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TEMPO E HISTÓRIA...

     PROF. AMILTON BENEDITO PELETTI
                 CASCAVEL, MAIO/2012.
Os   físicos às vezes dizem medir o tempo. Servem-se
de fórmulas matemáticas nas quais o tempo
desempenha o papel de um quantum específico. Mas o
tempo não se deixa ver, tocar, ouvir, saborear nem
respirar como um odor. Há uma pergunta que continua à




                                                             Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
espera de resposta: como medir uma coisa que não se
pode perceber pelos sentidos? Uma "hora" é algo de
invisível. Os relógios não medem o tempo? Se eles
permitem medir alguma coisa, não é o tempo invisível,
mas algo perfeitamente passível de ser captado, como a
duração de um dia de trabalho ou de um eclipse lunar,
ou a velocidade de um corredor na prova dos cem
metros. Os relógios são processos físicos que a
sociedade padronizou, decompondo-os em sequências-
modelo de recorrência regular, como as horas ou os
                                                         2
minutos (ELIAS, 1998, p. 7).
   Sabe-se que os relógios exercem na sociedade a
    mesma função que os fenômenos naturais de meios de
    orientação para homens inseridos numa sucessão de
    processos sociais e físicos. Simultaneamente, servem-




                                                                Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
    lhes, de múltiplas maneiras, para harmonizar os
    comportamentos de uns para com os outros, assim
    como para adaptá-los a fenômenos naturais, ou seja,
    não elaborados pelo homem (ELIAS, 1998, p. 8).

   Todo indivíduo, por maior que seja sua contribuição
    criadora constrói a partir de um patrimônio de saber já
    adquirido, o qual ele contribui para aumentar. E isso não
    é direrente no que concerne ao conhecimento do tempo
    (ELIAS, 1998, p. 10).
                                                            3
   Não são "o homem e a natureza",no sentido de dois
    dados separados, que constituem a representação
    cardinal exigida para compreendermos o tempo mas sim
    "os homens no âmago da natureza (ELIAS, 1998, p. 12).




                                                             Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
   Do mesmo modo, a sociedade e a natureza aparecem
    frequentemente como mundos separados. Uma reflexão
    sobre o tempo deve permitir corrigir essa imagem de um
    universo dividido em setores hermeticamente fechados,
    desde que reconheçamos a imbricação mútua e a
    interdependência entre natureza, sociedade e indivíduo
    (ELIAS, 1998, p. 17).

                                                         4
Quanto     mais os enclaves humanos foram ganhando extensão
e autonomia relativa em favor de processos como a
urbanização, a comercialização e a mecanização, mais eles se
tornaram dependentes, para medir o tempo, de dispositivos
artificiais, e menos passaram a depender de escalas naturais




                                                                Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
de medição do tempo, como os movimentos da Lua, a
sucessão das estações ou o ritmo da maré alta e da maré
baixa. Em nossas sociedades altamente industrializadas e
urbanizadas, as relações entre a alternância das estações e as
divisões do calendário são cada vez mais indiretas e soltas;
com muita frequência como na relação entre os meses e as
lunações, elas chegaram até, mais ou menos, a desaparecer.
Em larga medida, os homens vivem dentro de um mundo de
símbolos que eles mesmos criaram. A relativa autonomia dos
enclaves sociais aumentou consideravelmente, sem nunca se
tornar absoluta (ELIAS, 1998, p. 36).
                                                            5
NOSSAS REFLEXÕES ENVOLVEM O HOMEM,
O TEMPO, A HISTÓRIA, A VIDA...

 O que nos move?




                                                             Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
 O que significa dizer que o tempo é uma noção
  básica para a aprendizagem histórica?
 Qual a noção de tempo? Linear, cíclico, dialético...

 O conhecimento que temos sobre o tempo são
  resultantes de um longo processo histórico.
 É fundamental trabalhar com os alunos numa
  perspectiva     de    abstração,      identificando,
  questionando e ensinando-o a identificar seu
  pensar e questionar-se porque pensa de
  determinada forma e não de outra.
                                                         6
TRABALHAR COM O TEMPO E COM A
HISTÓRIA ...
 Não viver num presente contínuo. É preciso




                                                        Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
  deslocar-se do presente.
 Ter consciência histórica...

 Perspectiva de temporalidade...

 Homem e o tempo/espaço – trasformações,
  rupturas, continuidades, duração, estrutura...
 Não trabalhamos/ensinamos a totalidade dos
  acontecimentos passados – seleção.
 É possível que o aluno aprenda/decore fatos
  históricos (acontecimentos do passado), mas não
  identifique a categoria tempo e não estabeleça    7
  diálogo entre passado e presente.
DIÁLOGO PASSADO-PRESENTE...
 Saber quem foi Pedro Álvares Cabral, Zumbi dos




                                                          Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
  Palmares, o que aconteceu em 07 de setembro de
  1822 ou o que comemoramos em 21 de abril não
  nos exige deslocarmo-nos para o passado, pois
  estes acontecimentos nos são apresentados no
  presente.
 O objetivo em sala não se limita a saber essas
  informações, mas compreender, historicamente,
  deslocando-se temporalmente, como e por que
  isso aconteceu e como chegou até nós –
  conhecimento histórico.
 Não apenas identificar, mas compreender a relação
  de causas e efeitos.                                8
CONHECIMENTO HISTÓRICO...
 Numa perspectiva materialista histórica e dialética




                                                            Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
  o ponto de partida para o conhecimento da
  realidade são as relações que os homens
  estabelecem com a natureza e com outros homens
  analisadas sobre as condições materiais de
  existência.
 Para compreendermos as contradições sociais no
  presente precisamos deslocar-se temporalmente
  – ao passado.
 Ensino pautado na memorização da informação é
  ineficaz na formação do pensamento histórico.
                                                        9
PENSAR HISTORICAMENTE...
 Compreender diferentes processos e sujeitos




                                                        Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
  históricos.
 Relações que se estabelecem entre grupos
  humanos nos diferentes tempos e espaços.
 Deslocar-se temporalmente.

 Articular: o que ensinar e como ensinar – método e
  metodologia.
 Questões importantes: - por que algumas coisas
  permanecem? Por que outras se transformam? Por
  que algumas coisas se transformam mais
  lentamente e outras mais rapidamente?
                                                       10
TEMPORALIDADES...
 Calendário – sistema de controle – objeto social,
  construído historicamente. É muito mais que saber




                                                            Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
  sobre dias, meses e anos. É compreender como o
  homem foi elaborando este conhecimento – ciência.
 Linha do tempo – está para o conhecimento
  histórico assim como os algarismos e o alfabeto estão
  para a matemática e a língua portuguesa,
  respectivamente.
  O que menos importa é o desenho da linha do tempo.
  O foco é entender como podemos investigar o
  passado. Ex: identificar fontes (memórias, fotos,
  filmes, objetos, documentos), selecionar, interpretar,
  comparar, estabelecer relações, como eleger as
  mais importantes...                                      11
   Dessa perspectiva materialista, podemos afirmar que
    as concepções do tempo e do espaço são criadas
    necessariamente através de práticas e processos
    materiais que servem à reprodução da vida social. [...]




                                                               Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
    A objetividade do tempo e do espaço advém, em
    ambos os casos, de práticas materiais de reprodução
    social; e, na medida em que estas podem variar
    geográfica e historicamente, verifica-se que o tempo
    social e o espaço social são construídos
    diferencialmente. Em suma, cada modo distinto de
    produção ou formação social incorpora um agregado
    particular de práticas e conceitos do tempo e do
    espaço. (HARVEY, 2009, p. 189).

                                                              12
Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
                                              13
 Trabalhar  na perspectiva de desenvolver




                                              Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
 nas crianças o pensamento histórico é
 possibilitar as mesmas se compreenderem
 enquanto sujeitos sociais que podem e
 devem lutar por uma vida melhor, por uma
 sociedade mais justa.



                                             14
REFERÊNCIAS:

ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Editado por Michael




                                                      Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti
Schrõter; tradução, Vera Ribeiro; revisão técnica,
Andréa Daher. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1998.

HARVEY, D. A condição pós-moderna. 18a edição,
São Paulo: Edições Loyola, 2009.

OLIVEIRA, Sandra Regina Ferreira de. Os tempos
que a história tem.... In: História: ensino
fundamental. Brasília: Ministério da educação,
                                                     15
Secretaria da Educação Básica, 2010.

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TEMPO E HISTÓRIA

  • 1. TEMPO E HISTÓRIA... PROF. AMILTON BENEDITO PELETTI CASCAVEL, MAIO/2012.
  • 2. Os físicos às vezes dizem medir o tempo. Servem-se de fórmulas matemáticas nas quais o tempo desempenha o papel de um quantum específico. Mas o tempo não se deixa ver, tocar, ouvir, saborear nem respirar como um odor. Há uma pergunta que continua à Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti espera de resposta: como medir uma coisa que não se pode perceber pelos sentidos? Uma "hora" é algo de invisível. Os relógios não medem o tempo? Se eles permitem medir alguma coisa, não é o tempo invisível, mas algo perfeitamente passível de ser captado, como a duração de um dia de trabalho ou de um eclipse lunar, ou a velocidade de um corredor na prova dos cem metros. Os relógios são processos físicos que a sociedade padronizou, decompondo-os em sequências- modelo de recorrência regular, como as horas ou os 2 minutos (ELIAS, 1998, p. 7).
  • 3. Sabe-se que os relógios exercem na sociedade a mesma função que os fenômenos naturais de meios de orientação para homens inseridos numa sucessão de processos sociais e físicos. Simultaneamente, servem- Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti lhes, de múltiplas maneiras, para harmonizar os comportamentos de uns para com os outros, assim como para adaptá-los a fenômenos naturais, ou seja, não elaborados pelo homem (ELIAS, 1998, p. 8).  Todo indivíduo, por maior que seja sua contribuição criadora constrói a partir de um patrimônio de saber já adquirido, o qual ele contribui para aumentar. E isso não é direrente no que concerne ao conhecimento do tempo (ELIAS, 1998, p. 10). 3
  • 4. Não são "o homem e a natureza",no sentido de dois dados separados, que constituem a representação cardinal exigida para compreendermos o tempo mas sim "os homens no âmago da natureza (ELIAS, 1998, p. 12). Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti  Do mesmo modo, a sociedade e a natureza aparecem frequentemente como mundos separados. Uma reflexão sobre o tempo deve permitir corrigir essa imagem de um universo dividido em setores hermeticamente fechados, desde que reconheçamos a imbricação mútua e a interdependência entre natureza, sociedade e indivíduo (ELIAS, 1998, p. 17). 4
  • 5. Quanto mais os enclaves humanos foram ganhando extensão e autonomia relativa em favor de processos como a urbanização, a comercialização e a mecanização, mais eles se tornaram dependentes, para medir o tempo, de dispositivos artificiais, e menos passaram a depender de escalas naturais Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti de medição do tempo, como os movimentos da Lua, a sucessão das estações ou o ritmo da maré alta e da maré baixa. Em nossas sociedades altamente industrializadas e urbanizadas, as relações entre a alternância das estações e as divisões do calendário são cada vez mais indiretas e soltas; com muita frequência como na relação entre os meses e as lunações, elas chegaram até, mais ou menos, a desaparecer. Em larga medida, os homens vivem dentro de um mundo de símbolos que eles mesmos criaram. A relativa autonomia dos enclaves sociais aumentou consideravelmente, sem nunca se tornar absoluta (ELIAS, 1998, p. 36). 5
  • 6. NOSSAS REFLEXÕES ENVOLVEM O HOMEM, O TEMPO, A HISTÓRIA, A VIDA...  O que nos move? Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti  O que significa dizer que o tempo é uma noção básica para a aprendizagem histórica?  Qual a noção de tempo? Linear, cíclico, dialético...  O conhecimento que temos sobre o tempo são resultantes de um longo processo histórico.  É fundamental trabalhar com os alunos numa perspectiva de abstração, identificando, questionando e ensinando-o a identificar seu pensar e questionar-se porque pensa de determinada forma e não de outra. 6
  • 7. TRABALHAR COM O TEMPO E COM A HISTÓRIA ...  Não viver num presente contínuo. É preciso Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti deslocar-se do presente.  Ter consciência histórica...  Perspectiva de temporalidade...  Homem e o tempo/espaço – trasformações, rupturas, continuidades, duração, estrutura...  Não trabalhamos/ensinamos a totalidade dos acontecimentos passados – seleção.  É possível que o aluno aprenda/decore fatos históricos (acontecimentos do passado), mas não identifique a categoria tempo e não estabeleça 7 diálogo entre passado e presente.
  • 8. DIÁLOGO PASSADO-PRESENTE...  Saber quem foi Pedro Álvares Cabral, Zumbi dos Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti Palmares, o que aconteceu em 07 de setembro de 1822 ou o que comemoramos em 21 de abril não nos exige deslocarmo-nos para o passado, pois estes acontecimentos nos são apresentados no presente.  O objetivo em sala não se limita a saber essas informações, mas compreender, historicamente, deslocando-se temporalmente, como e por que isso aconteceu e como chegou até nós – conhecimento histórico.  Não apenas identificar, mas compreender a relação de causas e efeitos. 8
  • 9. CONHECIMENTO HISTÓRICO...  Numa perspectiva materialista histórica e dialética Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti o ponto de partida para o conhecimento da realidade são as relações que os homens estabelecem com a natureza e com outros homens analisadas sobre as condições materiais de existência.  Para compreendermos as contradições sociais no presente precisamos deslocar-se temporalmente – ao passado.  Ensino pautado na memorização da informação é ineficaz na formação do pensamento histórico. 9
  • 10. PENSAR HISTORICAMENTE...  Compreender diferentes processos e sujeitos Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti históricos.  Relações que se estabelecem entre grupos humanos nos diferentes tempos e espaços.  Deslocar-se temporalmente.  Articular: o que ensinar e como ensinar – método e metodologia.  Questões importantes: - por que algumas coisas permanecem? Por que outras se transformam? Por que algumas coisas se transformam mais lentamente e outras mais rapidamente? 10
  • 11. TEMPORALIDADES...  Calendário – sistema de controle – objeto social, construído historicamente. É muito mais que saber Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti sobre dias, meses e anos. É compreender como o homem foi elaborando este conhecimento – ciência.  Linha do tempo – está para o conhecimento histórico assim como os algarismos e o alfabeto estão para a matemática e a língua portuguesa, respectivamente. O que menos importa é o desenho da linha do tempo. O foco é entender como podemos investigar o passado. Ex: identificar fontes (memórias, fotos, filmes, objetos, documentos), selecionar, interpretar, comparar, estabelecer relações, como eleger as mais importantes... 11
  • 12. Dessa perspectiva materialista, podemos afirmar que as concepções do tempo e do espaço são criadas necessariamente através de práticas e processos materiais que servem à reprodução da vida social. [...] Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti A objetividade do tempo e do espaço advém, em ambos os casos, de práticas materiais de reprodução social; e, na medida em que estas podem variar geográfica e historicamente, verifica-se que o tempo social e o espaço social são construídos diferencialmente. Em suma, cada modo distinto de produção ou formação social incorpora um agregado particular de práticas e conceitos do tempo e do espaço. (HARVEY, 2009, p. 189). 12
  • 13. Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti 13
  • 14.  Trabalhar na perspectiva de desenvolver Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti nas crianças o pensamento histórico é possibilitar as mesmas se compreenderem enquanto sujeitos sociais que podem e devem lutar por uma vida melhor, por uma sociedade mais justa. 14
  • 15. REFERÊNCIAS: ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Editado por Michael Organização: Prof. Amilton Benedito Peletti Schrõter; tradução, Vera Ribeiro; revisão técnica, Andréa Daher. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. HARVEY, D. A condição pós-moderna. 18a edição, São Paulo: Edições Loyola, 2009. OLIVEIRA, Sandra Regina Ferreira de. Os tempos que a história tem.... In: História: ensino fundamental. Brasília: Ministério da educação, 15 Secretaria da Educação Básica, 2010.