3. Entender a importância da história e o
processo de produção do conhecimento
histórico;
Compreender a história como o conjunto das
experiências humanas ao longo do tempo;
Refletir sobre as relações entre passado e
presente, sobre o trabalho do historiador e os
diversos tipos de fontes históricas.
o História;
o Fontes históricas;
o Sujeitos históricos;
o Memória;
o Tempo.
4. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
Uma das questões centrais da História
A compreensão das relações entre passado e presente.
História
Disciplina que se dedica à interpretação das vivências humanas em
épocas e lugares distintos.
Nesse processo de interpretação
Historiadores
Procuram investigar o que mulheres e homens fizeram, pensaram
e sentiram no decorrer de suas vidas, no cenário de suas culturas;
Pesquisam a história de instituições de diferentes
sociedades;
o trabalho abrange, portanto, aspectos da vida econômica, política,
da cultura material, das mentalidades, entre outros.
5. Ficção histórias criadas pela imaginação humana. As obras de ficção podem ser
inspiradas no conhecimento de épocas passadas,
Vivência
e
memória
Conjunto dos acontecimentos e das experiências que ocorrem
no dia a dia de uma pessoagrupo social.
Memória = “campo de disputa histórico” Lembranças e
esquecimentos interesses sociais de uma
épocasociedade = marcos históricos ligados à memória de
grupos sociais dominantes.
Área de
conheci
mento
Produção de um conhecimento que procura entender e interpretar como os
seres humanos viveram e se organizaram, desde o passado mais remoto até os
dias atuais.
HISTÓRIA = saber preocupado em desvendar e compreender as condições
históricas (historicidade) das vivências humanas, ou seja, em tratar essas
vivências como expressão de um contexto social ou de reações a ele.
POLISSÊMICA = palavra que possui diversos significados.
Lutar pela ampliação dessa memória social, abrangendo eventos relevantes para
outros grupos, é uma estratégia da prática da CIDADANIA.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
SENTIDOS DA PALAVRA HISTÓRIA
7. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
FONTES HISTÓRICAS
• Os historiadores trabalham com variadas fontes em suas pesquisas.
• As fontes sugerem indícios, pistas, indicações sobre o tema pesquisado
devem ser interpretadas pelo historiador.
• As fontes históricas podem ser classificadas de várias maneiras: recentes ou
antigas, privadas ou públicas, representativas da cultura material ou imaterial
etc.
8. Campo de guerra :
• Hip hop : música rap , os
passos do break e os traços
do grafite.
• Retrata a vida cotidiana dos
grupos jovens da periferia,
entre eles os problemas
com a violência e as drogas,
e as estratégias para
garantir a sobrevivência.
• Você já pensou qual seria a
reação de um historiador
do futuro ao ler uma letra
de música como essa?
• Qual o tema central da
música?
• Segundo a música, como é
o cotidiano dos jovens da
periferia das grandes
cidades do Brasil?.
Campo de guerra
(...)
Eu tô muito louco tô saindo fora
Muitos inimigos envolvidos é zona de perigo
Não quero que a minha mãe chore
Tanta coisa boa que tenho pra apreciar
Uma ideia sadia, mulheres, basquete
Um samba ao vivo no bar
Um som pesado no terraço em São Miguel
(...)
Toc, toc, toc, estou chegando em casa
Curtição foi da hora, é alta madrugada
Minha coroinha vem me receber assustada
E me diz filho ontem teve várias rajadas
Já sei mãe a polícia tá na quebrada
Várias mães devem estar desesperadas
(...)
Baseado em fatos reais
Que acontecem não só na Zona Leste de São
Paulo
Mas em todas áreas pobres das grandes capitaisDETENTOS do Rap. Campo de guerra. Disponível em:
www.cifras.com.br/detentos-do-rap/campo-de-guerra.
Acesso em: 27 jan 2016.
O tema central da música “ Campo de
Guerra” é a vida cotidiana dos jovens da
periferia.
Segundo a música, o cotidiano dos jovens da
periferia das grandes cidades brasileiras é
marcado pela violência, pobreza, luta pela
sobrevivência e pelo sonho com uma vida
tranquila e feliz.
A letra da música expressa os problemas e
anseios dos jovens da periferia. Assim,
relaciona-se aos objetivos do hip hop, que
busca denunciar problemas, conscientizar,
educar, humanizar, promover, instruir e
divertir os moradores da periferia, além de
reivindicar direitos e o respeito a esse povo.
O hip hop é um exemplo da riqueza e
diversidade cultural da periferia urbana
brasileira
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
9. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
EM QUESTÃO CONSCIÊNCIA DO PASSADO Pág. 12
Leia um fragmento do livro Sobre História, escrito pelo historiador
Eric Hobsbawn:
Todo ser humano tem consciência do passado (definido como o período
imediatamente anterior aos eventos registrados na memória de um
indivíduo) em virtude de viver com pessoas mais velhas (...) Ser membro de
uma comunidade humana é situar-se em relação ao seu passado (ou da
comunidade), ainda que apenas para rejeitá=lo. O passado é, portanto,
uma dimensão permanente da consciência humana, um componente
inevitável das instituições, valores e outros padrões da sociedade humana.
O problema para os historiadores é analisar a natureza desse “sentido do
passado” na sociedade e localizar suas mudanças e transformações.
(...) Quando a mudança social acelera ou transforma a sociedade para
além de certo ponto, o passado deve cessar de ser o padrão do presente no
máximo, tornar-se modelo para o mesmo.
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.22.
10. Uma pintura também pode constituir uma fonte histórica não escrita.
Reprodução da obra Uma senhora de algumas posses em sua casa, produzida
pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, que retratou cenas da sociedade e das
paisagens brasileiras na primeira metade do século XIX.
Reprodução de recibo de compra e
venda de escravo, datado de
15/12/1858. esse é um dos diversos
exemplos de fonte escrita.
1. Fonte não escrita- há inúmeras informações: de mobiliário, estuário, relacionamento
senhor-escravos, etnias etc.
2. As duas imagens referem-se ao período colonial brasileiro, e a temática dos dois
documentos refere-se ao tema da escravidão no Brasil
Pág. 13
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
11. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
LIMITES E POSSIBILIDADES DO SABER HISTÓRICO
• Com base em pesquisas, os historiadores procuram reconstituir as
formas de viver em determinada sociedade.
• Podem propor interpretações sobre como diversas ações humanas
desencadearam mudanças ou preservaram continuidades ao longo do
tempo.
• O trabalho do historiador pode ter como objeto uma imensa variedade
de temas e de questões a respeito das mais diversas sociedades
economia, arte, política, tecnologia, pensamento filosófico, formas de
ver e de sentir o mundo, cotidiano, percepção das diferenças.
Estudar a história é, portanto, uma maneira de adquirir consciência sobre
a trajetória humana.
Tal consciência nos permite refletir sobre o que fomos, o que somos e o
que pretendemos ser.
12. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
A historiografia – produto do trabalho do historiador – não pode ser
isolada de sua época.
o historiador ao interpretar e escrever sua história também vive seu
tempo e seu contexto histórico.
Desse modo, a historiografia pode ser expressão de sua época e
também reação a ela.
O trabalho que o historiador elabora depende de uma série de
concepções que ele desenvolve ( escolhas, recortes, definição do
objeto enfocado (tema, método e projeto de pesquisa), seleção das
fontes históricas a serem utilizadas).
Em consequência, as conclusões a que chegam os historiadores nunca
podem ser consideradas absolutas e definitivas.
A historiografia não deve ter a pretensão de fixar verdades absolutas,
prontas e acabadas.
A HISTÓRIA como forma de conhecimento, é uma atividade contínua
de pesquisa.
13. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
HISTÓRIA – origem/formação da
palavra
Deriva de historein (grego antigo)
= “procurar saber”, “informar-se”
14. A noção de tempo abrange aspectos cronológicos, psicológicos e o
aspecto histórico-social.
TEMPO HISTÓRICO - se relaciona com as percepções sobre mudanças
e permanências nos modos de ser e de viver das sociedades.
O mesmo tema trabalhado em épocas e com técnicas diferentes. A imagem 1 representa Romeu e
Julieta em uma pintura a óleo de Ford Madox Brown, datada de 1870, retratando a famosa cena do
terraço da obra literária Romeu e Julieta de William Shakespeare(1564-1616). A imagem 2 é uma
cena do filme Romeu e Julieta , de 1996, direção de Baz Luhrmann, com Leonardo DiCaprio e Claire
Danes.
Imagem 1
Imagem 2
TEMPO: diferentes percepções e medições pág.15
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
15. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
MEDIÇÕES DO TEMPO
• O modo como atualmente
medimos o tempo,
geralmente pelo relógio,
não é universal – ou seja,
não é válido para todas as
épocas e todos os povos.
• Trata-se apenas de uma
possibilidade de medição
desenvolvida em nossa
cultura, sendo, portanto,
uma construção histórica,
isto é, relativa a um lugar
e a uma época, portanto,
a uma sociedade.
Figura pág. 16
Miniatura flamenga do século XV ilustra os primeiros relógios
mecânicos na Europa ocidental.
16. Ritmos da
“natureza”
e da
“indústria”
Sociedades rurais, os trabalhadores
vivenciam um “tempo da natureza”,
relacionado ao dia e à noite, às
variações do clima, às épocas de plantio
e de colheita etc.
Sociedades industriais contemporâneas, os trabalhadores de uma
fábrica, por exemplo, vivenciam um ritmo de tempo marcado pelas
horas do relógio, mesmo porque as horas de trabalho, em geral,
são vendidas por determinado preço – o salário.a jornada de
trabalho não obedece mais ao nascer e ao pôr do sol nem às
variações do clima, mas às exigências da empresa.
O modo de vida nas sociedades atuais levou-nos a uma crescente
preocupação com o tempo cronológico, que se traduz pela
constante consulta ao relógio.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
17. Relacionado aos interesses de uma sociedade;
sistema que estabelece um modo de contar o tempo;
São uma criação sociocultural ou uma construção histórica;
Baseado em observações astronômicas, crenças religiosas ou outros
valores sociais de um povo;
Supõe-se que foram criados entre 3 mil e 2 mil anos antes de Cristo –
Chineses, egípcios ou sumérios – base na observação do Sol e a Lua.
Atualmente, o calendário cristão é o mais utilizado no mundo, embora,
nem todos os povos o tenham adotado. Muçulmanos e judeus, por
exemplo, têm sistemas próprios de contagem de tempo.
O processo de globalização contemporâneo levou os diversos povos do
mundo a se comunicar, nas relações internacionais, em termos de um
calendário global, mesmo preservando os marcos locais das diversas
culturas.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
CALENDÁRIO
18. Pág. 18
Os calendários
apresentam um
sistema temporal
para a organização
das atividades
humanas, como a
agricultura, a caça,
as festas, o
trabalho, as
cerimônias
religiosas etc.
Reprodução de
ilustração de
manuscrito francês
do século XV, do
Manual agrícola,
de Pietro de
Crescenzi,
representando
diversas atividades
agrícolas,
conforme o mês
do ano.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
19. Marco básico da contagem do tempo o nascimento de Cristo, situado pelo
monge Dionísio, o Pequeno (532) no ano de 753 de Roma.
As datas anteriores ao nascimento de Cristo recebem a abreviatura
a.C.(antes de Cristo) e as datas posteriores podem vir acompanhadas ou
não da abreviatura d.C. (depois de Cristo).
O calendário cristão foi ajustado no século XVI pelo papa Gregório XIII
(reforma gregoriana) – posto em prática a partir de 1582.
O tempo é organizado em dias, semanas, meses e anos.
• Décadas = agrupados de dez em dez anos
• Séculos= agrupados de cem em cem anos
• Milênios – agrupados de mil em mil anos
Períodos
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
CALENDÁRIO CRISTÃO
20. O século é uma unidade de tempo muito utilizada nos estudos de
História. Costuma ser indicado por algarismos romanos, tradição
que vem da Roma Antiga.
CÁLCULO
DO
SÉCULO
Somar 1 ao número de centenas do ano. Por
exemplo: no ano de 1997, o número de centenas é
19, temos, então:
Quando um ano termina em 00, como o ano 2000,
por exemplo, temos uma exceção à regra anterior.
Nesse caso, o número de centenas indica o século.
1997 19 + 1 = século XX
2000 20 centenas = século XX
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
21. Periodizar significa “separar ou dividir em períodos”, isto é, em espaços de tempo
demarcados por eventos considerados significativos e caracterizados, entre si, por
traços contrastantes.
Os historiadores elaboram periodizações históricas como forma de ordenar,
compreender e avaliar os acontecimentos e temas estudados.
Como as periodizações são concebidas pelos historiadores, elas expressam o
ponto de vista interpretativo de quem as elaborou.
A periodização tradicional, elaborada por historiadores europeus que davam
maior importância às fontes escritas e aos fatos políticos europeus. Por isso,
chamaram de Pré-História o período anterior à invenção da escrita.
Estabeleceram como marcos divisórios das “idades” de uma suposta história
universal acontecimentos ocorridos na Europa ou a ela relacionados. Deixaram de
lado a história de sociedades em outros continentes, como América, Ásia e África.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
PERIODIZAÇÕES HISTÓRICAS
22. A presença de restos de
grandes animais no Nordeste e
no Ceará evidencia com clareza
que os aspectos da geografia,
no passado, eram bem
diferentes de hoje, indicando
que o clima era bem mais
úmido que o atual, com uma
maior distribuição de chuvas.
A vegetação era mais
abundante que a de nossos
dias, pois as espécies
necessitavam de grandes
quantidades de alimentos.
No passado distante o clima
do Nordeste era mais ameno,
não havendo as secas que
tanto castigam hoje a região.
23. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
PRINCIPAIS MARCOS DESSA PERIODIZAÇÃO TRADICIONAL
Pré-História
•Do surgimento
do ser humano
até o
aparecimento
da escrita
(c.4000ª.C.)
Idade Antiga ou
Antiguidade
• Do
aparecimento
da escrita até a
queda do
Império
Romano do
Ocidente (476
d.C.)
Idade Média
• Da queda do
Império
Romano do
Ocidente até a
tomada de
Constantinopla
pelos turcos
(1453)
Idade Moderna
•Da tomada de
Constantinopla
até a Revolução
Francesa
(tomada da
Bastilha, 1789)
Idade
Contemporânea
•Da Revolução
Francesa até os
dias atuais.
24. HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
O termo Pré-História costuma ser criticado, pois o ser humano, desde
seu surgimento, é um ser histórico, mesmo que não tenha utilizado a
escrita. Podemos eventualmente nos referir a essa expressão, desde que
sejamos cientes de que todo passado humano faz parte da história, isto
é, das inúmeras histórias. Afinal, o ser humano é sempre um agente
histórico. Povos sem escrita = povo pré-letrado ou povo ágrafo
(sem escrita).
O caráter europocêntrico (base de estudo algumas regiões da Europa,
do Oriente Médio e do norte da África). Portanto não pode ser aplicada
a todas as sociedades do mundo.
É impossível que um único fato possa inaugurar ou encerrar um período
histórico. Em geral, as grandes mudanças históricas fazem parte de um
processo longo e gradativo, embora haja o costume de se adotar
determinado evento para simbolizar tais transformações.
Toda periodização contém algo de arbitrário. Todavia, pode funcionar
como forma de convenção social.
CRÍTICAS À PERIODIZAÇÃO TRADICIONAL
26. Somente respostas
Pág. 14 (1 a 4);
Pág. 19 (1 a 6);
De olho na universidade pág. 21
– questão 1.
HISTÓRIA . Capítulo 1 – pág. 10 TEMPO E HISTÓRIA
28. Diferenciar o criacionismo do evolucionismo;
Caracterizar a espécie Homo sapiens das
espécies anteriores;
Conhecer a formação das diferentes culturas e
organização social encontrados por pesquisas
arqueológicas;
Analisar o conceito de cultura.
o Criacionismo;
o Evolucionismo;
o Gênero Homo;
o Saber reflexivo;
o Cultura .
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
29. Desde os tempos
mais antigos, os
seres humanos se
perguntam sobre
sua origem.
Alguns buscam
explicações
recorrendo a
ensinamentos
religiosos, outros,
a pesquisas
científicas.
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
30. 30
CRIACIONISMO
• Tradição cultural cristã;
• Predominou nas sociedades
ocidentais até o século XIX;
• Origem do ser humano decorre
de uma interpretação da Bíblia;
• O texto bíblico fundamenta a
interpretação de que o ser
humano é criação de Deus;
• O ser humano criado por Deus
se diferencia das demais
criaturas vivas pela sua essência
espiritual(racionalidade,
consciência reflexiva, linguagem
elaborada, imaginação artística
e o senso de moralidade)
EVOLUCIONISMO
• Teoria evolucionista
de Charles Darwin
(1859);
• Teoria segundo o
qual os seres vivos
evoluíram a partir de
um ancestral
comum.;
• O mecanismo
biológico pelo qual as
espécies mudaram,
evoluíram e se
diferenciaram –
seleção natural;
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
A questão do surgimento do ser humano
31. Nas sociedades cristãs do século XIX, a teoria
evolucionista provocou forte impacto;
Darwin foi duramente criticado por religiosos e
cientistas cristãos, que não aceitavam a hipótese de os
seres humanos terem “parentesco” com outras
criaturas animais;
Uma interpretação equivocada da teoria evolucionista
afirmava que descendemos dos macacos.
Os cientistas que a defendiam nunca afirmaram que
descendemos dos macacos. Sua hipótese é que, em
algum momento da evolução das espécies, as linhagens
de )humanos e demais primatas (chimpanzés, gorilas
etc.) compartilharam um ancestral comum, e os
descendentes desse ancestral comum teriam evoluído
por caminhos diferentes.
Impactos da teoria evolucionista
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
32. HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
A Origem da Vida Humana
na Terra-Criacionismo e
Evolucionismo.Parte 1-2.
(54:26)
34. 34
Seja qual for a maneira pela qual surgiram os primeiros humanos, como seriam
nossos ancestrais?
Esqueleto fossilizado encontrado na
França. De acordo com
pesquisadores, possui 5000 anos de
idade.
Fóssil (do latim fossile, que significa
“extraído da terra”) é too
organismo – ou o que restou dele
ou, ainda, os vestígios de sua
atividade em certo ambiente – que
se conservou por milhares e até
milhões de anos.
Pág. 26
Os primeiros humanos
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
35. Os cientistas chamam de hominídeos a família
biológica da qual fazem parte os seres
humanos atuais e seus “parentes” ancestrais.
Para muitos pesquisadores, foi no continente
africano que surgiram nossos primeiros
ancestrais, já que ali foram encontrados os
fósseis humanos mais antigos.
Da África, nossos primeiros ancestrais teriam
se deslocado, aos poucos, para outras regiões
do planeta: Ásia, Europa, Austrália e América.
As datas precisas desse processo podem ser
alteradas por futuras pesquisas.
35
África, as nossas origens
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
36. 36
Por volta de 2 milhões de anos atrás, a
árvore” da família dos hominídeos já
apresentava outro ramo diferente dos
Australopithecus. Trata-se das espécies
do gênero Homo, que chegou até os
seres humanos atuais.
Entre as principais espécies do gênero
Homo, estão o Homo habilis, o Homo
erectus, o Homo neanderthalensis e o
Homo sapiens.
O Homo habilis, contemporâneo dos
Australopithecus, viveu há
aproximadamente 2 milhões de anos,
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
O gênero homo
Homo habilis
37. 37
Habitou na África.
Primeiros
instrumentos de pedra
e madeira;
alimentava-se de
vegetais e um pouco
de carne.
Habitou a África e
dispersou-se pela
Europa e Ásia. Foi a
primeira espécie a
construir
instrumentos de
pedra.
Habitou vasta região
do mundo, incluindo
partes da Europa, do
Oriente Próximo e da
Ásia. Desenvolveu
uma série de
instrumentos de pedra
(facas, raspadores e
ponta de lança),
instrumentos de osso,
possível linguagem
falada.
,Habitou na África,
Europa e migrou para
a América.
Desenvolvimento da
consciência reflexiva,
da linguagem falada e
escrita, da técnica, da
capacidade de
expressão artística, do
senso de moralidade.
A partir de 10 mil a.C.
desenvolveram a
agricultura, a
domesticação e
criação de animais e a
organização das
primeiras
comunidades.
Homo habilis Homo erectus Homo neanderthalensis Homo sapiens
38. Talvez nada caracterize
melhor o ser humano
do que o
desenvolvimento do
saber reflexivo – nosso
modo de saber que
sabemos.
Decorre dessa
característica a
capacidade humana de
criar coisas
extraordinárias, mas
também de destruir de
forma devastadora.
O saber reflexivo
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
39. Juntamente com o saber
reflexivo, o ser humano
desenvolveu uma linguagem
complexa, que permite um
meio eficiente de comunicação
com os indivíduos de sua
espécie.
Aliando trabalho e criatividade,
o ser humano foi produzindo
cultura que são respostas aos
desafios da sua vida.
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
Linguagem complexa
40. O termo cultura designa o conjunto
dos modos de vida criados e
transmitidos de uma geração para
outra entre os membros de uma
sociedade.
A cultua pode ser considerada um
amplo conjunto de conceitos e
preceitos, símbolos e significados que
modelam uma sociedade e organizam
o comportamento humano.
A cultura envolve os padrões através
dos quais pensamos e agimos como
membros de um grupo social. Nesse
sentido, todas as sociedades
humanas, das mais antigas até as da
atualidade, possuem e produzem
cultura..
Cultura
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
41. Vejamos, em síntese, alguns elementos
frequentemente apontados como características da
cultura:
adquirida pela aprendizagem em convívio social, e não herdada
em termos genéticos;
transmitida de geração a geração, por meio da linguagem
verbal e não verbal, nas diferentes sociedades;
criada pelos seres humanos, incluindo a produção material e a
não material;
Múltipla e variável, no tempo e no espaço, de sociedade para
sociedade.
HISTÓRIA . Capítulo 2 – pág. 24 ORIGEM HUMANA
45. Caracterizar a vida humana no período
Paleolítico e diferenciá-la da do Neolítico;
Relacionar a Revolução Agrícola ao surgimento
da divisão do trabalho e do comércio, à crescente
urbanização e à constituição de estruturas sociais
e políticas complexas.
o Periodização ;
o Nomadismo;
o Natureza e
cultura;
o Revolução
Agrícola;
o Estado;
o Relações sociais;
o Propriedade.
HISTÓRIA . Capítulo 3 – pág. 34 AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
46. Pág. 34
Na figura Vênus de
Laussel, observe as
formas representadas do
corpo feminino.
Em sua opinião, essa
representação seria um
“padrão de beleza”, ou
haveria outras
explicações?
HISTÓRIA . Capítulo 3 – pág. 34 AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
47. Uma das periodizações mais conhecidas (John
Lubbock) conta o grau de habilidade tecnológica na
produção dos instrumentos e distingue pelo menos
dois grandes períodos: paleolítico e neolítico.
Periodizações
HISTÓRIA . Capítulo 3 – pág. 34 AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
48. Paleolítico: os caçadores-coletores
HISTÓRIA . Capítulo 3 – pág. 34 AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
Paleolítico (Idade da Pedra Lascada) Características
Primeiros instrumentos Feitos de madeira, ossos, chifres e pedras.
Alimentação e nomadismo Grupos nômades caçadores-coletores.
Consumiam frutos, grãos e raízes e o que
caçavam e pescavam.
Controle do fogo O controle do fogo foi uma das maiores
conquistas.
Abrigos e roupas Construíram os primeiros abrigos e
produziram as primeiras roupas, com
peles de animais (couro).
Formas de organização social As sociedades de caçadores-coletores
estabeleceram alguns modos de
cooperação entre os membros de cada
grupo. Segundo os estudiosos, é possível
que tenham ocorrido uma divisão do
trabalho de acordo com o sexo e a idade.
50. 50
Neolítico: as sociedades agropastoris
Neolítico (Idade da Pedra Polida) Características
Produção agropastoril Produção de sues próprios alimentos.
Comunidades agropastoris acabaram adotando
modo de vida sedentário.
Desenvolvimento da agricultura, da criação de
animais e das aldeias sedentárias.
Muitos estudiosos costumam referir-se a esse
processo como Revolução agrícola.
A Revolução agrícola e pastoril contribuiu para o
aumento da população humana.
Inovações técnicas Construção de casas; instrumentos de pedra
(facas, machados, foices, enxadas e pilões);
cerâmica (vasos e potes); tecelagem.
Nascimento da metalurgia Por volta de 4000 a.C.
Produção do cobre, bronze, ferro.
Representou enorme conquista tecnológica, pois
possibilitou a produção de instrumentos e objetos
resistentes, das mais variadas formas.
HISTÓRIA . Capítulo 3– pág. 34 AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
52. Civilização Nova fase da organização social
Aldeias e
primeiras
cidades
As primeiras aldeias sedentárias dedicaram-se à atividade agrícola.
Ampliou-se a oferta de alimentos, a população cresceu, e a vida social foi se tornando cada
vez mais complexa.
Ampliação gradativa da divisão do trabalho. Permitiu o surgimento de funções sociais
específicas (tecelão, sacerdote, soldado, etc.).
Algumas dessas aldeias foram incorporando às suas estruturas físicas novos
elementos(muralhas, templos, edifício-palácio, armazéns, etc.
Todo esse processo faz parte do surgimento das primeiras cidades.
Cidades mais antigas: Jericó (8000ª.C.) e Beidha (7200 a.C.), Catal Huyuk (6500/6700 a.C.).
Formação
do Estado
Latim status= estar firme, significando a permanência de uma situação de convivência
humana ligada à sociedade política.
Determinadas funções político-administrativas e militares acabaram sendo assumidas por
um grupo social específico. Esse grupo passou a deter o poder de impor normas à vida
coletiva. Assim teria surgido o governo, por meio do qual se desenvolveu o Estado.
Relações
sociais
Baseavam-se principalmente nos laços de parentesco, nos usos e costumes comuns, nas
formas de cooperação entre os membros do grupo. O alimento, a terra e o rebanho
compunham propriedades coletivas da comunidade.
O surgimento de trabalhadores especializados, levou a uma competição social. O acúmulo
desigual de bens materiais pelos indivíduos passou a diferencias as pessoas, designando-as
como mais ricas ou mais pobres, dependendo do poder econômico.
HISTÓRIA . Capítulo 3– pág. 34 AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
53. A região do planeta onde
surgiram as primeiras
civilizações de que temos
conhecimento
corresponde a área
conhecida como
Crescente Fértil.
Suas terras eram férteis
devido às enchentes dos
rios Tigre, Eufrates, Nilo e
Jordão.
Pág. 43
HISTÓRIA . Capítulo 3– pág. 34 AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
Crescente fértil:
58. Os primeiros habitantes da
América não eram autóctones, ou
seja, originários do próprios
continente.
Na América, não foram
encontrados fósseis de
hominídeos anteriores ao homo
sapiens.
Segundo os pesquisadores,
existem duas hipóteses de como
se originou o homem americano.
O povoamento da América:
HISTÓRIA . Capítulo 4 pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
59. Hipótese 1
1. ESTREITO DE BERING:
A América começou a ser
povoada quando os primeiros
grupos humanos vindos da Ásia,
atravessaram o Estreito de
Bering.
Essa travessia ocorreu na
ultima glaciação, período em
que o estreito ficou coberto por
uma camada de gelo, unido o
continente americano ao
asiático.
Os humanos que vieram por
esse caminho não conheciam as
navegações e fizeram a travessia
a pé, perseguindo animais.
HISTÓRIA . Capítulo 4 pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
60. Hipótese1
O que comprova essa hipótese são os estudos dos fósseis e armas de
pedra muito antigos, descobertos em sítios arqueológicos da América
do Norte.
Segundo os vestígios, a ocupação ocorreu há 12 mil anos. Descobertas
mais recentes , indicam que essa travessia pode ter ocorrido há 40 ou a
50 mil anos.
Em 1930, arqueólogos descobriram pontas de flechas e lanças feitas de
pedra lascada, nas proximidades de CLÓVIS nos Estados Unidos. Esses
vestígios foram considerados durante muito tempo os mais antigos da
América. +- 11.000 anos
HISTÓRIA . Capítulo 4 pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
61. Hipótese 2
2. ILHAS DA POLINÉSIA, OCEANIA:
Outra explicação para o
povoamento da América defende
que os grupos humanos partiram
das Ilhas da Polinésia e da Oceania,
em pequenas embarcações,
navegando pelo Pacífico chegaram
a América do Sul. Depois, se
espalharam por todo o continente.
HISTÓRIA . Capítulo 4 pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
62. Os defensores dessa hipóteses
acreditam que os humanos
vieram pelo Estreito de Bering,
mas que esse não foi o único
caminho. Eles Chegaram a
América pelo Oceano Pacífico.
Para os defensores dessa
hipóteses, o povoamento da
América pode ter se iniciado
muito tempo antes, cerca de 50
mil anos atrás.
HISTÓRIA . Capítulo 4 pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
63. Hipóteses sobre a chegada dos primeiros humanos a América
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
64. A hipótese de duas
migrações distintas.
HISTÓRIA . Capítulo 4 pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
65. Você sabe o que é sítio
arqueológico?
Seria capaz de dizer o
nome de algum estado
brasileiro em que está
localizado algum sitio
arqueológico?
HISTÓRIA . Capítulo 4 pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
66. Grutas de Lagoa Santa (MG)
Datação: cerca de 11 mil anos
Achados: homem de Lagoa Santa (esqueletos;
1835-1845)
Estudos recentes: Luzia
4 A origem dos povos americanos
Crânio de Luzia e possível
reconstituição de seu rosto
No território brasileiro: Sítios arqueológicos
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
67. Parque Nacional da Serra da
Capivara,
com mais de 250 sítios
arqueológicos
(entre eles, o Boqueirão da Pedra
Furada)
Datação: cerca de 20 mil anos
Achados: 30 mil pinturas rupestres
Estudos recentes: segundo a
arqueóloga Niède Guidon,
os restos de fogueiras encontrados
nos sítios têm mais
de 50 mil anos.
Pintura rupestre em
São Raimundo Nonato, Piauí
4 A origem dos povos americanos
FABIOCOLOMBINI
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
68. Boqueirão da Pedra Furada, em São Raimundo Nonato
4 A origem dos povos americanos
Boqueirão da Pedra Furada,
localizado no Parque Nacional
da Serra da Capivara, em
São Raimundo Nonato.
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
70. • Alguns desses grandes
mamíferos, desapareceram sem
deixar parentes.
• Mas o que teria levado esses
animais a extinção?
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
71. Entre 11 mil e 6 mil anos atrás, diversos povos pertencentes a várias culturas
tenham se espalhado pelas terras que correspondem ao atual território
brasileiro.
Como viviam esses povos?
Viviam da caça, da
pesca e da coleta;
Não praticavam a
agricultura;
Confeccionavam
instrumentos de
pedra e de ossos de
animais .
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
Povos caçadores-coletores
72. – Como Viviam Esses Povos
Vestígios Arqueológicos nos permitem supor alguns aspectos do modo de vida
desses povos:
Viviam da caça, da pesca, e da coleta; não praticavam a agricultura;
confeccionavam instrumentos de pedra e de ossos de animais, como pontas de
lança, agulhas, facas, anzóis, raspadores, etc.
Entre as armas de caça que utilizavam, destacam-se:
– Arco e Flecha
Que permitia capturar animais rápidos, como aves e alguns mamíferos
(veados, por exemplo).
– Boleadeiras
Artefato que consiste em duas ou três bolas de pedra amarradas por um cordão de
couro, que era lançado sobre as patas do animal para derrubá-lo.
Até hoje são utilizadas por Campeiros Gaúchos.
73. Por volta de 6 mil anos atrás, parte do
litoral (atual Espírito Santo ao Rio Grande
do Sul) era habitada por povos
seminômades.
Esses povos deixaram como vestígios de
sua presença os sambaquis.
Sambaqui = palavra de origem tupi;
“monte de conchas”. É um acúmulo de
conchas de moluscos e restos de animais
que as comunidades depositavam em
determinados locais, ao longo do tempo.
Alguns sambaquis atingem até 30 metros
de altura e 100 metros de comprimento.
Os sambaquieiros
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
74. Os sambaquis eram utilizados para
enterras os mortos e seus objetos
pessoais (enfeites, utensílios e armas).
Isso indica que, provavelmente, já existia
entre os sambaquieiros uma preocupação
religiosa com a morte.
Esses povos também costumavam
construir suas habitações entre os montes
de conchas.
Formavam aldeias com 100 a 150
habitantes, em média.
A expansão territorial dos sambaquieiros
durou cerca de 5 mil anos. Foi
interrompida pela ocupação de grande
parte do litoral e parcela do interior por
tribos e aldeias da etnia tupi.
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
75. Por volta de 4 mil anos atrás, diversos
povos que viviam nas terras hoje
correspondentes ao atual território
brasileiro começaram a praticar a
agricultura e a cerâmica, em tempos
diferentes.
Os principais produtos cultivados eram
milho, feijão, mandioca, maracujá,
abóbora, açaí e tabaco.
Nos últimos 2 mil anos, povos
agricultores e ceramistas de diversas
culturas e falando línguas diferentes
espalharam-se por várias partes do que
é o atual território brasileiro.
Povos agricultores e ceramistas
HISTÓRIA . Capítulo 4– pág. 46 PRIMEIROS POVOS DA AMÉRICA
76. A “Pré-história” cearense
• Existem no Ceará dezenas de
sítios arqueológicos;
• São encontradas “pistas pré-
históricas” em pedras, rochedos e
grutas de áreas serranas ou
próximas a rios e riachos, onde era
mais fácil a vida dos primeiros
povoadores.
• Temos desenhos de figuras
humanas, animais e vegetais,
cenas do cotidiano ou ainda
caracteres geométricos ou
simbólicos, cujos significados não
se conhecem.
Ir para
Mapa do
Ceará
77. • Locais:
• - Distrito de Taperuaba (Sobral) – desenhos
de aves;
• - Gruta da Pedra Furada (Itapipoca) – figura
de pássaros/humanos;
• - Chapada do Araripe (Cariri) – fósseis de
dinossauros com mais de 100 milhões de
anos, fósseis de Pterossauros (répteis
voadores)
• - Chapada do Apodi
– fósseis de
invertebrados e
impressões de folhas
nas rochas;
78.
79. A “Pré-história” cearense
Importância dos fósseis nessas regiões:
1. Provam a evolução das espécies vivas e do planeta;
2. Informam sobre os antigos ambientes das áreas onde são
encontrados:
₋ 140 milhões de anos : Chapada do Araripe era um grande lago, o
qual acabou inundado pelo mar e que deixou de existir devido aos
movimentos da crosta terrestre – a área, então, secou, verificando-se
a fossilização das espécies que ali viviam;
₋ Mamíferos gigantes (10 mil anos) – Sertão Central ( Quixadá,
Quixeramobim, Morada Nova, Banabuiú, Russas, Alto Santo,
Jaguaretama e Jaguaribe) e na região Norte do estado (Ubajara,
Sobral, Itapipoca, Itapajé, Tururu e Pacajus).
₋Ossadas de preguiças e tatus gigantes, além de tigres dente-de-
sabre e texodontes, bem como inscrições e desenhos humanos de
milhares de anos em rochas- área de Tauá, nos Inhamuns.
80. Somente respostas
Pág. 51 (1 a 3);
De olho na universidade pág. 53
– questão 1.