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Dissertação 
Argumentativa 
Nixson Machado
“Um ladrão rouba um tesouro, 
mas não furta a inteligência. 
Uma crise destrói uma herança, 
mas não uma profissão. Não 
importa se você não tem 
dinheiro, você é uma pessoa 
rica, pois possui o maior de 
todos os capitais: a sua 
inteligência. Invista nela. 
Estude!”
EXISTEM RECEITAS PARA FAZER UMA 
BOA DISSERTAÇÃO? 
➢ Não existem receitas, mas apenas métodos. A 
diferença é capital: a receita é do padronizado, o 
método é sob medida. 
➢ Não é lendo um manual de natação que se aprende a 
nadar, é mergulhando na piscina. O mesmo vale para a 
dissertação. 
➢ O conselho mais importante é o seguinte: para avançar, 
o único meio é fazer o máximo possível de planos. 
Pratique.
PLANEJANDO A DISSERTAÇÃO 
➢ Quando queremos ir a algum lugar a que nunca fomos, 
costumamos, mesmo que só mentalmente, estabelecer um 
roteiro. Sem esse roteiro, corremos o risco de ficar rodando 
à toa e não chegar ao destino e, caso tenhamos a sorte de 
chegar, teremos perdido muito tempo nessa tarefa. 
➢ A elaboração de um texto, dissertativo-argumentativo, não é 
diferente: se não tivermos um plano previamente 
preparado, correremos o risco de ficar dando voltas em 
torno do tema, sem chegar a lugar algum.
É possível 
encontrar argumentos em 
campanhas publicitárias, textos 
literários e obras de arte?
Campanha do Ministério da Saúde 
sobre a Aids
Poema de Fernando Pessoa 
heterônimo de Alberto Caeiro 
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... 
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, 
Mas porque a amo, e amo-a por isso, 
Porque quem ama nunca sabe o que ama 
Nem sabe por que ama, nem o que é amar... 
Amar é a terna inocência, 
E a única inocência é não pensar
Pintura: Fuzilamentos de 3 de maio 
de 1808, Goya (1814) 
A pintura retrata o 
fuzilamento de 
camponeses 
espanhóis que 
resistiram à 
ocupação francesa 
pelas tropas de 
Napoleão 
Bonaparte.
★ Campanha do Ministério 
da Saúde sobre a Aids 
★ Poema de Fernando Pessoa 
– Heterônimo de Alberto 
Caeiro 
★ Pintura Fuzilamentos de 3 
de maio de 1808, de Goya 
A Aids pode ser adquirida por 
qualquer pessoa, portanto, não se 
deve ter preconceito contra 
quaisquer grupos sociais. 
O eu lírico argumenta sobre o 
amor, defendendo a ideia de que 
amar alguém não pode ser 
explicado racionalmente, ou seja, 
pelo pensamento, mas apenas 
percebido pelos órgãos dos 
sentidos. 
O pintor se coloca contra a ação 
criminosa das tropas francesas, 
uma vez que as vítimas, os 
camponeses, estão indefesos e 
em posição de súplica, em 
contraste à postura implacável 
dos militares que, de arma em 
punho, parecem não hesitar. Os 
braços em cruz do homem que 
está posicionado no centro do 
quadro, prestes a ser fuzilado, 
remete-nos à ideia de Cristo 
crucificado, que perdeu a vida 
injustamente. 
Argumentos possíveis
Argumentação 
➢ Argumentar significa convencer, persuadir, induzir o 
outro a mudar de opinião; levar outra pessoa a 
concordar com o seu ponto de vista. 
➢ Os argumentos validam e reforçam as ideias expostas. 
➢ Exemplos de argumentos: fatos que podem ser 
comprovados pela história, pela ciência, pela estatística, 
por pesquisas, verdades inquestionáveis (A terra é 
redonda.), declarações de pessoas renomadas, 
deduções, comparações, relações de causa e 
consequência.
➢Situações do cotidiano em que usamos 
a argumentação 
➢ Estudantes: redação escolar, exames públicos (Enem). 
➢ Cidadãos: debates sobre questões sociais, políticas e 
culturais. 
➢ Candidatos a emprego: carta de apresentação e 
entrevista (o candidato precisa convencer o 
entrevistador que tem condições de preencher a vaga). 
➢ No trabalho: convencer o grupo de trabalho ou a chefia 
de que a sua ideia é viável e deve ser colocada em 
prática.
Trecho do texto “A História é uma 
história” (Millôr Fernandes) 
Com o passar dos séculos – o homem sempre foi muito lento – 
tendo desgastado um quadrado de pedra e desenvolvido uma coisa 
que acabou chamando de roda, o homem chegou, porém, a uma 
conclusão decepcionante – a roda só servia para rodar. Portanto, 
deixemos claro que a roda não teve a menor importância na 
História. Que interessa uma roda rodando? A ideia 
verdadeiramente genial foi a de colocar uma carga em cima da roda 
e, na frente, puxando a carga, um homem pobre. (...) Pois uma coisa 
é definitiva: a maior conquista do homem foi outro homem. O outro 
homem virou escravo e, durante séculos, foi usado como 
transporte (liteira), ar refrigerado (abano), lavanderia, e até 
esgoto, carregando os tonéis de cocô da gente fina.
Reflexão Resposta Exemplo do texto 
1. Que verdade irrefutável (que 
não pode ser negada) o autor ousa 
questionar no texto? 
A importância da invenção da 
roda na História. 1. Que verdade 
irrefutável (que não pode ser 
negada) o autor ousa questionar 
no texto? 
...deixemos claro que a roda não 
teve a menor importância na 
História. 
2. O que o autor pensa sobre o 
que é considerada uma das 
melhores invenções humanas? 
O homem demorou muito para 
inventar a roda e quando o fez 
percebeu que a única finalidade 
dela era rodar. 
Com o passar dos séculos – o 
homem sempre foi muito lento – 
tendo desgastado um quadrado 
de pedra e desenvolvido (...) uma 
roda, chegou, porém, a uma 
conclusão decepcionante – a roda 
só servia para rodar. 
3. Sob o ponto de vista do autor, 
qual foi a verdadeira ideia genial 
do homem? 
A ideia genial do homem foi 
perceber que a roda poderia 
movimentar uma carga que seria 
puxada por uma pessoa pobre. 
A ideia verdadeiramente genial 
foi a de colocar uma carga em 
cima da roda e, na frente, 
puxando a carga, um homem 
pobre.
4. Qual foi a consequência 
dessa ideia genial? 
O ser humano percebeu que 
poderia conquistar outro 
homem. 
Pois uma coisa é definitiva: a 
maior conquista do homem foi 
outro homem. 
5. Quais argumentos ele utiliza 
para justificar a sua opinião? 
Ao conquistar outro homem, o 
ser humano percebeu que 
poderia submetê-lo às suas 
vontades e necessidades 
egoístas, usando-o como liteira, 
ventilador, lavanderia e esgoto. 
O outro homem virou escravo e, 
durante séculos, foi usado como 
transporte (liteira), ar 
refrigerado (abano), lavanderia, 
e até esgoto, carregando os 
tonéis de cocô da gente fina.
O texto dissertativo-argumentativo 
➢ Deve “questionar a realidade, expressando um ponto de vista” por meio da 
exposição de argumentos. 
➢ Deve conter opiniões sobre os fatos e postura crítica sobre eles. 
➢ Dissertar requer a organização lógica das ideias. 
➢ A linguagem predominante é a denotativa 
➢ Impessoalidade: não deve aparecer quem faz as reflexões, pois mais 
importante é o assunto e não quem fala dele. Escrever “Eu acho que a 
linguagem usada na internet deveria ser proibida, pois causa confusão na 
mente das pessoas” indica uma opinião particular, não uma ideia de valor 
universal, compartilhada por um número maior de pessoas. Por isso, deve-se 
empregar a 3ª pessoa (singular ou plural): "A linguagem usada na internet 
deveria ser proibida, pois gera confusão na mente das pessoas”.
Estrutura 
Para se obter maior clareza na exposição de um ponto de 
vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes: 
➢ Introdução: em que se apresenta o ponto de vista a ser 
defendido; 
➢ Desenvolvimento ou argumentação: em que se 
desenvolve o ponto de vista para tentar convencer o leitor; 
para isso, deve-se usar uma sólida argumentação, citar 
exemplos, recorrer a opiniões de especialistas, fornecer 
dados... 
➢ Conclusão: o fechamento do texto, coerente com o com os 
argumentos apresentados.
INTRODUÇÃO 
➢Tem como finalidade apresentar o assunto e 
a posição assumida diante dele, isto é, a 
tese a ser defendida.
Essa apresentação pode ser feita de 
muitas maneiras: 
Definição: Pode-se começar a dissertar fazendo uma 
definição do tema, para atribuir maior clareza e objetividade ao 
texto. 
➢ Violência é... 
➢ A violência se caracteriza como.... 
➢ Um ato é violento quando... 
➢ Existe violência se...
Comparação: Tem-se também a opção de 
começar, buscando uma definição do tema por 
comparação. 
➢ A violência é como... 
➢ A violência é semelhante a... 
➢ A violência parece-se com..., lembra...
Citação: Pode-se iniciar o texto com uma citação relativa 
ao tema. Uma frase interessante, um verso, um fragmento... 
O ideal é que a citação seja feita do modo clássico: entre 
aspas, reproduzindo exatamente as palavras do autor e com 
indicação da fonte de onde foi retirada. Em seguida, faz-se 
uma pequena análise, um breve comentário a respeito da 
opinião citada, expondo, ao mesmo tempo, nosso ponto de 
vista sobre o assunto.
Histórico: o início do texto pode fazer um histórico, uma 
explanação rápida do tema através dos tempos, dando ao 
tema uma abordagem temporal. 
➢ Antes, a violência era “X”; agora é… 
➢ Ontem, a violência era “X”; hoje é “Y”; amanhã será... 
Depois do histórico, apresenta-se a tese e inicia-se a 
argumentação.
Exemplo: Pode-se também escolher um fato-exemplo 
expressivo para iniciar o texto. Em seguida, fazemos uma 
análise interpretativa desse exemplo – que poderá ou não 
ser retomado mais adiante – , revelando nossa visão sobre 
o tema. 
Iniciar uma dissertação a partir de um exemplo dá 
concretude e comunicabilidade ao texto.
Estatística: Pode-se começar a redação pela 
apresentação de um dado estatístico esclarecedor sobre o 
tema. O procedimento é praticamente idêntico ao de iniciar 
o texto pela exemplificação. 
Resumo: Um resumo daquilo que se pensa sobre o 
assunto da redação é uma das possibilidades de início. O 
começo da dissertação funcionaria, assim, como uma 
espécie de índice, de sumário do texto, em que se 
apresentaria de modo sintético o tema, o ponto de vista e a 
argumentação.
A linguagem dissertativa 
➢ Adequação: A redação deve obedecer à norma culta escrita, 
evitando-se repetições inexpressivas, gírias, vocabulário impreciso, 
marcas de oralidade... 
➢ Clareza: Deve-se evitar ambiguidade e obscuridade. 
➢ Concisão: Evitar redundâncias, prolixidade. 
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★ A nata da sociedade 
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Dissertação argumentativa

  • 2. “Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”
  • 3. EXISTEM RECEITAS PARA FAZER UMA BOA DISSERTAÇÃO? ➢ Não existem receitas, mas apenas métodos. A diferença é capital: a receita é do padronizado, o método é sob medida. ➢ Não é lendo um manual de natação que se aprende a nadar, é mergulhando na piscina. O mesmo vale para a dissertação. ➢ O conselho mais importante é o seguinte: para avançar, o único meio é fazer o máximo possível de planos. Pratique.
  • 4. PLANEJANDO A DISSERTAÇÃO ➢ Quando queremos ir a algum lugar a que nunca fomos, costumamos, mesmo que só mentalmente, estabelecer um roteiro. Sem esse roteiro, corremos o risco de ficar rodando à toa e não chegar ao destino e, caso tenhamos a sorte de chegar, teremos perdido muito tempo nessa tarefa. ➢ A elaboração de um texto, dissertativo-argumentativo, não é diferente: se não tivermos um plano previamente preparado, correremos o risco de ficar dando voltas em torno do tema, sem chegar a lugar algum.
  • 5. É possível encontrar argumentos em campanhas publicitárias, textos literários e obras de arte?
  • 6. Campanha do Ministério da Saúde sobre a Aids
  • 7. Poema de Fernando Pessoa heterônimo de Alberto Caeiro Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe por que ama, nem o que é amar... Amar é a terna inocência, E a única inocência é não pensar
  • 8. Pintura: Fuzilamentos de 3 de maio de 1808, Goya (1814) A pintura retrata o fuzilamento de camponeses espanhóis que resistiram à ocupação francesa pelas tropas de Napoleão Bonaparte.
  • 9. ★ Campanha do Ministério da Saúde sobre a Aids ★ Poema de Fernando Pessoa – Heterônimo de Alberto Caeiro ★ Pintura Fuzilamentos de 3 de maio de 1808, de Goya A Aids pode ser adquirida por qualquer pessoa, portanto, não se deve ter preconceito contra quaisquer grupos sociais. O eu lírico argumenta sobre o amor, defendendo a ideia de que amar alguém não pode ser explicado racionalmente, ou seja, pelo pensamento, mas apenas percebido pelos órgãos dos sentidos. O pintor se coloca contra a ação criminosa das tropas francesas, uma vez que as vítimas, os camponeses, estão indefesos e em posição de súplica, em contraste à postura implacável dos militares que, de arma em punho, parecem não hesitar. Os braços em cruz do homem que está posicionado no centro do quadro, prestes a ser fuzilado, remete-nos à ideia de Cristo crucificado, que perdeu a vida injustamente. Argumentos possíveis
  • 10. Argumentação ➢ Argumentar significa convencer, persuadir, induzir o outro a mudar de opinião; levar outra pessoa a concordar com o seu ponto de vista. ➢ Os argumentos validam e reforçam as ideias expostas. ➢ Exemplos de argumentos: fatos que podem ser comprovados pela história, pela ciência, pela estatística, por pesquisas, verdades inquestionáveis (A terra é redonda.), declarações de pessoas renomadas, deduções, comparações, relações de causa e consequência.
  • 11. ➢Situações do cotidiano em que usamos a argumentação ➢ Estudantes: redação escolar, exames públicos (Enem). ➢ Cidadãos: debates sobre questões sociais, políticas e culturais. ➢ Candidatos a emprego: carta de apresentação e entrevista (o candidato precisa convencer o entrevistador que tem condições de preencher a vaga). ➢ No trabalho: convencer o grupo de trabalho ou a chefia de que a sua ideia é viável e deve ser colocada em prática.
  • 12. Trecho do texto “A História é uma história” (Millôr Fernandes) Com o passar dos séculos – o homem sempre foi muito lento – tendo desgastado um quadrado de pedra e desenvolvido uma coisa que acabou chamando de roda, o homem chegou, porém, a uma conclusão decepcionante – a roda só servia para rodar. Portanto, deixemos claro que a roda não teve a menor importância na História. Que interessa uma roda rodando? A ideia verdadeiramente genial foi a de colocar uma carga em cima da roda e, na frente, puxando a carga, um homem pobre. (...) Pois uma coisa é definitiva: a maior conquista do homem foi outro homem. O outro homem virou escravo e, durante séculos, foi usado como transporte (liteira), ar refrigerado (abano), lavanderia, e até esgoto, carregando os tonéis de cocô da gente fina.
  • 13. Reflexão Resposta Exemplo do texto 1. Que verdade irrefutável (que não pode ser negada) o autor ousa questionar no texto? A importância da invenção da roda na História. 1. Que verdade irrefutável (que não pode ser negada) o autor ousa questionar no texto? ...deixemos claro que a roda não teve a menor importância na História. 2. O que o autor pensa sobre o que é considerada uma das melhores invenções humanas? O homem demorou muito para inventar a roda e quando o fez percebeu que a única finalidade dela era rodar. Com o passar dos séculos – o homem sempre foi muito lento – tendo desgastado um quadrado de pedra e desenvolvido (...) uma roda, chegou, porém, a uma conclusão decepcionante – a roda só servia para rodar. 3. Sob o ponto de vista do autor, qual foi a verdadeira ideia genial do homem? A ideia genial do homem foi perceber que a roda poderia movimentar uma carga que seria puxada por uma pessoa pobre. A ideia verdadeiramente genial foi a de colocar uma carga em cima da roda e, na frente, puxando a carga, um homem pobre.
  • 14. 4. Qual foi a consequência dessa ideia genial? O ser humano percebeu que poderia conquistar outro homem. Pois uma coisa é definitiva: a maior conquista do homem foi outro homem. 5. Quais argumentos ele utiliza para justificar a sua opinião? Ao conquistar outro homem, o ser humano percebeu que poderia submetê-lo às suas vontades e necessidades egoístas, usando-o como liteira, ventilador, lavanderia e esgoto. O outro homem virou escravo e, durante séculos, foi usado como transporte (liteira), ar refrigerado (abano), lavanderia, e até esgoto, carregando os tonéis de cocô da gente fina.
  • 15. O texto dissertativo-argumentativo ➢ Deve “questionar a realidade, expressando um ponto de vista” por meio da exposição de argumentos. ➢ Deve conter opiniões sobre os fatos e postura crítica sobre eles. ➢ Dissertar requer a organização lógica das ideias. ➢ A linguagem predominante é a denotativa ➢ Impessoalidade: não deve aparecer quem faz as reflexões, pois mais importante é o assunto e não quem fala dele. Escrever “Eu acho que a linguagem usada na internet deveria ser proibida, pois causa confusão na mente das pessoas” indica uma opinião particular, não uma ideia de valor universal, compartilhada por um número maior de pessoas. Por isso, deve-se empregar a 3ª pessoa (singular ou plural): "A linguagem usada na internet deveria ser proibida, pois gera confusão na mente das pessoas”.
  • 16. Estrutura Para se obter maior clareza na exposição de um ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes: ➢ Introdução: em que se apresenta o ponto de vista a ser defendido; ➢ Desenvolvimento ou argumentação: em que se desenvolve o ponto de vista para tentar convencer o leitor; para isso, deve-se usar uma sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opiniões de especialistas, fornecer dados... ➢ Conclusão: o fechamento do texto, coerente com o com os argumentos apresentados.
  • 17. INTRODUÇÃO ➢Tem como finalidade apresentar o assunto e a posição assumida diante dele, isto é, a tese a ser defendida.
  • 18. Essa apresentação pode ser feita de muitas maneiras: Definição: Pode-se começar a dissertar fazendo uma definição do tema, para atribuir maior clareza e objetividade ao texto. ➢ Violência é... ➢ A violência se caracteriza como.... ➢ Um ato é violento quando... ➢ Existe violência se...
  • 19. Comparação: Tem-se também a opção de começar, buscando uma definição do tema por comparação. ➢ A violência é como... ➢ A violência é semelhante a... ➢ A violência parece-se com..., lembra...
  • 20. Citação: Pode-se iniciar o texto com uma citação relativa ao tema. Uma frase interessante, um verso, um fragmento... O ideal é que a citação seja feita do modo clássico: entre aspas, reproduzindo exatamente as palavras do autor e com indicação da fonte de onde foi retirada. Em seguida, faz-se uma pequena análise, um breve comentário a respeito da opinião citada, expondo, ao mesmo tempo, nosso ponto de vista sobre o assunto.
  • 21. Histórico: o início do texto pode fazer um histórico, uma explanação rápida do tema através dos tempos, dando ao tema uma abordagem temporal. ➢ Antes, a violência era “X”; agora é… ➢ Ontem, a violência era “X”; hoje é “Y”; amanhã será... Depois do histórico, apresenta-se a tese e inicia-se a argumentação.
  • 22. Exemplo: Pode-se também escolher um fato-exemplo expressivo para iniciar o texto. Em seguida, fazemos uma análise interpretativa desse exemplo – que poderá ou não ser retomado mais adiante – , revelando nossa visão sobre o tema. Iniciar uma dissertação a partir de um exemplo dá concretude e comunicabilidade ao texto.
  • 23. Estatística: Pode-se começar a redação pela apresentação de um dado estatístico esclarecedor sobre o tema. O procedimento é praticamente idêntico ao de iniciar o texto pela exemplificação. Resumo: Um resumo daquilo que se pensa sobre o assunto da redação é uma das possibilidades de início. O começo da dissertação funcionaria, assim, como uma espécie de índice, de sumário do texto, em que se apresentaria de modo sintético o tema, o ponto de vista e a argumentação.
  • 24. A linguagem dissertativa ➢ Adequação: A redação deve obedecer à norma culta escrita, evitando-se repetições inexpressivas, gírias, vocabulário impreciso, marcas de oralidade... ➢ Clareza: Deve-se evitar ambiguidade e obscuridade. ➢ Concisão: Evitar redundâncias, prolixidade. ➢ Coesão: Evitar frases e períodos desconexos. ➢ Expressividade: Evitar as frases feitas e os lugares-comuns ★ A nata da sociedade ★ Avançada tecnologia ★ fechar com chave de ouro