetividade “As relações de mediação feitas pelo professor, durante as atividades pedagógicas, devem ser sempre permeadas por sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro; tais sentimentos não só marcam a relação do aluno com o objeto do conhecimento, como também afetam a sua auto-imagem, favorecendo a autonomia e fortalecendo a confiança em suas capacidades e decisões.” LEITE e TASSONI A afetividade em sala de aula: as condições de ensino e a mediação do professor.
  • 30. Emmanuel – Vinha de Luz Começa o tecido nos fios.
  • 31. A elaboração do fio A maioria das fibras têxteis (com exceção da seda) não passam de alguns centímetros de longitude, motivo pelo que é necessário que se faça um processo chamado de FILAGEM . Uma mecha de qualquer fibra (natural ou sintética ) é torcida para dar comprimento e resistência mecânica ao material que será usado para tecer, costurar, ou tricotar. Este processo é tão antigo quanto o homem e está presente em todas as culturas da humanidade.
  • 32. Ismael Couto – Nosso livro A mente estende fios vivos, em todos os lugares, por onde transitam os interesses que lhe dizem respeito e, através desses fios potentes e milagrosos, apesar de invisíveis, atingimos a concretização dos mais recônditos intentos.
  • 33. O Fio do Conhecimento 1. Doutrinário • conhecimento do conteúdo filosófico/cientifico/religioso do Espiritismo. 2. Didático • conhecimento de métodos e técnicas que possibilitam o domínio do processo de ensino/aprendizagem. 3. Pedagógico • conhecimento que conduz o processo da aprendizagem das pessoas nas diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo, sendo responsável pela melhoria do ensino em ambientes escolares e não-escolares. 4. Logístico • conhecimento do processo gerencial e organizacional, responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades em sala de aula
  • 34. Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento URDIDURA TRAMA
  • 35. Emmanuel - Vinha de luz A nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons e as possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.
  • 36. “Toda aprendizagem está impregnada de afetividade, já que ocorre a partir das interações sociais, num processo vincular. Pensando, especificamente, na aprendizagem escolar, a trama que se tece entre alunos, professores, conteúdo escolar, livros, escrita, etc. não acontece puramente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações.” Elvira Tassoni Afetividade e aprendizagem: a relação professor aluno
  • 37. “As relações de mediação feitas pelo professor, durante as atividades pedagógicas, devem ser sempre permeadas por sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro; tais sentimentos não só marcam a relação do aluno com o objeto do conhecimento, como também afetam a sua auto-imagem, favorecendo a autonomia e fortalecendo a confiança em suas capacidades e decisões.” Sérgio Leite e Elvira Tassoni Afetividade em sala de aula
  • 38. “[...]à medida que se desenvolvem cognitivamente, as necessidades afetivas da criança tornam-se mais exigentes. Por conseguinte, passar afeto inclui não apenas beijar, abraçar, mas também conhecer, ouvir, conversar, admirar a criança. Conforme a idade da criança, faz-se mister ultrapassar os limites do afeto epidérmico, exercendo uma ação mais cognitiva no nível, por exemplo da linguagem.” Laurinda Ramalho de Almeida Wallow e a educação
  • 39. Nessa relação afetuosa entre professor e aluno há uma certa fragilidade quanto à noção do afeto mais cognitivo, ou seja, a maioria dos professores ignora o fato de que a afetividade evolui, o que faz com que as manifestações de carinho fiquem muito reduzidas às formas epidérmicas de expressão, ao contato físico. Da mesma forma que os adultos necessitam de um afeto mais cognitivo, as crianças em idade escolar necessitam mais de atenção, de carinho, de elogios.
  • 40. Muitas vezes, o fato do professor demonstrar que conhece o aluno, que admira sua capacidade, que se interessa pela sua vida, tem um peso muito mais significativo que um beijo ou um abraço. Podemos perceber que assim como a inteligência, a afetividade também passa por um processo de evolução, e isso precisa ser respeitado e levado em conta nas relações que professores e alunos mantêm na sala de aula.
  • 41. Emmanuel – Nossp Livro O espírito prudente (...)recebe essa máquina valiosa e sublime para tecer, através do próprio esforço, com os fios da caridade e da fé, da verdade e da esperança, do amor e da sabedoria, a túnica de sua felicidade para sempre na vida eterna.
  • 43. Ignoranti quem portumpetat, nullus suus ventus est. - Sêneca, Epistulae 71.3. Para quem não sabe a que porto se dirige, não há vento favorável.
  • 44. O que? Quando? Como? Com o que? Porque? Que conteúdo apresentar? Em que ciclo o conteúdo é adequado? Qual a melhor forma de abordagem? Que recursos utilizar? Como justificar essas escolhas?
  • 45. PLANEJAMENTO O planejamento é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construindo, estruturando, adequando e reavaliando todo o processo a que o planejamento se destina, sendo, portanto, o lado racional da ação.
  • 46. PLANEJAMENTO Planejar e pensar andam juntos. Nas mais simples e corriqueiras ações humanas, quando o homem pensa de forma a atender suas metas e seus objetivos, ele está planejando, sem necessariamente criar um instrumental técnico que norteie suas ações.
  • 47. PLANEJAMENTO Quanto mais complexa as tarefas a executar, mais necessário se faz o planejamento. Também na educação não poderia ser diferente. Para que a tarefa de ensinar se processe de uma maneira orientada e sem improvisação é necessário que se faça um planejamento de todas as ações a serem desenvolvidas.
  • 48. IMPROVISAÇÃO E PLANEJAMENTO Fazer de última hora 1. Desleixo 2. Falta de interesse 3. Falta de compromisso 4. Falta de atenção ao dever assumido
  • 49. WilliamG. T. Shedd, teólogo americano (1820–1894). Um barco, no ancoradouro, está seguro. Mas não é para isso que os barcos foram feitos.
  • 50. Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto TRAMA PLANO DE ENSINO Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Afeto Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento - Conhecimento URDIDURA O que? Quando? Como? Com o que? Por que?
  • 51. VOCÊ SABE O QUE É UM PLANO DE ENSINO ?
  • 52. Plano de Ensino • Plano de ensino ou Programa de Estudo é um documento (elaborado pelo DIJ e/ou pelos evangelizadores dos diversos ciclos) onde estão discriminados: • Conteúdo • Objetivos • Avaliação • Bibliografia
  • 53. CONTEÚDO É o programa (a listagem) de conhecimentos que o evangelizando tomará contato em determinado período de tempo. Evangelização - Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto
  • 54. Organização do conteúdo • Os conteúdos devem apresentar uma seqüência lógica e se reforçarem mutuamente, o que muitos autores denominam de “critérios orientadores”: • continuidade (ser apresentado várias vezes em diferentes fases do curso) • seqüência (os tópicos partem sempre dos anteriores) • integração (os tópicos têm ligação com diversos pontos do conteúdo programático, visando à unidade do conhecimento.)
  • 55. OBJETIVOS É o que detalha as capacidades apreendidas pelo aluno após o término do programa e podem ser gerais (para a unidade de ensino) ou específicos (para cada aula).
  • 56. RAZÕES PARA ESPECIFICAÇÃO DE OBJETIVOS • Formular objetivos precisos, passíveis de observação e mensuração é de suma importância. A elaboração de tais objetivos: • Delimita a tarefa e retira toda a ambiguidade e dificuldade de interpretação • Assegura a possibilidade de medição, de modo determinar a qualidade e efetividade da experiência de aprendizado. • Permite que o professor e alunos distingam entre as diferentes variedades ou classes de comportamentos, possibilitando então que eles decidam qual estratégia de aprendizado tem maiores chances de ser ótima • Fornece um sumário completo e sucinto do curso, que pode servir como estrutura conceitual ou “organizadores avançados” para o aprendizado.
  • 57. Objetivos Se o propósito é a comunicação, ambiguidade e imprecisão devem ser evitadas. Algumas palavras empregadas com frequência na descrição de objetivos são vagas e abertas a muitas interpretações; outras são mais precisas e lhe dizem o que você precisa saber.
  • 58. Na construção dos objetivos Palavras Passíveis de Várias Interpretações • Compreender • Saber • Entender • Desenvolver • Aprender • Melhorar • Aperfeiçoar • Julgar • Conhecer • Adquirir • Apreciar
  • 59. Na construção dos Palavras Passíveis de Poucas objetivos Interpretações • Escrever • Expressar • Identificar • Diferenciar • Resolver • Construir • Relacionar • Comparar • Contrastar • Resolver • Enumerar
  • 60. AVALIAÇÃO É o que informa quais serão os critérios do evangelizador para avaliar se os alunos apreenderam o conteúdo.
  • 61. Ao final do programa, o aluno deverá ser capaz de: CONHECIMENTO COMPREENSÃO APLICAÇÃO ANÁLISE SÍNTESE AVALIAÇÃO Definir Traduzir Interpretar Distinguir Compor Julgar Repetir Reafirmar Aplicar Analisar Planejar Avaliar Apontar Discutir Usar Diferenciar Compor Taxar Inscrever Descrever Empregar Calcular Esquematizar Validar Registrar Explicar Demonstrar Experimentar Formular Selecionar Marcar Expressar Dramatizar Provar Coordenar Escolher Recordar Identificar Praticar Comparar Conjugar Valorizar Nomear Localizar Ilustrar Contrastar Reunir Estimar Relatar Transcrever Operar Criticar Construir Medir Sublinhar Revisar Inventariar Investigar Criar Argumentar Relacionar Narrar Esboçar Debater Erigir Concluir
  • 62. Avaliação do programa A avaliação do programa deve considerar os aspectos doutrinários e pedagógicos. Pode ser avaliado pelos usuários, pela equipe coordenadora, mantido ou replanejado a partir dos resultados obtidos.
  • 63. BIBLIOGRAFIA São os livros e textos de apoio que deverão ser utilizados.
  • 64. Bibliografia • Obras Básicas • Clássicos (León Denis, Bozzano, etc.) • Obras mediúnicas • Científicos • Literatura • Etc.
  • 68. André Luiz - Coragem A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.
  • 69. Por que contar histórias? • Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos. • É um meio de resgatar a memória. • Todo bom contador de histórias deve ser também um bom ouvinte de si mesmo, do mundo e de outras pessoas. • O contador deve ser sensível para ouvir e falar. • Contar simplesmente porque gosta de contar. • O narrador deve estar ciente de que o importante é a história.
  • 70. Quando contar histórias? É preciso fazer uma seleção do que contar, levando-se em conta o interesse do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao ouvinte. Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária: • 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões repetitivas. • 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história várias vezes. • 7 a 9 anos – idade fantástica: Histórias de personagens que possuem poder, histórias de aventuras, humorísticas e vinculadas à realidade. • 10 a 12 anos – idade heroica: Fábulas, narrativas de viagens, explorações, relatos históricos e preocupação com os outros.
  • 71. Como contar histórias? • Selecionar • Procurar dentro daquilo que se quer ensinar ou de acordo com o contexto da aula que será dada; pesquisar até encontrar algo que toque o contador de maneira especial. • Se for uma história que já veio no material, leia várias vezes buscando encontrar nela algo especial que toque o contador, porque é só assim que ela será transmitida autenticamente ao público. • Recriar • Não se deve pegar uma história e contá-la como vem escrita, é preciso passá-la para a linguagem oral. • Saiba contar a história e não apenas decorá-la.
  • 72. Como contar histórias? • Ensaiar • Não se deve repetir nem exagerar nos gestos e movimentos. • A voz deve ser aquecida para garantir um tom adequado; • O olhar deve ser dirigido para todos os lados e para todos os ouvintes; • Dê atenção à linguagem, evitando vícios como: então, né, daí, entre outros. • Estrutura – deve seguir estas 4 fases: • Introdução: deve ser rápida, interessante apresentando os personagens sem divagação. Ex: há muito tempo, era uma vez… • Desenvolvimento: são contados os fatos essenciais com bastante ação. • Clímax: ponto de maior emoção da história. • Conclusão: Aqui você deve ter maior atenção, pois na conclusão é que transmitimos a lição, o ensinamento para quem ouve.
  • 73. De que forma contar histórias? • A PREPARAÇÃO DO AMBIENTE É NECESSÁRIA? A preparação do ambiente é muito importante. Se o contador está numa sala de aula, deve fazer algo que mostre que naquele momento será contada uma história, chamando assim a atenção dos ouvintes para o momento. Como? Usando os mais variados recursos. Por exemplo: um objeto sobre a mesa ou um lenço jogado no ombro, etc. O contador deve se prevenir contra ruídos e interrupções. Enfim, encontrar uma posição agradável.
  • 74. De que forma contar histórias? • QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR UMA HISTÓRIA? EMOÇÃO – O contador deve gostar do que faz e do que vai contar; deve antes navegar na história para depois transmiti-la. EXPRESSÃO – é muito importante, o olhar deve transmitir o que está sendo falado, daí a importância de olhar para todos os ouvintes. Você pode se expressar durante a história com música, barulhos de objetos, com o corpo, tudo que deixe a história mais atrativa, mas sem exageros.
  • 75. De que forma contar histórias? • QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR UMA HISTÓRIA? IMPROVISAÇÃO – Caso o contador se esqueça de uma parte da história, deve encontrar um modo de continuá-la, por isso a importância de saber o esqueleto da história e não decorá-la. ESPONTANEIDADE – O conhecimento da história oferece ao contador segurança, naturalidade, desibinição e espontaneidade. CREDIBILIDADE – O contador não deve denunciar o seu erro.
  • 76. De que forma contar histórias? • QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR UMA HISTÓRIA? VOZ – é um elemento dramático e essencial; é o instrumento de trabalho do contador. Por isso deve observar o seguinte: 1. Altura – muito bem calculada para caracterizar os personagens. 2. Volume – é a variação entre forte e fraco, mostrando as emoções dos personagens. 3. Ritmo – é a variação de velocidade. 4. Pausa – é o silêncio no meio da fala, para dar o clima de suspense, mas não pode comprometer o significado das frases. Procurar usar palavras de fácil compreensão para o público ouvinte.
  • 77. Com que contar histórias? • QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA? • Simples narrativa – É a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional e autêntica expressão do contador de histórias. • Histórias narradas com auxílio do livro - Narrar com o livro, não ler a história. O narrador deve saber a história e vai contando com suas palavras. O livro fica aberto voltado par as crianças, à altura de seus olhos. As páginas são viradas vagarosamente para que elas possam ver as gravuras • Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.
  • 78. Com que contar histórias? • QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA? • Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e de criação. • Com fantoches - São um convite a imaginação da criança, do jovem e do adulto. Pode-se também ensinar a criar fantoches e através dele contar cada um a sua história. • Flanelógrafo - O personagem entra e sai de cena. • Painéis, recortes, carimbos ou dobraduras, avental de histórias, tapete de contos, etc...
  • 79. Com que contar histórias? • QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA? O recurso utilizado irá depender do número de ouvintes e do espaço físico que está disponível. Para cada situação um recurso que melhor se encaixe com o público ouvinte.
  • 80. Com que contar histórias? • OUTRAS ATIVIDADES PODEM SER DESENVOLVIDAS A PARTIR DA HISTÓRIA? • Dramatização: após o término da história, reúna as crianças para juntos encenarem o que acabaram de ouvir. • Trabalhos manuais: Recortes, dobraduras, colagem, pintura, atividades manuais que lembrem o que foi contado. • Brincadeiras, jogos e atividades que complementem o ensino passado.
  • 81.
  • 82. ANÁLISE TEMÁTICA POR CAPÍTULO • Processo de análise que permite tabular material doutrinário por tema sugerido, auxiliando evangelizadores, coordenadores de estudo ou expositores na elaboração • Do que trata o texto? • Do que fala o autor? • Qual é o assunto do texto?
  • 83. Laurence Bardin – Análise de Conteúdo O tema é a unidade de significação que se liberta naturalmente de um texto analisado segundo critérios relativos à teoria que serve de guia à leitura
  • 84. Fazer Análise Temática, consiste em descobrir os “núcleos de sentido” que compõem a comunicação e cuja presença ou frequência de aparição podem significar alguma coisa para o objetivo analítico escolhido.
  • 85. Evangelizadores de Infância e Mocidade - 1994 Adélia, Andréia, Bianca, Carlão, Cida, Cristina, Daniel, Fátima, Joyce, Leila, Leysa, Liane, Mabel, Marcelo, Mariléia, Rodrigo, Silvinho, Telma, Nelson, Neusa e Regina
  • 86. ATC Foram analisados livros, gerando o primeiro banco de temas para evangelizadores da SER. Títulos analisados foram: 1. Alvorada Cristã 2. Almas em desfile 3. A vida escreve 4. Bem-aventurados os simples 5. Estante da Vida • Analisados 220 textos narrativos.
  • 87. Estrutura didático-pedagógica do programa Na estrutura didático-pedagógica deve-se considerar: 1. O conteúdo programático que oferece uma visão panorâmica e doutrinária do Espiritismo e segue uma ordem sequencial de assuntos, partindo do simples para o complexo. 2. Os objetivos específicos a serem atingidos em cada estudo. 3. As ideias principais do conteúdo
  • 88. Estrutura didático-pedagógica do programa Na estrutura didático-pedagógica deve-se considerar: 4. As sugestões de atividades para a introdução, desenvolvimento e conclusão do estudo. 5. As técnicas metodológicas recomendáveis. 6. Os recursos didáticos apropriados. 7. As fontes de consultas (básicas, clássicas e complementares). 8. Os subsídios para os assuntos a serem tratados.
  • 89. Formatação didática do programa Página de rosto nome (do módulo., do programa) Objetivos geral e específico. Idéias básicas. Sugestões didáticas indica como aplicar e avaliar os assuntos de forma dinâmica, segundo os objetivos e o conteúdo básico do programa. Avaliação dos estudos. Referências bibliográficas. Anexos, glossários. Atividades extraclasse.
  • 90. Exemplo de Programa de Estudo • O Jovem e a conduta espírita • 3.º Ciclo de Infância | 11e 12 anos • O verdadeiro Espírita • Amor aos pais • Valor da obediência e da disciplina • Os familiares • Conduta espírita na escola • Conduta espírita na sociedade – festividades e esportes • Respeito à propriedade alheia e à liberdade individual • Conhecimento de si mesmo Título Faixa Etária Conteúdo
  • 91. Exemplo de Apresentação de um Programa de Estudo SOCIEDADE ESPÍRITA RENOVAÇÃO Departamento de Infância e Juventude Ano: 2011 Ciclo: 3.º Ciclo de Infância Programa: O Jovem e a Conduta Espírita Evangelizadores: Período: OBJETIVO GERAL: Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita, citando maneiras com que ela se apresenta na vida diária. Objetivos Específicos (Para o evangelizando) Cronograma Subunidades Idéias básicas (Para o evangelizador)  Explicar o significado da expressão verdadeiro espírita.  Listar hábitos e atitudes que caracterizam o verdadeiro espírita. 1.ª Aula O VERDADEIRO ESPÍRITA  Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. (1)  O comportamento daqueles que professam a Doutrina espírita deve refletir, nas mínimas coisas como nas grandes, esse desejo de tornar-se melhor a cada dia, pois só assim nos harmonizamos com a lei Divina. Os resultados desse esforço se refletem em nossos atos, atitudes e pensamentos, alterando para melhor os rumos de nossas vidas e auxiliando, em conseqüência, aqueles que vivem conosco.  Para se chegar a esses resultados, todo aquele que anseia tornar-se verdadeiramente espírita deve pautar a sua vida pelos ensinamentos contidos no Evangelho de Jesus, que, segundo os apontamentos de Mateus, cap. 7, versículo 24, disse: Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra a casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. Avaliação  Ao final do programa o aluno deverá ser capaz de:  Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita,  Citar maneiras com que ela se apresenta na vida diária. Bibliografia
  • 92. Lao-Tsu, Filósofo Chinês (604 aC – 531 aC) Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo
  • 94. Disparador • (SM) Gatilho. Dispositivo que aciona uma máquina, uma ferramenta ou um processo. • Um disparador de tarefa ou temático é um recurso que se usa para dar inicio à uma tarefa, visando alcançar um objetivo pré-determinado. • Música • Vídeo • Imagens • Poesia • Brincadeira • Cartaz • Tema para roda de conversa • Conto • Teatro • Os disparadores incentivam os estudante a construir, ativamente, criativamente, reflexivamente e de forma autônoma, o seu conhecimento.
  • 95. Disparador • Adultos, Adolescentes e pré-adolescentes: situações problemas, o conhecimento é construído num processo espiral, que ocorre: • num primeiro momento de síntese provisória: reconhecimento dos conhecimentos prévios do estudante, o levantamento de hipóteses e formulação de questões de aprendizagem; • em seguida, um momento individual de busca e estudos; • e um terceiro momento de nova síntese, no qual os estudantes compartilham os conhecimentos construídos individualmente e passam a elaborar uma nova síntese sobre as questões de aprendizagem elaboradas anteriormente. • Todo esse processo deve ser acompanhado por uma avaliação formativa da aprendizagem do estudante. O professor, nesta atividade, exerce a função de facilitador do grupo de aprendizagem.
  • 96. Emmanuel, do livro Jóia O futuro começa agora. Cede hoje à vida o que possuas de melhor e, amanhã, aquilo que a vida tenha de melhor te responderá.