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Gestão da Informação
Competências críticas para a
Sociedade da Informação e do
conhecimento




Luis Borges Gouveia
lmbg@ufp.pt




Porto, Janeiro de 2002




Versão preliminar adaptada do texto Practitioner Guide:
S. Imel, S. Kerka, J. Wagner, ERIC/ACVE, 1998
1 Introdução: competências críticas para a Sociedade da
    Informação e conhecimento


           Ser um consumidor consciente de informação e saber gerir as próprias
           necessidades de informação são, hoje em dia, competências essenciais
           que todos devem possuir. Estas competências tornam-se ainda mais
           críticas como resultado do aumento do volume da informação disponível e
           da velocidade de como esta muda.

           Os responsáveis pela educação, treino e formação de qualquer grau de
           ensino tem de possuir estas competências não apenas para o seu
           desenvolvimento profissional mas também para poderem ajudar, quem
           aprende, a adquirir estas competências.

           Este texto discute questões, mitos e conceitos associados com
           competências críticas no âmbito da Gestão da Informação. O texto
           descreve necessidades críticas como o aproveitar e desenvolver a
           habilidade humana base de lidar com informação e a utilização de
           ferramentas e tecnologia para recuperação de informação.

           São também explicados como diferentes estilos de aprendizagem afectam
           a pesquisa de informação. Por último são disponibilizadas as referências
           bibliográficas utilizadas e alguns apontadores para locais de presença na
           World Wide Web para a recolha de mais informação sobre os tópicos
           discutidos.




LMBG, O Excesso de Informação                                                    2
2 Questões da Gestão da Informação


           2.1.1 Demasiada informação

           O problema central da Gestão da Informação parece ser o excesso de
           informação (nformation overload). Tomando o exemplo da Internet (mais
                      i
           precisamente da World Wide Web), é cada vez mais complexo determinar
           a existência e localização de recursos num repositório que é caótico e
           destruturado.

           Este esforço é ainda maior por ser necessário aprender as diferentes
           formas de utilização e comportamento de diferentes programas disponíveis
           e devido ao excesso de resultados retornados, após cada pesquisa
           efectuada.

           No entanto, algumas pessoas questionam se o problema reside de facto no
           excesso de informação. Pode ser que o verdadeiro problema resida na
           multiplicidade de canais de comunicação existentes. De modo diferente de
           outras eras, as novas tecnologias de informação não estão a substituir mas
           a complementar a oferta de escolhas dos media (Gilster, 1997). A World
           Wide Web conseguiu remover barreiras naturais entre pessoais e
           informação que de outra forma nem sequer seriam detectadas. A
           informação chega agora a todos e de múltiplas formas.

           Infelizmente, a maioria das práticas de Gestão da Informação são
           demasiadamente lineares e específicas – foram técnicas desenvolvidas
           para um fluxo e não para um oceano de informação (Alesandrini, 1992).

           Talvez a questão não seja o excesso de informação, mas sim informação
           que não é utilizável ou que não possui significado. Para dominar a
           informação disponível é necessário entender a relação entre dados,
           informação e conhecimento. Dados são os factos descritos; informação são
           dados organizados num contexto com significado, e conhecimento são
           dados organizados (isto é, informação) que foi entendida e aplicada.



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Um recurso como a Internet requer que o utilizador construa conteúdo a
           partir dos seus vastos recursos (Gilster, 1997). As pessoas podem
           experimentar excesso de informação porque a informação que recebem
           não "encaixa" nos seus modelos mentais de entendimento do mundo.

           Uma aproximação construtivista – interpretar nova informação em termos
           das estruturas de conhecimento existentes e rever essas estruturas em
           conformidade – pode ajudar a passagem dos modelos analógicos para o
           mundo digital (Gilster, 1997).

           2.1.2 Necessito de me manter actualizado

           Os problemas simultâneos da velocidade e da quantidade criam um sentido
           artificial de urgência com os fluxos contínuos de dados de email, voice mail,
           fax, news e Web, entre outros, disponíveis 24 horas por dia, no trabalho,
           em casa e mesmo durante deslocações.

           É relativamente consensual que a utilização conjunta de muitas fontes de
           informação torna impossível o seu acompanhamento. É importante, em
           alternativa, conhecer aquilo que é necessário saber e com que objectivo e
           entender que esse conhecimento evolui à medida que se recolhe
           informação.

           A informação ideal é actual, obtida em tempo útil e suficiente para a tarefa
           a realizar, não necessariamente completa (Lively, 1996). O objectido da
           pesquisa de informação deve ser a descoberta das respostas para
           questões pessoais e com significado.

           2.1.3 Tudo está na Web

           Um mito que se desenvolveu rapidamente é que a World Wide Web é uma
           fonte exclusiva para todas as necessidades de informação e que o segredo
           da Gestão da Informação é saber como navegar na Web.

           A sua capacidade para oferecer velocidade, quantidade e facilidade de
           acesso fazem da Web uma fonte de informação muito atractiva. Existe



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também aquilo que (Wurman, 1989) denomina "estética da sedução", isto
           é, a disposição gráfica que proporciona um bom aspecto à informação.

           No entanto, uma peça de informação desempenha o seu papel quando
           comunica com sucesso uma ideia e não quando essa informação é
           transmitida de uma forma agradável (Wurman, 1989).

           Porque     todos     podem    (e    parecem   fazê-lo)   publicar   na   Web,       a
           responsabilidade para julgar a qualidade, rigor e fiabilidade do seu
           conteúdo     é     do   receptor.   Infelizmente   trabalhos   de   investigação
           demonstraram que muita gente toma a informação adquirida através do
           computador como mais fiável que a informação obtida por outra fonte
           (Breivik e Jones, 1993).

           A atracção da Internet é para alguns, resultado da sua independência da
           autoridade (Nahl, 1998). A falta de um controlo de qualidade centralizado, a
           expansão e vulgarização de acesso pode ser bom para a democracia. No
           entanto, os Web designers podem manipular o que vemos e obtemos da
           Web. Desta forma, o utilizador deve estar preparado para avaliar e
           contestar o que obtêm da Web e julgar a qualidade e rigor das fontes
           utilizadas (Gilster, 1997).

           Adicionalmente, a Web encoraja a amplitude de temas e perspectivas
           tratadas em vez da profundidade do seu tratamento. Como em qualquer
           fonte de informação, a capacidade de conhecimento sobre a informação a
           pesquisar é crucial e os utilizadores devem ser avisados dos riscos de
           recorrer a uma única fonte. A Web pode ter eliminado o especialista mas
           não a necessidade de o consultar. De igual forma, fo ntes alternativas
           tradicionais não devem ser negligenciadas.

           2.1.4 Contruir uma melhor estratégia para obter informação

           Existe uma escola de pensamento que defende que melhores formas de
           estruturar e recuperar informação ajudam a atenuar os problemas com a
           informação. O que é necessário é informação acerca da informação, pistas



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fornecidas pela disposição da informação, tipografia, método de interacção,
           cor, etc.

           Metadata são também etiquetas electrónicas que descrevem determinados
           aspectos do conteúdo na Web além da metáfora da página. Essas
           etiquetas são desenvolvidas para orientar os utilizadores para encontrarem
           informação. Uma concepção mais flexível das páginas Web também pode
           ajudar. Marchionini (1995) defende a utilização de interfaces alternativos
           que permitam a quem procura informação, a escolha de estratégias de
           acordo com as suas necessidades.

           Embora os motores de pesquisa e indexadores proporcionem alguns meios
           estruturados para a recuperação de informação estruturada são, em muitos
           aspectos, imperfeitos. Tanto (Gilster, 1997) como ("The Internet", 1997)
           apontam entre essas imperfeições o facto de por serem máquinas, abusar
           da indexação, seleccionando pouco, proporcionam acesso igual e uniforme
           para informação de diferente natureza, de nem sempre extrairem a
           informação correcta pois os locais de presença Internet (websites) não são
           normalizados, de as suas classificações de valor serem arbitrárias e, em
           geral, apenas fazerem uma indexação baseada em texto.

           Adicionalmente, muitos são provedores de serviços Web que desenvolvem
           a sua actividade na transmissão e armazenamento de informação, mas
           apenas alguns se preocupam com facilitar a compreensão (Wurman, 1989).
           São ainda necessários tradutores e interpretes especializados em tornar a
           informação mais acessível e compreensível, embora muitos dos actuais
           motores de pesquisa tenham já parte destas facilidades incorporadas.

           Muitos especialistas defendem que a solução para o excesso de
           informação não pode ser dada por melhores sistemas de recuperação de
           informação. Por vezes, as pessoas tornam-se tão enamoradas das suas
           ferramentas que são compelidas ao seu uso apenas porque o podem fazer
           (Uline, 1996). A navegação de fontes de informação é privilegiada em
           relação à análise crítica, à integração e à sua aplicação.




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2.1.5 A resposta é conhecer as questões correctas

           O problema da Gestão da Informação possui tanto aspectos tecnologicos
           como humanos a ter em conta. A solução exige uma abordagem dupla:
           tecnológica – criar ferramentas melhores e fazer bom uso delas – e
           humana – rever modelos mentais e moldar a capacidade para a reflexão e
           análise crítica. A competência base para um alto grau de instrução de
           pesquisa de informação é o desenvolvimento do hábito de pensamento
           crítico e utilização de ferramentas de rede para reforçar esta forma de
           pensar (Gilster, 1997).

           Algumas estratégias para descobrir o caminho através do "nevoeiro" de
           dados inclui o seguinte: (1) ser o próprio filtro de informação, descartando
           fluxos de dados não necessários; (2) ser o próprio editor, questionando se
           a informação disseminada pelo próprio é absolutamente necessária a
           outros; (3) usar "lentes" de grande abertura e de zoom, isto é, obter uma
           visão geral e outra de pormenor; e (4) conhecer o próprio estilo de
           aprendizagem e como este afecta a abordagem à pesquisa de informação
           (Alesandrini, 1992) e (Shenk, 1997).




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3 Competências de Gestão da Informação


           Uma hipótese de base da era da informação é que os indivíduos devem
           possuir um alto grau de instrução no que concerne à informação (literacia
           de informação). Isto significa que devem possuir as competências para
           gerir e usar informação. Estas competências envolvem não só a
           capacidade de utilizar a tecnologia para acesso à informação, mas
           também:

              ?   Uma atitude de apreciação do valor e poder da informação;
              ?   A consciência da multiplicidade de fontes de informação e formatos
                  existentes;
              ?   A capacidade de utilizar diversos sistemas de recuperação de
                  informação para identificar, localizar e obter os dados e informação
                  necessária, de forma eficaz;
              ?   O entendimento de como usar ou gerir informação para um dado
                  propósito, extraindo, organizando, sintetizando e avaliando o que foi
                  recuperado (Gratch e LaFrance, 1994);
              ?   A capacidade de distinguir entre informação e conhecimento (Uline,
                  1996).
           As competências associadas com a literacia de informação não são novas.
           Utilizar a informação de um modo efectivo sempre exigiu um conjunto de
           competências que incluam pensar acerca do tipo de informação que é
           pretendida; localizar a informação; avaliar; seleccionar, e organizar a
           informação para depois a usar ou aplicar (Pappas, 1997).

           O que é novo é o modo como a Internet e a World Wide Web modificaram a
           utilização destas competências assim como o grau com que são
           necessárias. Por exemplo, a pesquisa de bases de dados electrónicas,
           ainda recentemente uma actividade dos profissionais da informação, pode
           agora ser realizada através da Web por qualquer um com um nível mínimo
           de competências para pesquisa. As tecnologias de informação criaram
           também     um fluxo virtual de informação facilmente acessível, levando a


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uma maior necessidade de entendimento da oferta existente das fontes de
           informação disponíveis.

           O que a Internet e a Web não modificaram foi a necessidade de se ser um
           consumidor de informação crítico. Já não é mais a falta de informação que
           constitui impedimento, mas sim a sua abundância que torna o processo de
           decisão cada vez mais um desafio (Uline, 1996).

           As actividades de recuperação de informação, por mais interessantes que
           sejam, não podem substituir as actividades de reflexão, avaliação e
           sintetização de informação (Uline, 1996).

           A quantidade de informação disponível actualmente em conjunto com as
           múltiplas formas de acesso existentes, pode parecer confusa. As dicas
           seguintes ajudam a minimizar a ansiedade de informação (Wurman, 1989)
           pois suportam os esforços de Gestão da Informação.

           3.1.1 Ficar      familiarizado   com   algumas    fontes   de   informação
                  confiáveis

           Identificar algumas fontes com reputação que proporcionem informação
           fiável. Alguns provedores de informação como o ERIC estão no negócio de
           recolha, organização e sintetização de informação e podem servir como
           filtros iniciais de informação. Estes podem também servir para referenciar
           outras fontes.

           3.1.2 Desenvolver competências de pesquisa

           Dominar algumas técnicas básicas de pesquisa pode melhorar a
           recuperação de informação. Investir tempo na compreensão de conceitos
           como a abrangência e cobertura de uma base de dados, motor de
           pesquisa, índice, o uso da linguagem natural versus vocabulário controlado,
           e o processo de definição de uma estratégia de pesquisa pagará
           dividendos assim que estes conceitos possam ser aplicados na pesquisa
           de diversas fontes de informação electrónicas (Gratch e LaFrance, 1994).




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3.1.3 Ser um consumidor crítico

           Os ditos populares "comprador tem atenção!" e "desconfia do que é dado!"
           podem servir como aviso e serem aplicados aos resultados de qualquer
           pesquisa de informação. Ter em atenção que nem toda a informação é
           igual e que a informação pode ter como objectivo uma influência por mais
           subtil que seja (Weisburg e Toor, 1994).

           Embora a informação de todas as fontes deva ser examinada
           minuciosamente, para utilizadores não críticos, a Web pode constituir uma
           fonte de confusão e levar à desinformação (Caruso, 1997). Critérios que
           podem ser utilizados para avaliar a informação incluem o clássico quem, o
           quê, quando e onde. Quem, quem é a autoridade? O quê, o que é dito?
           Quando, até que ponto é actual a informação? e onde, quem publica ou
           qual a localização do local de publicação (website ou outro)? (Caruso,
           1997).

           3.1.4 Investir tempo e esforço na síntese

           A facilidade com que a informação pode ser recolhida e compilada pode
           dissimular o facto que o processo de síntese requerer tempo para ser
           realizado. Até que a informação seja analisada e sintetizada, esta mantêm-
           se apenas como um compêndio de dados. Requer a intervenção humana
           de reflexão e tradução em algo mais ou será simplesmente informação pela
           informação (Uline, 1996).

           Na era da informação é por vezes fácil esquecer que as competências de
           informação desenvolvidas numa era anterior, continuam válidas. As
           ferramentas básicas podem ter mudado mas alguns dos modos de pensar
           e agir com informação mantêm-se inalterados.




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4 Escolher e usar ferramentas de pesquisa


           Pesquisar a Internet pode levar à descoberta de grandes quantidades de
           informação interessante em qualquer tópico imaginável. Fazendo uma
           pesquisa eficaz pode levar à descoberta de informação que é necessária e
           pretendida.

           Existe uma grande diversidade de ferramentas de pesquisa que tornam a
           tarefa de procurar informação e documentos relativamente fácil, após se ter
           dominado essas mesmas ferramentas.

           Os motores de pesquisa aqui descritos podem ser utilizados para identificar
           mais locais de presença Web para o mesmo fim. O melhor é experimentar
           todos e verificar quais os que melhor satisfazem as necessidades
           particulares de cada utilizador.

           Os índices Web e os directórios são como um tradicional catálogo de
           fichas. Os conteúdos são organizados e avaliados baseando a sua
           classificação num thesaurus e são semelhantes às familiares ferramentas
           utilizadas nas bibliotecas. Uma desvantagem é o facto de apenas um
           número limitado de locais de presença Web serem indexados. Exemplos de
           índices Web incluem o Yahoo! <www.yahoo. com/>, Internet Sleuth
           <www.isleuth.com>,     e    Magellan    <www.mckinley.com>.         Todos   eles
           conduzem a motores de pesquisa.

           Os motores de pesquisa tipicamente oferecem um formulário de pesquisa
           no qual se podem utilizar palavras ou frases. Software de busca
           automatizado procura pelos locais de presença Web que possuem os
           termos submetidos. Exemplos de motores de pesquisa são o Google
           <www.google.com>,       o   AltaVista   <altavista.digital.com/>,    o   HotBot
           <www.hotbot.com/>, e o InfoSeek <www.infoseek.com>. Embora estas
           pesquisas possam retornar informação sem interesse, normalmente é
           obtida informação relevante em função da pesquisa efectuada. A utilização
           dos modos de pesquisa avançados disponibilizados pelos motores de


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pesquisa podem ajudar a melhorar a pesquisa, diminuir o número de
           resultados retornados e aumentar a relevância desses mesmos resultados.

           Quando se usa uma ferramenta de pesquisa, é importante consultar a
           opção de ajuda de modo a aprender as características próprias e as
           opções/acções por defeito da ferramenta. Muitas ferramentas permitem a
           pesquisa por palavra chave e suportam o uso de operadores booleanos
           (and, or, not) e truncatura (isto é, usar a palavra chave <info*> resulta na
           procurar de resultados que incluam informação, informatizar e infoexclusão,
           por exemplo). A não ser que sejam utilizadas aspas para uma frase, por
           defeito, em muitos dos motores de pesquisa, será o operador booleano ou
           (or).

           Se se introduzir o termo gestão informação, por exemplo, o resultado será
           obtido considerando locais de presença Web ou com o termo Gestão ou
           (or) com o termo Informação. Usando aspas em torno do termo ("gestão da
           informação"), o resultado obtido será a listagem de locais de presença Web
           apenas que conté m a totalidade do termo.

           Muitos dos motores de pesquisa possuem opções avançadas que
           permitem uma recuperação de informação bem mais precisa. Suportam
           pesquisas por proximidade (termos que ocorrem perto de outros), pesquisa
           por campos (por data, por título, por servidor, por domínio, por linguagem, e
           outros), e truncatura de palavras ou stemming (que reduz palavras distintas
           à sua raiz gramatical comum). Alguns motores de pesquisa oferecem
           serviços de tradução, como é o caso do Altavista.

           Descobrir informação na Web tem sido comparado a procurar uma agulha
           no palheiro. Investindo tempo na investigação de várias ferramentas de
           motores de pesquisa e aprender o seu funcionamento ajuda a descobrir o
           que se pretende com mais precisão.




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5 Ferramentas de Gestão da Informação


           Algumas das ferramentas e técnicas que podem ajudar na Gestão da
           Informação são descritas nesta secção.

           5.1.1 Agentes inteligentes

           Os agentes inteligentes são programas de computador que assistem o
           utilizador em aplicações como o correio electrónico, manutenção de
           calendários e de arquivos.

           Actuam como assistentes pessoais inteligentes, filtrando informação de
           acordo com parâmetros definidos pelo utilizador e recolhidos de forma
           automática (Jansen 1997), ("Wise Up", 1998) e (Wolfe, 1998).

           5.1.2 Metadata

           Metadata consiste em informação descritiva acerca de um recurso de
           informação que representa o seu conteúdo de conhecimento, propriedade
           intelectual e informação de catalogação (Greenberg, 1998).

           Metadata pode ser comparada à informação que é encontrada num
           catálogo de uma biblioteca e inclui elementos como o autor, título, fonte,
           data, assuntos, descrição, linguagem, tipo de publicação e formato.

           Os investigadores estão a trabalhar na criação de normas para esta
           informação de forma a possibilitar a catalogação de locais de presença
           Web.    Um    destes   projectos   é   o   denominado   por    Dublin   Core
           <http://purl.oclc.org/metadata/dublin_core/>.

           5.1.3 Tecnologia PUSH

           A tecnologia Push faz o carregamento de informação da Web de forma
           automática para o computador do utilizador local (Andrews , 1997) e ("What
           Is", 1997).




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Tipicamente, os utilizadores subscrevem o local de presença Web do editor
           da informação. Para o efeito, é fornecido um perfil que indica o tipo de
           informação necessária ou pretendida. O servidor perscruta a Web e
           empurra a informação para a máquina do subscritor. Alguns dos locais de
           presença Web que oferecem este serviço são indicados em seguida
           (Williams, 1997). Nos endereços listados é possível obter demonstrações
           que podem ser descarregadas para serem testadas localmente. Alguns dos
           serviços exigem o pagamento de uma taxa de utilização, enquanto outros
           não tem nenhum custo associado.

              ?   PointCast
                  <http://pioneer. pointcast.com/download>
              ?   Intermind Communicator
                  <http://www.intermind.com/prod_demo/download.html>
              ?   BackWeb
                  <http://www.backweb.com/dl/download.html>
              ?   Castanet
                  <http://www.marimba.com/tunein>
              ?   After Dark Online
                  <http://www.afterdark.com/htmls/ download.html>

           5.1.4 Outras tecnologias

           Outras melhorias da infraestrutura de informação que é a Internet são ou
           devem ser em tópicos relacionados com os seguintes: "middleware" tais
           como os gestores de canais que controlam a velocidade, segurança, e
           fiabilidade do fluxo de dados; hiper-agendas/pesquisadores; e dispositivos
           de visualização 3D, bem como sistemas de visualização que agrupam
           resultados em grupos ou detectam padrões, como resultado de análise de
           semelhança dos resultados (Dertouzos, 1997) e ("The Internet", 1997).




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6 Tabela de referência para utilização de motores de
    pesquisa


           Referência rápida dos operadores booleanos AND, NOT e OR, com dois
           exemplos para cada caso, utilizando os respectivos símbolos e a descrição
           em linguagem natural (neste caso, o Português).

           AND / +, exemplos:

              ?   informação AND gestão
                  +informação +gestão

              Procurar referências que possuam numa mesma página Web,
              simultâneamente a ocorrência da palavra informação e a palavra gestão.

              ?   tecnologias AND informação
                  +tecnologias +informação

              Procurar referências que possuam numa mesma página Web,
              simultâneamente a ocorrência da palavra tecnologias e a palavra
              informação.

           NOT / -, exemplos:

              ?   informação NOT preços
                  +informação -preços

              Procurar referências que possuem numa mesma página Web a palavra
              informação mas não ocorra nenhuma vez a palavra preços.

              ?   livros NOT técnicos
                  +livros -técnicos

              Procurar referências que possuem numa mesma página Web a palavra
              livros mas não ocorra nenhuma vez a palavra técnicos.




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OR, exemplos:

              ?   email OR e-mail

              Procurar referências que possuem numa página Web a palavra email ou
              a palavra e-mail.

              ?   máquina OR computador

              Procurar referências que possuem numa página Web a palavra máquina
              ou a palavra computador.

           Frase, exemplos:

              ?   "Gestão da Informação"

              Procurar referências que possuem numa página Web a frase Gestão da
              Informação, não contando a ocorrência separada de qualquer uma das
              palavras que compôem a frase.

              ?   "Sistemas de Informação"

              Procurar referências que possuem numa página Web a frase Sistemas
              de Informação, não contando a ocorrência separada de qualquer uma
              das palavras que compôem a frase.

           Agrupamento

              ?   (IBM OR HP) AND computador

              Procurar referências que possuem numa página Web uma das duas
              palavras: IBM ou HP e que simultaneamente tem de possuir a palavra
              computador.

              ?   gestão AND ("da informação" OR "de informação")

              Procurar referências que possuem numa página Web obrigatoriamente a
              palavra gestão e que, nessa mesma página possuam a frase da
              informação ou a frase de informação.


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O quadro seguinte resume as facilidades disponiveis para diferentes
              motores de pesquisa, na utilização dos operadores descritos.

                Motores de          +       -    AND      OR     NOT     frase   grupo   observações
                 pesquisa
            AltaVista              sim    sim     sim     sim     sim    sim             * asterisco,
            www.altavista.com                                                            linguagens,
                                                                                         gama datas
            DejaNews               &       &!     sim     sim    AND     sim      sim    ? equiv.
            www.dejanews.com                                     NOT                     asterisco, p/
                                                                                         Usenet
            Excite                 sim    sim     sim     sim    AND     sim      sim    índice,
            www.excite.com                                       NOT                     proximidade
            HotBot                 sim    sim     sim     sim     sim    sim      sim    menus,
            www.hotbot.com                                                               índice
            Infoseek               sim    sim                            sim             sensível às
            www.infoseek.com                                                             maiúsculas,
                                                                                         índice
            Lycos                  sim    sim     sim     sim     sim    sim             índice, ADJ,
            www.lycos.com                                                                NEAR, FAR,
                                                                                         BEFORE ,
            Magellan               sim    sim     sim     sim    AND     sim      sim    índice,
            www.mckinley.com                                     NOT                     restrições
            Search.com             sim                                   sim             sensível às
            www.search.com                                                               maiúsculas,
                                                                                         índice
            Webcrawler             sim    sim     sim     sim     sim    sim      sim
            www.webcrawler.com
            Yahoo                  sim    sim                            sim             * asterisco,
            www.yahoo.com                                                                gama datas,
                                                                                         índice
           Compilado de Kent State University – olrc@literacy.kent.edu




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7 Estilos de aprendizagem e Gestão da Informação


           Tem sido referido que a Web e outros sistemas baseados no hipermedia
           possuem um modelo semelhante ao modo como o cérebro processa
           informação (Small e Ferreira, 1994).

           Os indivíduos processam informação, usando padrões distintos conhecidos
           como estilos de aprendizagem para a sua selecção, organização e
           armazenamento.       Uma   das    formas   de   categorizar   os   estilos   de
           aprendizagem é considerar dois grupos: analítico e global (Flannery, 1993).

           No grupo analítico ( ield Independent – FI) a aprendizagem é realizada
                              F
           pelo processamento sequencial da informação, pelo uso de processos
           lógicos indutivos, e pela percepção de informação de um modo abstracto
           mas objectivo (Flannery, 1993).

           Os processos de aprendizagem global, baseados na parte direita do
           cérebro são dedutivos, intuitivos, concretos e subjectivos. Os indivíduos
           que pertencem ao grupo de aprendizagem global (Field Dependent – FD)
           utilizam o ambiente que os rodeia, incluindo outras pessoas, para
           processar informação.

           Investigadores descobriram a existência de uma relação entre estilos de
           aprendizagem e abordagens no uso do hipermedia. Existem inúmeros
           estudos de investigação em hipermedia que comparam indivíduos com
           estilos de aprendizagem FI e FD. Embora o hipermedia integre elementos
           sonoros, visuais e textuais que acomodam vários estilos de aprendizagem,
           diversas descobertas (Chou e Lin, 1997), (Cline, 1991) e (Hsu et al., 1991)
           mostram que o grupo FI possui um desempenho mais eficiente quer nas
           pesquisas efectuadas, quer no tempo para as realizar, quer mesmo no
           processo de navegação.

           Os indivíduos associados com o estilo de aprendizagem FD reportam mais
           frequentemente o sentimento de desorientação ou de estarem perdidos e
           efectuam uma navegação mais linear (usando frequentemente o retorno

LMBG, O Excesso de Informação                                                           18
para a página anterior ou para a principal), além de tenderem a seguir
           sequências    em     vez   de   efectuarem   uma   navegação    por   saltos,
           característica do hipermedia.

           Estas características podem ficar a dever-se ao facto de os indivíduos com
           um estilo de aprendizagem FI utilizarem aproximações activas tais como o
           teste de hipóteses; formação de modelos mentais de como a Web está
           construída e a informação organizada, fazendo constantemente a sua
           revisão; usando estratégias metacognitivas (planeamento, monitorização,
           reflexão e regulação); e transferência de conceitos e procura de métodos
           para novas situações.

           Os indivíduos associados com o estilo de aprendizagem FD preferem ser
           guiados e querem uma visão global com menus explícitos que listem todas
           as escolhas possíveis (Chou e Lin, 1997). Liu e Reed (1994) descobriram
           que tanto o estilo de aprendizagem FI como o FD tem bom desempenho,
           embora com abordagens diferentes à mesma tarefa.

           Outras variáveis afectam os processos de procura de informação:
           motivação, importância atribuída à informação ou ao seu valor, auto-
           eficácia, emoções, experiência prévia do uso de computadores e
           conhecimento do tema a pesquisar, grau de auto -orientação e concepção
           do interface utilizado (Hsu et al., 1994), (Nahl, 1998) e (Small e Ferreira,
           1994). Alguns indivíduos adaptam o seu estilo de aprendizagem preferido
           ao requerido pela situação (Flannery, 1993).

           Cline (1991) prevê um dia (talvez não distante!) em que cartões carregados
           com informação sobre o estilo de aprendizagem de cada um bem como
           perfis indivíduais possam ser introduzidos no computador que se adaptará
           ao estilo e características especificadas. Entretanto, os investigadores
           estão a desenvolver novas ferramentas tais como o sistema SketchTreve
           no qual o ecran é dividido em duas parte, uma possibilitando a navegação
           e a outra estratégias analíticas (Hendry e Harper, 1997). Outra alternativa é
           a utilização de visualização 3D que possibilita a visualização de informação
           de uma variedade de perspectivas em simultâneo ("The Internet", 1997).


LMBG, O Excesso de Informação                                                       19
As chaves da recuperação de informação com sucesso consistem no
           reconhecimento das implicações do estilo de aprendizagem. Saber como
           seleccionar e usar as ferramentas hipermedia (de que são exemplo os
           indexadores e os motores de pesquisa) que estão de acordo com o estilo
           de aprendizagem. De igual forma, é importante aprender a adaptar o estilo
           de aprendizagem à situação e desenvolver a habilidade de criar modelos
           mentais e utilizar estratégias metacognitivas.




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8 Referências


           8.1 Bibliografia

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           52, no. 8, August 1998: pp 18-19.

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           Washington.

           Jansen, J. (1997). Using an Intelligent Agent to Enhance Search Engine
           Performance. First Monday, no.2_3, March.
           <http://www.firstmonday.dk/issues/issue2_3/ja nsen/index.html>

           Junion-Metz, G. (1997). Internet Search Strategies. OHIONET workshop,
           Columbus, OH, February 6.

           Junion-Metz, G. (1998). Web Supersearcher: Advanced Search Strategies.
           OHIONET workshop, Columbus, OH, October 16.

           Liu, M., and Reed, W. (1994). The Relationship between the Learning
           Strategies and Learning Styles in a Hypermedia Environment. In
           Proceedings of the 16th National Convention of the Association for
           Educational Com. and Tech. Washington.

           Lively, L. (1996). Managing Information Overload. New York: AMACOM.

           Marchionini, G. (1995). Information Seeking in Electronic Environments.
           Cambridge: Cambridge University Press.

           Nahl, D. (1998). Learning the Internet and the Structure of Information
           Behavior. Journal of the American Society for Information Science 49, no.
           11, September, pp 1017-1023.

           Pappas, M. (1997). Organizing Research. School Library Media Activities
           Monthly 14, no. 4, December, pp 30-32.

           Shenk, D. (1997). Data Smog. New York: Harper and Collins.

           Small, R. and Ferreira, S. (1994). Multimedia vs. Print Information
           Resources: Information Location and Use, Motivation, and Learning


LMBG, O Excesso de Informação                                                       22
Patterns for Children and Adults. In Proceedings of the 16th National
           Convention of the Association for Educational Com. and Tech. Washington.

           The Internet. (1997). The Internet: Fulfilling the Promise. Special Report.
           Scientific American 276, no. 3, March, pp 49-83.

           Uline,   C.   (1996).   Knowledge   in   the   Information   Age:   Effortless
           Communication and the Effort of Reflective Thought. Educational
           Technology 36, no. 5, September-October, pp 29-32.

           Vaughn-Nichols, S. (1997). Find It Faster. Internet World, June, pp. 64-66.

           Weisburg, H. and Toor, R. (1994) The Information Curriculum: Teaching
           Concepts for the Virtual Library Environment. School Library Media Annual
           12, pp 63-69.

           Push Tech. (1997). What Is Push Technology? Advanced Technology
           Group, August 6. <http://jm.acs.virginia.edu/department/org/atg/techtalk/
           push/present/sld005.htm>

           Williams, A. (1997). Go Ahead, Push Me! Win95 Magazine, July.
           <http://www.win95mag.com/97_07/html/push.html>

           Wise up. (1998). Wise Up: Find Out What Intelligent Agents Can Do for
           You. Internet Week, June 29.

           Wolfe, W. (1995). Agent-Based Planning and Scheduling Systems.
           <http://carbon.cudenver.edu/~wwolfe/agents.html>

           Wurman, R. (1989). Information Anxiety. New York: Doubleday.


           8.2 Recursos na World Wide Web

           A seguinte lista apresenta sete locais de presença na Web que possuem
           informação relativa aos temas tratados no texto, incluindo o acesso a
           informação e referências sobre temas correlacionados, na Web:

           ?   Associação para a Gestão da Informação (Association for Information
               Management)
               http://www.aslib.co.uk/


LMBG, O Excesso de Informação                                                        23
?   Sociedade para a Gestão da Informação (Society for Information
               Management)
               http://www.simnet.org/

           ?   Lista de Departamentos e escolas com cursos correlacionados com a
               Gestão da Informação
               http://www.shef.ac.uk/~is/publications/worldlist/wlist1.html

           ?   Local de presença com informação sobre Tecnologias de Informação
               http://www.whatis.com

           ?   ERIC/ACVE (ERIC Clearinghouse on Adult, Career, and Vocational
               Education)
               http://www.ericacve.org

           ?   Uma lista de referências Web para locais relacionados com os temas de
               avaliação e utilização de locais de presença Web (Peru State College
               Library)
               http://www.peru.edu/libresources/thinking.html

           ?   Uma introdução sobre literacia digital, baseado em (Gilster, 1997)
               http://sunsite.unc.edu/cisco/noc/primer.html




LMBG, O Excesso de Informação                                                       24

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Competências críticas para a Sociedade da Informação e do conhecimento

  • 1. Gestão da Informação Competências críticas para a Sociedade da Informação e do conhecimento Luis Borges Gouveia lmbg@ufp.pt Porto, Janeiro de 2002 Versão preliminar adaptada do texto Practitioner Guide: S. Imel, S. Kerka, J. Wagner, ERIC/ACVE, 1998
  • 2. 1 Introdução: competências críticas para a Sociedade da Informação e conhecimento Ser um consumidor consciente de informação e saber gerir as próprias necessidades de informação são, hoje em dia, competências essenciais que todos devem possuir. Estas competências tornam-se ainda mais críticas como resultado do aumento do volume da informação disponível e da velocidade de como esta muda. Os responsáveis pela educação, treino e formação de qualquer grau de ensino tem de possuir estas competências não apenas para o seu desenvolvimento profissional mas também para poderem ajudar, quem aprende, a adquirir estas competências. Este texto discute questões, mitos e conceitos associados com competências críticas no âmbito da Gestão da Informação. O texto descreve necessidades críticas como o aproveitar e desenvolver a habilidade humana base de lidar com informação e a utilização de ferramentas e tecnologia para recuperação de informação. São também explicados como diferentes estilos de aprendizagem afectam a pesquisa de informação. Por último são disponibilizadas as referências bibliográficas utilizadas e alguns apontadores para locais de presença na World Wide Web para a recolha de mais informação sobre os tópicos discutidos. LMBG, O Excesso de Informação 2
  • 3. 2 Questões da Gestão da Informação 2.1.1 Demasiada informação O problema central da Gestão da Informação parece ser o excesso de informação (nformation overload). Tomando o exemplo da Internet (mais i precisamente da World Wide Web), é cada vez mais complexo determinar a existência e localização de recursos num repositório que é caótico e destruturado. Este esforço é ainda maior por ser necessário aprender as diferentes formas de utilização e comportamento de diferentes programas disponíveis e devido ao excesso de resultados retornados, após cada pesquisa efectuada. No entanto, algumas pessoas questionam se o problema reside de facto no excesso de informação. Pode ser que o verdadeiro problema resida na multiplicidade de canais de comunicação existentes. De modo diferente de outras eras, as novas tecnologias de informação não estão a substituir mas a complementar a oferta de escolhas dos media (Gilster, 1997). A World Wide Web conseguiu remover barreiras naturais entre pessoais e informação que de outra forma nem sequer seriam detectadas. A informação chega agora a todos e de múltiplas formas. Infelizmente, a maioria das práticas de Gestão da Informação são demasiadamente lineares e específicas – foram técnicas desenvolvidas para um fluxo e não para um oceano de informação (Alesandrini, 1992). Talvez a questão não seja o excesso de informação, mas sim informação que não é utilizável ou que não possui significado. Para dominar a informação disponível é necessário entender a relação entre dados, informação e conhecimento. Dados são os factos descritos; informação são dados organizados num contexto com significado, e conhecimento são dados organizados (isto é, informação) que foi entendida e aplicada. LMBG, O Excesso de Informação 3
  • 4. Um recurso como a Internet requer que o utilizador construa conteúdo a partir dos seus vastos recursos (Gilster, 1997). As pessoas podem experimentar excesso de informação porque a informação que recebem não "encaixa" nos seus modelos mentais de entendimento do mundo. Uma aproximação construtivista – interpretar nova informação em termos das estruturas de conhecimento existentes e rever essas estruturas em conformidade – pode ajudar a passagem dos modelos analógicos para o mundo digital (Gilster, 1997). 2.1.2 Necessito de me manter actualizado Os problemas simultâneos da velocidade e da quantidade criam um sentido artificial de urgência com os fluxos contínuos de dados de email, voice mail, fax, news e Web, entre outros, disponíveis 24 horas por dia, no trabalho, em casa e mesmo durante deslocações. É relativamente consensual que a utilização conjunta de muitas fontes de informação torna impossível o seu acompanhamento. É importante, em alternativa, conhecer aquilo que é necessário saber e com que objectivo e entender que esse conhecimento evolui à medida que se recolhe informação. A informação ideal é actual, obtida em tempo útil e suficiente para a tarefa a realizar, não necessariamente completa (Lively, 1996). O objectido da pesquisa de informação deve ser a descoberta das respostas para questões pessoais e com significado. 2.1.3 Tudo está na Web Um mito que se desenvolveu rapidamente é que a World Wide Web é uma fonte exclusiva para todas as necessidades de informação e que o segredo da Gestão da Informação é saber como navegar na Web. A sua capacidade para oferecer velocidade, quantidade e facilidade de acesso fazem da Web uma fonte de informação muito atractiva. Existe LMBG, O Excesso de Informação 4
  • 5. também aquilo que (Wurman, 1989) denomina "estética da sedução", isto é, a disposição gráfica que proporciona um bom aspecto à informação. No entanto, uma peça de informação desempenha o seu papel quando comunica com sucesso uma ideia e não quando essa informação é transmitida de uma forma agradável (Wurman, 1989). Porque todos podem (e parecem fazê-lo) publicar na Web, a responsabilidade para julgar a qualidade, rigor e fiabilidade do seu conteúdo é do receptor. Infelizmente trabalhos de investigação demonstraram que muita gente toma a informação adquirida através do computador como mais fiável que a informação obtida por outra fonte (Breivik e Jones, 1993). A atracção da Internet é para alguns, resultado da sua independência da autoridade (Nahl, 1998). A falta de um controlo de qualidade centralizado, a expansão e vulgarização de acesso pode ser bom para a democracia. No entanto, os Web designers podem manipular o que vemos e obtemos da Web. Desta forma, o utilizador deve estar preparado para avaliar e contestar o que obtêm da Web e julgar a qualidade e rigor das fontes utilizadas (Gilster, 1997). Adicionalmente, a Web encoraja a amplitude de temas e perspectivas tratadas em vez da profundidade do seu tratamento. Como em qualquer fonte de informação, a capacidade de conhecimento sobre a informação a pesquisar é crucial e os utilizadores devem ser avisados dos riscos de recorrer a uma única fonte. A Web pode ter eliminado o especialista mas não a necessidade de o consultar. De igual forma, fo ntes alternativas tradicionais não devem ser negligenciadas. 2.1.4 Contruir uma melhor estratégia para obter informação Existe uma escola de pensamento que defende que melhores formas de estruturar e recuperar informação ajudam a atenuar os problemas com a informação. O que é necessário é informação acerca da informação, pistas LMBG, O Excesso de Informação 5
  • 6. fornecidas pela disposição da informação, tipografia, método de interacção, cor, etc. Metadata são também etiquetas electrónicas que descrevem determinados aspectos do conteúdo na Web além da metáfora da página. Essas etiquetas são desenvolvidas para orientar os utilizadores para encontrarem informação. Uma concepção mais flexível das páginas Web também pode ajudar. Marchionini (1995) defende a utilização de interfaces alternativos que permitam a quem procura informação, a escolha de estratégias de acordo com as suas necessidades. Embora os motores de pesquisa e indexadores proporcionem alguns meios estruturados para a recuperação de informação estruturada são, em muitos aspectos, imperfeitos. Tanto (Gilster, 1997) como ("The Internet", 1997) apontam entre essas imperfeições o facto de por serem máquinas, abusar da indexação, seleccionando pouco, proporcionam acesso igual e uniforme para informação de diferente natureza, de nem sempre extrairem a informação correcta pois os locais de presença Internet (websites) não são normalizados, de as suas classificações de valor serem arbitrárias e, em geral, apenas fazerem uma indexação baseada em texto. Adicionalmente, muitos são provedores de serviços Web que desenvolvem a sua actividade na transmissão e armazenamento de informação, mas apenas alguns se preocupam com facilitar a compreensão (Wurman, 1989). São ainda necessários tradutores e interpretes especializados em tornar a informação mais acessível e compreensível, embora muitos dos actuais motores de pesquisa tenham já parte destas facilidades incorporadas. Muitos especialistas defendem que a solução para o excesso de informação não pode ser dada por melhores sistemas de recuperação de informação. Por vezes, as pessoas tornam-se tão enamoradas das suas ferramentas que são compelidas ao seu uso apenas porque o podem fazer (Uline, 1996). A navegação de fontes de informação é privilegiada em relação à análise crítica, à integração e à sua aplicação. LMBG, O Excesso de Informação 6
  • 7. 2.1.5 A resposta é conhecer as questões correctas O problema da Gestão da Informação possui tanto aspectos tecnologicos como humanos a ter em conta. A solução exige uma abordagem dupla: tecnológica – criar ferramentas melhores e fazer bom uso delas – e humana – rever modelos mentais e moldar a capacidade para a reflexão e análise crítica. A competência base para um alto grau de instrução de pesquisa de informação é o desenvolvimento do hábito de pensamento crítico e utilização de ferramentas de rede para reforçar esta forma de pensar (Gilster, 1997). Algumas estratégias para descobrir o caminho através do "nevoeiro" de dados inclui o seguinte: (1) ser o próprio filtro de informação, descartando fluxos de dados não necessários; (2) ser o próprio editor, questionando se a informação disseminada pelo próprio é absolutamente necessária a outros; (3) usar "lentes" de grande abertura e de zoom, isto é, obter uma visão geral e outra de pormenor; e (4) conhecer o próprio estilo de aprendizagem e como este afecta a abordagem à pesquisa de informação (Alesandrini, 1992) e (Shenk, 1997). LMBG, O Excesso de Informação 7
  • 8. 3 Competências de Gestão da Informação Uma hipótese de base da era da informação é que os indivíduos devem possuir um alto grau de instrução no que concerne à informação (literacia de informação). Isto significa que devem possuir as competências para gerir e usar informação. Estas competências envolvem não só a capacidade de utilizar a tecnologia para acesso à informação, mas também: ? Uma atitude de apreciação do valor e poder da informação; ? A consciência da multiplicidade de fontes de informação e formatos existentes; ? A capacidade de utilizar diversos sistemas de recuperação de informação para identificar, localizar e obter os dados e informação necessária, de forma eficaz; ? O entendimento de como usar ou gerir informação para um dado propósito, extraindo, organizando, sintetizando e avaliando o que foi recuperado (Gratch e LaFrance, 1994); ? A capacidade de distinguir entre informação e conhecimento (Uline, 1996). As competências associadas com a literacia de informação não são novas. Utilizar a informação de um modo efectivo sempre exigiu um conjunto de competências que incluam pensar acerca do tipo de informação que é pretendida; localizar a informação; avaliar; seleccionar, e organizar a informação para depois a usar ou aplicar (Pappas, 1997). O que é novo é o modo como a Internet e a World Wide Web modificaram a utilização destas competências assim como o grau com que são necessárias. Por exemplo, a pesquisa de bases de dados electrónicas, ainda recentemente uma actividade dos profissionais da informação, pode agora ser realizada através da Web por qualquer um com um nível mínimo de competências para pesquisa. As tecnologias de informação criaram também um fluxo virtual de informação facilmente acessível, levando a LMBG, O Excesso de Informação 8
  • 9. uma maior necessidade de entendimento da oferta existente das fontes de informação disponíveis. O que a Internet e a Web não modificaram foi a necessidade de se ser um consumidor de informação crítico. Já não é mais a falta de informação que constitui impedimento, mas sim a sua abundância que torna o processo de decisão cada vez mais um desafio (Uline, 1996). As actividades de recuperação de informação, por mais interessantes que sejam, não podem substituir as actividades de reflexão, avaliação e sintetização de informação (Uline, 1996). A quantidade de informação disponível actualmente em conjunto com as múltiplas formas de acesso existentes, pode parecer confusa. As dicas seguintes ajudam a minimizar a ansiedade de informação (Wurman, 1989) pois suportam os esforços de Gestão da Informação. 3.1.1 Ficar familiarizado com algumas fontes de informação confiáveis Identificar algumas fontes com reputação que proporcionem informação fiável. Alguns provedores de informação como o ERIC estão no negócio de recolha, organização e sintetização de informação e podem servir como filtros iniciais de informação. Estes podem também servir para referenciar outras fontes. 3.1.2 Desenvolver competências de pesquisa Dominar algumas técnicas básicas de pesquisa pode melhorar a recuperação de informação. Investir tempo na compreensão de conceitos como a abrangência e cobertura de uma base de dados, motor de pesquisa, índice, o uso da linguagem natural versus vocabulário controlado, e o processo de definição de uma estratégia de pesquisa pagará dividendos assim que estes conceitos possam ser aplicados na pesquisa de diversas fontes de informação electrónicas (Gratch e LaFrance, 1994). LMBG, O Excesso de Informação 9
  • 10. 3.1.3 Ser um consumidor crítico Os ditos populares "comprador tem atenção!" e "desconfia do que é dado!" podem servir como aviso e serem aplicados aos resultados de qualquer pesquisa de informação. Ter em atenção que nem toda a informação é igual e que a informação pode ter como objectivo uma influência por mais subtil que seja (Weisburg e Toor, 1994). Embora a informação de todas as fontes deva ser examinada minuciosamente, para utilizadores não críticos, a Web pode constituir uma fonte de confusão e levar à desinformação (Caruso, 1997). Critérios que podem ser utilizados para avaliar a informação incluem o clássico quem, o quê, quando e onde. Quem, quem é a autoridade? O quê, o que é dito? Quando, até que ponto é actual a informação? e onde, quem publica ou qual a localização do local de publicação (website ou outro)? (Caruso, 1997). 3.1.4 Investir tempo e esforço na síntese A facilidade com que a informação pode ser recolhida e compilada pode dissimular o facto que o processo de síntese requerer tempo para ser realizado. Até que a informação seja analisada e sintetizada, esta mantêm- se apenas como um compêndio de dados. Requer a intervenção humana de reflexão e tradução em algo mais ou será simplesmente informação pela informação (Uline, 1996). Na era da informação é por vezes fácil esquecer que as competências de informação desenvolvidas numa era anterior, continuam válidas. As ferramentas básicas podem ter mudado mas alguns dos modos de pensar e agir com informação mantêm-se inalterados. LMBG, O Excesso de Informação 10
  • 11. 4 Escolher e usar ferramentas de pesquisa Pesquisar a Internet pode levar à descoberta de grandes quantidades de informação interessante em qualquer tópico imaginável. Fazendo uma pesquisa eficaz pode levar à descoberta de informação que é necessária e pretendida. Existe uma grande diversidade de ferramentas de pesquisa que tornam a tarefa de procurar informação e documentos relativamente fácil, após se ter dominado essas mesmas ferramentas. Os motores de pesquisa aqui descritos podem ser utilizados para identificar mais locais de presença Web para o mesmo fim. O melhor é experimentar todos e verificar quais os que melhor satisfazem as necessidades particulares de cada utilizador. Os índices Web e os directórios são como um tradicional catálogo de fichas. Os conteúdos são organizados e avaliados baseando a sua classificação num thesaurus e são semelhantes às familiares ferramentas utilizadas nas bibliotecas. Uma desvantagem é o facto de apenas um número limitado de locais de presença Web serem indexados. Exemplos de índices Web incluem o Yahoo! <www.yahoo. com/>, Internet Sleuth <www.isleuth.com>, e Magellan <www.mckinley.com>. Todos eles conduzem a motores de pesquisa. Os motores de pesquisa tipicamente oferecem um formulário de pesquisa no qual se podem utilizar palavras ou frases. Software de busca automatizado procura pelos locais de presença Web que possuem os termos submetidos. Exemplos de motores de pesquisa são o Google <www.google.com>, o AltaVista <altavista.digital.com/>, o HotBot <www.hotbot.com/>, e o InfoSeek <www.infoseek.com>. Embora estas pesquisas possam retornar informação sem interesse, normalmente é obtida informação relevante em função da pesquisa efectuada. A utilização dos modos de pesquisa avançados disponibilizados pelos motores de LMBG, O Excesso de Informação 11
  • 12. pesquisa podem ajudar a melhorar a pesquisa, diminuir o número de resultados retornados e aumentar a relevância desses mesmos resultados. Quando se usa uma ferramenta de pesquisa, é importante consultar a opção de ajuda de modo a aprender as características próprias e as opções/acções por defeito da ferramenta. Muitas ferramentas permitem a pesquisa por palavra chave e suportam o uso de operadores booleanos (and, or, not) e truncatura (isto é, usar a palavra chave <info*> resulta na procurar de resultados que incluam informação, informatizar e infoexclusão, por exemplo). A não ser que sejam utilizadas aspas para uma frase, por defeito, em muitos dos motores de pesquisa, será o operador booleano ou (or). Se se introduzir o termo gestão informação, por exemplo, o resultado será obtido considerando locais de presença Web ou com o termo Gestão ou (or) com o termo Informação. Usando aspas em torno do termo ("gestão da informação"), o resultado obtido será a listagem de locais de presença Web apenas que conté m a totalidade do termo. Muitos dos motores de pesquisa possuem opções avançadas que permitem uma recuperação de informação bem mais precisa. Suportam pesquisas por proximidade (termos que ocorrem perto de outros), pesquisa por campos (por data, por título, por servidor, por domínio, por linguagem, e outros), e truncatura de palavras ou stemming (que reduz palavras distintas à sua raiz gramatical comum). Alguns motores de pesquisa oferecem serviços de tradução, como é o caso do Altavista. Descobrir informação na Web tem sido comparado a procurar uma agulha no palheiro. Investindo tempo na investigação de várias ferramentas de motores de pesquisa e aprender o seu funcionamento ajuda a descobrir o que se pretende com mais precisão. LMBG, O Excesso de Informação 12
  • 13. 5 Ferramentas de Gestão da Informação Algumas das ferramentas e técnicas que podem ajudar na Gestão da Informação são descritas nesta secção. 5.1.1 Agentes inteligentes Os agentes inteligentes são programas de computador que assistem o utilizador em aplicações como o correio electrónico, manutenção de calendários e de arquivos. Actuam como assistentes pessoais inteligentes, filtrando informação de acordo com parâmetros definidos pelo utilizador e recolhidos de forma automática (Jansen 1997), ("Wise Up", 1998) e (Wolfe, 1998). 5.1.2 Metadata Metadata consiste em informação descritiva acerca de um recurso de informação que representa o seu conteúdo de conhecimento, propriedade intelectual e informação de catalogação (Greenberg, 1998). Metadata pode ser comparada à informação que é encontrada num catálogo de uma biblioteca e inclui elementos como o autor, título, fonte, data, assuntos, descrição, linguagem, tipo de publicação e formato. Os investigadores estão a trabalhar na criação de normas para esta informação de forma a possibilitar a catalogação de locais de presença Web. Um destes projectos é o denominado por Dublin Core <http://purl.oclc.org/metadata/dublin_core/>. 5.1.3 Tecnologia PUSH A tecnologia Push faz o carregamento de informação da Web de forma automática para o computador do utilizador local (Andrews , 1997) e ("What Is", 1997). LMBG, O Excesso de Informação 13
  • 14. Tipicamente, os utilizadores subscrevem o local de presença Web do editor da informação. Para o efeito, é fornecido um perfil que indica o tipo de informação necessária ou pretendida. O servidor perscruta a Web e empurra a informação para a máquina do subscritor. Alguns dos locais de presença Web que oferecem este serviço são indicados em seguida (Williams, 1997). Nos endereços listados é possível obter demonstrações que podem ser descarregadas para serem testadas localmente. Alguns dos serviços exigem o pagamento de uma taxa de utilização, enquanto outros não tem nenhum custo associado. ? PointCast <http://pioneer. pointcast.com/download> ? Intermind Communicator <http://www.intermind.com/prod_demo/download.html> ? BackWeb <http://www.backweb.com/dl/download.html> ? Castanet <http://www.marimba.com/tunein> ? After Dark Online <http://www.afterdark.com/htmls/ download.html> 5.1.4 Outras tecnologias Outras melhorias da infraestrutura de informação que é a Internet são ou devem ser em tópicos relacionados com os seguintes: "middleware" tais como os gestores de canais que controlam a velocidade, segurança, e fiabilidade do fluxo de dados; hiper-agendas/pesquisadores; e dispositivos de visualização 3D, bem como sistemas de visualização que agrupam resultados em grupos ou detectam padrões, como resultado de análise de semelhança dos resultados (Dertouzos, 1997) e ("The Internet", 1997). LMBG, O Excesso de Informação 14
  • 15. 6 Tabela de referência para utilização de motores de pesquisa Referência rápida dos operadores booleanos AND, NOT e OR, com dois exemplos para cada caso, utilizando os respectivos símbolos e a descrição em linguagem natural (neste caso, o Português). AND / +, exemplos: ? informação AND gestão +informação +gestão Procurar referências que possuam numa mesma página Web, simultâneamente a ocorrência da palavra informação e a palavra gestão. ? tecnologias AND informação +tecnologias +informação Procurar referências que possuam numa mesma página Web, simultâneamente a ocorrência da palavra tecnologias e a palavra informação. NOT / -, exemplos: ? informação NOT preços +informação -preços Procurar referências que possuem numa mesma página Web a palavra informação mas não ocorra nenhuma vez a palavra preços. ? livros NOT técnicos +livros -técnicos Procurar referências que possuem numa mesma página Web a palavra livros mas não ocorra nenhuma vez a palavra técnicos. LMBG, O Excesso de Informação 15
  • 16. OR, exemplos: ? email OR e-mail Procurar referências que possuem numa página Web a palavra email ou a palavra e-mail. ? máquina OR computador Procurar referências que possuem numa página Web a palavra máquina ou a palavra computador. Frase, exemplos: ? "Gestão da Informação" Procurar referências que possuem numa página Web a frase Gestão da Informação, não contando a ocorrência separada de qualquer uma das palavras que compôem a frase. ? "Sistemas de Informação" Procurar referências que possuem numa página Web a frase Sistemas de Informação, não contando a ocorrência separada de qualquer uma das palavras que compôem a frase. Agrupamento ? (IBM OR HP) AND computador Procurar referências que possuem numa página Web uma das duas palavras: IBM ou HP e que simultaneamente tem de possuir a palavra computador. ? gestão AND ("da informação" OR "de informação") Procurar referências que possuem numa página Web obrigatoriamente a palavra gestão e que, nessa mesma página possuam a frase da informação ou a frase de informação. LMBG, O Excesso de Informação 16
  • 17. O quadro seguinte resume as facilidades disponiveis para diferentes motores de pesquisa, na utilização dos operadores descritos. Motores de + - AND OR NOT frase grupo observações pesquisa AltaVista sim sim sim sim sim sim * asterisco, www.altavista.com linguagens, gama datas DejaNews & &! sim sim AND sim sim ? equiv. www.dejanews.com NOT asterisco, p/ Usenet Excite sim sim sim sim AND sim sim índice, www.excite.com NOT proximidade HotBot sim sim sim sim sim sim sim menus, www.hotbot.com índice Infoseek sim sim sim sensível às www.infoseek.com maiúsculas, índice Lycos sim sim sim sim sim sim índice, ADJ, www.lycos.com NEAR, FAR, BEFORE , Magellan sim sim sim sim AND sim sim índice, www.mckinley.com NOT restrições Search.com sim sim sensível às www.search.com maiúsculas, índice Webcrawler sim sim sim sim sim sim sim www.webcrawler.com Yahoo sim sim sim * asterisco, www.yahoo.com gama datas, índice Compilado de Kent State University – olrc@literacy.kent.edu LMBG, O Excesso de Informação 17
  • 18. 7 Estilos de aprendizagem e Gestão da Informação Tem sido referido que a Web e outros sistemas baseados no hipermedia possuem um modelo semelhante ao modo como o cérebro processa informação (Small e Ferreira, 1994). Os indivíduos processam informação, usando padrões distintos conhecidos como estilos de aprendizagem para a sua selecção, organização e armazenamento. Uma das formas de categorizar os estilos de aprendizagem é considerar dois grupos: analítico e global (Flannery, 1993). No grupo analítico ( ield Independent – FI) a aprendizagem é realizada F pelo processamento sequencial da informação, pelo uso de processos lógicos indutivos, e pela percepção de informação de um modo abstracto mas objectivo (Flannery, 1993). Os processos de aprendizagem global, baseados na parte direita do cérebro são dedutivos, intuitivos, concretos e subjectivos. Os indivíduos que pertencem ao grupo de aprendizagem global (Field Dependent – FD) utilizam o ambiente que os rodeia, incluindo outras pessoas, para processar informação. Investigadores descobriram a existência de uma relação entre estilos de aprendizagem e abordagens no uso do hipermedia. Existem inúmeros estudos de investigação em hipermedia que comparam indivíduos com estilos de aprendizagem FI e FD. Embora o hipermedia integre elementos sonoros, visuais e textuais que acomodam vários estilos de aprendizagem, diversas descobertas (Chou e Lin, 1997), (Cline, 1991) e (Hsu et al., 1991) mostram que o grupo FI possui um desempenho mais eficiente quer nas pesquisas efectuadas, quer no tempo para as realizar, quer mesmo no processo de navegação. Os indivíduos associados com o estilo de aprendizagem FD reportam mais frequentemente o sentimento de desorientação ou de estarem perdidos e efectuam uma navegação mais linear (usando frequentemente o retorno LMBG, O Excesso de Informação 18
  • 19. para a página anterior ou para a principal), além de tenderem a seguir sequências em vez de efectuarem uma navegação por saltos, característica do hipermedia. Estas características podem ficar a dever-se ao facto de os indivíduos com um estilo de aprendizagem FI utilizarem aproximações activas tais como o teste de hipóteses; formação de modelos mentais de como a Web está construída e a informação organizada, fazendo constantemente a sua revisão; usando estratégias metacognitivas (planeamento, monitorização, reflexão e regulação); e transferência de conceitos e procura de métodos para novas situações. Os indivíduos associados com o estilo de aprendizagem FD preferem ser guiados e querem uma visão global com menus explícitos que listem todas as escolhas possíveis (Chou e Lin, 1997). Liu e Reed (1994) descobriram que tanto o estilo de aprendizagem FI como o FD tem bom desempenho, embora com abordagens diferentes à mesma tarefa. Outras variáveis afectam os processos de procura de informação: motivação, importância atribuída à informação ou ao seu valor, auto- eficácia, emoções, experiência prévia do uso de computadores e conhecimento do tema a pesquisar, grau de auto -orientação e concepção do interface utilizado (Hsu et al., 1994), (Nahl, 1998) e (Small e Ferreira, 1994). Alguns indivíduos adaptam o seu estilo de aprendizagem preferido ao requerido pela situação (Flannery, 1993). Cline (1991) prevê um dia (talvez não distante!) em que cartões carregados com informação sobre o estilo de aprendizagem de cada um bem como perfis indivíduais possam ser introduzidos no computador que se adaptará ao estilo e características especificadas. Entretanto, os investigadores estão a desenvolver novas ferramentas tais como o sistema SketchTreve no qual o ecran é dividido em duas parte, uma possibilitando a navegação e a outra estratégias analíticas (Hendry e Harper, 1997). Outra alternativa é a utilização de visualização 3D que possibilita a visualização de informação de uma variedade de perspectivas em simultâneo ("The Internet", 1997). LMBG, O Excesso de Informação 19
  • 20. As chaves da recuperação de informação com sucesso consistem no reconhecimento das implicações do estilo de aprendizagem. Saber como seleccionar e usar as ferramentas hipermedia (de que são exemplo os indexadores e os motores de pesquisa) que estão de acordo com o estilo de aprendizagem. De igual forma, é importante aprender a adaptar o estilo de aprendizagem à situação e desenvolver a habilidade de criar modelos mentais e utilizar estratégias metacognitivas. LMBG, O Excesso de Informação 20
  • 21. 8 Referências 8.1 Bibliografia Abernathy, D. (1998). Sharpen Your Search Tools. Training & Development 52, no. 8, August 1998: pp 18-19. Alesandrini, K. (1992). Survive Information Overload. Homewood, IL: Business One Irwin, 1992. Andrews, W. (1997). Planning for Push. Internet World, May, pp. 45-52. Breivik, P. and Jones, D. (1993). Information Literacy. Liberal Education 79 (Winter 1993); pp 24-29. Calishain, T. (1998). Channeling Your Message. Internet World, February, pp. 59-62. Caruso, C. (1997). Before You Cite a Site. Educational Leadership 55, no. 3, November pp 24-25. Chou, C., and Lin, H. (1997). Navigation Maps in a Computer-Networked Hypertext Learning System. Annual Meeting of the Association for Educational Com. and Tech., Albuquerque, NM, February pp 12-16. Cline, J. (1991).Cognitive Style in System Design. Master's thesis, Kent State University. Dertouzos, M. (1997). What Will Be. New York: HarperEdge. Flannery, D. (1993). Global and Analytical Ways of Processing Information. New Directions for Adult and Continuing Education no. 59, pp 15-24. Gilster, P. (1997). Digital Literacy. New York: Wiley. Gratch, B., and LaFrance, H. (1994). Teaching Information Retrieval Skills to Adult Students. In Forging Connections in Adult Higher Education. Washington, DC: American Council on Education and the Alliance. Greenberg, J. (1998). Metadata Standards Workshop, Ohio, July 31. LMBG, O Excesso de Informação 21
  • 22. Hendry, D. and Harper, D. (1997). An Informal Information-Seeking Environment. Journal of the American Society for Information Science 48, no. 11, November, pp 1036-1048. Hsu, T. and Frederick, F. and Chung, M. (1994). Effects of Learner Cognitive Styles and Metacognitive Tools on Information Acquisition Paths and Learning in Hyperspace Environments. In Proceedings of the 16th National Convention of the Association for Educational Com. and Tech. Washington. Jansen, J. (1997). Using an Intelligent Agent to Enhance Search Engine Performance. First Monday, no.2_3, March. <http://www.firstmonday.dk/issues/issue2_3/ja nsen/index.html> Junion-Metz, G. (1997). Internet Search Strategies. OHIONET workshop, Columbus, OH, February 6. Junion-Metz, G. (1998). Web Supersearcher: Advanced Search Strategies. OHIONET workshop, Columbus, OH, October 16. Liu, M., and Reed, W. (1994). The Relationship between the Learning Strategies and Learning Styles in a Hypermedia Environment. In Proceedings of the 16th National Convention of the Association for Educational Com. and Tech. Washington. Lively, L. (1996). Managing Information Overload. New York: AMACOM. Marchionini, G. (1995). Information Seeking in Electronic Environments. Cambridge: Cambridge University Press. Nahl, D. (1998). Learning the Internet and the Structure of Information Behavior. Journal of the American Society for Information Science 49, no. 11, September, pp 1017-1023. Pappas, M. (1997). Organizing Research. School Library Media Activities Monthly 14, no. 4, December, pp 30-32. Shenk, D. (1997). Data Smog. New York: Harper and Collins. Small, R. and Ferreira, S. (1994). Multimedia vs. Print Information Resources: Information Location and Use, Motivation, and Learning LMBG, O Excesso de Informação 22
  • 23. Patterns for Children and Adults. In Proceedings of the 16th National Convention of the Association for Educational Com. and Tech. Washington. The Internet. (1997). The Internet: Fulfilling the Promise. Special Report. Scientific American 276, no. 3, March, pp 49-83. Uline, C. (1996). Knowledge in the Information Age: Effortless Communication and the Effort of Reflective Thought. Educational Technology 36, no. 5, September-October, pp 29-32. Vaughn-Nichols, S. (1997). Find It Faster. Internet World, June, pp. 64-66. Weisburg, H. and Toor, R. (1994) The Information Curriculum: Teaching Concepts for the Virtual Library Environment. School Library Media Annual 12, pp 63-69. Push Tech. (1997). What Is Push Technology? Advanced Technology Group, August 6. <http://jm.acs.virginia.edu/department/org/atg/techtalk/ push/present/sld005.htm> Williams, A. (1997). Go Ahead, Push Me! Win95 Magazine, July. <http://www.win95mag.com/97_07/html/push.html> Wise up. (1998). Wise Up: Find Out What Intelligent Agents Can Do for You. Internet Week, June 29. Wolfe, W. (1995). Agent-Based Planning and Scheduling Systems. <http://carbon.cudenver.edu/~wwolfe/agents.html> Wurman, R. (1989). Information Anxiety. New York: Doubleday. 8.2 Recursos na World Wide Web A seguinte lista apresenta sete locais de presença na Web que possuem informação relativa aos temas tratados no texto, incluindo o acesso a informação e referências sobre temas correlacionados, na Web: ? Associação para a Gestão da Informação (Association for Information Management) http://www.aslib.co.uk/ LMBG, O Excesso de Informação 23
  • 24. ? Sociedade para a Gestão da Informação (Society for Information Management) http://www.simnet.org/ ? Lista de Departamentos e escolas com cursos correlacionados com a Gestão da Informação http://www.shef.ac.uk/~is/publications/worldlist/wlist1.html ? Local de presença com informação sobre Tecnologias de Informação http://www.whatis.com ? ERIC/ACVE (ERIC Clearinghouse on Adult, Career, and Vocational Education) http://www.ericacve.org ? Uma lista de referências Web para locais relacionados com os temas de avaliação e utilização de locais de presença Web (Peru State College Library) http://www.peru.edu/libresources/thinking.html ? Uma introdução sobre literacia digital, baseado em (Gilster, 1997) http://sunsite.unc.edu/cisco/noc/primer.html LMBG, O Excesso de Informação 24