A esquizofrenia é um distúrbio mental grave caracterizado por delírios, alucinações e pensamento desorganizado que afeta cerca de 0,65% da população. Não tem uma causa única e envolve fatores genéticos, ambientais e no funcionamento do cérebro. O diagnóstico é clínico e requer sintomas por pelo menos 6 meses com deterioração significativa no funcionamento social ou trabalho.
2. O termo esquizofrenia significa "cisão das funções mentais" (do
grego = , cisão; = ).
A esquizofrenia é um distúrbio psíquico que afeta a
consciência do próprio eu, as relações afetivas, a
percepção e o pensamento. É um distúrbio mental grave
caracterizado por uma perda de contato com a realidade
(psicose), alucinações, delírios, pensamento anormal e
mudança de comportamento. É a psicose endógena mais
frequente, afetando cerca de 0,65% da população.
3. Não existe uma causa única para o desencadear deste transtorno.
Admite-se hoje que várias causas concorrem entre si para o
aparecimento, como: quadro psicológico; o ambiente; histórico familiar
da doença e de outros transtornos mentais; e mais recentemente, tem-
se admitido a possibilidade de uso de substâncias psicoativas poderem
ser responsáveis pelo desencadeamento de surtos e afloração de
quadros psicóticos, embora não possamos afirmar que as substâncias
psicoativas causem esquizofrenia.
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5. Em pessoas com esquizofrenia, o córtex frontal, responsável
pela atenção e raciocínio, era menos ativado, enquanto
o corpo estriado, responsável por sensações, com grande
número de receptores dopaminéricos, estava superativado.
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7. • Delírios
• Pensamento e discurso desorganizado
• Alterações visíveis do comportamento, ansiedade
excessiva, impulsos ou agressividade constante na
fase de crise.
• Alucinações
8. • Frieza de emoções
• Anedonia
• Associabilidade
• Ausência de expressão
13. Não existe uma prova de diagnóstico definitiva para a esquizofrenia. Para
estabelecer o diagnóstico de esquizofrenia, os sintomas devem durar pelo
menos 6 meses e estarem associados à deterioração significativa no
trabalho, nos estudos ou no convívio social. O médico deverá descartar a
possibilidade de os sintomas psicóticos do paciente serem causados por
um distúrbio afetivo. As pessoas com esquizofrenia têm anomalias
cerebrais que podem ser vistas na tomografia computadorizada (TC) ou na
ressonância magnética (RM).
14. A evolução ou prognóstico da esquizofrenia é tão variável quanto à própria
doença. A curto prazo (1 ano), o prognóstico da esquizofrenia está
intimamente relacionado com o grau de fidelidade com que a pessoa cumpre
o plano do tratamento medicamentoso. Sem tratamento medicamentoso, 70%
a 80% das pessoas que têm um episódio de esquizofrenia terão durante os
12 meses seguintes um novo episódio. A longo prazo, o prognóstico da
esquizofrenia varia. De um modo geral, um terço dos casos consegue uma
melhoria significativa e duradoura, outro terço melhora de certo modo com
recaídas intermitentes e incapacidade residual e outro terço experimenta
uma incapacidade grave e permanente.
Um prognóstico bom ocorre quando há os seguintes fatores: começo
súbito da doença, início na idade adulta, bom nível prévio de capacidade
intelectual e subtipo paranóide. Os fatores associados a um mau
prognóstico incluem um início em idade precoce, um escasso convívio
social e profissional prévio, um histórico familiar de esquizofrenia e o
subtipo hebefrênico ou negativo.
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20. Se achar que a medicação não está a ajudar ou sentir efeitos não desejáveis deve avisar o
seu médico psiquiatra;
Fazer psicoterapia e ter consultas regulares com seu psicólogo;
Ter o cuidado de conservar um ritmo de sono e vigília correto, com as horas de sono
necessárias;
Evitar o stress;
Manter rotinas normais de higiene, alimentação, atividades físicas e de lazer;
Evitar substâncias psicoativas que possam interferir prejudicialmente no tratamento -
como álcool e outras drogas;
Procurar ter horas para dormir, comer, trabalhar - ou seja, criar rotinas;
Permanecer em contato com as outras pessoas, não buscar o isolamento;
Manter o contato com o psiquiatra psicólogo e a equipe de saúde mental;
Praticar desporto pelo menos uma vez por semana;
A participação da família é fundamental: reuniões dos psicólogos com os familiares são
muito importantes porque a residência é o ambiente cerne da busca da sanidade mental.
21. "As pessoas até nos procuram, mas não temos
como fazer os programas que nos propõem"
"Ele está assim por algo que
fizemos?"
"Não consigo falar da doença do meu filho sem chorar".
"Ele poderá fazer mal a si ou às outras pessoas?"
"Isso daqui a pouco passa", "Você não é
como esse cara da televisão"
"Toda a nossa vida gira em torno do nosso filho doente"