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Cultura Coletiva


                      WEB 2.0 – Aplicações na Educação
                                                                               Parte 2
4 - Web e Educação
       Enquanto muitos de nós – docentes - começamos agora a conhecer a palavra
blogue, muitos dos nossos alunos mantêm seus próprios blogues em que,
“inacreditavelmente”, escrevem publicamente. Nós também podemos encontrar muitas
aplicações na educação para os blogues, por exemplo:

   ●   Blogue da disciplina, no qual o professor vai postar matérias, trabalhos e propor
       temas para estudo e pesquisa, solicitando o feedback de seus alunos acerca de
       alguns textos e atividades propostas;

   ●   Blogue de alunos, no qual cada um é convidado a escrever entradas regulares
       que têm apoio e monitoramento (que preservem a autonomia) não apenas em
       questões relacionadas ao tema ou conteúdo coberto, mas também sobre
       questões relacionadas às normas de direitos autorais estilo, a citação das
       fontes...

       Mas o impacto dos blogs e redes sociais estende-se a outros serviços da web,
que se integram para: postar fotos, vídeos, voz, slides... Já não há mais a necessidade
de ter softwares nos computadores pessoais para tratar imagens, ou fazer
apresentações, textos. Os serviços online cumprem o papel dos softwares e ainda
armazenam os arquivos, e o computador pessoal começa a ter o papel de uma tomada
que liga você à web – onde estão todas as informações.

       Outra tendência da Web 2.0 é a construção colaborativa, como por exemplo a
“Wikipedia” (http://es.wikipedia.org), que é uma enciclopédia online onde qualquer
visitante pode fazer suas contribuições e escrever os artigos que quiser, essa idéia de
gerar um conhecimento compartilhado é excelente. De fato, por ser construída por
muitos, encontra-se erros ou informações não confirmadas, mas isso está sendo
considerado positivo para o processo de aprendizagem, uma vez que os alunos devem
ter um acesso racional e crítico à informação.

       Esse papel de orientação sobre a filtragem da informção é atribuição do
professor, que deve fazer os seus alunos entenderem que “São Google” não existe e
que as principais fontes de informação nem sempre são as melhores ou as mais
confiáveis, e podem conter erros e informações bem alteradas.

       Outro aspecto importante da Web 2.0 são as novas formas de classificação de
informações. Até agora, os bancos de informações (material educativo, programas,
links, artigos, etc) encontrados nos site foram baseados em um sistema hierárquico
(Taxonomia), que tenta classificar as informações por meio de certos aspectos, que
podem ser acessados pelos usuários. Desta forma, os visitantes podem encontrar as
informações de acordo com critérios estabelecidos pelos fornecedores dos mesmos,
por exemplo: se você visitar um repertório de conteúdos educacionais pode acessar a
base por critérios de nível, área ou tipo de material. Tais classificações têm dois
problemas fundamentais:
Cultura Coletiva

      Primeiro, a escolha do vocabulário de classificação não é universal, o que
normalmente apresenta problemas de acesso em muitos casos. Além disso, esses
sistemas de classificação exigem um amplo esforço para atualização e revisão,
adaptação do vocabulário utilizado e manutenção das estruturas hierárquicas ao
conteúdo oferecido.

       Na Web 2.0, o uso de “folksonomia” substitui a antiga taxonomia. Folksonomy,
etimologicamente, significa "classificação mantida pelo povo". De forma simples, a Net
está cheia de sites onde os usuários armazenam ou classificam, mas de uma forma
simples: em cada item armazenado, o usuário atribui uma ou mais palavras-chave – as
tags ou marcadores - que podem ser partilhados com outros utilizadores.

       Este sistema, que pode parecer ser caótico e ineficaz, em princípio, está dando
resultados inesperados, especialmente na quantidade de pessoas que acabam agindo
sobre o processamento das informações e ao elevado grau de consenso que aparece.
É praticamente impossível esperar que uma equipe europeia de editores associe uma
página web sobre o uso do “telefone móvel” à tag "celular" (que é como são conhecidos
em grande parte da América do Sul). Mas com o uso de folksonomias, é muito provável
que alguém, em algum momento, descubra o recurso e atribua a tag mencionada.



5 - Entrando na Nuvem
       As ferramentas educacionais na web 2.0 são baseadas no conceito de redes
sociais e incluem, como critério, folksonomia organizacional. Todas estas novidades
tecnológicas têm um elo comum, que é uma maneira diferente de acessar o conteúdo,
o RSS.

       Às vezes é necessário acesso a informações por uma necessidade específica e
para isso precisamos dominar um instrumento e uma estratégia de busca na Web, mas
muitas pessoas acabam abandonando a navegação por sites de conteúdo relacionado
a suas preferências ou necessidades devido ao grande tempo despendido para
percorrer os muitos sites em que a informação está disponível.

      Agora, com o advento do RSS, não ha mais a necessidade de navegar nessa
enorme quantidade de sites em busca da informação, é a informação que vem até a
pessoa. Isso se deve ao fato de que muitos provedores de informações (público,
privado, individual ou coletivo) oferecem os seus produtos ou informações em um
formato padrão que pode ser interpretado por um software específico ou página web.
Em poucas palavras, você instala um programa no seu computador, ou usa um serviço
web gratuito, que receberá diariamente todas as notícias dos sites que lhe interessam.

       A tecnologia RSS permite aos utilizadores da Internet inscreverem-se em sites
que fornecem “feeds” (fontes) RSS. Estes são tipicamente sites que mudam ou
atualizam o seu conteúdo regularmente. Para isso, são utilizados feeds RSS que
recebem estas atualizações. Desta maneira, o utilizador pode permanecer informado
das diversas atualizações em diversos sites sem precisar visitá-los um a um. Com isso,
podemos visualizar blogues que costumamos acessar, vídeos do YouTube, Podcasts,
músicas… e qualquer site/ página que tenha o recurso RSS / XML (feeds).
Cultura Coletiva

       A própria facilidade de uso que se nos oferece nesta nova versão Web gera um
novo desafio educacional: o salto tecnológico. São os conteúdos que estão roubando
os holofotes da tecnologia. Não há dúvida de que, na formação de professores, sobre a
integração das TICs, a variável "conteúdo" deve aparecer em quatro aspectos:

   ●   O acesso aos conteúdos: Sabemos que a Internet é a principal fonte de
       informações e conhecimentos de acesso universal disponível. Então, existem
       duas variáveis em jogo: ser o mais acessível universalmente ( "um computador
       por aluno" ) e a orientação sobre os processos eficientes de pesquisa na web.

   ●   Criar conteúdo: A criação ou a produção é realmente eficaz no processo
       educativo quando o acesso dos estudantes à informação existente induz a
       reflexões e a chegar a suas próprias conclusões.

   ●   Coletar o conteúdo: é necessário que as administrações e instituições reunam
       esforços na recolha, classificação e padronização dos recursos digitais
       existentes.

   ●   Conectar conteúdo: A aprendizagem é um processo social dinâmico. Portanto,
       devemos encontrar maneiras de conectar o que sabemos com o imenso banco
       de dados que é a Web e aprender com essas conexões.




REFERÊNCIAS

Capra, Fritjof. The hidden connections: A science for sustainable living. New York :
Doubleday, 2002. Edição 48.

Carvalho, A A A. Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Ministério da
Educação, Portugal. 2008.

Moran, J.M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá.
Campinas: Papirus Educação. 2007.

Y. Chen,G. Paul, R. Cohen, S. Havlin, S. P. Borgatti, F. Liljeros, H. E. Stanley (2007).
"Percolation theory applied to measures of fragmentation in social networks"



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Web2.0 aplicações 2

  • 1. Cultura Coletiva WEB 2.0 – Aplicações na Educação Parte 2 4 - Web e Educação Enquanto muitos de nós – docentes - começamos agora a conhecer a palavra blogue, muitos dos nossos alunos mantêm seus próprios blogues em que, “inacreditavelmente”, escrevem publicamente. Nós também podemos encontrar muitas aplicações na educação para os blogues, por exemplo: ● Blogue da disciplina, no qual o professor vai postar matérias, trabalhos e propor temas para estudo e pesquisa, solicitando o feedback de seus alunos acerca de alguns textos e atividades propostas; ● Blogue de alunos, no qual cada um é convidado a escrever entradas regulares que têm apoio e monitoramento (que preservem a autonomia) não apenas em questões relacionadas ao tema ou conteúdo coberto, mas também sobre questões relacionadas às normas de direitos autorais estilo, a citação das fontes... Mas o impacto dos blogs e redes sociais estende-se a outros serviços da web, que se integram para: postar fotos, vídeos, voz, slides... Já não há mais a necessidade de ter softwares nos computadores pessoais para tratar imagens, ou fazer apresentações, textos. Os serviços online cumprem o papel dos softwares e ainda armazenam os arquivos, e o computador pessoal começa a ter o papel de uma tomada que liga você à web – onde estão todas as informações. Outra tendência da Web 2.0 é a construção colaborativa, como por exemplo a “Wikipedia” (http://es.wikipedia.org), que é uma enciclopédia online onde qualquer visitante pode fazer suas contribuições e escrever os artigos que quiser, essa idéia de gerar um conhecimento compartilhado é excelente. De fato, por ser construída por muitos, encontra-se erros ou informações não confirmadas, mas isso está sendo considerado positivo para o processo de aprendizagem, uma vez que os alunos devem ter um acesso racional e crítico à informação. Esse papel de orientação sobre a filtragem da informção é atribuição do professor, que deve fazer os seus alunos entenderem que “São Google” não existe e que as principais fontes de informação nem sempre são as melhores ou as mais confiáveis, e podem conter erros e informações bem alteradas. Outro aspecto importante da Web 2.0 são as novas formas de classificação de informações. Até agora, os bancos de informações (material educativo, programas, links, artigos, etc) encontrados nos site foram baseados em um sistema hierárquico (Taxonomia), que tenta classificar as informações por meio de certos aspectos, que podem ser acessados pelos usuários. Desta forma, os visitantes podem encontrar as informações de acordo com critérios estabelecidos pelos fornecedores dos mesmos, por exemplo: se você visitar um repertório de conteúdos educacionais pode acessar a base por critérios de nível, área ou tipo de material. Tais classificações têm dois problemas fundamentais:
  • 2. Cultura Coletiva Primeiro, a escolha do vocabulário de classificação não é universal, o que normalmente apresenta problemas de acesso em muitos casos. Além disso, esses sistemas de classificação exigem um amplo esforço para atualização e revisão, adaptação do vocabulário utilizado e manutenção das estruturas hierárquicas ao conteúdo oferecido. Na Web 2.0, o uso de “folksonomia” substitui a antiga taxonomia. Folksonomy, etimologicamente, significa "classificação mantida pelo povo". De forma simples, a Net está cheia de sites onde os usuários armazenam ou classificam, mas de uma forma simples: em cada item armazenado, o usuário atribui uma ou mais palavras-chave – as tags ou marcadores - que podem ser partilhados com outros utilizadores. Este sistema, que pode parecer ser caótico e ineficaz, em princípio, está dando resultados inesperados, especialmente na quantidade de pessoas que acabam agindo sobre o processamento das informações e ao elevado grau de consenso que aparece. É praticamente impossível esperar que uma equipe europeia de editores associe uma página web sobre o uso do “telefone móvel” à tag "celular" (que é como são conhecidos em grande parte da América do Sul). Mas com o uso de folksonomias, é muito provável que alguém, em algum momento, descubra o recurso e atribua a tag mencionada. 5 - Entrando na Nuvem As ferramentas educacionais na web 2.0 são baseadas no conceito de redes sociais e incluem, como critério, folksonomia organizacional. Todas estas novidades tecnológicas têm um elo comum, que é uma maneira diferente de acessar o conteúdo, o RSS. Às vezes é necessário acesso a informações por uma necessidade específica e para isso precisamos dominar um instrumento e uma estratégia de busca na Web, mas muitas pessoas acabam abandonando a navegação por sites de conteúdo relacionado a suas preferências ou necessidades devido ao grande tempo despendido para percorrer os muitos sites em que a informação está disponível. Agora, com o advento do RSS, não ha mais a necessidade de navegar nessa enorme quantidade de sites em busca da informação, é a informação que vem até a pessoa. Isso se deve ao fato de que muitos provedores de informações (público, privado, individual ou coletivo) oferecem os seus produtos ou informações em um formato padrão que pode ser interpretado por um software específico ou página web. Em poucas palavras, você instala um programa no seu computador, ou usa um serviço web gratuito, que receberá diariamente todas as notícias dos sites que lhe interessam. A tecnologia RSS permite aos utilizadores da Internet inscreverem-se em sites que fornecem “feeds” (fontes) RSS. Estes são tipicamente sites que mudam ou atualizam o seu conteúdo regularmente. Para isso, são utilizados feeds RSS que recebem estas atualizações. Desta maneira, o utilizador pode permanecer informado das diversas atualizações em diversos sites sem precisar visitá-los um a um. Com isso, podemos visualizar blogues que costumamos acessar, vídeos do YouTube, Podcasts, músicas… e qualquer site/ página que tenha o recurso RSS / XML (feeds).
  • 3. Cultura Coletiva A própria facilidade de uso que se nos oferece nesta nova versão Web gera um novo desafio educacional: o salto tecnológico. São os conteúdos que estão roubando os holofotes da tecnologia. Não há dúvida de que, na formação de professores, sobre a integração das TICs, a variável "conteúdo" deve aparecer em quatro aspectos: ● O acesso aos conteúdos: Sabemos que a Internet é a principal fonte de informações e conhecimentos de acesso universal disponível. Então, existem duas variáveis em jogo: ser o mais acessível universalmente ( "um computador por aluno" ) e a orientação sobre os processos eficientes de pesquisa na web. ● Criar conteúdo: A criação ou a produção é realmente eficaz no processo educativo quando o acesso dos estudantes à informação existente induz a reflexões e a chegar a suas próprias conclusões. ● Coletar o conteúdo: é necessário que as administrações e instituições reunam esforços na recolha, classificação e padronização dos recursos digitais existentes. ● Conectar conteúdo: A aprendizagem é um processo social dinâmico. Portanto, devemos encontrar maneiras de conectar o que sabemos com o imenso banco de dados que é a Web e aprender com essas conexões. REFERÊNCIAS Capra, Fritjof. The hidden connections: A science for sustainable living. New York : Doubleday, 2002. Edição 48. Carvalho, A A A. Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Ministério da Educação, Portugal. 2008. Moran, J.M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus Educação. 2007. Y. Chen,G. Paul, R. Cohen, S. Havlin, S. P. Borgatti, F. Liljeros, H. E. Stanley (2007). "Percolation theory applied to measures of fragmentation in social networks" Definições e Explanações: Wikipedia