1. Tecendo o
Amanhã
uma reflexão sobre o papel do afeto na
evangelização espírita
2. Programação
Abertura
1.ª parte
O Afeto – definição
O Afeto – a construção
O Afeto na aprendizagem
O Afeto na evangelização espírita
Intervalo para lanche
2.ª Parte
O Afeto e o planejamento
4. Livro dos Espíritos, questão 115
Deus criou todos os espíritos simples e
ignorantes, isto é, sem saber, a cada
um deu determinada missão, com o
fim de esclarecê-los e de os fazer
chegar progressivamente
à perfeição, pelo conhecimento da
verdade, para aproximá-los de si.
5. Sentimentos
Sentimentos, de forma genérica, são
informações que seres biológicos são
capazes de sentir nas situações que
vivenciam.
Apesar de, figurativamente,
relacionarmos o cérebro como a sede
da razão e o coração como o quartel
general da émoção é na profundidade
do nosso cérebro que os processos
emocionais acontecem!
6. Sistema Límbico
O nosso cérebro é dividido
funcionalmente numa parte mais
externa chamada córtex cerebral
(casca) onde está o nosso pensar, e na
sua porção mais interna e antiga está o
chamado cérebro emocional ou
sistema límbico. Ele funciona por vezes
mais voltado para o mundo interno e
quando estimulado pelo mundo
externo o cérebro emocional capta os
sinais do meio ambiente e pode
interagir com as emoções do grupo,
sejam positivas ou negativas.
7. Sistema Límbico
O estímulo das emoções atingem todos
os nossos órgãos, contagiando de
emoção o coração, os pulmões, o
aparelho digestivo e etc. Os
fisiologistas já mostraram que cada
emoção está associada a um tipo de
hormônio como por exemplo a
felicidade com a conhecida dopamina,
o afeto com a ocitocina, na hostilidade
o cortisol.
8. Sistema Límbico
O sistema límbico, quando recebe um
estimulo, seja ele visual, auditivo ou
cinestésico, envia “mensagens” para o
tálamo e hipotálamo que
automaticamente produz repostas,
ativando o sistema endócrino
glandular.
10. E.S.E. cap. IX, item 8
Em sua origem, o homem só tem
instintos; quando mais avançado e
corrompido, só tem sensações; quando
instruído e depurado, tem
sentimentos.
11. O ser humano
necessitava transcender
sua Psique, conectando-se
a outras realidades,
procurando pela
Verdade, de forma a
entender sua existência
e ajudar a si próprio.
Abraham Maslow,
psicólogo americano
12. Abraham Maslow
• Todos os seres humanos
nascem com um senso
inato de valores pessoais
positivos e negativos.
• Somos atraídos por
valores pessoais positivos
tais como justiça,
honestidade, verdade,
beleza, humor, vigor,
poder (mas não poder
abusivo), ordem (mas não
preciosismo ou
perfeccionismo),
inteligência (mas não
convencimento ou
arrogância).
13. • Por exemplo, a beleza que
está associada com o
engano se torna repulsiva.
• A justiça associada com a
crueldade é repulsiva.
• Esta capacidade inata de
sentir atração ou repulsão
é o fundamento da
moralidade - em outras
palavras,
• sentimentos bem
entendidos formam a
capacidade interior com
a qual nascemos para
chegar ao que pensamos
ser bom/mau e
certo/errado.
14. Abraham Maslow
• Da mesma forma, somos
repelidos por injustiça,
morbidez, feiúra,
fraqueza, falsidade,
engano, caos etc.
• Maslow também declara
que valores pessoais
positivos são definíveis
somente em termos de
todos os outros valores
pessoais positivos - em
outras palavras, não
podemos maximizar
qualquer virtude e deixar
que ela contenha
quaisquer valores
pessoais negativos sem
repulsa.
15. Representação da
realidade
• As vivências representam
algo diferente para
diferentes pessoas, ou
seja, elas têm
representação diferente e
pessoal para cada um de
nós.
• Na verdade, então, mais
importante que a própria
realidade é a
representação dessa
realidade, ou seja, o que
os fatos representam
acaba sendo mais
importante que os
próprios fatos em si.
16. Representação da
realidade
• Perceber a realidade
exatamente como ela é
tem sido uma tarefa
totalmente impossível
para o ser humano.
• Nós nos aproximamos
variavelmente da
realidade, de acordo com
nossas paixões, nossos
interesses, nossas
crenças, nosso acervo
cultural, etc.
17. Representação da
realidade
• Algumas atitudes mentais
favorecem um contato
mais íntimo com a
realidade, outras afastam
deste contato.
• Será muito difícil para uma
pessoa perdidamente
apaixonada, elaborar um
correto julgamento acerca
da personalidade de quem
ama. Normalmente, nestes
casos, a força da paixão
turva a avaliação do objeto
amado.
• Da mesma forma, a
realidade que um botânico
experimenta diante de uma
orquídea certamente será
diferente da realidade
experimentada pelo poeta
diante da mesma orquídea.
18. Representação da
realidade
• Assim sendo, as infinitas
variações pessoais na
representação da
realidade devem, apesar
de infinitas, manter-se
dentro da concordância.
• A capacidade da pessoa
ser ela mesma está em
seu esforço (e em seu
sucesso) de compatibilizar
o seu mundo interior com
a realidade externa,
controlar seu mundo de
forma a viver nele
dominando-o de maneira
realística.
19. Representação da
realidade
• Todo ser humano tem
uma maneira peculiar e
muito pessoal de
representar a sua
realidade, e faz isso com
um arbítrio suficiente
para libertá-lo do estreito
mundo dos sentidos. Por
causa disso ele é capaz de
criar, abstrair, pensar
além do real e sonhar.
20. Representação da
realidade
• Entretanto, mesmo diante
desta diversidade
representativa, está o
indivíduo atrelado à
concordância cultural de
seu meio e, esta, funciona
como uma faixa de
tolerância onde deverão
situar-se as infindáveis
maneiras de representar a
realidade.
21. Emmanuel – Ceifa de Luz
Cada criatura vive em determinado plano da criação, segundo as leis do criador.
22. Vivências
As Vivências, que são os
fatos ou
acontecimentos
representados
particularmente por
cada um de nós,
causam sentimentos
variados: ansiedade,
medo, alegria, angústia,
raiva, apreensão, etc.
23. Vivências
Reações Vivenciais são
reações de nosso
psiquismo às vivências,
tal como as reações
alérgicas são reações de
nosso organismo aos
estímulos que nos
sensibilizam.
24. E.S.E. cap. IX, item 8
... O ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol
interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
25. Afeto
Pode ser compreendido como “um
estado psíquico ou moral (bom ou
mau), afeição, disposição de alma,
estado físico, sentimento, vontade”
(Houaiss, 2000).
O afeto decorre, via de regra, de
estímulos externos ou de
representações e fantasias estando,
invariavelmente, dirigido a algo ou
alguém.
Afeto implica em uma relação de
reciprocidade, estabelecida entre o
afetar e o ser afetado.
26. Afetividade
É a afetividade quem dá valor e
representa nossa realidade.
A afetividade valoriza tudo em nossa
vida, tudo aquilo que está fora de nós,
como os fatos e acontecimentos, bem
como aquilo que está dentro de nós
(causas subjetivas), como nossos
medos, nossos conflitos, nossos
anseios, etc.
A afetividade valoriza também os fatos
e acontecimentos de nosso passado e
nossas perspectivas futuras.
27. Afetividade
“A história da construção da
pessoa será constituída por
uma alternância de
momentos dominantemente
afetivos, ou
dominantemente cognitivos,
não paralelos, mas
integrados. Cada novo
momento terá incorporado
as aquisições feitas no nível
anterior, ou seja, na outra
dimensão. Isso significa que
uma depende da outra para
evoluir.”
Heloísa Dantas
A Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética
de Wallon
28. Afetividade
“A afetividade é quem dá
valor e representa nossa
realidade. Essa afetividade
também é capaz de
representar um ambiente
cheio de gente como se
fosse ameaçador, é capaz de
nos fazer imaginar que pode
existir uma cobra dentro do
quarto ou ainda, é capaz de
produzir pânico ao nos fazer
imaginar que podemos
morrer de repente”.
Geraldo José Ballone
Médico Psiquiatra e Escritor
29. Afetividade
“As relações de mediação feitas
pelo professor, durante as
atividades pedagógicas, devem
ser sempre permeadas por
sentimentos de acolhimento,
simpatia, respeito e apreciação,
além de compreensão,
aceitação e valorização do
outro; tais sentimentos não só
marcam a relação do aluno com
o objeto do conhecimento,
como também afetam a sua
auto-imagem, favorecendo a
autonomia e fortalecendo a
confiança em suas capacidades
e decisões.”
LEITE e TASSONI
A afetividade em sala de aula: as condições de ensino e a
mediação do professor.
31. A elaboração do fio
A maioria das fibras têxteis (com
exceção da seda) não passam de
alguns centímetros de longitude,
motivo pelo que é necessário que
se faça um processo chamado de
FILAGEM .
Uma mecha de qualquer fibra
(natural ou sintética ) é torcida para
dar comprimento e resistência
mecânica ao material que será
usado para tecer, costurar, ou
tricotar.
Este processo é tão antigo quanto o
homem e está presente em todas as
culturas da humanidade.
32. Ismael Couto – Nosso livro
A mente estende fios vivos, em todos os lugares, por onde transitam os interesses que lhe dizem
respeito e, através desses fios potentes e milagrosos, apesar de invisíveis, atingimos a concretização dos
mais recônditos intentos.
33. O Fio do Conhecimento
1. Doutrinário
• conhecimento do conteúdo filosófico/cientifico/religioso do
Espiritismo.
2. Didático
• conhecimento de métodos e técnicas que possibilitam o domínio
do processo de ensino/aprendizagem.
3. Pedagógico
• conhecimento que conduz o processo da aprendizagem das
pessoas nas diferentes fases do desenvolvimento humano, em
diversos níveis e modalidades do processo educativo, sendo
responsável pela melhoria do ensino em ambientes escolares e
não-escolares.
4. Logístico
• conhecimento do processo gerencial e organizacional, responsável
por prover recursos, equipamentos e informações para a execução
de todas as atividades em sala de aula
35. Emmanuel - Vinha de luz
A nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons e as
possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os entrelaçará, tecendo a túnica da
perfeição espiritual.
36. “Toda aprendizagem está
impregnada de afetividade,
já que ocorre a partir das
interações sociais, num
processo vincular. Pensando,
especificamente, na
aprendizagem escolar, a
trama que se tece entre
alunos, professores,
conteúdo escolar, livros,
escrita, etc. não acontece
puramente no campo
cognitivo. Existe uma base
afetiva permeando essas
relações.”
Elvira Tassoni
Afetividade e aprendizagem: a relação professor
aluno
37. “As relações de mediação
feitas pelo professor,
durante as atividades
pedagógicas, devem ser
sempre permeadas por
sentimentos de acolhimento,
simpatia, respeito e
apreciação, além de
compreensão, aceitação e
valorização do outro; tais
sentimentos não só marcam
a relação do aluno com o
objeto do conhecimento,
como também afetam a sua
auto-imagem, favorecendo a
autonomia e fortalecendo a
confiança em suas
capacidades e decisões.”
Sérgio Leite e Elvira Tassoni
Afetividade em sala de aula
38. “[...]à medida que se
desenvolvem
cognitivamente, as
necessidades afetivas da
criança tornam-se mais
exigentes. Por conseguinte,
passar afeto inclui não
apenas beijar, abraçar, mas
também conhecer, ouvir,
conversar, admirar a criança.
Conforme a idade da
criança, faz-se mister
ultrapassar os limites do
afeto epidérmico, exercendo
uma ação mais cognitiva no
nível, por exemplo da
linguagem.”
Laurinda Ramalho de Almeida
Wallow e a educação
39. Nessa relação afetuosa entre
professor e aluno há uma
certa fragilidade quanto à
noção do afeto mais
cognitivo, ou seja, a maioria
dos professores ignora o fato
de que a afetividade evolui,
o que faz com que as
manifestações de carinho
fiquem muito reduzidas às
formas epidérmicas de
expressão, ao contato físico.
Da mesma forma que os
adultos necessitam de um
afeto mais cognitivo, as
crianças em idade escolar
necessitam mais de atenção,
de carinho, de elogios.
40. Muitas vezes, o fato do
professor demonstrar que
conhece o aluno, que admira
sua capacidade, que se
interessa pela sua vida, tem
um peso muito mais
significativo que um beijo ou
um abraço. Podemos
perceber que assim como a
inteligência, a afetividade
também passa por um
processo de evolução, e isso
precisa ser respeitado e
levado em conta nas
relações que professores e
alunos mantêm na sala de
aula.
41. Emmanuel – Nossp Livro
O espírito prudente (...)recebe essa máquina valiosa e sublime para tecer, através do próprio esforço,
com os fios da caridade e da fé, da verdade e da esperança, do amor e da sabedoria, a túnica de sua
felicidade para sempre na vida eterna.
43. Ignoranti quem portumpetat, nullus suus
ventus est. - Sêneca, Epistulae 71.3.
Para quem não sabe a que porto se dirige, não há vento favorável.
44. O que?
Quando?
Como?
Com o que?
Porque?
Que conteúdo apresentar?
Em que ciclo o conteúdo é adequado?
Qual a melhor forma de abordagem?
Que recursos utilizar?
Como justificar essas escolhas?
45. PLANEJAMENTO
O planejamento é uma
ferramenta administrativa, que
possibilita perceber a realidade, avaliar
os caminhos, construindo,
estruturando, adequando e
reavaliando todo o processo a que o
planejamento se destina, sendo,
portanto, o lado racional da ação.
46. PLANEJAMENTO
Planejar e pensar andam juntos.
Nas mais simples e corriqueiras ações
humanas, quando o homem pensa de
forma a atender suas metas e seus
objetivos, ele está planejando, sem
necessariamente criar um instrumental
técnico que norteie suas ações.
47. PLANEJAMENTO
Quanto mais complexa as tarefas a
executar, mais necessário se faz o
planejamento.
Também na educação não poderia ser
diferente.
Para que a tarefa de ensinar se
processe de uma maneira orientada e
sem improvisação é necessário que se
faça um planejamento de todas as
ações a serem desenvolvidas.
48. IMPROVISAÇÃO E
PLANEJAMENTO
Fazer de última hora
1. Desleixo
2. Falta de interesse
3. Falta de compromisso
4. Falta de atenção ao dever
assumido
49. WilliamG. T. Shedd, teólogo americano (1820–1894).
Um barco, no ancoradouro, está seguro. Mas não é para isso que os barcos foram feitos.
52. Plano de Ensino
• Plano de ensino ou Programa de Estudo é um documento
(elaborado pelo DIJ e/ou pelos evangelizadores dos diversos
ciclos) onde estão discriminados:
• Conteúdo
• Objetivos
• Avaliação
• Bibliografia
53. CONTEÚDO
É o programa (a listagem) de
conhecimentos que o evangelizando
tomará contato em determinado período
de tempo.
Evangelização - Doutrina Espírita em seu
tríplice aspecto
54. Organização do conteúdo
• Os conteúdos devem apresentar uma seqüência lógica e se
reforçarem mutuamente, o que muitos autores denominam
de “critérios orientadores”:
• continuidade (ser apresentado várias vezes em diferentes fases
do curso)
• seqüência (os tópicos partem sempre dos anteriores)
• integração (os tópicos têm ligação com diversos pontos do
conteúdo programático, visando à unidade do conhecimento.)
55. OBJETIVOS
É o que detalha as capacidades
apreendidas pelo aluno após o término
do programa e podem ser gerais (para a
unidade de ensino) ou específicos (para
cada aula).
56. RAZÕES PARA
ESPECIFICAÇÃO DE
OBJETIVOS • Formular objetivos precisos, passíveis de observação e
mensuração é de suma importância. A elaboração de tais
objetivos:
• Delimita a tarefa e retira toda a ambiguidade e dificuldade de
interpretação
• Assegura a possibilidade de medição, de modo determinar a
qualidade e efetividade da experiência de aprendizado.
• Permite que o professor e alunos distingam entre as diferentes
variedades ou classes de comportamentos, possibilitando então
que eles decidam qual estratégia de aprendizado tem maiores
chances de ser ótima
• Fornece um sumário completo e sucinto do curso, que pode
servir como estrutura conceitual ou “organizadores avançados”
para o aprendizado.
57. Objetivos
Se o propósito é a
comunicação,
ambiguidade e
imprecisão devem ser
evitadas. Algumas
palavras empregadas
com frequência na
descrição de objetivos
são vagas e abertas a
muitas interpretações;
outras são mais precisas
e lhe dizem o que você
precisa saber.
58. Na construção dos
objetivos
Palavras Passíveis de Várias
Interpretações
• Compreender
• Saber
• Entender
• Desenvolver
• Aprender
• Melhorar
• Aperfeiçoar
• Julgar
• Conhecer
• Adquirir
• Apreciar
59. Na construção dos
Palavras Passíveis de Poucas
objetivos
Interpretações
• Escrever
• Expressar
• Identificar
• Diferenciar
• Resolver
• Construir
• Relacionar
• Comparar
• Contrastar
• Resolver
• Enumerar
60. AVALIAÇÃO
É o que informa quais serão os critérios
do evangelizador para avaliar se os alunos
apreenderam o conteúdo.
62. Avaliação do programa
A avaliação do programa deve
considerar os aspectos doutrinários e
pedagógicos. Pode ser avaliado pelos
usuários, pela equipe coordenadora,
mantido ou replanejado a partir dos
resultados obtidos.
68. André Luiz - Coragem
A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.
69. Por que contar histórias?
• Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma
ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos.
• É um meio de resgatar a memória.
• Todo bom contador de histórias deve ser também um bom
ouvinte de si mesmo, do mundo e de outras pessoas.
• O contador deve ser sensível para ouvir e falar.
• Contar simplesmente porque gosta de contar.
• O narrador deve estar ciente de que o importante é a história.
70. Quando contar histórias?
É preciso fazer uma seleção do que contar, levando-se em conta o
interesse do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao
ouvinte. Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária:
• 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e
atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias
que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões
repetitivas.
• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc.
Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser
simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história
várias vezes.
• 7 a 9 anos – idade fantástica: Histórias de personagens que possuem
poder, histórias de aventuras, humorísticas e vinculadas à realidade.
• 10 a 12 anos – idade heroica: Fábulas, narrativas de viagens,
explorações, relatos históricos e preocupação com os outros.
71. Como contar histórias?
• Selecionar
• Procurar dentro daquilo que se quer ensinar ou de acordo com o
contexto da aula que será dada; pesquisar até encontrar algo que
toque o contador de maneira especial.
• Se for uma história que já veio no material, leia várias vezes
buscando encontrar nela algo especial que toque o contador,
porque é só assim que ela será transmitida autenticamente ao
público.
• Recriar
• Não se deve pegar uma história e contá-la como vem escrita, é
preciso passá-la para a linguagem oral.
• Saiba contar a história e não apenas decorá-la.
72. Como contar histórias?
• Ensaiar
• Não se deve repetir nem exagerar nos gestos e movimentos.
• A voz deve ser aquecida para garantir um tom adequado;
• O olhar deve ser dirigido para todos os lados e para todos os
ouvintes;
• Dê atenção à linguagem, evitando vícios como: então, né, daí, entre
outros.
• Estrutura – deve seguir estas 4 fases:
• Introdução: deve ser rápida, interessante apresentando os
personagens sem divagação. Ex: há muito tempo, era uma vez…
• Desenvolvimento: são contados os fatos essenciais com bastante
ação.
• Clímax: ponto de maior emoção da história.
• Conclusão: Aqui você deve ter maior atenção, pois na conclusão é
que transmitimos a lição, o ensinamento para quem ouve.
73. De que forma contar
histórias?
• A PREPARAÇÃO DO AMBIENTE É NECESSÁRIA?
A preparação do ambiente é muito importante.
Se o contador está numa sala de aula, deve fazer algo que mostre
que naquele momento será contada uma história, chamando
assim a atenção dos ouvintes para o momento.
Como?
Usando os mais variados recursos. Por exemplo: um objeto sobre
a mesa ou um lenço jogado no ombro, etc.
O contador deve se prevenir contra ruídos e interrupções. Enfim,
encontrar uma posição agradável.
74. De que forma contar
histórias?
• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR
UMA HISTÓRIA?
EMOÇÃO – O contador deve gostar do que faz e do que vai
contar; deve antes navegar na história para depois transmiti-la.
EXPRESSÃO – é muito importante, o olhar deve transmitir o que
está sendo falado, daí a importância de olhar para todos os
ouvintes. Você pode se expressar durante a história com música,
barulhos de objetos, com o corpo, tudo que deixe a história mais
atrativa, mas sem exageros.
75. De que forma contar
histórias?
• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR
UMA HISTÓRIA?
IMPROVISAÇÃO – Caso o contador se esqueça de uma parte da
história, deve encontrar um modo de continuá-la, por isso a
importância de saber o esqueleto da história e não decorá-la.
ESPONTANEIDADE – O conhecimento da história oferece ao
contador segurança, naturalidade, desibinição e
espontaneidade.
CREDIBILIDADE – O contador não deve denunciar o seu erro.
76. De que forma contar
histórias?
• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR
UMA HISTÓRIA?
VOZ – é um elemento dramático e essencial; é o instrumento de
trabalho do contador. Por isso
deve observar o seguinte:
1. Altura – muito bem calculada para caracterizar os personagens.
2. Volume – é a variação entre forte e fraco, mostrando as emoções
dos personagens.
3. Ritmo – é a variação de velocidade.
4. Pausa – é o silêncio no meio da fala, para dar o clima de
suspense, mas não pode comprometer o significado
das frases. Procurar usar palavras de fácil compreensão
para o público ouvinte.
77. Com que contar histórias?
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?
• Simples narrativa – É a mais fascinante de todas as formas, a mais
antiga, tradicional e autêntica expressão do contador de histórias.
• Histórias narradas com auxílio do livro - Narrar com o livro, não ler a
história. O narrador deve saber a história e vai contando com suas
palavras. O livro fica aberto voltado par as crianças, à altura de seus
olhos. As páginas são viradas vagarosamente para que elas possam ver
as gravuras
• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que
contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.
78. Com que contar histórias?
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?
• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que
contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.
• Com fantoches - São um convite a imaginação da criança, do jovem e do
adulto. Pode-se também ensinar a criar fantoches e através dele contar
cada um a sua história.
• Flanelógrafo - O personagem entra e sai de cena.
• Painéis, recortes, carimbos ou dobraduras, avental de histórias, tapete
de contos, etc...
79. Com que contar histórias?
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?
O recurso utilizado irá depender do número de
ouvintes e do espaço físico que está disponível.
Para cada situação um recurso que melhor se
encaixe com o público ouvinte.
80. Com que contar histórias?
• OUTRAS ATIVIDADES PODEM SER DESENVOLVIDAS A PARTIR
DA HISTÓRIA?
• Dramatização: após o término da história, reúna as crianças
para juntos encenarem o que acabaram de ouvir.
• Trabalhos manuais: Recortes, dobraduras, colagem, pintura,
atividades manuais que lembrem o que foi contado.
• Brincadeiras, jogos e atividades que complementem o ensino
passado.
81.
82. ANÁLISE TEMÁTICA POR
CAPÍTULO
• Processo de análise que permite tabular material doutrinário
por tema sugerido, auxiliando evangelizadores, coordenadores
de estudo ou expositores na elaboração
• Do que trata o texto?
• Do que fala o autor?
• Qual é o assunto do texto?
83. Laurence Bardin –
Análise de Conteúdo
O tema é a unidade de
significação que se
liberta naturalmente de
um texto analisado
segundo critérios
relativos à teoria que
serve de guia à leitura
84. Fazer Análise Temática,
consiste em descobrir
os “núcleos de sentido”
que compõem a
comunicação e cuja
presença ou frequência
de aparição podem
significar alguma coisa
para o objetivo analítico
escolhido.
85. Evangelizadores de Infância e Mocidade -
1994
Adélia, Andréia, Bianca, Carlão, Cida, Cristina, Daniel, Fátima, Joyce, Leila, Leysa, Liane,
Mabel, Marcelo, Mariléia, Rodrigo, Silvinho, Telma, Nelson, Neusa e Regina
86. ATC
Foram analisados livros, gerando o
primeiro banco de temas para
evangelizadores da SER.
Títulos analisados foram:
1. Alvorada Cristã
2. Almas em desfile
3. A vida escreve
4. Bem-aventurados os simples
5. Estante da Vida
• Analisados 220 textos
narrativos.
87. Estrutura didático-pedagógica
do programa
Na estrutura didático-pedagógica
deve-se considerar:
1. O conteúdo programático que oferece uma
visão panorâmica e doutrinária do
Espiritismo e segue uma ordem sequencial
de assuntos, partindo do simples para o
complexo.
2. Os objetivos específicos a serem atingidos
em cada estudo.
3. As ideias principais do conteúdo
88. Estrutura didático-pedagógica
do programa
Na estrutura didático-pedagógica
deve-se considerar:
4. As sugestões de atividades para a
introdução, desenvolvimento e conclusão
do estudo.
5. As técnicas metodológicas recomendáveis.
6. Os recursos didáticos apropriados.
7. As fontes de consultas (básicas, clássicas e
complementares).
8. Os subsídios para os assuntos a serem
tratados.
89. Formatação didática do
programa
Página de rosto
nome (do módulo., do programa)
Objetivos
geral e específico.
Idéias básicas.
Sugestões didáticas
indica como aplicar e avaliar os assuntos de
forma dinâmica, segundo os objetivos e o
conteúdo básico do programa.
Avaliação dos estudos.
Referências bibliográficas.
Anexos, glossários.
Atividades extraclasse.
90. Exemplo de Programa de
Estudo
• O Jovem e a conduta espírita
• 3.º Ciclo de Infância | 11e 12 anos
• O verdadeiro Espírita
• Amor aos pais
• Valor da obediência e da disciplina
• Os familiares
• Conduta espírita na escola
• Conduta espírita na sociedade – festividades e
esportes
• Respeito à propriedade alheia e à liberdade
individual
• Conhecimento de si mesmo
Título
Faixa Etária
Conteúdo
91. Exemplo de Apresentação de um Programa
de Estudo
SOCIEDADE ESPÍRITA RENOVAÇÃO Departamento de Infância e Juventude Ano: 2011 Ciclo: 3.º Ciclo de Infância
Programa: O Jovem e a Conduta Espírita Evangelizadores: Período:
OBJETIVO GERAL:
Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita, citando maneiras com que ela se
apresenta na vida diária.
Objetivos Específicos
(Para o evangelizando)
Cronograma Subunidades Idéias básicas
(Para o evangelizador)
Explicar o
significado da
expressão
verdadeiro espírita.
Listar hábitos e
atitudes que
caracterizam o
verdadeiro espírita.
1.ª Aula O VERDADEIRO
ESPÍRITA
Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços
que emprega para domar suas inclinações más. (1)
O comportamento daqueles que professam a Doutrina espírita deve refletir, nas
mínimas coisas como nas grandes, esse desejo de tornar-se melhor a cada dia, pois
só assim nos harmonizamos com a lei Divina. Os resultados desse esforço se
refletem em nossos atos, atitudes e pensamentos, alterando para melhor os rumos
de nossas vidas e auxiliando, em conseqüência, aqueles que vivem conosco.
Para se chegar a esses resultados, todo aquele que anseia tornar-se
verdadeiramente espírita deve pautar a sua vida pelos ensinamentos contidos no
Evangelho de Jesus, que, segundo os apontamentos de Mateus, cap. 7, versículo 24,
disse: Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a
um homem que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os
rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra a casa, que não caiu, porque
fora edificada sobre a rocha.
Avaliação Ao final do programa o aluno deverá ser capaz de:
Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita,
Citar maneiras com que ela se apresenta na vida diária.
Bibliografia
92. Lao-Tsu, Filósofo Chinês (604 aC – 531 aC)
Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo
94. Disparador
• (SM) Gatilho. Dispositivo que aciona uma máquina, uma ferramenta
ou um processo.
• Um disparador de tarefa ou temático é um recurso que se usa para
dar inicio à uma tarefa, visando alcançar um objetivo pré-determinado.
• Música
• Vídeo
• Imagens
• Poesia
• Brincadeira
• Cartaz
• Tema para roda de conversa
• Conto
• Teatro
• Os disparadores incentivam os estudante a construir, ativamente,
criativamente, reflexivamente e de forma autônoma, o seu
conhecimento.
95. Disparador
• Adultos, Adolescentes e pré-adolescentes: situações
problemas, o conhecimento é construído num processo
espiral, que ocorre:
• num primeiro momento de síntese provisória: reconhecimento
dos conhecimentos prévios do estudante, o levantamento de
hipóteses e formulação de questões de aprendizagem;
• em seguida, um momento individual de busca e estudos;
• e um terceiro momento de nova síntese, no qual os estudantes
compartilham os conhecimentos construídos individualmente e
passam a elaborar uma nova síntese sobre as questões de
aprendizagem elaboradas anteriormente.
• Todo esse processo deve ser acompanhado por uma avaliação
formativa da aprendizagem do estudante. O professor, nesta
atividade, exerce a função de facilitador do grupo de
aprendizagem.
96. Emmanuel, do livro Jóia
O futuro começa agora. Cede hoje à vida o que possuas de melhor e, amanhã, aquilo que a
vida tenha de melhor te responderá.