9. Pode-se perguntar ao paciente qual é a hora aproximada, dia da semana, do mês, ano, estação e há quanto tempo ele está no hospital.4
10.
11. Paciente deve ser capaz de descrever o local onde se encontra (consultório, nome do hospital), o endereço aproximado, a cidade, o estado, o país, sabendo também quem são as pessoas à sua volta.5
12.
13. Deve-se perguntar dados sobre o paciente, como nome, data de nascimento, profissão e o que faz no hospital.6
14.
15. Deve ser capaz de identificar seus familiares, amigos próximos e pessoal que o atende (médicos, enfermeiras, auxiliares, etc.).
16. Estas informações devem ser conferidas através de uma fonte confiável, como um familiar hígido.? ? ? ? ? ? ? ? ? 7
33. Causas, incidência e fatores de risco: A síndrome cerebral orgânica (SCO) é um "diagnóstico" comum da velhice. Embora não seja parte inevitável do processo de envelhecimento, o distúrbio não constitui uma entidade separada, mas representa um termo geral usado para caracterizar as condições físicas que podem causar alterações mentais. Sintomas: Os sintomas variam conforme a doença específica associada. Em geral, as síndromes cerebrais orgânicas provocam graus variáveis de confusão, delírio (perdas da função cerebral, curtas e intensas), agitação e demência (perdas da função cerebral, geralmente progressivas e prolongadas). 16
41. Psicoses afetivas Nos Transtornos Dissociativos (fuga) ocorre uma amnésia psicogênica, de maneira que o indivíduo não sabe o seu nome, ou outros dados de identificação ou a identidade das pessoas de seu ambiente, nem o local de onde é proveniente ou reside. 18
42. Transtornos do humor [afetivos] Transtornos nos quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto, no sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada) ou de uma elação. A alteração do humor em geral se acompanha de uma modificação do nível global de atividade, e a maioria dos outros sintomas são quer secundários a estas alterações do humor e da atividade, quer facilmente compreensíveis no contexto destas alterações. A maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e a ocorrência dos episódios individuais pode freqüentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes. 19
43. Episódio maníaco Hipomania Transtorno caracterizado pela presença de uma elevação ligeira mas persistente do humor, da energia e da atividade, associada em geral a um sentimento intenso de bem-estar e de eficácia física e psíquica. Mania sem sintomas psicóticos Presença de uma elevação do humor fora de proporção com a situação do sujeito, podendo variar de uma jovialidade descuidada a uma agitação praticamente incontrolável. Mania com sintomas psicóticos Presença, além do quadro clínico descrito , de idéias delirantes (em geral de grandeza) ou de alucinações 20
44. Transtorno afetivo bipolar Transtorno caracterizado por dois ou mais episódios nos quais o humor e o nível de atividade do sujeito estão profundamente perturbados, sendo que este distúrbio consiste em algumas ocasiões de uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania) e em outras, de um rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão). Episódios depressivos Nos episódios típicos de cada um dos três graus de depressão: leve, moderado ou grave, o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. 21
45.
46. Quais os sintomas? Sintomas iniciais - Os sintomas iniciais ou prodrômicos são facilmente confundidos com depressão e ansiedade. Sintomas positivos - Crenças fantasiosas (delírios) e falsas percepções (alucinações) dominam a consciência da pessoa, que passa a ter dificuldades em discernir a fantasia da realidade Sintomas negativos - Confundidos com preguiça e má vontade, os sintomas negativos são aspectos importantes na doença e que dominam o quadro crônico. Sintomas da cognição - Alterações da atenção e memória, dificuldade de planejamento e para tomar decisões 23
47. Sintomas neurológicos - Trejeitos, tiques motores, atitude mais estabanada ou movimentos finos descoordenados Comportamento - Não é correto associar violência e agressividade à esquizofrenia, pois os portadores da doença não são mais violentos do que as pessoas saudáveis. Alguns comportamentos merecem destaque, como as manias de repetição, os cuidados com a higiene e a aparência e o risco de suicídio... Abuso de drogas - Cada vez mais presente, o uso e abuso de drogas ilícitas agravam muito o curso da esquizofrenia, aumentando o número de recaídas. A esquizofrenia não tem cura, mas com o tratamento adequado a pessoa pode se recuperar e voltar a viver uma vida normal. 24
54. Teste de memória visual: Esconder 4 objetos diante do paciente e pedir para dizer o nome dos objetos e onde estão. Após 10 minutos perguntar novamente onde estão os objetos. Deve se lembrar de pelo menos 3 locais. 31
55. Teste de memória verbal por associação de palavras: Ler devagar e de forma clara para o paciente uma lista de 10 pares de palavras, relacionadas logicamente entre si, pedir que ele preste muita atenção. Em seguida, falar a 1ª palavra e pedir que o paciente diga a palavra correspondente. Deve acertar pelo menos 6 palavras. EX: alto – baixo; rio – água ; sol – verão; 32
56. Teste de memória lógica: Contar uma história simples ao paciente com 15 itens. 1) Pedro; 9) dois homens fortes; 2) de 23 anos; 10) com revolveres na mão; 3) ajudante de mecânico; 11) disseram a uma velha; 4) morador de Hortolândia; 12) que entregasse a bolsa; 5) foi ao cinema; 13) ela ficou nervosa; 6) com a namorada; 14) caiu no chão; 7) na saída da sessão; 15) bateu a cabeça e; 8) viu um assalto; 16) foi levada para o hospital. Em seguida pedir para o paciente repetir a história inteira. Deve lembrar de pelo menos 5 a 6 pontos importantes. 33
57.
58. Perda da memória, seja a da capacidade de fixar ou a da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos.
62. O indivíduo não consegue mais fixar elementos a partir do evento que lhe causou o dano cerebral.Ex: o indivíduo não lembra o que aconteceu nas semanas ou meses depois de um trauma cranioencefálico. 34
63.
64. A pessoa se esquece de fatos ocorridos entre duas datas. Por exemplo: não se lembra o que fez no ano de 1995, o ano da sua separação. Eventualmente, o paciente pode preencher estas lacunas com inverdades ou situações não ocorridas, sem dar-se conta. A isto se dá o nome de confabulação, freqüente em pacientes com Demência.