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ATRIBUNA VITÓRIA, ES, QUARTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2013

Especial
GAROTO

Estágio dá
impulso para
a carreira
Conhecer na prática
o que se aprende na
faculdade é essencial
para desenvolver novas
habilidades e adquirir
experiência
odo jovem que está na faculdade sonha em conseguir
uma boa colocação no mercado de trabalho após a formatura.
Como as empresas estão cada vez
mais exigentes e pedem experiência de recém-formados, é importante o estudante fazer um estágio.
Segundo Valquíria Sandre Dadalto, gerente de operações do
Centro de Integração Empresa Escola do Espírito Santo (CIEE-ES),
o estágio é uma forma de colocar
em prática o que o aluno aprende

T

na aula. “Ele também pode avaliar
a escolha da profissão e desenvolver habilidades, como postura
profissional, além de agregar conhecimento com pessoas experientes”, explicou.
Para Randaica Mai Fraga, psicóloga responsável por recrutamento e seleção na Chocolates Garoto,
o estágio é indispensável. “É o primeiro contato do estudante com o
mercado de trabalho e uma oportunidade de aprendizagem ao profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de
uma carreira.”
As empresas avaliam diversos
requisitos nos candidatos que querem estagiar. “Já foi o tempo em
que empresas buscavam estagiários que entendessem só de questões técnicas. As companhias modernas querem jovens antenados
com as novas tecnologias e que
contribuam para a conquista de

“É uma forma de reforçar o
que aprendo na sala de aula”
O estágio é uma grande oportunidade para os jovens. Para o estudante do sexto período de Farmácia na Faculdade Católica Salesiana, Marco Aurélio Oliveira Silva,
23 anos, é a chance de aprimorar
seus conhecimentos e se preparar
para o mercado de trabalho.
“Sou estagiário do Laboratório
Central (Lacen) da Secretaria de
Estado da Saúde. Consegui o trabalho através do programa Jovens
Valores, do governo estadual, que
fornece estágio para alunos da rede
pública de ensino ou com bolsa em
faculdades particulares. Atuo na
área de Imunologia, fazendo análises de exames infecciosos”, disse
Marco, que tem bolsa do Prouni.
Ele contou que tem aprendido
bastante no estágio. “É uma forma
de reforçar o que aprendo na sala
de aula e de aprender o que ainda

ACERVO PESSOAL

MARCO AURÉLIO é estagiário
não foi ensinado na faculdade.”
Marco acredita que o estágio vai
ajudá-lo a garantir uma vaga no
mercado de trabalho assim que ele
se formar. “Estou um passo à frente”, comemorou.

RANDAICA MAI FRAGA, psicóloga da Garoto: “Estágio é o primeiro contato do jovem com o mercado de trabalho”
bons resultados”, disse Randaica.
“O estagiário tem que ficar atento
a todas as áreas da empresa e buscar conhecimento, além de ser flexível, proativo e saber trabalhar em
equipe”, aconselhou Valquíria. “Ter
controle emocional em situações de
pressão e saber se comunicar de
maneira clara também são essenciais”, complementou Randaica.
Depois de formado, o jovem que

fez estágio tem vantagem quando
procura uma colocação nas empresas. “O estágio garante forte melhora no comportamento social e na
postura profissional do jovem. Isso
ajuda a formar um candidato mais
capacitado e com chances de ingressar no mercado de trabalho”,
afirmou a psicóloga da Garoto.
“Sair da faculdade apenas com o
diploma não basta. O jovem preci-

sa fazer um estágio, participar de
cursos e frequentar seminários”,
explicou a gerente do CIEE-ES.
Além disso, um bom estagiário
pode garantir uma vaga na empresa depois que se formar. “Na Garoto, temos muitos estagiários que se
destacaram e hoje fazem parte do
quadro de pessoal da empresa, inclusive em funções de coordenação e gerência”, contou Randaica.

Chance também para adolescentes
Jovens de 14 a 18 anos, que estão
no ensino fundamental ou médio
de escolas públicas ou bolsistas de
colégios particulares, também podem conseguir uma colocação no
mercado de trabalho capixaba.
Através do programa Adolescente
Aprendiz, desenvolvido pelo Centro
de Integração Empresa Escola do
Espírito Santo (CIEE-ES), os estudantes atuam como auxiliar em serviços de supermercado ou administrativos em empresas do Estado.
“Eles fazem atendimento, arquivos, fotocópias, controle de documentos, digitação e muitas outras
atividades”, explicou Roberta Faé,
gerente de formação e cidadania
do CIEE-ES.
A Lei 10.097/2000, conhecida
como Lei da Aprendizagem, obriga empresas de médio e grande
porte a contratar menores aprendizes, numa porcentagem de 5% a
15% do total de funcionários.

“Mas é um trabalho que envolve
teoria e prática. No caso do programa Adolescente Aprendiz, o
estudante tem que usar 40% do
tempo de trabalho para fazer cursos no CIEE. Nos outros 60%, atua
na empresa”, disse Roberta.
A lei também determina a contratação e formação dos jovens
através de serviços nacionais de
aprendizagem - como Senai, Se-

nac e outros -, escolas técnicas e
organizações sem fins lucrativos como o CIEE-ES.
O estudante tem um responsável
na empresa para auxiliá-lo em
suas atividades. Para ser um Adolescente Aprendiz, o estudante
precisa se cadastrar no site do
CIEE-ES (www.ciee-es.org.br).
Há datas específicas de inscrições,
além de ações em bairros.
JULIA TERAYAMA - 10/06/2010

ATENDIMENTO
NO CIEE:
oportunidades
para jovens
estudantes
que querem
melhorar a
formação

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RANDAICA MAI FRAGA, psicóloga da Garoto: “Estágio é o primeiro contato do jovem com o mercado de trabalho” bons resultados”, disse Randaica. “O estagiário tem que ficar atento a todas as áreas da empresa e buscar conhecimento, além de ser flexível, proativo e saber trabalhar em equipe”, aconselhou Valquíria. “Ter controle emocional em situações de pressão e saber se comunicar de maneira clara também são essenciais”, complementou Randaica. Depois de formado, o jovem que fez estágio tem vantagem quando procura uma colocação nas empresas. “O estágio garante forte melhora no comportamento social e na postura profissional do jovem. Isso ajuda a formar um candidato mais capacitado e com chances de ingressar no mercado de trabalho”, afirmou a psicóloga da Garoto. “Sair da faculdade apenas com o diploma não basta. O jovem preci- sa fazer um estágio, participar de cursos e frequentar seminários”, explicou a gerente do CIEE-ES. Além disso, um bom estagiário pode garantir uma vaga na empresa depois que se formar. “Na Garoto, temos muitos estagiários que se destacaram e hoje fazem parte do quadro de pessoal da empresa, inclusive em funções de coordenação e gerência”, contou Randaica. Chance também para adolescentes Jovens de 14 a 18 anos, que estão no ensino fundamental ou médio de escolas públicas ou bolsistas de colégios particulares, também podem conseguir uma colocação no mercado de trabalho capixaba. Através do programa Adolescente Aprendiz, desenvolvido pelo Centro de Integração Empresa Escola do Espírito Santo (CIEE-ES), os estudantes atuam como auxiliar em serviços de supermercado ou administrativos em empresas do Estado. “Eles fazem atendimento, arquivos, fotocópias, controle de documentos, digitação e muitas outras atividades”, explicou Roberta Faé, gerente de formação e cidadania do CIEE-ES. A Lei 10.097/2000, conhecida como Lei da Aprendizagem, obriga empresas de médio e grande porte a contratar menores aprendizes, numa porcentagem de 5% a 15% do total de funcionários. “Mas é um trabalho que envolve teoria e prática. No caso do programa Adolescente Aprendiz, o estudante tem que usar 40% do tempo de trabalho para fazer cursos no CIEE. Nos outros 60%, atua na empresa”, disse Roberta. A lei também determina a contratação e formação dos jovens através de serviços nacionais de aprendizagem - como Senai, Se- nac e outros -, escolas técnicas e organizações sem fins lucrativos como o CIEE-ES. O estudante tem um responsável na empresa para auxiliá-lo em suas atividades. Para ser um Adolescente Aprendiz, o estudante precisa se cadastrar no site do CIEE-ES (www.ciee-es.org.br). Há datas específicas de inscrições, além de ações em bairros. JULIA TERAYAMA - 10/06/2010 ATENDIMENTO NO CIEE: oportunidades para jovens estudantes que querem melhorar a formação