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Perfil do aluno

Sílvia Figueiredo de Sousa
Graduada em Letras, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e 1998
e pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade de Cuiabá (UNIC). É
professora da rede Estadual de ensino há dezesseis anos. A maioria do seu
trabalho de docente foi nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio,
nas disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, e Língua estrangeira Moderna
(Inglês) na Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva, em Torixoréu – MT.
Atualmente é Professora Formadora em Tecnologia Educacional no Centro de
Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO), Polo
de Barra do Garças.




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Sumário


Siglas e abreviações...............................................................................................05


Introdução.............................................................................................................06


Desenvolvimento...................................................................................................07


A Web 2.0 e a Aprendizagem colaborativa...........................................................07


O computador e o Paradigma Pedagógico............................................................10


O Laboratótio de Informática Educativa da Escola Pesquisa...............................13


A pesquisa e resultados.........................................................................................16


Referências Bibliográficas......................................................................................


Apêndices..............................................................................................................




                                                                                                                          4
Siglas e Abreviações


CEFAPRO – Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação
Básica.
EaD – Educação a Distância.
LI – Laboratório de Informática
LIEDs – Laboratórios de Informática Educativa
TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação.
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.




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Introdução

       A caminho da investigação em paralelo ao desenvolvimento de um
trabalho acadêmico, define como tema a ser estudado no meu trabalho de
conclusão de curso: Experiência de uso educacional de Ferramenta Web 2.0.
Com o desejo de realizar uma experiência pedagógica e prosseguir com o estudo
do tema, parti da seguinte pergunta: Como professores e alunos da rede pública
de ensino vêm utilizando as ferramentas da Web 2.0 no processo ensino-
aprendizagem? Para o desenvolvimento do trabalho, defini um primeiro perfil do
tipo de estudo que pretendo desenvolver, o Estudo de caso, que resultará num
relato de experiência.
       A escolha do tipo de trabalho se justifica pela necessidade de analisar a
prática pedagógica do professor ao usar as Ferramentas da Web 2.0. A situação
objeto de estudo foram os cursos de formação continuada ofertados pelo
Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo para professores e
gestores da rede pública de ensino de 2009 - 2010. Diante disso, sabemos que
neste período muitas experiências significativas em informática educativa foram
realizadas por professores em suas salas de aula, entretanto tudo isso se vêm
perdendo no tempo e no espaço por falta de registro adequado de seus resultados
ou por falta de acompanhamento da prática pedagógica do professor nos
Laboratórios de Informática.
       Neste contexto, queremos compreender por que há professores que
passaram pela capacitação, mas não fazem uso dessas ferramentas para ensinar,
uma vez que as escolas possuem laboratório de informática com internet e o
educando está diariamente em contato com este mundo virtual?
               Acreditamos, então, que o tipo de pesquisa escolhido permitirá uma
visão da prática pedagógica do professor e a(s) aprendizagem(ns) dos alunos ao
usar as ferramentas da Web 2.0, de modo a perceber como a relação/interação e
produção acontecem nos ambientes de aprendizagem para o desenvolvimento da
linguagem e da autoria.




                                                                               6
Desenvolvimento


       A tecnologia tem sido cada vez mais utilizada na educação, tanto como
apoio à educação presencial quanto em EaD. Temos inúmeros casos de sucesso na
implantação das TIC no processo ensino e aprendizagem. Entretanto, não
podemos esquecer que em muitas circunstâncias, a tecnologia frustra, ou até
mesmo prejudica o ensinar e o aprender.
       Um dos motivos para os casos de insucesso, sem dúvida, é a falta de
domínio das ferramentas, tanto por parte dos professores e alunos, quanto pelos
responsáveis no serviços de apoio técnico. Porém, sabemos que o desafio vai além
do   domínio    da    ferramentas.    É    necessário    utilizá-las   e   explorá-las
pedagogicamente. “Somos todos verdadeiros bandeirantes nessa floresta
tecnopedagógica”. (Valente, 2007, p.16)
       Nesse sentido, vale conhecer o imenso potencial pedagógico da Web 2.0,
especialmente algumas ferramentas inovadoras e seu uso educacional. Para isso,
iniciaremos com o conceito de Web 2.0 na visão de alguns autores a fim de
compreender a essência deste trabalho de conclusão de curso.


A Web 2.0 e a Aprendizagem colaborativa


       Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, Web 2.0 é um termo criado em
2004 pela empresa estadunidense O’Reilly Media para designar uma segunda
geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a “web como
plataforma”, envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes
sociais e Tecnologia da informação.
       Conforme o precursor do uso do termo, Tim O’Reilly (2005) em seu artigo
de conceitualização (e também de defesa) do termo Web 2.0 define que:
               "Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um
               entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre
               outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem
               os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados
               pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva."


       Diante disso, podemos dizer que compreender as regras da internet é uma
necessidade básica tanto para o educador quanto para o educando a fim de usar a



                                                                                     7
rede, colaborativamente e de forma segura. Um bom exemplo da Inteligência
Coletiva é a famosa Wikipédia, uma enciclopédia livre, que internautas podem
editar, contribuindo assim com artigos, verbetes em várias línguas. Ainda, há
muitas críticas em torno desse software livre em relação a confiabilidade do seu
conteúdo, uma vez que qualquer pessoa pode modificá-lo, retirando, ligando
outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo seus verbetes. Além
disso há também o Blogger, o YouTube, dentre outros.
        Podemos afirmar que com o surgimento destas ferramentas na rede,
observamos uma mudança de paradigma que deram origem ao conceito de escrita
colaborativa. Apesar dos inúmeros questionamentos acerca da terminologia, não
resta dúvida que as características da web existente hoje são muito diferentes da
web que existia em 2000. Os espaços para a produção e publicação de conteúdos,
facilmente realizados pelos internautas, eram muito limitados até o surgimento
destas novas ferramentas, existindo de fato, uma necessidade de mudanças para
que o internauta superasse uma atuação passiva, transformando-se em um
colaborador ativo do ciberespaço. Lévy (2001) sintetiza esta necessidade ao
afirmar que,
                “o uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunicação
                interativa acompanha e amplifica uma profunda mutação na relação com
                o saber. Ao prolongar determinadas capacidades cognitivas humanas
                (memória, imaginação, percepção), as tecnologias intelectuais com
                suporte digital redefinem seu alcance. E algumas vezes até mesmo sua
                natureza. As novas possibilidades de criação coletiva distribuída,
                aprendizagem cooperativa e colaboração em rede oferecida pelo
                ciberespaço colocam novamente em questão o funcionamento das
                instituições e os modos habituais de divisão do trabalho, tanto na empresa
                como nas escolas”.(Lévy, 2001, p.98).

        Segundo Cobo e Pardo (2007)1, a educação é uma das disciplinas mais
beneficiadas com o surgimento das novas tecnologias, especialmente as
relacionadas com a Web 2.0. Por esta razão é fundamental conhecer e aproveitar a
bateria de novos dispositivos digitais que abrem inexploradas potencialidades.
Alguns autores já usam o termo “aprendizagem 2.0” e um dos principais
benefícios destas novas aplicações da web, de uso livre que simplificam
tremendamente a cooperação entre pares, responde ao princípio de não requerer
do usuário uma alfabetização tecnológica avançada. Estas ferramentas estimulam

1
 Disponível em: http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIGOWEB2.0.pdf. Acesso
em 25 set. 2010.


                                                                                           8
a experimentação, reflexão e geração de conhecimentos individuais e coletivos,
favorecendo a construção de um ciberespaço de inter criatividade que contribui
para criar um espaço de aprendizagem coletiva.
           Diante disso, pode-se dizer que as tecnologias da web estão redesenhando
a educação, criando novas e interessantes oportunidades de ensino e
aprendizagem, mais personalizadas, sociais e flexíveis, apesar de muitas delas não
terem sido produzidas especificamente para o e-learning2.
           De acordo com Valente e Mattar (2007), um dos lemas da Web 2.0 é: tudo
é matéria-prima para ser usada e remixada. Com a Web 2.0, diversos conteúdos
são criados e mantidos de forma dinâmica por usuários e comunidades, e,
portanto, não são mais considerados acabados nem com uma finalidade específica.
Ao contrário, tudo é visto como matéria-prima, que pode ser retrabalhada em
função dos interesses e das necessidades dos usuários. Daí a idéia de remixagem,
que pode ser considerada uma palavra-chave dessa tendência.
                   Nesse sentido, educadores e educandos podem e devem ser
produtores e desenvolvedores de conteúdo, deixando para trás a velha concepção
de passividade em relação ao objeto de estudo e caminhando para uma “sociedade
de autores”. Essa é uma das exigências da sociedade do conhecimento, que cada
vez mais requer de alunos e professores capacidades de gestão do conhecimento,
ou gestão metacognitiva, para além da aquisição de conhecimentos pontuais
concretos.
                   Sabemos que com a introdução da Web 2.0 as pessoas passaram a
produzir os seus próprios documentos e a publicá-los automaticamente na rede,
sem a necessidade de grandes conhecimentos de programação e de ambientes
sofisticados de informática. Por meio dos softwares da Web 2.0 podemos criar e
integrar a comunidades de pessoas interessadas em um determinado assunto, a
atualização da informação é feita colaborativamente e torna-se mais confiável
com o número de pessoas que acessam e atualizam. Um bom exemplo é o Portal
do professor criado e mantido pelo MEC. Estamos presenciando uma ampla
expansão do conceito da Web 2.0 que tem como principal característica leitura-
escrita.


O computador e o paradigma pedagógico
2
    O termo e-Learning corresponde a um modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia.


                                                                                               9
Foi dito anteriormente que o computador, mais especificamente a Web 2.0
está propiciando uma verdadeira revolução no processo ensino e aprendizagem.
Uma das razões é o fato de ela ser capaz de ensinar. Contudo, o que ocorre, é que
a entrada dos computadores e internet na educação têm criado mais controvérsias
e confusões do que auxiliado a resolução dos problemas da educação. Tudo isso
provocou o questionamento dos métodos e da prática educacional. Também,
provocou insegurança em alguns professores menos informados que receiam e
refutam o uso do computador na sala de aula. Entre outras coisas, esses
professores pensam que serão substituídos pela máquina, o que é mito. Além
disso, o custo financeiro para implantar e manter laboratórios de computadores
exige que os administradores adicionem alguma verba ao já minguado orçamento
da escola. Finalmente, os pais exigem o uso do computador na escola, já que seus
filhos, os futuros membros da sociedade do século XXI, devem estar
familiarizados com essa tecnologia.
       Tendo em mente esse panorama, talvez um pouco exagerado, mas, não
impossível, as perguntas mais comuns e naturais que se faz são: Quais os
benefícios do uso do computador na educação? Por que usar o computador na
educação? Existe realmente algum benefício registrado ou é uma questão de
modismo?
       Deve-se dizer que aqui defenderemos o computador como uma ferramenta
que pode provocar uma mudança de paradigma pedagógico, uma vez que existem
diferentes maneiras de usar o computador na educação. Assim Pedro Demo
(2008) em uma entrevista disse que “A linguagem do século XXI? Tecnologia,
internet? Permite uma forma de aprendizado diferente.” A escola ainda está dando
os primeiros passos em relação ao uso da tecnologia enquanto lá fora a criança
está em contato direto com diferentes formas tecnológicas. Demo diz que a
pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente,
não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as
novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é
fundamental.
       Vem- se observando o uso do computador na educação ou como máquina
de ensinar ou como ferramenta. O uso do computador como máquina de ensinar,
de acordo com Valente (1991), consiste na informatização dos métodos de ensino


                                                                              10
tradicionais, conhecido pedagogicamente como paradigma instrucionista. As
categorias mais comuns neste paradigma são os tutoriais, exercício-e-prática
(drill-and-practice), jogos e simulação. Diante disso, a maioria dos programas
disponíveis é desprovida de técnicas pedagógicas, não requer nenhuma ação por
parte do aprendiz a não ser ler um texto e responder uma pergunta de múltipla
escolha perpetuando um método de ensino que já é péssimo só, que agora numa
versão computacional.

       Entretanto, é muito comum encontrarmos essa abordagem sendo usada
como uma abordagem construtivista, no sentido piagetino. Piaget (1997) observou
que a criança constrói a noção de certos conceitos porque ela interage com objetos
do ambiente onde ela vive. Essa interação propicia o desenvolvimento de
esquemas mentais e, portanto, o aprendizado. Contudo, esse desenvolvimento é
fruto do trabalho mental da criança e não de um processo de ensino ou
transmissão de informação, como se essa informação fosse um “tijolo” que se
agrega a outros, contribuindo para a construção de uma noção maior. Nesse
sentido é preciso rever alguns conceitos e objetivos, e analisar melhor os recursos
e softwares disponíveis na web.

       Com o objetivo de evitar essa noção errônea sobre o uso do computador na
educação, Papert (1986) denominou de construcionista a abordagem pela qual o
aprendiz constrói, por meio do computador, o seu próprio conhecimento. Ele usou
esse temos para mostrar um outro nível de construção do conhecimento: a
construção do conhecimento que acontece quando o aprendiz constrói um objeto
de seu interesse, como uma obra de arte, um relato de experiência ou um
programa de computador. Na noção de construcionismo de Papert existem duas
ideias que contribuem para que esse tipo de construção do conhecimento seja
diferente do construtivismo de Piaget. Primeiro, o aprendiz constrói alguma coisa,
ou seja, é o aprendizado através do fazer, do “colocar a mão na massa”. Segundo,
o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está
bastante motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais
significativa.

       Pode-se dizer que o computador deve ser usado como ferramenta
educacional deixando, assim de ser o instrumento que ensina o aprendiz e


                                                                                11
passando a ser a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, ou seja, o
aprendizado ocorre pela execução de tarefa por intermédio do computador. Estas
tarefas podem ser a elaboração de textos, usando os processadores de texto;
pesquisa de banco de dados já existentes ou criação de um novo banco de dados;
resolução de problemas de diversos domínios do conhecimento e representação
desta resolução segundo uma linguagem de programação; controle de processos
em tempo real, como objetos que se movem no espaço ou experimentos de um
laboratório de física ou química; produção de música; comunicação e uso de rede
de computadores; e controle administrativo da classe e dos alunos, dentre outras.

       Diante do exposto acima, é necessário entender as implicações envolvidas
na prática do professor que atua com as mídias e as tecnologias e quais as relações
entre os conhecimentos do âmbito curricular e do âmbito tecnológico. O conceito
de integração de mídias e tecnologias na prática pedagógica tem sido equivocado.
Conforme Prado (2003) O fato de utilizar diferentes mídias na prática escolar nem
sempre significa integração entre as mídias e a atividade pedagógica. Integrar –
no sentido de completar, de tornar inteiro – vai além de acrescentar o uso de uma
mídia em uma determinada situação da prática escolar. Para que haja a integração,
é necessário conhecer as especificidades dos recursos midiáticos, com vista a
incorporá-los nos objetivos didáticos do professor, de maneira que possa
enriquecer com novos significados as situações de aprendizagem vivenciadas
pelos alunos.

       É neste sentido, que a pesquisa realizada na escola irá delinear esse cenário
de uso das tecnologias na prática pedagógica, pós-capacitação de professores e
gestores da rede pública de ensino por meio do Programa Proinfo. Um dos
desafios da educação é o professor manter o equilíbrio entre o conhecimento
curricular e o conhecimento relacionado ao uso da tecnologia e das mídias.




O Laboratório de Informática Educativa na escola pesquisada




                                                                                 12
A Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva”, situada a Rua Antônia da
Silva Ribeiro no Setor União, na cidade de Torixoréu-MT disponibiliza de dois
Laboratórios de Informática Educativa e um técnico em Informática, com 30h
semanais, para atender 450 alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio. O laboratório I possui 14 máquinas com acesso a internet,
gerenciadas por um computador central com o Sistema Operacional Windows
2000, das quais apenas 9 máquinas estão funcionando por estarem fora de linha.

        Já o Laboratório II possui 10 máquinas com acesso a internet, distribuídas
pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo, criado pela
Portaria nº 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico de
Tecnologia de Informática e Comunicações na rede pública de ensino
fundamental e médio. Os computadores do laboratório possuem o Sistema
Operacional Linux-Educacional, uma vez que o MEC incentiva a utilização de
softwares livres além de produzir conteúdos específicos, voltados para o uso
didático-pedagógico, que acompanham os computadores do laboratório.

       Sendo o Laboratório de responsabilidade do Governo Estadual, a
Secretária Adjunta de Políticas Educacionais, Professora Rosa Neide Sandes,
estabeleceu normas e definiu em documento as atribuições dos Técnicos dos
LIEDs, a fim de garantir o bom funcionamento dos Laboratórios de Informática
Educativa da rede estadual de ensino. Dentre as atribuições especificadas no
documento, encontram-se as atribuições gerais do técnico de Informática
Educativa, suas ações gerenciais e pedagógicas, atribuições do professor (a)
regente de sala nos LIEDs, rotina de trabalho nos Laboratórios, avaliação e outras.

              De acordo com a Professora Rosa Neide Sandes (2006), quando
uma escola pública recebe um Laboratório de Informática Educativa - LIED é
preciso que um conjunto de medidas seja adotado para que sua utilização aconteça
de acordo com a Proposta Pedagógica da Escola e do Governo do Estado. Nota-se
que num primeiro momento o pessoal da escola tem dificuldade em introduzir
esses recursos (computador, Internet, etc.) na ação pedagógica. Neste sentido o
trabalho desenvolvido pelos CEFAPROs é de fundamental importância para que
as Tecnologias de Informação e Comunicação possam ser utilizadas como



                                                                                 13
instrumentos no processo de ensino-aprendizagem de forma contextualizada no
desenvolvimento de projetos.
       É necessário que professores e alunos não só aprendam a fazer uso dos
recursos tecnológicos, mas principalmente discutam para que finalidades devam
utilizá-los e como podem ajudar no pleno exercício da cidadania. Assim sendo,
Sandes (2006) diz:
               “Queremos um Laboratório de Informática Educativa funcionando com
       uma Proposta Pedagógica que pressupõe o aluno como sujeito na construção do
       conhecimento e os equipamentos como recursos facilitadores deste processo. O
       professor, peça fundamental neste processo, é o auxiliador que, a partir de
       ambientes de aprendizagem diversificados e motivadores orienta as ações do
       aluno com uso da tecnologia, tendo em vista a construção de conhecimento e
       formação do pensamento crítico.” (Sandes, 2006, p.3)



       Diante disso, fica clara a concepção de ensino e aprendizagem ao utilizar o
Laboratório de Informática como ferramenta pedagógica e não como máquina de
ensinar, como foi dito anteriormente. Nesse sentido, a proposta não representa
apenas o investimento em máquinas, mas um processo que envolve formação
continuada de professores, oferta de recursos para os alunos na ação pedagógica,
inclusão digital e social do pessoal da escola e também das pessoas da
comunidade.

       Sabe-se, portanto, que numa sociedade do conhecimento como a nossa, um
LIED numa escola pública abre um leque de possibilidades pedagógicas e sociais
por possibilitar o acesso a informação e comunicação a crianças e adolescentes
das classes sociais desfavorecidas. Como disse Paulo Freire (1996) “Não tenho
dúvida nenhuma do enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a
tecnologia põe a serviço das crianças e adolescentes das classes sociais chamadas
desfavorecidas.”




                                                                                14
Foto 01: Laboratório de Informática I da E.E. Arthur
Da Costa e Silva.




Foto 02: Laboratório de Informática II da E.E. Arthur
Da Costa e Silva.




                                                        15
A pesquisa
       Os dados necessários para desenvolver esta pesquisa foram coletados a
partir de: a) um questionário aplicado aos professores da escola; b) um
questionário aplicado aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio da
escola; c) um questionário aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática
Educativa; d) uma entrevista feita com a equipe gestora da escola – diretora,
coordenadora e Assessora pedagógica. Os questionários e a entrevista encontram-
se no apêndice deste trabalho, sendo que utilizei de questões abertas e fechadas
para estruturar o questionário. Já a entrevista foi semi-estruturada para aprofundar
informações e coletar dados da realidade da escola.

         Os diferentes instrumentos de pesquisa foram elaborados com a
preocupação de verificar prioritariamente a ação pedagógica no Laboratório de
Informática Educativa da Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva”, bem como o
uso de Ferramentas da Web 2.0 no processo de ensino e aprendizagem. Pode-se
observar que os instrumentos da pesquisa foram elaborados de forma que muitas
das respostas dadas pelos professores serão confirmadas pelos seus alunos/técnico
do Laboratório de Informática e vice-versa.


Resultados
Questionário aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática Educativa


       Com a finalidade de saber como professores e alunos vêm utilizando as
ferramentas da Web 2.0 no processo ensino aprendizagem, e com o propósito de
relatar algumas das experiências realizadas neste “novo” espaço virtual de
aprendizagem, foi que senti a necessidade de buscar informações por meio de
pesquisa feita em questionário e entrevista.

       Este questionário (apêndice 4) foi aplicado ao Técnico do Laboratório de
Informática Educativa, W.M.F, o qual possui curso superior em Tecnologia em
Sistema de Informação e há dois anos trabalha no LIED da Escola Arthur da
Costa e Silva, com carga horária semanal de 30h.

       Quanto às atividades desenvolvidas no Laboratório de Informática, o
técnico referiu que as pesquisas livres e verificação de vídeos e filmes são as


                                                                                 16
atividades prioritárias neste espaço de aprendizagem, sendo que jogos educativos
e aplicativos do MEC são atividades pouco desenvolvidas. Já a pesquisa orientada
apareceu como a terceira opção de atividade, enquanto que a produção de texto
não apareceu como atividade realizada neste laboratório. Dentre as atividades
desenvolvidas, o (a) professor (a) da área/disciplina de História e Física é que
mais tem frequentado o Laboratório.

                    A pessoa pesquisada informou-nos que há um projeto sendo
desenvolvido pelos professores e técnico do LIED, juntamente com os alunos.
Este projeto é denominado de “Rádio Interativa Informarthur” 3, que tem como
objetivo desenvolver práticas pedagógicas solidárias e colaborativas que permitam
a comunidade escolar dar respostas construtivas dos problemas de convivência
diária, além de propiciar melhora na compreensão e na aprendizagem das várias
linguagens. Inicialmente, O Projeto Rádio na Escola começou a ser desenvolvido
na Escola Arthur da Costa e Silva, no final do ano letivo de dois mil e nove,
contando apenas com alguns equipamentos adquiridos pela escola através dos
recursos recebidos (repasses), e com o apoio da comunidade e do comércio local.
O projeto é coordenado pelo Técnico do LIED, W. M. F e pela professora de
Educação Física, I. M. S. S. hoje aposentada, porém voluntária na realização deste
trabalho. Além disso, a diretora e a coordenadora são membros natos do projeto.

                Vale ressaltar que o projeto é desenvolvido considerando três
momentos de atividades: 1) momento musical durante o intervalo; 2) o mural
jornal para que seja mostrado novidades e curiosidades do dia-a-dia na vida e na
educação; 3) o blog da rádio4, por meio dele é mostrado tudo que é feito na escola
e o que há de novo na rede.

                No que diz respeito ao relacionamento dos alunos no e com o
ambiente de aprendizagem – LIED, eles sempre interagem entre si e com o
professor/técnico, respeitando as regras e os responsáveis. Nunca destroem peças
e equipamentos e nem gritam ou brigam neste ambiente. Essa atitude vem
confirmar momento de uma aprendizagem significativa vivenciado na escola,

3
 O Projeto Rádio Interativa, assim como ações e alguns registros de momentos significativos do
projeto podem ser visualizados pelo endereço: http://projetosdaescolaarthur.blogspot.com/ .
4
    http://informarthur.blogspot.com .


                                                                                             17
possibilitando os alunos aprender por múltiplos caminhos de forma colaborativa,
assim permitindo o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas.

               No que concerne o desenvolvimento de ações Gerenciais e
Pedagógicas no Laboratório de Informática, o técnico informou que efetuar
reservas de horário dos usuários, mantendo a programação atualizada e
proporcionar atendimento ao público são ações gerenciais fáceis de serem
realizadas. Já, controlar os horários dos usuários e cobrar pontualidade é uma das
dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas ações no LIED. Outro ponto
que chamou nossa atenção foi a facilidade de acesso a equipe gestora da unidade
escolar para relatar ocorrência que não se enquadra nas normas de uso do
laboratório.

                 Diante do resultado, pode-se dizer que o Laboratório de informática
Educativa da escola “Arthur da Costa e Silva” vem promovendo por meio do
técnico de informática um ambiente de conhecimentos, habilidades, valores,
atitudes, contribuindo, assim, com a aprendizagem dos alunos.




                                                                                 18
Referências Bibliográficas

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medios fast food. Grup de Recerca d’Interaccions Digitals, Universitat de Vic.
Flacso México. Barcelona/México DF. Citado por Ana Beatriz Gomes Carvalho
em seu artigo: A Web 2.0, Educação a Distância e o conceito de aprendizagem
colaborativa     na   formação    de   professores.UFPB/UEPB.         Disponível   em:
http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIGOWEB2.0.pdf. Acesso em 25
set. 2010.


DEMO, P. Os desafios da linguagem no Século XXI. 07 de julho de 2008.
Disponível em: http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/_Pedro-Demo-aborda-
os-desafios-da-linguagem-no-seculo-XXI. Acesso em 08 out. 2010.


FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.


LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.


PAPERT, S. (1986) Constructionism: A New Opportunituy for Elementary Science
Education. A proposal to the National Science Foundation, Massachusetts Institute of
Technology, Media Laboratory, Epistemology and Learning Group, Cambridge
Massachusetts.


PIAGET. J. (1997) Recherches sur L’abstraction Réfléchissante. Études d’épistemologie
génétique. PUF, tome 2, Paris.


PRADO, M.E.B.B.        Boletim do Salto para o Futuro.    Série Pedagogia de
projetos     e integração   de mídias. TV‐ESCOLA‐SEED‐MEC, 2003. Disponível
no site:http://eproinfo.mec.gov.br/upload/ReposProf/Tur0000117310/img_upload/PIM_in
tegracao_tecnologias_midias_digitais.pdf. Acesso em: 01 out 2010.


SALGADO, M. U. C. Tecnologia da educação: ensinando e aprendendo com as TIC.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância; 2008.




                                                                                   19
VALENTE. C.; MATTAR, J. Second Life e Web 2.0 na educação: o potencial
revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007.
Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0> . Acesso em: 29 set.
2010.


VALENTE, J. A. org. (1991ª) Liberando a Mente: Computadores na Educação Especial.
Gráfica da UNICAMP, Campinas, São Paulo.


_____________ Por quê o computador na educação? Entrevista disponível em:
http://edutec.net/Textos/Alia/PROINFO/prf_txtie09.htm. Acesso em 10 out. 2010.



Governo do Estado de Mato Grosso/Secretaria de Estado de Educação/ Superintendência
de Formação dos Profissionais da Educação/ Coordenadora de Formação em Tecnologia
Educacional. Normas para o funcionamento dos Laboratórios de Informática Educativa
da Rede Estadual de Ensino e as atribuições dos técnicos que atuam nos LIEDs.
Disponível     em:     http://silviafigueiredosousa.blogspot.com/2010/10/normas-para-o-
funcionamento-dos-lieds_15.html . Acesso em 14 out. 2010.




                                                                                    20
Apêndices


                                   Apêndice 1

                        Questionário aplicado aos docentes

Discente: Sílvia Figueiredo de Sousa
Orientadora: Fanni Hamphreis da Silva


Prezado(a) Professor(a),

 Na qualidade de pós-graduanda da Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro, estou desenvolvendo uma pesquisa sobre a questão de Uso Educacional
de Ferramenta Web 2.0. Solicito sua participação, que é imprescindível para
o sucesso desse estudo, respondendo às perguntas que constam do roteiro de
entrevista/questionário que está em anexo. Antes de dar início a esta atividade, no
entanto, faz-se necessário que você esteja ciente     da proposta da pesquisa e
autorize a utilização de suas respostas. É importante ressaltar que as informações
coletadas para a investigação serão utilizadas com extrema discrição. Todas as
citações de testemunhos dos entrevistados serão identificadas por meio de
códigos, no relatório da pesquisa. Para oficializar seu consentimento, solicito que
date e assine no espaço abaixo a autorização de uso dos dados.
Agradeço, desde já, sua compreensão e colaboração.

Sílvia Figueiredo de Sousa
Autorizo a utilização dos dados obtidos nesse questionário/entrevista.

Data: ___________            Assinatura: ______________________




                                 Questionário

I – DADOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

1 – Nome: __________________________________________

2 – Sexo ( ) feminino      ( ) masculino

3– Idade: ___________


                                                                                21
4 – Escolaridade:

( )Curso superior de graduação (curso): _______________________

( )Curso de especialização (curso): __________________________

( )Curso de mestrado ou doutorado (curso): ___________________________

5 – Tempo de atuação enquanto profissional da Educação Básica.
( )Mais de 10 anos
( )De 5 a 10 anos
( )de 3 a 5 anos
( )De 1 a 3 anos
( )Menos de 1 ano

6 - Disciplina de atuação:___________________________________________


7 – Níveis de ensino em que atua
( )Anos iniciais do Fudamental
( )Anos finais do Fundamental
( )Ensino Médio

II - TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
1 – Quais das máquinas abaixo você costuma usar na escola:
( )Computador
( )mimeógrafo
( )Retroprojetor
( )Máquina de calcular
( )vídeo e/ou TV Escola
( )Projetor de Multimídia (datashow)
( )câmera digital
( )Notebook

2. Qual delas você usa com mais freqüência?


3   – Disponibilidade de computador em casa:
(   ) sim com acesso a internet
(   ) sim sem acesso a internet
(   ) não

4- Para que usa o computador, na maior parte do tempo?
______________________________________________________

5- Que tipo de preparação foi feita para que você fizesse uso da informática na
sala de aula?
( )Orientações de colegas
( ) Cursos do Programa Proinfo Integrado


                                                                                  22
( )Cursos particulares de informática
Outras____________________________________________

6- Como considera seu domínio/conhecimento em relação ao computador?
( )Ruim          ( )Regular            ( ) Bom              ( )Ótimo

7- O que você pensa sobre a informática como um recurso pedagógico na sua
disciplina de atuação?
_________________________________________________________

III- FERRAMENTAS DA WEB 2.0

1 - Quais das ferramentas abaixo você conhece?
( )Blog
( )Wiki (wikipédia)
( )Redes sociais e colaboração (Orkut, MySpace, Facebook, outros)
( )Compartilhamento de arquivos ( YouTube, Google Docs, 4shared, Slideshare,
outros)
( )E-mails
( )Busca e Pesquisa (Google, Yahoo, Alta Vista)
( )Imagens (Picasa, Flickr,)
( )Mapas mentais
( )Outros softwares educacionais______________________________________

2 - Qual (is) delas você já utilizou em sua prática pedagógica?



3- Gostaria que você descrevesse como utilizou uma das ferramentas acima em
sua prática de sala de aula.
__________________________________________________________________


IV – NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1 – O que mais seus alunos gostam de fazer no Laboratório de Informática?
_________________________________________________________________

2 – Que tipo de atividade é mais proposta no Laboratório de Informática?
_________________________________________________________________


2 – Planejo as aulas a serem ministradas no Laboratório de Informática:
( )às vezes                  ( )quase sempre                   ( )sempre


3 – Oriento, acompanho e avalio os alunos nas atividades realizadas no
Laboratório de Informática:

( )às vezes                 ( )quase sempre                       ( )sempre



                                                                              23
V – PRÁTICA PEDAGÓGICA

 4 – Que dificuldades você encontra para inserir os recursos computacionais na
sua prática pedagógica?
______________________________________________________


5- Como você avalia o trabalho desenvolvido com computador até o momento?
_________________________________________________________________


6 – Integro as mídias/tecnologias na minha prática pedagógica:

( ) Analisando-as e adequando-as a proposta pedagógica.
( ) Conhecendo as potencialidades e restrições dos diferentes recursos
tecnológicos.
( ) Enfatizando o conteúdo curricular.
( ) Enfatizando o conhecimento tecnológico.


                                  Apêndice 2

                    Questionário Aplicado aos alunos

1 – Nome Completo:-
______________________________________________________

2 – Sexo: ( ) feminino    ( ) masculino

3 – Idade: ___________

4 – Turma: ______________________________________

5 – Qual disciplina mais gosto na escola? Por quê?_______________________

6 – Qual disciplina menos gosto? Por quê?______________________________

7- Quais das máquinas abaixo você costuma usar nas aulas:
( )Computador
( )Retroprojetor
( )Máquina de calcular
( )vídeo e/ou TV
( )Projetor de Multimídia (datashow)
( )câmera digital
( ) Celular


                                                                                 24
8 – Qual (is) delas você menos usa nas aulas?
_________________________________________________________________
9 – Disponibilidade de computador em casa:
( ) sim com acesso a internet
( ) sim sem acesso a internet
( ) não

10 - Para que usa o computador, na maior parte do tempo?


11 – Com que freqüência você usa o Laboratório de Informática da Escola?
( ) De 1 a 2 vezes por semana
( ) De 3 a 5 vezes por semana
( ) De 1 a 2 vezes por mês
( ) Raramente uso

12 – Que atividades você costuma desenvolver no Laboratório de Informática?
__________________________________________________________________

13 - Quais das ferramentas abaixo você conhece?
( )Blog
( )Wiki (wikipédia)
( )Redes sociais e colaboração (Orkut, MySpace, Facebook, outros)
( )Compartilhamento de arquivos ( YouTube, Google Docs, 4shared, Slideshare,
outros)
( )E-mails
( )Busca e Pesquisa (Google, Yahoo, Alta Vista)
( )Imagens (Picasa, Flickr,)
( )Mapas mentais
( )Outros ____________________________________________

14 - Qual (is) delas você já utilizou nas aulas?



15 – Qual delas você utiliza em casa?
_________________________________________________________________

16 - Gostaria que você descrevesse como você utilizou essa ferramenta na aula.
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________

17 – Gosto de escrever:


                                                                            25
( )no suporte papel                 ( )no suporte computador

Por quê?____________________________________________________


18 – O que você mais gosta de fazer no laboratório de informática da escola?
_____________________________________________________________


19 – Meus professores realizam aula no laboratório:

( ) às vezes              ( )quase sempre                       ( )sempre




                                 Apêndice 3

           Entrevista Aplicada a Equipe Gestora da Escola

Perguntas:

1 – Qual o papel das Tecnologias da Informação e Comunicação no processo
ensino e aprendizagem?

2 – De que forma os recursos (computador e internet) vêm sendo introduzidos na
ação pedagógica?

3 – Qual é a proposta pedagógica do Laboratório de Informática Educativa?

4 – Que dificuldades a escola encontra para inserir os recursos computacionais no
processo ensino e aprendizagem?

5 – Como você avalia o trabalho da escola e dos professores no uso das
ferramentas computacionais?



                                 Apêndice 4

Questionário Aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática

                                Questionário

1 – Nome Completo:-
______________________________________________________

2 – Sexo: ( ) feminino    ( ) masculino




                                                                               26
3 – Idade: ___________

4 – Escolaridade:
( )Curso superior de graduação (curso): _______________________
( )Curso de especialização (curso): __________________________

5 – Que tipo de atividades são desenvolvidas no Laboratório de Informática.
Numere de 1 a 5 em relação a utilização.
( )Pesquisas livres
( )Pesquisas orientadas
( )Jogos Educativos
( )Produção de texto
( )Aplicativos do MEC
( )Assistir a vídeos/filmes
( )Outros:_____________________________________________________

6 – Qual a área do conhecimento e/ou disciplina que mais desenvolve atividades
no LI?
_________________________________________________________________

7   - Há projeto (s) sendo desenvolvido pelos professores e/ou Técnico e alunos
    no Laboratório de Informática? Qual?_________________________

8   – Fale um pouco desta ação no LI de como isso vem acontecendo.

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________




9 – Como os alunos se relacionam no e com este ambiente de aprendizagem:
    a) Interagem entre si e com o professor/técnico

       ( )sempre         ( )às vezes         ( )quase sempre        ( )nunca
    b) Respeitam as regras e os responsáveis

       ( )sempre         ( )às vezes         ( )quase sempre        ( )nunca
    c) Destroem peças e equipamentos

       ( )sempre         ( )às vezes         ( )quase sempre        ( )nunca
    d) Gritam, brigam no ambiente

       ( )sempre           ( )às vezes       ( )quase sempre        ( ) nunca



                                                                                27
10 – Quais as dificuldades encontradas por você no desenvolvimento de suas
   ações Gerenciais e Pedagógicas. Numere de 1 a 5 (Sendo 1 para a mais difícil
   e 5 para a mais fácil) em relação a sua dificuldade nas ações abaixo.

a) ( )Relatar a equipe gestora da unidade escolar qualquer
    ocorrência que não se enquadre nestas orientações;
b) ( )Efetuar reservas de horário dos usuários, mantendo a
    programação atualizada;
c) ( )Permanecer no Laboratório no seu horário de trabalho,
    cumprindo integralmente o que consta nestas orientações;
d) ( )Controlar os horários dos usuários e cobrar pontualidade;
e) ( )Manter o controle dos materiais de utilização no laboratório,
dos componentes eletrônicos e cuidar para que estes não faltem,
fazendo as devidas solicitações com antecedência, bem como zelar
pelos equipamentos e pelas instalações (moveis, utensílios, etc.) no
Laboratório de informática;

f) ( )Observar as condições de funcionamento dos computadores,
repassando as solicitações de manutenção a direção e coordenação
do Projeto;
g) ( )Proporcionar atendimento ao publico (usuários do laboratório).




                                                                            28
Experiência de uso educacional de Ferramenta
                     Sílvia Figueiredo de Sousa
                                        Web 2.0
                  Orientadora: Fanni Hamphreis da Silva

          Monografia apresentada ao Programa de
          Pós-graduação da PUC-Rio como requisito
          parcial para obtenção do título de
                              Barra do Garças, 2010
          Especialização  em     Tecnologias     em
          Educação.




                              29

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Perfil do aluno e ferramentas Web 2.0 na educação

  • 1. 1
  • 2. 2
  • 3. Perfil do aluno Sílvia Figueiredo de Sousa Graduada em Letras, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e 1998 e pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade de Cuiabá (UNIC). É professora da rede Estadual de ensino há dezesseis anos. A maioria do seu trabalho de docente foi nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, e Língua estrangeira Moderna (Inglês) na Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva, em Torixoréu – MT. Atualmente é Professora Formadora em Tecnologia Educacional no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO), Polo de Barra do Garças. 3
  • 4. Sumário Siglas e abreviações...............................................................................................05 Introdução.............................................................................................................06 Desenvolvimento...................................................................................................07 A Web 2.0 e a Aprendizagem colaborativa...........................................................07 O computador e o Paradigma Pedagógico............................................................10 O Laboratótio de Informática Educativa da Escola Pesquisa...............................13 A pesquisa e resultados.........................................................................................16 Referências Bibliográficas...................................................................................... Apêndices.............................................................................................................. 4
  • 5. Siglas e Abreviações CEFAPRO – Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica. EaD – Educação a Distância. LI – Laboratório de Informática LIEDs – Laboratórios de Informática Educativa TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação. TCC – Trabalho de Conclusão de Curso. Esta página pode ficar aqui? Antes da introdução? 5
  • 6. Introdução A caminho da investigação em paralelo ao desenvolvimento de um trabalho acadêmico, define como tema a ser estudado no meu trabalho de conclusão de curso: Experiência de uso educacional de Ferramenta Web 2.0. Com o desejo de realizar uma experiência pedagógica e prosseguir com o estudo do tema, parti da seguinte pergunta: Como professores e alunos da rede pública de ensino vêm utilizando as ferramentas da Web 2.0 no processo ensino- aprendizagem? Para o desenvolvimento do trabalho, defini um primeiro perfil do tipo de estudo que pretendo desenvolver, o Estudo de caso, que resultará num relato de experiência. A escolha do tipo de trabalho se justifica pela necessidade de analisar a prática pedagógica do professor ao usar as Ferramentas da Web 2.0. A situação objeto de estudo foram os cursos de formação continuada ofertados pelo Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo para professores e gestores da rede pública de ensino de 2009 - 2010. Diante disso, sabemos que neste período muitas experiências significativas em informática educativa foram realizadas por professores em suas salas de aula, entretanto tudo isso se vêm perdendo no tempo e no espaço por falta de registro adequado de seus resultados ou por falta de acompanhamento da prática pedagógica do professor nos Laboratórios de Informática. Neste contexto, queremos compreender por que há professores que passaram pela capacitação, mas não fazem uso dessas ferramentas para ensinar, uma vez que as escolas possuem laboratório de informática com internet e o educando está diariamente em contato com este mundo virtual? Acreditamos, então, que o tipo de pesquisa escolhido permitirá uma visão da prática pedagógica do professor e a(s) aprendizagem(ns) dos alunos ao usar as ferramentas da Web 2.0, de modo a perceber como a relação/interação e produção acontecem nos ambientes de aprendizagem para o desenvolvimento da linguagem e da autoria. 6
  • 7. Desenvolvimento A tecnologia tem sido cada vez mais utilizada na educação, tanto como apoio à educação presencial quanto em EaD. Temos inúmeros casos de sucesso na implantação das TIC no processo ensino e aprendizagem. Entretanto, não podemos esquecer que em muitas circunstâncias, a tecnologia frustra, ou até mesmo prejudica o ensinar e o aprender. Um dos motivos para os casos de insucesso, sem dúvida, é a falta de domínio das ferramentas, tanto por parte dos professores e alunos, quanto pelos responsáveis no serviços de apoio técnico. Porém, sabemos que o desafio vai além do domínio da ferramentas. É necessário utilizá-las e explorá-las pedagogicamente. “Somos todos verdadeiros bandeirantes nessa floresta tecnopedagógica”. (Valente, 2007, p.16) Nesse sentido, vale conhecer o imenso potencial pedagógico da Web 2.0, especialmente algumas ferramentas inovadoras e seu uso educacional. Para isso, iniciaremos com o conceito de Web 2.0 na visão de alguns autores a fim de compreender a essência deste trabalho de conclusão de curso. A Web 2.0 e a Aprendizagem colaborativa Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a “web como plataforma”, envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da informação. Conforme o precursor do uso do termo, Tim O’Reilly (2005) em seu artigo de conceitualização (e também de defesa) do termo Web 2.0 define que: "Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva." Diante disso, podemos dizer que compreender as regras da internet é uma necessidade básica tanto para o educador quanto para o educando a fim de usar a 7
  • 8. rede, colaborativamente e de forma segura. Um bom exemplo da Inteligência Coletiva é a famosa Wikipédia, uma enciclopédia livre, que internautas podem editar, contribuindo assim com artigos, verbetes em várias línguas. Ainda, há muitas críticas em torno desse software livre em relação a confiabilidade do seu conteúdo, uma vez que qualquer pessoa pode modificá-lo, retirando, ligando outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo seus verbetes. Além disso há também o Blogger, o YouTube, dentre outros. Podemos afirmar que com o surgimento destas ferramentas na rede, observamos uma mudança de paradigma que deram origem ao conceito de escrita colaborativa. Apesar dos inúmeros questionamentos acerca da terminologia, não resta dúvida que as características da web existente hoje são muito diferentes da web que existia em 2000. Os espaços para a produção e publicação de conteúdos, facilmente realizados pelos internautas, eram muito limitados até o surgimento destas novas ferramentas, existindo de fato, uma necessidade de mudanças para que o internauta superasse uma atuação passiva, transformando-se em um colaborador ativo do ciberespaço. Lévy (2001) sintetiza esta necessidade ao afirmar que, “o uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunicação interativa acompanha e amplifica uma profunda mutação na relação com o saber. Ao prolongar determinadas capacidades cognitivas humanas (memória, imaginação, percepção), as tecnologias intelectuais com suporte digital redefinem seu alcance. E algumas vezes até mesmo sua natureza. As novas possibilidades de criação coletiva distribuída, aprendizagem cooperativa e colaboração em rede oferecida pelo ciberespaço colocam novamente em questão o funcionamento das instituições e os modos habituais de divisão do trabalho, tanto na empresa como nas escolas”.(Lévy, 2001, p.98). Segundo Cobo e Pardo (2007)1, a educação é uma das disciplinas mais beneficiadas com o surgimento das novas tecnologias, especialmente as relacionadas com a Web 2.0. Por esta razão é fundamental conhecer e aproveitar a bateria de novos dispositivos digitais que abrem inexploradas potencialidades. Alguns autores já usam o termo “aprendizagem 2.0” e um dos principais benefícios destas novas aplicações da web, de uso livre que simplificam tremendamente a cooperação entre pares, responde ao princípio de não requerer do usuário uma alfabetização tecnológica avançada. Estas ferramentas estimulam 1 Disponível em: http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIGOWEB2.0.pdf. Acesso em 25 set. 2010. 8
  • 9. a experimentação, reflexão e geração de conhecimentos individuais e coletivos, favorecendo a construção de um ciberespaço de inter criatividade que contribui para criar um espaço de aprendizagem coletiva. Diante disso, pode-se dizer que as tecnologias da web estão redesenhando a educação, criando novas e interessantes oportunidades de ensino e aprendizagem, mais personalizadas, sociais e flexíveis, apesar de muitas delas não terem sido produzidas especificamente para o e-learning2. De acordo com Valente e Mattar (2007), um dos lemas da Web 2.0 é: tudo é matéria-prima para ser usada e remixada. Com a Web 2.0, diversos conteúdos são criados e mantidos de forma dinâmica por usuários e comunidades, e, portanto, não são mais considerados acabados nem com uma finalidade específica. Ao contrário, tudo é visto como matéria-prima, que pode ser retrabalhada em função dos interesses e das necessidades dos usuários. Daí a idéia de remixagem, que pode ser considerada uma palavra-chave dessa tendência. Nesse sentido, educadores e educandos podem e devem ser produtores e desenvolvedores de conteúdo, deixando para trás a velha concepção de passividade em relação ao objeto de estudo e caminhando para uma “sociedade de autores”. Essa é uma das exigências da sociedade do conhecimento, que cada vez mais requer de alunos e professores capacidades de gestão do conhecimento, ou gestão metacognitiva, para além da aquisição de conhecimentos pontuais concretos. Sabemos que com a introdução da Web 2.0 as pessoas passaram a produzir os seus próprios documentos e a publicá-los automaticamente na rede, sem a necessidade de grandes conhecimentos de programação e de ambientes sofisticados de informática. Por meio dos softwares da Web 2.0 podemos criar e integrar a comunidades de pessoas interessadas em um determinado assunto, a atualização da informação é feita colaborativamente e torna-se mais confiável com o número de pessoas que acessam e atualizam. Um bom exemplo é o Portal do professor criado e mantido pelo MEC. Estamos presenciando uma ampla expansão do conceito da Web 2.0 que tem como principal característica leitura- escrita. O computador e o paradigma pedagógico 2 O termo e-Learning corresponde a um modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia. 9
  • 10. Foi dito anteriormente que o computador, mais especificamente a Web 2.0 está propiciando uma verdadeira revolução no processo ensino e aprendizagem. Uma das razões é o fato de ela ser capaz de ensinar. Contudo, o que ocorre, é que a entrada dos computadores e internet na educação têm criado mais controvérsias e confusões do que auxiliado a resolução dos problemas da educação. Tudo isso provocou o questionamento dos métodos e da prática educacional. Também, provocou insegurança em alguns professores menos informados que receiam e refutam o uso do computador na sala de aula. Entre outras coisas, esses professores pensam que serão substituídos pela máquina, o que é mito. Além disso, o custo financeiro para implantar e manter laboratórios de computadores exige que os administradores adicionem alguma verba ao já minguado orçamento da escola. Finalmente, os pais exigem o uso do computador na escola, já que seus filhos, os futuros membros da sociedade do século XXI, devem estar familiarizados com essa tecnologia. Tendo em mente esse panorama, talvez um pouco exagerado, mas, não impossível, as perguntas mais comuns e naturais que se faz são: Quais os benefícios do uso do computador na educação? Por que usar o computador na educação? Existe realmente algum benefício registrado ou é uma questão de modismo? Deve-se dizer que aqui defenderemos o computador como uma ferramenta que pode provocar uma mudança de paradigma pedagógico, uma vez que existem diferentes maneiras de usar o computador na educação. Assim Pedro Demo (2008) em uma entrevista disse que “A linguagem do século XXI? Tecnologia, internet? Permite uma forma de aprendizado diferente.” A escola ainda está dando os primeiros passos em relação ao uso da tecnologia enquanto lá fora a criança está em contato direto com diferentes formas tecnológicas. Demo diz que a pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Vem- se observando o uso do computador na educação ou como máquina de ensinar ou como ferramenta. O uso do computador como máquina de ensinar, de acordo com Valente (1991), consiste na informatização dos métodos de ensino 10
  • 11. tradicionais, conhecido pedagogicamente como paradigma instrucionista. As categorias mais comuns neste paradigma são os tutoriais, exercício-e-prática (drill-and-practice), jogos e simulação. Diante disso, a maioria dos programas disponíveis é desprovida de técnicas pedagógicas, não requer nenhuma ação por parte do aprendiz a não ser ler um texto e responder uma pergunta de múltipla escolha perpetuando um método de ensino que já é péssimo só, que agora numa versão computacional. Entretanto, é muito comum encontrarmos essa abordagem sendo usada como uma abordagem construtivista, no sentido piagetino. Piaget (1997) observou que a criança constrói a noção de certos conceitos porque ela interage com objetos do ambiente onde ela vive. Essa interação propicia o desenvolvimento de esquemas mentais e, portanto, o aprendizado. Contudo, esse desenvolvimento é fruto do trabalho mental da criança e não de um processo de ensino ou transmissão de informação, como se essa informação fosse um “tijolo” que se agrega a outros, contribuindo para a construção de uma noção maior. Nesse sentido é preciso rever alguns conceitos e objetivos, e analisar melhor os recursos e softwares disponíveis na web. Com o objetivo de evitar essa noção errônea sobre o uso do computador na educação, Papert (1986) denominou de construcionista a abordagem pela qual o aprendiz constrói, por meio do computador, o seu próprio conhecimento. Ele usou esse temos para mostrar um outro nível de construção do conhecimento: a construção do conhecimento que acontece quando o aprendiz constrói um objeto de seu interesse, como uma obra de arte, um relato de experiência ou um programa de computador. Na noção de construcionismo de Papert existem duas ideias que contribuem para que esse tipo de construção do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget. Primeiro, o aprendiz constrói alguma coisa, ou seja, é o aprendizado através do fazer, do “colocar a mão na massa”. Segundo, o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está bastante motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais significativa. Pode-se dizer que o computador deve ser usado como ferramenta educacional deixando, assim de ser o instrumento que ensina o aprendiz e 11
  • 12. passando a ser a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, ou seja, o aprendizado ocorre pela execução de tarefa por intermédio do computador. Estas tarefas podem ser a elaboração de textos, usando os processadores de texto; pesquisa de banco de dados já existentes ou criação de um novo banco de dados; resolução de problemas de diversos domínios do conhecimento e representação desta resolução segundo uma linguagem de programação; controle de processos em tempo real, como objetos que se movem no espaço ou experimentos de um laboratório de física ou química; produção de música; comunicação e uso de rede de computadores; e controle administrativo da classe e dos alunos, dentre outras. Diante do exposto acima, é necessário entender as implicações envolvidas na prática do professor que atua com as mídias e as tecnologias e quais as relações entre os conhecimentos do âmbito curricular e do âmbito tecnológico. O conceito de integração de mídias e tecnologias na prática pedagógica tem sido equivocado. Conforme Prado (2003) O fato de utilizar diferentes mídias na prática escolar nem sempre significa integração entre as mídias e a atividade pedagógica. Integrar – no sentido de completar, de tornar inteiro – vai além de acrescentar o uso de uma mídia em uma determinada situação da prática escolar. Para que haja a integração, é necessário conhecer as especificidades dos recursos midiáticos, com vista a incorporá-los nos objetivos didáticos do professor, de maneira que possa enriquecer com novos significados as situações de aprendizagem vivenciadas pelos alunos. É neste sentido, que a pesquisa realizada na escola irá delinear esse cenário de uso das tecnologias na prática pedagógica, pós-capacitação de professores e gestores da rede pública de ensino por meio do Programa Proinfo. Um dos desafios da educação é o professor manter o equilíbrio entre o conhecimento curricular e o conhecimento relacionado ao uso da tecnologia e das mídias. O Laboratório de Informática Educativa na escola pesquisada 12
  • 13. A Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva”, situada a Rua Antônia da Silva Ribeiro no Setor União, na cidade de Torixoréu-MT disponibiliza de dois Laboratórios de Informática Educativa e um técnico em Informática, com 30h semanais, para atender 450 alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. O laboratório I possui 14 máquinas com acesso a internet, gerenciadas por um computador central com o Sistema Operacional Windows 2000, das quais apenas 9 máquinas estão funcionando por estarem fora de linha. Já o Laboratório II possui 10 máquinas com acesso a internet, distribuídas pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo, criado pela Portaria nº 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico de Tecnologia de Informática e Comunicações na rede pública de ensino fundamental e médio. Os computadores do laboratório possuem o Sistema Operacional Linux-Educacional, uma vez que o MEC incentiva a utilização de softwares livres além de produzir conteúdos específicos, voltados para o uso didático-pedagógico, que acompanham os computadores do laboratório. Sendo o Laboratório de responsabilidade do Governo Estadual, a Secretária Adjunta de Políticas Educacionais, Professora Rosa Neide Sandes, estabeleceu normas e definiu em documento as atribuições dos Técnicos dos LIEDs, a fim de garantir o bom funcionamento dos Laboratórios de Informática Educativa da rede estadual de ensino. Dentre as atribuições especificadas no documento, encontram-se as atribuições gerais do técnico de Informática Educativa, suas ações gerenciais e pedagógicas, atribuições do professor (a) regente de sala nos LIEDs, rotina de trabalho nos Laboratórios, avaliação e outras. De acordo com a Professora Rosa Neide Sandes (2006), quando uma escola pública recebe um Laboratório de Informática Educativa - LIED é preciso que um conjunto de medidas seja adotado para que sua utilização aconteça de acordo com a Proposta Pedagógica da Escola e do Governo do Estado. Nota-se que num primeiro momento o pessoal da escola tem dificuldade em introduzir esses recursos (computador, Internet, etc.) na ação pedagógica. Neste sentido o trabalho desenvolvido pelos CEFAPROs é de fundamental importância para que as Tecnologias de Informação e Comunicação possam ser utilizadas como 13
  • 14. instrumentos no processo de ensino-aprendizagem de forma contextualizada no desenvolvimento de projetos. É necessário que professores e alunos não só aprendam a fazer uso dos recursos tecnológicos, mas principalmente discutam para que finalidades devam utilizá-los e como podem ajudar no pleno exercício da cidadania. Assim sendo, Sandes (2006) diz: “Queremos um Laboratório de Informática Educativa funcionando com uma Proposta Pedagógica que pressupõe o aluno como sujeito na construção do conhecimento e os equipamentos como recursos facilitadores deste processo. O professor, peça fundamental neste processo, é o auxiliador que, a partir de ambientes de aprendizagem diversificados e motivadores orienta as ações do aluno com uso da tecnologia, tendo em vista a construção de conhecimento e formação do pensamento crítico.” (Sandes, 2006, p.3) Diante disso, fica clara a concepção de ensino e aprendizagem ao utilizar o Laboratório de Informática como ferramenta pedagógica e não como máquina de ensinar, como foi dito anteriormente. Nesse sentido, a proposta não representa apenas o investimento em máquinas, mas um processo que envolve formação continuada de professores, oferta de recursos para os alunos na ação pedagógica, inclusão digital e social do pessoal da escola e também das pessoas da comunidade. Sabe-se, portanto, que numa sociedade do conhecimento como a nossa, um LIED numa escola pública abre um leque de possibilidades pedagógicas e sociais por possibilitar o acesso a informação e comunicação a crianças e adolescentes das classes sociais desfavorecidas. Como disse Paulo Freire (1996) “Não tenho dúvida nenhuma do enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a tecnologia põe a serviço das crianças e adolescentes das classes sociais chamadas desfavorecidas.” 14
  • 15. Foto 01: Laboratório de Informática I da E.E. Arthur Da Costa e Silva. Foto 02: Laboratório de Informática II da E.E. Arthur Da Costa e Silva. 15
  • 16. A pesquisa Os dados necessários para desenvolver esta pesquisa foram coletados a partir de: a) um questionário aplicado aos professores da escola; b) um questionário aplicado aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio da escola; c) um questionário aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática Educativa; d) uma entrevista feita com a equipe gestora da escola – diretora, coordenadora e Assessora pedagógica. Os questionários e a entrevista encontram- se no apêndice deste trabalho, sendo que utilizei de questões abertas e fechadas para estruturar o questionário. Já a entrevista foi semi-estruturada para aprofundar informações e coletar dados da realidade da escola. Os diferentes instrumentos de pesquisa foram elaborados com a preocupação de verificar prioritariamente a ação pedagógica no Laboratório de Informática Educativa da Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva”, bem como o uso de Ferramentas da Web 2.0 no processo de ensino e aprendizagem. Pode-se observar que os instrumentos da pesquisa foram elaborados de forma que muitas das respostas dadas pelos professores serão confirmadas pelos seus alunos/técnico do Laboratório de Informática e vice-versa. Resultados Questionário aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática Educativa Com a finalidade de saber como professores e alunos vêm utilizando as ferramentas da Web 2.0 no processo ensino aprendizagem, e com o propósito de relatar algumas das experiências realizadas neste “novo” espaço virtual de aprendizagem, foi que senti a necessidade de buscar informações por meio de pesquisa feita em questionário e entrevista. Este questionário (apêndice 4) foi aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática Educativa, W.M.F, o qual possui curso superior em Tecnologia em Sistema de Informação e há dois anos trabalha no LIED da Escola Arthur da Costa e Silva, com carga horária semanal de 30h. Quanto às atividades desenvolvidas no Laboratório de Informática, o técnico referiu que as pesquisas livres e verificação de vídeos e filmes são as 16
  • 17. atividades prioritárias neste espaço de aprendizagem, sendo que jogos educativos e aplicativos do MEC são atividades pouco desenvolvidas. Já a pesquisa orientada apareceu como a terceira opção de atividade, enquanto que a produção de texto não apareceu como atividade realizada neste laboratório. Dentre as atividades desenvolvidas, o (a) professor (a) da área/disciplina de História e Física é que mais tem frequentado o Laboratório. A pessoa pesquisada informou-nos que há um projeto sendo desenvolvido pelos professores e técnico do LIED, juntamente com os alunos. Este projeto é denominado de “Rádio Interativa Informarthur” 3, que tem como objetivo desenvolver práticas pedagógicas solidárias e colaborativas que permitam a comunidade escolar dar respostas construtivas dos problemas de convivência diária, além de propiciar melhora na compreensão e na aprendizagem das várias linguagens. Inicialmente, O Projeto Rádio na Escola começou a ser desenvolvido na Escola Arthur da Costa e Silva, no final do ano letivo de dois mil e nove, contando apenas com alguns equipamentos adquiridos pela escola através dos recursos recebidos (repasses), e com o apoio da comunidade e do comércio local. O projeto é coordenado pelo Técnico do LIED, W. M. F e pela professora de Educação Física, I. M. S. S. hoje aposentada, porém voluntária na realização deste trabalho. Além disso, a diretora e a coordenadora são membros natos do projeto. Vale ressaltar que o projeto é desenvolvido considerando três momentos de atividades: 1) momento musical durante o intervalo; 2) o mural jornal para que seja mostrado novidades e curiosidades do dia-a-dia na vida e na educação; 3) o blog da rádio4, por meio dele é mostrado tudo que é feito na escola e o que há de novo na rede. No que diz respeito ao relacionamento dos alunos no e com o ambiente de aprendizagem – LIED, eles sempre interagem entre si e com o professor/técnico, respeitando as regras e os responsáveis. Nunca destroem peças e equipamentos e nem gritam ou brigam neste ambiente. Essa atitude vem confirmar momento de uma aprendizagem significativa vivenciado na escola, 3 O Projeto Rádio Interativa, assim como ações e alguns registros de momentos significativos do projeto podem ser visualizados pelo endereço: http://projetosdaescolaarthur.blogspot.com/ . 4 http://informarthur.blogspot.com . 17
  • 18. possibilitando os alunos aprender por múltiplos caminhos de forma colaborativa, assim permitindo o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas. No que concerne o desenvolvimento de ações Gerenciais e Pedagógicas no Laboratório de Informática, o técnico informou que efetuar reservas de horário dos usuários, mantendo a programação atualizada e proporcionar atendimento ao público são ações gerenciais fáceis de serem realizadas. Já, controlar os horários dos usuários e cobrar pontualidade é uma das dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas ações no LIED. Outro ponto que chamou nossa atenção foi a facilidade de acesso a equipe gestora da unidade escolar para relatar ocorrência que não se enquadra nas normas de uso do laboratório. Diante do resultado, pode-se dizer que o Laboratório de informática Educativa da escola “Arthur da Costa e Silva” vem promovendo por meio do técnico de informática um ambiente de conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, contribuindo, assim, com a aprendizagem dos alunos. 18
  • 19. Referências Bibliográficas COBO, R. C.; PARDO, K. H. 2007. Planeta Web 2.0. Inteligencia colectiva o medios fast food. Grup de Recerca d’Interaccions Digitals, Universitat de Vic. Flacso México. Barcelona/México DF. Citado por Ana Beatriz Gomes Carvalho em seu artigo: A Web 2.0, Educação a Distância e o conceito de aprendizagem colaborativa na formação de professores.UFPB/UEPB. Disponível em: http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIGOWEB2.0.pdf. Acesso em 25 set. 2010. DEMO, P. Os desafios da linguagem no Século XXI. 07 de julho de 2008. Disponível em: http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/_Pedro-Demo-aborda- os-desafios-da-linguagem-no-seculo-XXI. Acesso em 08 out. 2010. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. PAPERT, S. (1986) Constructionism: A New Opportunituy for Elementary Science Education. A proposal to the National Science Foundation, Massachusetts Institute of Technology, Media Laboratory, Epistemology and Learning Group, Cambridge Massachusetts. PIAGET. J. (1997) Recherches sur L’abstraction Réfléchissante. Études d’épistemologie génétique. PUF, tome 2, Paris. PRADO, M.E.B.B. Boletim do Salto para o Futuro. Série Pedagogia de projetos e integração de mídias. TV‐ESCOLA‐SEED‐MEC, 2003. Disponível no site:http://eproinfo.mec.gov.br/upload/ReposProf/Tur0000117310/img_upload/PIM_in tegracao_tecnologias_midias_digitais.pdf. Acesso em: 01 out 2010. SALGADO, M. U. C. Tecnologia da educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância; 2008. 19
  • 20. VALENTE. C.; MATTAR, J. Second Life e Web 2.0 na educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0> . Acesso em: 29 set. 2010. VALENTE, J. A. org. (1991ª) Liberando a Mente: Computadores na Educação Especial. Gráfica da UNICAMP, Campinas, São Paulo. _____________ Por quê o computador na educação? Entrevista disponível em: http://edutec.net/Textos/Alia/PROINFO/prf_txtie09.htm. Acesso em 10 out. 2010. Governo do Estado de Mato Grosso/Secretaria de Estado de Educação/ Superintendência de Formação dos Profissionais da Educação/ Coordenadora de Formação em Tecnologia Educacional. Normas para o funcionamento dos Laboratórios de Informática Educativa da Rede Estadual de Ensino e as atribuições dos técnicos que atuam nos LIEDs. Disponível em: http://silviafigueiredosousa.blogspot.com/2010/10/normas-para-o- funcionamento-dos-lieds_15.html . Acesso em 14 out. 2010. 20
  • 21. Apêndices Apêndice 1 Questionário aplicado aos docentes Discente: Sílvia Figueiredo de Sousa Orientadora: Fanni Hamphreis da Silva Prezado(a) Professor(a), Na qualidade de pós-graduanda da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, estou desenvolvendo uma pesquisa sobre a questão de Uso Educacional de Ferramenta Web 2.0. Solicito sua participação, que é imprescindível para o sucesso desse estudo, respondendo às perguntas que constam do roteiro de entrevista/questionário que está em anexo. Antes de dar início a esta atividade, no entanto, faz-se necessário que você esteja ciente da proposta da pesquisa e autorize a utilização de suas respostas. É importante ressaltar que as informações coletadas para a investigação serão utilizadas com extrema discrição. Todas as citações de testemunhos dos entrevistados serão identificadas por meio de códigos, no relatório da pesquisa. Para oficializar seu consentimento, solicito que date e assine no espaço abaixo a autorização de uso dos dados. Agradeço, desde já, sua compreensão e colaboração. Sílvia Figueiredo de Sousa Autorizo a utilização dos dados obtidos nesse questionário/entrevista. Data: ___________ Assinatura: ______________________ Questionário I – DADOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS 1 – Nome: __________________________________________ 2 – Sexo ( ) feminino ( ) masculino 3– Idade: ___________ 21
  • 22. 4 – Escolaridade: ( )Curso superior de graduação (curso): _______________________ ( )Curso de especialização (curso): __________________________ ( )Curso de mestrado ou doutorado (curso): ___________________________ 5 – Tempo de atuação enquanto profissional da Educação Básica. ( )Mais de 10 anos ( )De 5 a 10 anos ( )de 3 a 5 anos ( )De 1 a 3 anos ( )Menos de 1 ano 6 - Disciplina de atuação:___________________________________________ 7 – Níveis de ensino em que atua ( )Anos iniciais do Fudamental ( )Anos finais do Fundamental ( )Ensino Médio II - TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA 1 – Quais das máquinas abaixo você costuma usar na escola: ( )Computador ( )mimeógrafo ( )Retroprojetor ( )Máquina de calcular ( )vídeo e/ou TV Escola ( )Projetor de Multimídia (datashow) ( )câmera digital ( )Notebook 2. Qual delas você usa com mais freqüência? 3 – Disponibilidade de computador em casa: ( ) sim com acesso a internet ( ) sim sem acesso a internet ( ) não 4- Para que usa o computador, na maior parte do tempo? ______________________________________________________ 5- Que tipo de preparação foi feita para que você fizesse uso da informática na sala de aula? ( )Orientações de colegas ( ) Cursos do Programa Proinfo Integrado 22
  • 23. ( )Cursos particulares de informática Outras____________________________________________ 6- Como considera seu domínio/conhecimento em relação ao computador? ( )Ruim ( )Regular ( ) Bom ( )Ótimo 7- O que você pensa sobre a informática como um recurso pedagógico na sua disciplina de atuação? _________________________________________________________ III- FERRAMENTAS DA WEB 2.0 1 - Quais das ferramentas abaixo você conhece? ( )Blog ( )Wiki (wikipédia) ( )Redes sociais e colaboração (Orkut, MySpace, Facebook, outros) ( )Compartilhamento de arquivos ( YouTube, Google Docs, 4shared, Slideshare, outros) ( )E-mails ( )Busca e Pesquisa (Google, Yahoo, Alta Vista) ( )Imagens (Picasa, Flickr,) ( )Mapas mentais ( )Outros softwares educacionais______________________________________ 2 - Qual (is) delas você já utilizou em sua prática pedagógica? 3- Gostaria que você descrevesse como utilizou uma das ferramentas acima em sua prática de sala de aula. __________________________________________________________________ IV – NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 1 – O que mais seus alunos gostam de fazer no Laboratório de Informática? _________________________________________________________________ 2 – Que tipo de atividade é mais proposta no Laboratório de Informática? _________________________________________________________________ 2 – Planejo as aulas a serem ministradas no Laboratório de Informática: ( )às vezes ( )quase sempre ( )sempre 3 – Oriento, acompanho e avalio os alunos nas atividades realizadas no Laboratório de Informática: ( )às vezes ( )quase sempre ( )sempre 23
  • 24. V – PRÁTICA PEDAGÓGICA 4 – Que dificuldades você encontra para inserir os recursos computacionais na sua prática pedagógica? ______________________________________________________ 5- Como você avalia o trabalho desenvolvido com computador até o momento? _________________________________________________________________ 6 – Integro as mídias/tecnologias na minha prática pedagógica: ( ) Analisando-as e adequando-as a proposta pedagógica. ( ) Conhecendo as potencialidades e restrições dos diferentes recursos tecnológicos. ( ) Enfatizando o conteúdo curricular. ( ) Enfatizando o conhecimento tecnológico. Apêndice 2 Questionário Aplicado aos alunos 1 – Nome Completo:- ______________________________________________________ 2 – Sexo: ( ) feminino ( ) masculino 3 – Idade: ___________ 4 – Turma: ______________________________________ 5 – Qual disciplina mais gosto na escola? Por quê?_______________________ 6 – Qual disciplina menos gosto? Por quê?______________________________ 7- Quais das máquinas abaixo você costuma usar nas aulas: ( )Computador ( )Retroprojetor ( )Máquina de calcular ( )vídeo e/ou TV ( )Projetor de Multimídia (datashow) ( )câmera digital ( ) Celular 24
  • 25. 8 – Qual (is) delas você menos usa nas aulas? _________________________________________________________________ 9 – Disponibilidade de computador em casa: ( ) sim com acesso a internet ( ) sim sem acesso a internet ( ) não 10 - Para que usa o computador, na maior parte do tempo? 11 – Com que freqüência você usa o Laboratório de Informática da Escola? ( ) De 1 a 2 vezes por semana ( ) De 3 a 5 vezes por semana ( ) De 1 a 2 vezes por mês ( ) Raramente uso 12 – Que atividades você costuma desenvolver no Laboratório de Informática? __________________________________________________________________ 13 - Quais das ferramentas abaixo você conhece? ( )Blog ( )Wiki (wikipédia) ( )Redes sociais e colaboração (Orkut, MySpace, Facebook, outros) ( )Compartilhamento de arquivos ( YouTube, Google Docs, 4shared, Slideshare, outros) ( )E-mails ( )Busca e Pesquisa (Google, Yahoo, Alta Vista) ( )Imagens (Picasa, Flickr,) ( )Mapas mentais ( )Outros ____________________________________________ 14 - Qual (is) delas você já utilizou nas aulas? 15 – Qual delas você utiliza em casa? _________________________________________________________________ 16 - Gostaria que você descrevesse como você utilizou essa ferramenta na aula. _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 17 – Gosto de escrever: 25
  • 26. ( )no suporte papel ( )no suporte computador Por quê?____________________________________________________ 18 – O que você mais gosta de fazer no laboratório de informática da escola? _____________________________________________________________ 19 – Meus professores realizam aula no laboratório: ( ) às vezes ( )quase sempre ( )sempre Apêndice 3 Entrevista Aplicada a Equipe Gestora da Escola Perguntas: 1 – Qual o papel das Tecnologias da Informação e Comunicação no processo ensino e aprendizagem? 2 – De que forma os recursos (computador e internet) vêm sendo introduzidos na ação pedagógica? 3 – Qual é a proposta pedagógica do Laboratório de Informática Educativa? 4 – Que dificuldades a escola encontra para inserir os recursos computacionais no processo ensino e aprendizagem? 5 – Como você avalia o trabalho da escola e dos professores no uso das ferramentas computacionais? Apêndice 4 Questionário Aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática Questionário 1 – Nome Completo:- ______________________________________________________ 2 – Sexo: ( ) feminino ( ) masculino 26
  • 27. 3 – Idade: ___________ 4 – Escolaridade: ( )Curso superior de graduação (curso): _______________________ ( )Curso de especialização (curso): __________________________ 5 – Que tipo de atividades são desenvolvidas no Laboratório de Informática. Numere de 1 a 5 em relação a utilização. ( )Pesquisas livres ( )Pesquisas orientadas ( )Jogos Educativos ( )Produção de texto ( )Aplicativos do MEC ( )Assistir a vídeos/filmes ( )Outros:_____________________________________________________ 6 – Qual a área do conhecimento e/ou disciplina que mais desenvolve atividades no LI? _________________________________________________________________ 7 - Há projeto (s) sendo desenvolvido pelos professores e/ou Técnico e alunos no Laboratório de Informática? Qual?_________________________ 8 – Fale um pouco desta ação no LI de como isso vem acontecendo. __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 9 – Como os alunos se relacionam no e com este ambiente de aprendizagem: a) Interagem entre si e com o professor/técnico ( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( )nunca b) Respeitam as regras e os responsáveis ( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( )nunca c) Destroem peças e equipamentos ( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( )nunca d) Gritam, brigam no ambiente ( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( ) nunca 27
  • 28. 10 – Quais as dificuldades encontradas por você no desenvolvimento de suas ações Gerenciais e Pedagógicas. Numere de 1 a 5 (Sendo 1 para a mais difícil e 5 para a mais fácil) em relação a sua dificuldade nas ações abaixo. a) ( )Relatar a equipe gestora da unidade escolar qualquer ocorrência que não se enquadre nestas orientações; b) ( )Efetuar reservas de horário dos usuários, mantendo a programação atualizada; c) ( )Permanecer no Laboratório no seu horário de trabalho, cumprindo integralmente o que consta nestas orientações; d) ( )Controlar os horários dos usuários e cobrar pontualidade; e) ( )Manter o controle dos materiais de utilização no laboratório, dos componentes eletrônicos e cuidar para que estes não faltem, fazendo as devidas solicitações com antecedência, bem como zelar pelos equipamentos e pelas instalações (moveis, utensílios, etc.) no Laboratório de informática; f) ( )Observar as condições de funcionamento dos computadores, repassando as solicitações de manutenção a direção e coordenação do Projeto; g) ( )Proporcionar atendimento ao publico (usuários do laboratório). 28
  • 29. Experiência de uso educacional de Ferramenta Sílvia Figueiredo de Sousa Web 2.0 Orientadora: Fanni Hamphreis da Silva Monografia apresentada ao Programa de Pós-graduação da PUC-Rio como requisito parcial para obtenção do título de Barra do Garças, 2010 Especialização em Tecnologias em Educação. 29