Trabalho escolar sobre as reflexões do poeta- Os Lusíadas. Inclui uma pequena síntese, ilustrações e versos representativos correspondentes a cada canto
1. OS LUSÍADAS-
REFLEXÕES DO POETA
Trabalho elaborado por:
Patrícia Colaço- nº24 10ºA
Ano letivo: 2015/2016
Docente: Celeste Lopes
Escola Secundária Sá da Bandeira- Santarém
2. Canto I- Pequenez e insegurança do
Homem
Nesta reflexão, o poeta desabafa sobre os perigos aos quais os
portugueses estão sujeitos, neste percurso tão incerto e pouco
seguro.
Versos ilustrativos:
“… aonde a gente põe sua esperança, tenha a vida tão pouca segurança!”,
est.105
“Que não se arme e se indigne o Céu sereno contra um bicho da terra tão
pequeno?”, est.106
4. Canto V- Falta de culturismo
Crítica à falta de culturismo que os portugueses apresentam. Os
portugueses desvalorizam o que é nacional, enaltecendo o que
provém do estrangeiro, o poeta considera isto irónico.
Versos ilustrativos:
“Não merecem tamanha glória e fama como a sua, que o céu e a
terra espanta.”, est. 94
“Porque o amor fraterno e puro gosto de dar a todo o Lusitano feito
seu louvor, é somente o pressuposto das Tágides gentis, e seu
respeito.”, est.100
6. Canto VI- Enaltece o herói
O poeta caracteriza o herói, enaltecendo esta figura, devido ao facto
de este ser digno desse nome, porque se criou com grande esforço.
É uma crítica universal, que fala sobre o valor da fama.
Versos ilustrativos:
“Os que são de fama amigos alcançam as honras imortais e graus
maiores.”, est.95
“E com forçar o rosto, que se enfia, a parecer seguro, ledo,
inteiro, pera o pelouro ardente que assovia e leva a perna ou
braço ao companheiro.”, est.98
8. Canto VII- Inveja e ignorância
Chama aos portugueses de ignorantes e invejosos, pois estes nem
conhecem a própria história, ou seja, a história do país.
Versos ilustrativos:
“Nua mão sempre a espada e noutra a pena.”, est.79
“Que tamanhas misérias me cercassem, senão aqueles que eu
cantando andava”, est.81
10. Canto VIII- Sede do dinheiro
O sujeito poético crítica os portugueses, devido ao facto de estes
nunca escaparem ao poder do dinheiro, o que pode originar
corrupção.
Versos ilustrativos:
“Quanto no rico, assi como no pobre, pode o vil interesse e sede
immiga do dinheiro, que a tudo nos obriga.”, est.96
12. Canto IX- Valor das
recompensas
Fazendo a comparação com o episódio da Ilha dos Amores, que é
fictício, o poeta interpela para o valor das verdadeiras recompensas.
Estas são as que provém da alma, que vêm do nosso interior, e não
a níveis materiais.
Versos ilustrativos:
“Não eram senão prémios que reparte, por feitos imortais e
soberanos, o mundo cos varões que esforço e arte divinos os
fizeram, sendo humanos.”, est.91
14. Canto X- Conselho ao rei
O sujeito poético demonstra o seu descontentamento (razão por
não continuar a obra) ao ver a ingratidão dos portugueses, e
aconselha o rei a prestarem atenção aos mais sábios, ou seja, aos
mais experientes.
Versos ilustrativos:
“ No gosto da cobiça e na rudeza dua austera, apagada e vil
tristeza.”, est.145
“Nem me falta na vida honesto estudo, com longa experiência
misturado.”, est.154