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Autonomia moral
Autonomia moral
Piaget chamou de autonomia a capacidade do sujeito de
elaborar normas próprias, a qual se constitui nas relações de
cooperação: ‘esta noção de autonomia é empregada aqui sem
uma conotação filosófica. Ela designa somente a
possibilidade do sujeito de laborar, ao menos em parte, suas
próprias normas’ (Piaget, 1954: 534). Entendemos que a
descoberta do sujeito de sua capacidade normativa é a
condição primeira de sua autonomia moral. Isso lhe permite
compreender a diferença entre uma norma social e uma lei
física e que as coisas nem sempre são como devem ser”
(Freitas, 2003, p. 92-93).
Jogos e atividades matemáticas proporcionam muito mais do que
diversão na Educação Infantil. Matemática não se reduz apenas a
aprender números, quantidades e a fazer contagem mecânica. Pressupõe
reflexão, tomada de decisão e iniciativa para resolver situações
problema.
Autonomia moral
Em síntese: a autonomia moral em Piaget pressupõe o
progressivismo pelo qual passam o sujeito epistêmico e o
sujeito moral: o primeiro pelos estágios sensório-motor, pré-
operatório, operacional concreto e operatório formal; o
segundo pela pré-moralidade, heteronomia, semi-autonomia
e autonomia moral, sendo a lógica uma moral do
pensamento, tanto quanto a moral é a lógica da ação. Esse
conceito de autonomia exprime a idéia de que o autônomo é
o ser racional, que internaliza e respeita as regras do grupo
por meio da cooperação e da justiça: nada que vá além da
conformação do indivíduo à vida sociogrupal equilibrada.
Autonomia moral
A questão importante para os educadores e pais é saber o
que é que permite que algumas crianças se tornem adultos
moralmente autônomo.
A resposta de Piaget a esta pergunta era a de que os adultos
reforçam a heteronomia natural das crianças, quando usam
recompensas e castigos, e estimulam o desenvolvimento
da autonomia quando intercambiam pontos de vista com
as crianças
Autonomia moral
Se queremos que as crianças desenvolvam a
autonomia moral, devemos reduzir nosso poder
adulto, abstendo-nos de usar recompensas e
castigos e encorajando-as a construir por si mesmas
seus próprios valores morais.
Sempre que possível, deve-se dar à criança a
possibilidade de decidir quando ela poderá
comportar-se bem para voltar ao grupo.
Autonomia moral
Quando as crianças não têm medo de ser punidas, elas se
manifestam espontaneamente e fazem a reparação
Autonomia moral
A punição reforça a heteronomia das crianças e impede
que elas desenvolvam sua autonomia. Embora as
recompensas sejam melhores do que as punições, elas
também reforçam a heteronomia das crianças. As crianças
que ajudam os pais só para receberem dinheiro como
prêmio, e aquelas que estudam só para receber boas notas
são governadas por outros, exatamente como as crianças
que são “boazinhas” só para evitar punições.

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  • 2. Autonomia moral Piaget chamou de autonomia a capacidade do sujeito de elaborar normas próprias, a qual se constitui nas relações de cooperação: ‘esta noção de autonomia é empregada aqui sem uma conotação filosófica. Ela designa somente a possibilidade do sujeito de laborar, ao menos em parte, suas próprias normas’ (Piaget, 1954: 534). Entendemos que a descoberta do sujeito de sua capacidade normativa é a condição primeira de sua autonomia moral. Isso lhe permite compreender a diferença entre uma norma social e uma lei física e que as coisas nem sempre são como devem ser” (Freitas, 2003, p. 92-93).
  • 3. Jogos e atividades matemáticas proporcionam muito mais do que diversão na Educação Infantil. Matemática não se reduz apenas a aprender números, quantidades e a fazer contagem mecânica. Pressupõe reflexão, tomada de decisão e iniciativa para resolver situações problema.
  • 4. Autonomia moral Em síntese: a autonomia moral em Piaget pressupõe o progressivismo pelo qual passam o sujeito epistêmico e o sujeito moral: o primeiro pelos estágios sensório-motor, pré- operatório, operacional concreto e operatório formal; o segundo pela pré-moralidade, heteronomia, semi-autonomia e autonomia moral, sendo a lógica uma moral do pensamento, tanto quanto a moral é a lógica da ação. Esse conceito de autonomia exprime a idéia de que o autônomo é o ser racional, que internaliza e respeita as regras do grupo por meio da cooperação e da justiça: nada que vá além da conformação do indivíduo à vida sociogrupal equilibrada.
  • 5. Autonomia moral A questão importante para os educadores e pais é saber o que é que permite que algumas crianças se tornem adultos moralmente autônomo. A resposta de Piaget a esta pergunta era a de que os adultos reforçam a heteronomia natural das crianças, quando usam recompensas e castigos, e estimulam o desenvolvimento da autonomia quando intercambiam pontos de vista com as crianças
  • 6. Autonomia moral Se queremos que as crianças desenvolvam a autonomia moral, devemos reduzir nosso poder adulto, abstendo-nos de usar recompensas e castigos e encorajando-as a construir por si mesmas seus próprios valores morais. Sempre que possível, deve-se dar à criança a possibilidade de decidir quando ela poderá comportar-se bem para voltar ao grupo.
  • 7. Autonomia moral Quando as crianças não têm medo de ser punidas, elas se manifestam espontaneamente e fazem a reparação
  • 8. Autonomia moral A punição reforça a heteronomia das crianças e impede que elas desenvolvam sua autonomia. Embora as recompensas sejam melhores do que as punições, elas também reforçam a heteronomia das crianças. As crianças que ajudam os pais só para receberem dinheiro como prêmio, e aquelas que estudam só para receber boas notas são governadas por outros, exatamente como as crianças que são “boazinhas” só para evitar punições.