2. Ao longo do poema:
• A obediência à norma: a imitação (mimesis) e rivalização com
os modelos clássicos e sua superação
• A mitologia como alegoria do mundo humano, nas suas
adversidades – Baco / Vénus, Bem / Mal, conhecido /
desconhecido, a imprimir dinamismo à viagem de Vasco da
Gama;
3. • A valorização da realização do Homem na epopeia – visão humanista
na epopeia – através do confronto Homens / Deuses, o poeta afirma as
capacidades humanas:
- de realização, através da aventura marítima;
- de vitória sobre a natureza adversa, sobre os “vedados términos” – o
proibido;
- de alargamento dos limites do saber, do desconhecido;
- de que o Homem se pode libertar da submissão a um destino
involuntário, pela luta contra as adversidades;
- de que o amor sublime nobilita, engrandece aqueles que desprezaram a
“glória de mandar” e a “vã cobiça”, em nome da aventura humana;
- de direito ao amor pleno, sensual / espiritual, sem mácula, pela
aventura marítima;
4. Na ilha dos Amores:
● O encontro com o “locus amoenus” clássico;
● A utopia: a viagem como demanda do paraíso perdido
● A desmistificação e ascensão do amor sensual e erótico,
como complemento da harmonia espiritual;
5. ● amor como caminho da virtude, da glória: a felicidade
alcançada através da realização harmónica entre o amor
sublime – amor conjugal, amor patriótico e amor ao
conhecimento;
● O desejo de eternidade / imortalidade, da felicidade,
através do caminho da virtude, aquele conduz à verdadeira
glória;
● Depois da realização, o desejo de regresso à Pátria amada.