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DOENÇAS RENAIS
1. São várias as causas de Insuficiência Renal Crônica, sendo as mais comuns as
listadas abaixo, EXCETO:
a. doença hepática gordurosa não-alcóolica;
b. glomerulonefrite crônica;
c. lúpus eritematoso sistêmico;
d. nefropatia tubulointersticial crônica (pielonefrite);
e. hipertensão arterial grave.
2. Dentre os objetivos da terapia nutricional para pacientes em hemodiálise, está:
a. fazer com que o paciente perca o excesso de peso.
b. garantir que o paciente chegue à cura sem uso de medicamentos.
c. garantir que o paciente obtenha de 4L a 5L de água para regular sua hidratação.
d. prevenir ou melhorar a toxidade urêmica e de outros distúrbios metabólicos
influenciados pela nutrição.
3. A diálise peritoneal é uma técnica usada no tratamento de pacientes com
insuficiência renal crônica. Estima-se uma perda proteica bem significativa, durante
a sessão de diálise. De quanto seria essa perda?
a. 7 a 7,5g proteína/dia.
b. 8 a 10g proteína/dia.
c. 10 a 12g proteína/dia.
d. 5 a 7g proteína/dia.
e. 13g proteína/dia.
4. Um paciente nefropata que faz hemodiálise três vezes na semana, apresentou
potássio de 7mEq/l. Quais seriam os cuidados necessários? Marque verdadeiro (V)
ou falso (F).
( F ) Poderia aumentar o consumo de tâmara (50g/dia) e goiaba vermelha (1 unidade
média/dia).
( F ) Deveria não ter cuidado na técnica de cocção dos vegetais.
( V ) Poderia consumir normalmente maçã (1 unidade média) e caju (1 unidade pequena
dia).
a. F - F - V
b. V - F - V
c. V - V - F
d. F - F - F
e. V - V - V
5. A recomendação diária de proteína na fase não dialítica ou tratamento
conservador na insuficiência renal crônica, quando a taxa de filtração glomerular
for menor que 60mL/min mais síndrome nefrótica (em g/kg/dia) é:
a. Sem restrição (0,8 a 1,0).
b. 0,6 (50 a 60% de proteínas de alto valor biológico).
c. 0,6 (80 a 60% de proteínas de alto valor biológico).
d. 0,3 + suplementação com mistura de aminoácidos essenciais e cetoácidos.
e. 0,8 + 1g de proteína para cada g de proteinúria.
6. Julgue os itens que se seguem em CERTO (C) ou ERRADO (E), relativos ao
tratamento de um paciente que apresenta doença renal crônica, é diabético (com
controle glicêmico inadequado) estáemtratamento conservador e que tem peso seco
estimado em 50kg e altura de 168cm.
( C ) I - A ingestão de aproximadamente 40 g de proteína é benéfica no que diz respeito
ao ritmo de progressão da insuficiência renal e ao controle da sintomatologia urêmica.
( E ) II - O valor energético da dieta deve ser de aproximadamente 2.500 kcal, uma vez
que o paciente apresenta-se em risco nutricional.
( E ) III - É recomendada a restrição de potássio da dieta, independentemente dos níveis
séricos esse mineral. Para tanto, o paciente deve evitar consumir, por exemplo, banana
nanica, abacate e beterraba.
( E ) IV - O diagnóstico nutricional do paciente não pode ser firmado a partir da avaliação
nutricional subjetiva global, uma vez que esse método não detalha informações dietéticas.
( C ) V - A inadequação do controle glicêmico do paciente contribui para a progressão da
nefropatia. Assim, o consumo de 20 g a 35 g de fibras por dia é recomendado, uma vez
que elas aumentam a sensibilidade periférica à insulina e auxiliam no controle da
glicemia.
7. A formação de cálculos renais é um fenômeno multifatorial que resulta da
supersaturação urinária, nucleação de cristais, agregação, retenção e crescimento
de cristais. Se a causa do cálculo for alterações do pH urinário e hiperuricosúria, a
provável composição do cálculo é:
a. oxalato de cálcio.
b. cistina.
c. estruvita.
d. ácido úrico.
e. fosfato de cálcio.
8. Estudos clínicos e de meta-análise tem determinado que a restrição proteica na
fase não dialítica da IRC apresenta efeito protetor ao rim, reduzindo o ritmo de
progresso da doença. Este efeito benéfico é dado por todos, EXCETO.
a. diminuição da pressão intraglomerular.
b. aumento do consumo do oxigênio.
c. diminuição da excreção de amônia e fosfatos.
d. diminuição dos lipídios séricos.
e. redução na geração de produtos nitrogenados tóxicos e íons inorgânicos.
9. Procedimentos dialíticos levam a perdas de vitaminas, sendo, na maior parte das
vezes, necessária a suplementação. As recomendações de suplemento para paciente
com IRC incluem:
a. tiamina, riboflavina, vitamina C e vitamina E.
b. ácido pantotênico, ácido fólico, vitamina C e vitamina E.
c. ácido fólico, vitamina C, vitamina A e vitamina K.
d. riboflavina, piridoxina, cobalamina, vitamina D e vitamina A.
e. tiamina, riboflavina, piridoxina, ácido fólico e vitamina D.
10. Quando as necessidades nutricionais dos doentes renais adultos, em hemodiálise,
não se deve ofertar:
a. 35kcal/kg de peso corpóreo ideal e 1,0 a 1,2g/dia de proteínas.
b. 1000mL/dia, acrescidos do débito urinário.
c. 30kcal/kg de peso corpóreo ideal e 0,8 a 1,2g/dia de proteína.
d. 2 a 3g/dia de potássio e 1,0 a 1,2g/dia de fósforo.
e. 2 a 3g/dia de sódio e 1,0 a 1,2g/dia de fósforo.
11. Em bebês, abaixo de um ano de idade, com função renal prejudicada, ou seja,
em pré-dialise, com clearance de creatinina variando entre 10 a 50, deve-se fornecer:
a. 1,5g/kg de proteínas e 120 a 150kcal/kg.
b. 1,0g/kg de proteínas e 150 a 200kcal/kg.
c. 0,8g/kg de proteínas e 100 a 120kcal/kg.
d. 1,2g/kg de proteínas e 150 a 200kcal/kg.
e. 1,0g/kg de proteínas e 150 a 180kcal/kg.
12. Sobre a terapia nutricional na insuficiência renal aguda, em adultos, é
CORRETO afirmar:
a. o teor de proteínas ofertado deve ter 40% de proteínas de alto valor biológico.
b. deve ser ofertado 40 a 50kcal de energia/kg do peso corpóreo.
c. deve ser ofertado de 50 a 70mEq de potássio/dia na fase oligúrica, dependendo do
débito urinário, da diálise e do nível de potássio sérico.
d. deve serofertado de 30 a 50mEq de potássio/dia na fase oligúrica, dependendo do
débito urinário, da diálise e do nível de potássio sérico.
e. deve ser ofertado de 40 a 50kcal de energia/kg do peso corpóreo.
13. A dieta muito hipoproteica para pacientes renais em pré-diálise não é totalmente
adequada porque alguns aminoácidos se tornam condicionalmente essenciais na
uremia, necessitando de suplementação. São eles:
a. histidina, valina e treonina;
b. serina, triptofano e leucina;
c. tirosina, histidina e serina;
d. isoleucina, tirosina e valina;
e. histidina, treonina e triptofano.
14. Os cálculos renais de ácido úrico estão associados à gota e a algumas doenças
malignas. O fator mais importante envolvido na formação desses cálculos parece ser
a produção de urina ácida. Dentre os alimentos apresentados a seguir, assinale
somente aqueles que contribuírem para a acidez da urina.
a. nozes, leite e pães.
b. queijo, manteiga e maçã.
c. banana, melaço e café.
d. carnes, ovos e ameixa.
e. mel, creme de leite e amendoim.
PACIENTE CRÍTICO
1. Assinale a alternativa CORRETA em relação à indicação de dietas hospitalares.
a. dieta normal: é indicada para pacientes que não necessitam de modificações em
nutrientes e na consistência dos alimentos.
b. dieta branda: é indicada apenas para os pacientes com problemas de mastigação e
deglutição.
c. dieta liquida: é sempre uma dieta de alto valor calórico e é indicada apenas para os
pacientes que apresentam dificuldade de mastigação e deglutição.
d. dieta pastosa: é sempre uma dieta de baixo valor calórico e está indicada no pré e pós-
operatório, preparo de alguns exames, manutenção do trato gastrointestinal.
e. hidratação: é sempre uma dieta de alto valor calórico e é indicada para os pacientes
com alterações da boca ou do esôfago, dificuldade de mastigação e deglutição, em alguns
pós-operatórios, para idosos, para pacientes com danos neurológicos ou sem arcada
dentária.
2. Na fase inicial de uma enfermidade aguda grave pode ser necessário às vezes
iniciar uma dieta hipocalórica e aumentar o teor calórico ao longo do tempo. O
objetivo dessa conduta é garantir as situações a seguir, com EXCEÇÃO de:
a. restrição da perda excessiva de potássio;
b. tolerância a nutrientes;
c. estabilidade metabólica;
d. função tecidual adequada.
3. Nos pacientes com trauma crânio-encefálico, é CORRETO afirmar que:
a. a taxa metabólica basal está reduzida;
b. a excreção urinária de nitrogênio está reduzida;
c. o consumo de oxigênio está inalterado;
d. a taxa metabólica basal está aumentada;
e. a síntese de proteínas de fase aguda está reduzida.
4. Em relação aos objetivos do cuidado nutricional para pacientes queimados, NÃO
se encontram:
a. minimizar a resposta metabólica;
b. prevenir a úlcera de Curling;
c. fornecer proteína adequadas para o equilíbrio de nitrogênio positivo;
d. fornecer calorias adequadas para evitar a perda de peso > 10% do peso usual;
e. alimentação enteral não contínua.
5. O paciente séptico durante a fase hiperdinâmica, apresenta secreção aumentada
da tríade hormonal catabólica (glucagom, catecolaminas e glicocorticoides), o que
promove:
a. gliconeogênese;
b. lipogênese
c. proteogênese,
d. glicogênese.
6. Assinale a alternativa CORRETA no que se refere a terapia nutricional indicada
para o estresse metabólico grave do tipo que ocorre na sepse, trauma e grandes
cirurgias.
a. energia em torno de 4000 a 5000kcal/dia, com o objetivo de minimizar o catabolismo
proteico e prevenir a hipoglicemia.
b. suplementação com arginina na dose de 30% do total de energia, o que melhora a
cicatrização e inibe a produção de óxido nítrico prevenindo a hipotensão.
c. a necessidade proteica varia de 1,2 a 2g/kg/dia com uma relação energia não
proteica/g de nitrogênio de 80 a 100:1.
d. a terapia nutricional parenteral é a via preferida de alimentação, pois previne a
translocação bacteriana e pode ser usada no paciente hemodinamicamente instável.
e. a terapia nutricional, tanto a enteral quanto a parenteral, só deve ser iniciada após a
estabilidade hemodinâmica o que ocorre por volta do 10º dia de internação.
AIDS
1. Pessoas com infecção pelo HIV/AIDS. Apresentam anormalidades séricas
significativas de micronutrientes, EXCETO:
a. vitamina A;
b. vitamina C;
c. vitamina B12;
d. vitamina B6;
e. vitamina D.
2. A diarreia é um sintoma característico de um paciente com HIV/AIDS. Tal
sintoma contribui significativamente para o quadro de desnutrição. Qual seria a
etiologia diarreia?
a. infecção por agentes oportunistas;
b. má absorção.
c. hipoalbuminemia.
d. só as alternativas A e B estão corretas.
e. todas as alternativas (A, B e C) estão corretas.
3. A síndrome de Wasting ou emagrecimento rápido, que é caracterizado pela perda
involuntária de 10% do peso atual em pacientes HIV positivos e tem sido associada
ao aumento da taxa de mortalidade, progressão da doença e piora da qualidade de
vida dos pacientes. Um dos objetivos da intervenção nutricional na Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é:
a. administrar dieta hiperlipídica, rica em triglicerídeo de cadeia longa para restaurar o
peso usual;
b. prevenir as diarreias administrando-se dietas contendo de 55 a 85mL/kg de líquidos
por dia;
c. repor as necessidades proteicas, prescrevendo dietas com 0,8/kg/dia, para manutenção
e recuperação da massa corporal magra;
d. preservar o estado proteico somático e visceral ótimos dos pacientes;
e. aumentar em 20 a 30% a energia da dieta, na presença de febre.
4. João tem 45 anos e foi encaminhado para avaliação no ambulatório de nutrição
em AIDS de uma unidade de serviço de saúde. Sua contagem de CD4 mais recente é
de 350 células/mm³. Seu peso no momento da consulta é de 65kg e altura de 1,68m.
Durante a aplicação do recordatório de 24 horas relatou preferência por alimentos
liquidificados em função de candidíase oral. O nutricionista que atendeu João
prescreveu uma dieta com aporte diário de proteínas (emgrama) e calorias (emkcal)
por kg de peso, respectivamente, de:
a. 1,0/30;
b. 1,5/35;
c. 1,25/40;
d. 2,0/45
5. A desnutrição em pacientes HIV/AIDS está associada a vários mecanismos, tais
como infecções oportunistas, baixa ingestão calórico-proteica, alterações
metabólicas e diarreias, entre outras. Os objetivos nutricionais são:
I - evitar ou reverter a desnutrição, fornecendo níveis adequados de macro e
micronutrientes;
II - minimizar os sintomas de má absorção;
III - aumentar a absorção de nutrientes;
IV - promover melhor qualidade de vida;
V – estimular a prática de atividade física aeróbica.
NÃO são compatíveis com o objetivo nutricional do tratamento as afirmativas:
a. I, II e V;
b. I, III e IV;
c. IV e V;
d. III e V;
e. II e III.
6. Com uso da Terapia Antiretroviral de Alta Atividade (HAART) os indivíduos com
AIDS têm apresentado lipodistrofia que simula a síndrome:
a. do ovário policístico;
b. plurimetabólica;
c. de Werneck;
d. do carpo;
e. da superalimentação.
7. Em relação aos sinais e sintomas das principais infecções oportunistas na AIDS,
assinale a alternativa que apresenta os sinais e sintomas que ocorrem em uma
infecção por cândida.
a. esvaziamento gástrico retardado, edema periférico, poliúria, polidipsia.
b. hematêmese, perda de peso severa, dispneia, suores noturnos.
c. cefaleia, obnubilação, alterações do estado mental, febre.
d. desconforto bucal, mudanças no paladar, queimor retroesternal, disfagia.
e. diarreia severa, fadiga, bradicardia, hematúria.
8. São dicas úteis para orientação nutricional do paciente aidético com diarreia todas
a seguir, EXCETO:
a. comer várias vezes ao dia (5 a 6 refeições);
b. preferir leite e derivados;
c. evitar leguminosas;
d. preferir as carnes cozidas, grelhadas ou assadas;
e. preferir alimentos ricos em fibra solúvel.
9. Assinale a alternativa que MELHOR explica o distúrbio denominado
Lipodistrofia, que pode serapresentado por indivíduos com HIV/AIDS, e a conduta
dietoterápica adequada.
a. Distúrbios do metabolismo dos lipídios e glicídios que se manifestam por aumento dos
níveis de colesterol LDL, VLDL, triglicérides e glicose e modificações na composição
corpórea como redução do tamanho da cintura e da gordura dorso cervical, bem como
afinamento das extremidades, o que não implica alterações na dieta, apenas adequação da
medicação utilizada.
b. Perda de peso involuntária maior do que 10% do peso corporal, enfraquecimento
crônico, diarreia, perda de massa celular corpórea e febre, o que implica aumento da
densidade calórica e proteica da dieta.
c. Infecção por microrganismos que frequentemente causam diarreia, má absorção, febre
e perda de peso, sendo indicada a oferta de dieta de baixo resíduo, com alta densidade
calórica e proteica.
d. Distúrbio do metabolismo dos lipídios e glicídios que se manifestam por aumento
dos níveis de colesterol LDL, VLDL, triglicérides e glicose e modificações na
composição corpórea como aumento do tamanho da cintura e da gordura dorso
cervical, bem como afinamento das extremidades. Estas alterações devem ser
tratadas com mesma dieta indicada para o tratamento de dislipidemias e diabetes,
observando-se as características individuais de cada paciente.
CÂNCER
1. Em pacientes submetidos ao tratamento com radioterapia em câncer de cabeça e
pescoço, os efeitos colaterais mais frequentes são, EXCETO:
a. mucosite;
b. vômito;
c. xeroftalmia;
d. disfagia;
e. xerostomia.
2. São indicadores da avaliação do estado nutricional de pacientes oncológicos,
EXCETO:
a. dietéticos;
b. subjetivos antropométricos;
c. laboratoriais;
d. psicológico.
3. Correlacione os sintomas listados com as recomendações apresentadas abaixo,
referentes às diretrizes para alimentação oral durante a terapia antitumoral:
I - estomatite;
II - xerostomia;
III - hipogeusia;
IV - constipação;
V - mielossupressão (neutropenia).
(II) Evitar líquidos grossos, sopas cremosas grossas, alimentos oleosos e cereais refinados
quentes.
(IV) Evitar alimentos formadores de gases.
( V ) Evitar peixe cru, queijos não pasteurizados contendo mofos, frutas e vegetais crus.
( I ) Evitar sucos cítricos, bananas, carnes e alimentos granulares.
(III) Evitar carne vermelha, chocolate, café, chá, alimento sem sal.
a. II - IV - V - I - III;
b. II - I - III - V - IV;
c. I - IV - II - III - V;
d. V - I - IV - II - III;
e. I - II - III - V - IV.
4. As citocinas envolvidas na caquexia do câncer são:
a. fator de necrose tumoral, interleucina 1, interleucina 6 e interferon;
b. hormônio antidiurético, epnefrina, fator de necrose tumoral;
c. hormônio do crescimento, interleucina 1 e interferon;
d. interleucina 6, hormonioantidiurético, epinefrina;
e. interleucina 3, epinefrina, fator de necrose tumoral.
5. Sobre o câncer é CORRETO afirmar:
a. as taxas de incidência e mortalidade por câncer não são influenciadas em função do
nível de industrialização e desenvolvimento dos países, sobretudo em regiões com estilos
de vida essencialmente urbanos.
b. no Brasil, em áreas mais industrializadas e urbanas, verifica-se essa mesma tendência
de transição epidemiológica, sendo que o câncer ainda não é considerado um problema
de saúde pública no país.
c. as alterações genéticas e epigenéticas inerentes ao processo carcinogênico
resultam essencialmente em perda do controle da proliferação e diferenciação
celulares. O efeito protetor de fatores da dieta contra o câncer tem sido associado a
mecanismos que levam à restauração desse controle.
d. a prevenção do câncer pode ocorrer somente nos níveis primário e secundário. A
prevenção terciária consiste em evitar ou interromper a exposição a agentes cancerígenos
e em aumentar a exposição aos fatores de proteção.
e. o impacto da dieta sobre a carcinogênese não resulta muitas vezes da exposição
cumulativa durante vários anos.
6. Os pacientes com câncer podem ter um gasto energético reduzido, normal ou
aumentado, cursando com alterações no metabolismo de carboidratos, proteínas e
lipídios decorrentes do crescimento tumoral. Baseando-se nesta afirmativa, assinale
V (verdadeiro) ou F (falso):
( V ) tanto a degradação da proteína como a lipólise ocorrem em taxas elevadas para
manter as taxas de síntese de glicose.
( V ) alterações n metabolismo da proteína direcionam-se à provisão de aminoácidos
adequados ao crescimento tumoral.
( V ) alterações no metabolismo de lipídios ocorrem por mobilização inadequada de
ácidos graxos livres provenientes de tecidos adiposos.
( F ) taxas de síntese de albumina diferem dos indivíduos saudáveis, sendo mais notável
a hipoalbuminemia.
A sequência CORRETA é:
a. V - F - F - F;
b. F - V - V - V;
c. F - F - F - V;
d. V - V - V - F.
7. Referente a avaliação do estado nutricional no doente oncológico é INCORRETO
afirmar:
a. a avaliação do estado nutricional do paciente oncológico deve ser individualizada e
basear-se em três indicadores: dietéticos, antropométricos e laboratoriais.
b. a perda de peso em doentes oncológicos é um sinal preocupante, provocando aumento
das complicações e diminuição do tempo de sobrevida.
c. a síntese de albumina encontra-se diminuída por cirurgia, trauma, infecção,
radiação, desnutrição, entre outros fatores.
d. a contagem total de linfócitos apresenta algumas limitações sendo que seus níveis
diminuem na presença de infecções e leucemia e aumentam na presença do câncer,
estresse metabólico, durante terapia com esteroides e no pós-operatório.
e. a radioterapia pode levar a um decréscimo de até 30% no número de linfócitos
persistente até cinco anos após o termino do tratamento, devido à desnutrição de linfócitos
circulantes que atravessam os campos de radiação no interior de vasos sanguíneos e
linfáticos e que seria proporcional ao fluxo de sangue nas áreas irradiadas.
8. A caquexia do CA é um conjunto de eventos que contribui para queda geral do
estado nutricional do paciente. São eventos característicos desta fase, EXCETO:
a. astenia;
b. anemia;
c. lento ganho de peso;
d. anormalidades do metabolismo de gorduras.
9. Analise o seguinte caso clinico: C.R.S, 42 anos, sexo masculino, está hospitalizado
para tratamento de câncer de esôfago. Ele vem queixando-se de diarreia, falta de
apetite devido às alterações do paladar, náuseas e vômitos. O valor do seuíndice de
massa corporal é de 18,1kg/m², sendo sua aceitação alimentar por via oral menor
que três quartos das recomendações nutricionais. A dieta deste paciente deverá
contemplar os aspectos:
a. dieta fracionada em menor volume com aumento das fibras solúveis. Redução do
consumo de carboidratos simples e de alimentos fontes de lactose. Oferta de
complemento alimentar para atingir as recomendações nutricionais.
b. Aumento da ingestão hídrica e de fibras solúveis. Dieta fracionada em menores
volumes, não havendo necessidade de complementação alimentar.
c. dieta fracionada em menor volume com aumento das fibras insolúveis. Redução do
consumo de carboidratos simples e de alimentos fontes de lactose.
d. dieta fracionada em menor volume com aumento das fibras insolúveis. Oferta de
complemento alimentar para atingir as recomendações nutricionais.
10. A Caquexia do Câncer desenvolve-se emconsequência de alterações metabólicas
e nutricionais. Entre as principais alterações metabólicas ocorridas no câncer
podem-se destacar:
a. intolerância à glicose, redução da neoglicogênese e aumento da atividade do ciclo de
Cori;
b. resistência à insulina, aumento da taxa de neoglicogênese, e redução do catabolismo
proteico muscular;
c. aumento da neoglicogênese, aumento da atividade do ciclo de Cori e aumento da síntese
proteica muscular;
d. aumento da taxa de lipólise, redução da atividade do ciclo de Cori e aumento do
catabolismo proteico muscular;
e. intolerância à glicose, aumento da taxa de neoglicogênese e aumento da atividade
do ciclo de Cori.

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  • 1. DOENÇAS RENAIS 1. São várias as causas de Insuficiência Renal Crônica, sendo as mais comuns as listadas abaixo, EXCETO: a. doença hepática gordurosa não-alcóolica; b. glomerulonefrite crônica; c. lúpus eritematoso sistêmico; d. nefropatia tubulointersticial crônica (pielonefrite); e. hipertensão arterial grave. 2. Dentre os objetivos da terapia nutricional para pacientes em hemodiálise, está: a. fazer com que o paciente perca o excesso de peso. b. garantir que o paciente chegue à cura sem uso de medicamentos. c. garantir que o paciente obtenha de 4L a 5L de água para regular sua hidratação. d. prevenir ou melhorar a toxidade urêmica e de outros distúrbios metabólicos influenciados pela nutrição. 3. A diálise peritoneal é uma técnica usada no tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica. Estima-se uma perda proteica bem significativa, durante a sessão de diálise. De quanto seria essa perda? a. 7 a 7,5g proteína/dia. b. 8 a 10g proteína/dia. c. 10 a 12g proteína/dia. d. 5 a 7g proteína/dia. e. 13g proteína/dia. 4. Um paciente nefropata que faz hemodiálise três vezes na semana, apresentou potássio de 7mEq/l. Quais seriam os cuidados necessários? Marque verdadeiro (V) ou falso (F). ( F ) Poderia aumentar o consumo de tâmara (50g/dia) e goiaba vermelha (1 unidade média/dia). ( F ) Deveria não ter cuidado na técnica de cocção dos vegetais. ( V ) Poderia consumir normalmente maçã (1 unidade média) e caju (1 unidade pequena dia). a. F - F - V b. V - F - V c. V - V - F
  • 2. d. F - F - F e. V - V - V 5. A recomendação diária de proteína na fase não dialítica ou tratamento conservador na insuficiência renal crônica, quando a taxa de filtração glomerular for menor que 60mL/min mais síndrome nefrótica (em g/kg/dia) é: a. Sem restrição (0,8 a 1,0). b. 0,6 (50 a 60% de proteínas de alto valor biológico). c. 0,6 (80 a 60% de proteínas de alto valor biológico). d. 0,3 + suplementação com mistura de aminoácidos essenciais e cetoácidos. e. 0,8 + 1g de proteína para cada g de proteinúria. 6. Julgue os itens que se seguem em CERTO (C) ou ERRADO (E), relativos ao tratamento de um paciente que apresenta doença renal crônica, é diabético (com controle glicêmico inadequado) estáemtratamento conservador e que tem peso seco estimado em 50kg e altura de 168cm. ( C ) I - A ingestão de aproximadamente 40 g de proteína é benéfica no que diz respeito ao ritmo de progressão da insuficiência renal e ao controle da sintomatologia urêmica. ( E ) II - O valor energético da dieta deve ser de aproximadamente 2.500 kcal, uma vez que o paciente apresenta-se em risco nutricional. ( E ) III - É recomendada a restrição de potássio da dieta, independentemente dos níveis séricos esse mineral. Para tanto, o paciente deve evitar consumir, por exemplo, banana nanica, abacate e beterraba. ( E ) IV - O diagnóstico nutricional do paciente não pode ser firmado a partir da avaliação nutricional subjetiva global, uma vez que esse método não detalha informações dietéticas. ( C ) V - A inadequação do controle glicêmico do paciente contribui para a progressão da nefropatia. Assim, o consumo de 20 g a 35 g de fibras por dia é recomendado, uma vez que elas aumentam a sensibilidade periférica à insulina e auxiliam no controle da glicemia. 7. A formação de cálculos renais é um fenômeno multifatorial que resulta da supersaturação urinária, nucleação de cristais, agregação, retenção e crescimento de cristais. Se a causa do cálculo for alterações do pH urinário e hiperuricosúria, a provável composição do cálculo é: a. oxalato de cálcio. b. cistina. c. estruvita. d. ácido úrico. e. fosfato de cálcio.
  • 3. 8. Estudos clínicos e de meta-análise tem determinado que a restrição proteica na fase não dialítica da IRC apresenta efeito protetor ao rim, reduzindo o ritmo de progresso da doença. Este efeito benéfico é dado por todos, EXCETO. a. diminuição da pressão intraglomerular. b. aumento do consumo do oxigênio. c. diminuição da excreção de amônia e fosfatos. d. diminuição dos lipídios séricos. e. redução na geração de produtos nitrogenados tóxicos e íons inorgânicos. 9. Procedimentos dialíticos levam a perdas de vitaminas, sendo, na maior parte das vezes, necessária a suplementação. As recomendações de suplemento para paciente com IRC incluem: a. tiamina, riboflavina, vitamina C e vitamina E. b. ácido pantotênico, ácido fólico, vitamina C e vitamina E. c. ácido fólico, vitamina C, vitamina A e vitamina K. d. riboflavina, piridoxina, cobalamina, vitamina D e vitamina A. e. tiamina, riboflavina, piridoxina, ácido fólico e vitamina D. 10. Quando as necessidades nutricionais dos doentes renais adultos, em hemodiálise, não se deve ofertar: a. 35kcal/kg de peso corpóreo ideal e 1,0 a 1,2g/dia de proteínas. b. 1000mL/dia, acrescidos do débito urinário. c. 30kcal/kg de peso corpóreo ideal e 0,8 a 1,2g/dia de proteína. d. 2 a 3g/dia de potássio e 1,0 a 1,2g/dia de fósforo. e. 2 a 3g/dia de sódio e 1,0 a 1,2g/dia de fósforo. 11. Em bebês, abaixo de um ano de idade, com função renal prejudicada, ou seja, em pré-dialise, com clearance de creatinina variando entre 10 a 50, deve-se fornecer: a. 1,5g/kg de proteínas e 120 a 150kcal/kg. b. 1,0g/kg de proteínas e 150 a 200kcal/kg. c. 0,8g/kg de proteínas e 100 a 120kcal/kg. d. 1,2g/kg de proteínas e 150 a 200kcal/kg. e. 1,0g/kg de proteínas e 150 a 180kcal/kg. 12. Sobre a terapia nutricional na insuficiência renal aguda, em adultos, é CORRETO afirmar: a. o teor de proteínas ofertado deve ter 40% de proteínas de alto valor biológico.
  • 4. b. deve ser ofertado 40 a 50kcal de energia/kg do peso corpóreo. c. deve ser ofertado de 50 a 70mEq de potássio/dia na fase oligúrica, dependendo do débito urinário, da diálise e do nível de potássio sérico. d. deve serofertado de 30 a 50mEq de potássio/dia na fase oligúrica, dependendo do débito urinário, da diálise e do nível de potássio sérico. e. deve ser ofertado de 40 a 50kcal de energia/kg do peso corpóreo. 13. A dieta muito hipoproteica para pacientes renais em pré-diálise não é totalmente adequada porque alguns aminoácidos se tornam condicionalmente essenciais na uremia, necessitando de suplementação. São eles: a. histidina, valina e treonina; b. serina, triptofano e leucina; c. tirosina, histidina e serina; d. isoleucina, tirosina e valina; e. histidina, treonina e triptofano. 14. Os cálculos renais de ácido úrico estão associados à gota e a algumas doenças malignas. O fator mais importante envolvido na formação desses cálculos parece ser a produção de urina ácida. Dentre os alimentos apresentados a seguir, assinale somente aqueles que contribuírem para a acidez da urina. a. nozes, leite e pães. b. queijo, manteiga e maçã. c. banana, melaço e café. d. carnes, ovos e ameixa. e. mel, creme de leite e amendoim. PACIENTE CRÍTICO 1. Assinale a alternativa CORRETA em relação à indicação de dietas hospitalares. a. dieta normal: é indicada para pacientes que não necessitam de modificações em nutrientes e na consistência dos alimentos. b. dieta branda: é indicada apenas para os pacientes com problemas de mastigação e deglutição. c. dieta liquida: é sempre uma dieta de alto valor calórico e é indicada apenas para os pacientes que apresentam dificuldade de mastigação e deglutição. d. dieta pastosa: é sempre uma dieta de baixo valor calórico e está indicada no pré e pós- operatório, preparo de alguns exames, manutenção do trato gastrointestinal.
  • 5. e. hidratação: é sempre uma dieta de alto valor calórico e é indicada para os pacientes com alterações da boca ou do esôfago, dificuldade de mastigação e deglutição, em alguns pós-operatórios, para idosos, para pacientes com danos neurológicos ou sem arcada dentária. 2. Na fase inicial de uma enfermidade aguda grave pode ser necessário às vezes iniciar uma dieta hipocalórica e aumentar o teor calórico ao longo do tempo. O objetivo dessa conduta é garantir as situações a seguir, com EXCEÇÃO de: a. restrição da perda excessiva de potássio; b. tolerância a nutrientes; c. estabilidade metabólica; d. função tecidual adequada. 3. Nos pacientes com trauma crânio-encefálico, é CORRETO afirmar que: a. a taxa metabólica basal está reduzida; b. a excreção urinária de nitrogênio está reduzida; c. o consumo de oxigênio está inalterado; d. a taxa metabólica basal está aumentada; e. a síntese de proteínas de fase aguda está reduzida. 4. Em relação aos objetivos do cuidado nutricional para pacientes queimados, NÃO se encontram: a. minimizar a resposta metabólica; b. prevenir a úlcera de Curling; c. fornecer proteína adequadas para o equilíbrio de nitrogênio positivo; d. fornecer calorias adequadas para evitar a perda de peso > 10% do peso usual; e. alimentação enteral não contínua. 5. O paciente séptico durante a fase hiperdinâmica, apresenta secreção aumentada da tríade hormonal catabólica (glucagom, catecolaminas e glicocorticoides), o que promove: a. gliconeogênese; b. lipogênese c. proteogênese, d. glicogênese. 6. Assinale a alternativa CORRETA no que se refere a terapia nutricional indicada para o estresse metabólico grave do tipo que ocorre na sepse, trauma e grandes cirurgias.
  • 6. a. energia em torno de 4000 a 5000kcal/dia, com o objetivo de minimizar o catabolismo proteico e prevenir a hipoglicemia. b. suplementação com arginina na dose de 30% do total de energia, o que melhora a cicatrização e inibe a produção de óxido nítrico prevenindo a hipotensão. c. a necessidade proteica varia de 1,2 a 2g/kg/dia com uma relação energia não proteica/g de nitrogênio de 80 a 100:1. d. a terapia nutricional parenteral é a via preferida de alimentação, pois previne a translocação bacteriana e pode ser usada no paciente hemodinamicamente instável. e. a terapia nutricional, tanto a enteral quanto a parenteral, só deve ser iniciada após a estabilidade hemodinâmica o que ocorre por volta do 10º dia de internação. AIDS 1. Pessoas com infecção pelo HIV/AIDS. Apresentam anormalidades séricas significativas de micronutrientes, EXCETO: a. vitamina A; b. vitamina C; c. vitamina B12; d. vitamina B6; e. vitamina D. 2. A diarreia é um sintoma característico de um paciente com HIV/AIDS. Tal sintoma contribui significativamente para o quadro de desnutrição. Qual seria a etiologia diarreia? a. infecção por agentes oportunistas; b. má absorção. c. hipoalbuminemia. d. só as alternativas A e B estão corretas. e. todas as alternativas (A, B e C) estão corretas. 3. A síndrome de Wasting ou emagrecimento rápido, que é caracterizado pela perda involuntária de 10% do peso atual em pacientes HIV positivos e tem sido associada ao aumento da taxa de mortalidade, progressão da doença e piora da qualidade de vida dos pacientes. Um dos objetivos da intervenção nutricional na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é: a. administrar dieta hiperlipídica, rica em triglicerídeo de cadeia longa para restaurar o peso usual;
  • 7. b. prevenir as diarreias administrando-se dietas contendo de 55 a 85mL/kg de líquidos por dia; c. repor as necessidades proteicas, prescrevendo dietas com 0,8/kg/dia, para manutenção e recuperação da massa corporal magra; d. preservar o estado proteico somático e visceral ótimos dos pacientes; e. aumentar em 20 a 30% a energia da dieta, na presença de febre. 4. João tem 45 anos e foi encaminhado para avaliação no ambulatório de nutrição em AIDS de uma unidade de serviço de saúde. Sua contagem de CD4 mais recente é de 350 células/mm³. Seu peso no momento da consulta é de 65kg e altura de 1,68m. Durante a aplicação do recordatório de 24 horas relatou preferência por alimentos liquidificados em função de candidíase oral. O nutricionista que atendeu João prescreveu uma dieta com aporte diário de proteínas (emgrama) e calorias (emkcal) por kg de peso, respectivamente, de: a. 1,0/30; b. 1,5/35; c. 1,25/40; d. 2,0/45 5. A desnutrição em pacientes HIV/AIDS está associada a vários mecanismos, tais como infecções oportunistas, baixa ingestão calórico-proteica, alterações metabólicas e diarreias, entre outras. Os objetivos nutricionais são: I - evitar ou reverter a desnutrição, fornecendo níveis adequados de macro e micronutrientes; II - minimizar os sintomas de má absorção; III - aumentar a absorção de nutrientes; IV - promover melhor qualidade de vida; V – estimular a prática de atividade física aeróbica. NÃO são compatíveis com o objetivo nutricional do tratamento as afirmativas: a. I, II e V; b. I, III e IV; c. IV e V; d. III e V; e. II e III. 6. Com uso da Terapia Antiretroviral de Alta Atividade (HAART) os indivíduos com AIDS têm apresentado lipodistrofia que simula a síndrome: a. do ovário policístico;
  • 8. b. plurimetabólica; c. de Werneck; d. do carpo; e. da superalimentação. 7. Em relação aos sinais e sintomas das principais infecções oportunistas na AIDS, assinale a alternativa que apresenta os sinais e sintomas que ocorrem em uma infecção por cândida. a. esvaziamento gástrico retardado, edema periférico, poliúria, polidipsia. b. hematêmese, perda de peso severa, dispneia, suores noturnos. c. cefaleia, obnubilação, alterações do estado mental, febre. d. desconforto bucal, mudanças no paladar, queimor retroesternal, disfagia. e. diarreia severa, fadiga, bradicardia, hematúria. 8. São dicas úteis para orientação nutricional do paciente aidético com diarreia todas a seguir, EXCETO: a. comer várias vezes ao dia (5 a 6 refeições); b. preferir leite e derivados; c. evitar leguminosas; d. preferir as carnes cozidas, grelhadas ou assadas; e. preferir alimentos ricos em fibra solúvel. 9. Assinale a alternativa que MELHOR explica o distúrbio denominado Lipodistrofia, que pode serapresentado por indivíduos com HIV/AIDS, e a conduta dietoterápica adequada. a. Distúrbios do metabolismo dos lipídios e glicídios que se manifestam por aumento dos níveis de colesterol LDL, VLDL, triglicérides e glicose e modificações na composição corpórea como redução do tamanho da cintura e da gordura dorso cervical, bem como afinamento das extremidades, o que não implica alterações na dieta, apenas adequação da medicação utilizada. b. Perda de peso involuntária maior do que 10% do peso corporal, enfraquecimento crônico, diarreia, perda de massa celular corpórea e febre, o que implica aumento da densidade calórica e proteica da dieta. c. Infecção por microrganismos que frequentemente causam diarreia, má absorção, febre e perda de peso, sendo indicada a oferta de dieta de baixo resíduo, com alta densidade calórica e proteica. d. Distúrbio do metabolismo dos lipídios e glicídios que se manifestam por aumento dos níveis de colesterol LDL, VLDL, triglicérides e glicose e modificações na composição corpórea como aumento do tamanho da cintura e da gordura dorso
  • 9. cervical, bem como afinamento das extremidades. Estas alterações devem ser tratadas com mesma dieta indicada para o tratamento de dislipidemias e diabetes, observando-se as características individuais de cada paciente. CÂNCER 1. Em pacientes submetidos ao tratamento com radioterapia em câncer de cabeça e pescoço, os efeitos colaterais mais frequentes são, EXCETO: a. mucosite; b. vômito; c. xeroftalmia; d. disfagia; e. xerostomia. 2. São indicadores da avaliação do estado nutricional de pacientes oncológicos, EXCETO: a. dietéticos; b. subjetivos antropométricos; c. laboratoriais; d. psicológico. 3. Correlacione os sintomas listados com as recomendações apresentadas abaixo, referentes às diretrizes para alimentação oral durante a terapia antitumoral: I - estomatite; II - xerostomia; III - hipogeusia; IV - constipação; V - mielossupressão (neutropenia). (II) Evitar líquidos grossos, sopas cremosas grossas, alimentos oleosos e cereais refinados quentes. (IV) Evitar alimentos formadores de gases. ( V ) Evitar peixe cru, queijos não pasteurizados contendo mofos, frutas e vegetais crus. ( I ) Evitar sucos cítricos, bananas, carnes e alimentos granulares. (III) Evitar carne vermelha, chocolate, café, chá, alimento sem sal. a. II - IV - V - I - III; b. II - I - III - V - IV;
  • 10. c. I - IV - II - III - V; d. V - I - IV - II - III; e. I - II - III - V - IV. 4. As citocinas envolvidas na caquexia do câncer são: a. fator de necrose tumoral, interleucina 1, interleucina 6 e interferon; b. hormônio antidiurético, epnefrina, fator de necrose tumoral; c. hormônio do crescimento, interleucina 1 e interferon; d. interleucina 6, hormonioantidiurético, epinefrina; e. interleucina 3, epinefrina, fator de necrose tumoral. 5. Sobre o câncer é CORRETO afirmar: a. as taxas de incidência e mortalidade por câncer não são influenciadas em função do nível de industrialização e desenvolvimento dos países, sobretudo em regiões com estilos de vida essencialmente urbanos. b. no Brasil, em áreas mais industrializadas e urbanas, verifica-se essa mesma tendência de transição epidemiológica, sendo que o câncer ainda não é considerado um problema de saúde pública no país. c. as alterações genéticas e epigenéticas inerentes ao processo carcinogênico resultam essencialmente em perda do controle da proliferação e diferenciação celulares. O efeito protetor de fatores da dieta contra o câncer tem sido associado a mecanismos que levam à restauração desse controle. d. a prevenção do câncer pode ocorrer somente nos níveis primário e secundário. A prevenção terciária consiste em evitar ou interromper a exposição a agentes cancerígenos e em aumentar a exposição aos fatores de proteção. e. o impacto da dieta sobre a carcinogênese não resulta muitas vezes da exposição cumulativa durante vários anos. 6. Os pacientes com câncer podem ter um gasto energético reduzido, normal ou aumentado, cursando com alterações no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios decorrentes do crescimento tumoral. Baseando-se nesta afirmativa, assinale V (verdadeiro) ou F (falso): ( V ) tanto a degradação da proteína como a lipólise ocorrem em taxas elevadas para manter as taxas de síntese de glicose. ( V ) alterações n metabolismo da proteína direcionam-se à provisão de aminoácidos adequados ao crescimento tumoral. ( V ) alterações no metabolismo de lipídios ocorrem por mobilização inadequada de ácidos graxos livres provenientes de tecidos adiposos.
  • 11. ( F ) taxas de síntese de albumina diferem dos indivíduos saudáveis, sendo mais notável a hipoalbuminemia. A sequência CORRETA é: a. V - F - F - F; b. F - V - V - V; c. F - F - F - V; d. V - V - V - F. 7. Referente a avaliação do estado nutricional no doente oncológico é INCORRETO afirmar: a. a avaliação do estado nutricional do paciente oncológico deve ser individualizada e basear-se em três indicadores: dietéticos, antropométricos e laboratoriais. b. a perda de peso em doentes oncológicos é um sinal preocupante, provocando aumento das complicações e diminuição do tempo de sobrevida. c. a síntese de albumina encontra-se diminuída por cirurgia, trauma, infecção, radiação, desnutrição, entre outros fatores. d. a contagem total de linfócitos apresenta algumas limitações sendo que seus níveis diminuem na presença de infecções e leucemia e aumentam na presença do câncer, estresse metabólico, durante terapia com esteroides e no pós-operatório. e. a radioterapia pode levar a um decréscimo de até 30% no número de linfócitos persistente até cinco anos após o termino do tratamento, devido à desnutrição de linfócitos circulantes que atravessam os campos de radiação no interior de vasos sanguíneos e linfáticos e que seria proporcional ao fluxo de sangue nas áreas irradiadas. 8. A caquexia do CA é um conjunto de eventos que contribui para queda geral do estado nutricional do paciente. São eventos característicos desta fase, EXCETO: a. astenia; b. anemia; c. lento ganho de peso; d. anormalidades do metabolismo de gorduras. 9. Analise o seguinte caso clinico: C.R.S, 42 anos, sexo masculino, está hospitalizado para tratamento de câncer de esôfago. Ele vem queixando-se de diarreia, falta de apetite devido às alterações do paladar, náuseas e vômitos. O valor do seuíndice de massa corporal é de 18,1kg/m², sendo sua aceitação alimentar por via oral menor que três quartos das recomendações nutricionais. A dieta deste paciente deverá contemplar os aspectos: a. dieta fracionada em menor volume com aumento das fibras solúveis. Redução do consumo de carboidratos simples e de alimentos fontes de lactose. Oferta de complemento alimentar para atingir as recomendações nutricionais.
  • 12. b. Aumento da ingestão hídrica e de fibras solúveis. Dieta fracionada em menores volumes, não havendo necessidade de complementação alimentar. c. dieta fracionada em menor volume com aumento das fibras insolúveis. Redução do consumo de carboidratos simples e de alimentos fontes de lactose. d. dieta fracionada em menor volume com aumento das fibras insolúveis. Oferta de complemento alimentar para atingir as recomendações nutricionais. 10. A Caquexia do Câncer desenvolve-se emconsequência de alterações metabólicas e nutricionais. Entre as principais alterações metabólicas ocorridas no câncer podem-se destacar: a. intolerância à glicose, redução da neoglicogênese e aumento da atividade do ciclo de Cori; b. resistência à insulina, aumento da taxa de neoglicogênese, e redução do catabolismo proteico muscular; c. aumento da neoglicogênese, aumento da atividade do ciclo de Cori e aumento da síntese proteica muscular; d. aumento da taxa de lipólise, redução da atividade do ciclo de Cori e aumento do catabolismo proteico muscular; e. intolerância à glicose, aumento da taxa de neoglicogênese e aumento da atividade do ciclo de Cori.