A Internet surgiu como um projeto militar norte-americano chamado ARPANET em 1969, evoluindo para uma rede global de computadores interligados que permite a transferência de dados em escala mundial. A Internet se popularizou nos anos 1980 e 1990 com o barateamento dos equipamentos e evolução tecnológica, se estendendo aos lares. A Web 2.0 surgiu em 2004 e trouxe novas formas de interação e compartilhamento de conteúdo entre usuários, como wikis e redes sociais.
2. O óbvio, mas importante
• A Internet é uma rede de computadores interligados, que permite
a transferência de dados em escala mundial.
• O acesso doméstico à Internet pode ser de forma discada ou via
cabos (como ADSL, ISDN), acesso dedicado, sem fio (Wi-Fi), por
satélite ou por telefones celulares.
• O acesso público pode ser feito em bibliotecas e cafés com
computadores disponibilizados para uso temporário, além do
acesso em aeroportos, shoppings e outros lugares públicos por
meio de rede sem fio.
• Algumas cidades no mundo já possuem cobertura wireless,
como Filadélfia, nos EUA, Parintins, Piraí e Sud Mennucci no
Brasil.
3. Relembrar é viver (e matar o tempo)
• A Internet surgiu de um projeto chamado “ARPANET”,
criado em 1969 (durante a guerra fria) pela ARPA -
Advanced Research Projects Agency.
• Sua função era o arquivamento e distribuição de
informações do governo americano em mais de um
servidor, evitando, por exemplo, que um ataque em um
campus danificasse uma base inteira de dados.
• Mais tarde, a ARPANET foi sendo usada para o
desenvolvimento de pesquisas científicas das
universidades, saindo do universo militar para o civil, que
contribuiu decisivamente para a formação da Internet como
hoje é conhecida.
4. “A Internet é, acima de tudo,
uma criação cultural".
Manuel Castells
Sociólogo espanhol e estudioso da rede
5. Relembrar é viver (e matar o tempo)
• Por volta de 1983, com a queda nos preços dos equipamentos e a
evolução tecnológica, a internet acabou se estendendo aos lares,
formando a grande teia de uso comum.
• Em 1996, essa malha interligava 100 mil redes.
• O governo norte-americano (através da National
Science Foundation) investiu na criação de backbones,
poderosos computadores conectados com capacidade
para grandes fluxos de dados.
• Foram criados backbones por empresas particulares, que por sua
vez conectam redes menores, constituindo a malha anárquica da
rede mundial.
6. Relembrar é viver (e matar o tempo)
• No Brasil, as primeiras redes surgiram em 1988, ligando
universidades e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, São Paulo e
Porto Alegre a instituições nos Estados Unidos.
• A RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) surgiu em 1989, para
unir essas redes embrionárias e formar um backbone de alcance
nacional.
• Em 1991, a RNP inaugurou o primeiro backbone brasileiro, destinado
exclusivamente à comunidade acadêmica, e em 1995, o governo
resolveu “abri-lo”, fornecendo conectividade a provedores de
acesso comerciais.
7.
8. Relembrar é viver (e matar o tempo)
• A partir de 1997, iniciou-se uma nova fase
com o investimento em tecnologias de redes
avançadas. Em 1999 a migração das
empresas para o mundo virtual começa a se
tornar imprescindível.
• Os recursos originalmente destinados para
outros setores foram redirecionados para o
desenvolvimento de softwares, ferramentas e
sites na internet.
• Um dos maiores símbolos dessa febre foi a
criação da Nasdaq, uma bolsa de valores
destinada exclusivamente para esta área.
• Em maio de 2001, a "Bolha da Internet" (o
fenômeno de supervalorização das empresas
pontocom) estourou. Foi o fim de centenas
de pequenas empresas virtuais que davam
seus primeiros passos.
9. WEB2, um conceito
• Web 2.0 é um termo cunhado em 2004 pela
empresa estadunidense O'Reilly Media, para
designar uma segunda geração de
comunidades e serviços baseados na
plataforma Web, como wikis e redes sociais
(orkut, facebook, twitter, etc).
• Alguns especialistas em tecnologia, como
Tim Berners-Lee (o inventor da World Wide
Web), alegam que o termo carece de
sentido, pois a Web 2.0 utiliza muitos
componentes tecnológicos criados antes
mesmo do surgimento da Web.
• Outros críticos do termo afirmam também que
esta é apenas uma jogada de marketing
(buzzword).
10. WEB2, um conceito
• A Web 2.0 propõe uma experiência de uso semelhante à de
aplicativos para desktop, só que estes aplicativos estão mais na
Internet que nos PCs, de forma que vários programas podem se
integrar, formando uma grande plataforma.
• Por exemplo, os seus contatos do programa de e-mail podem ser
usados no programa de agenda, ou pode-se criar um novo evento
numa agenda, através do programa de e-mail.
• O avanço tecnológico e a popularização da banda larga
permitiram que usuários comuns publicassem e consumissem
informação de forma rápida e constante.
11. WEB2, um conceito
• Os Blogs e sites como Youtube e o Flickr são exemplos desta
massificação.
• O uso das redes P2P, nas quais cada usuário é um servidor de
arquivos, permitindo a troca direta entre eles.
• Começaram a se desenvolver softwares, usados pela Internet e
vendidos não em pacotes, mas como serviços, pagos
mensalmente.
13. Colaborativismo: o começo e fim
• O conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto
com a Web 2.0, dando ao usuário a possibilidade de participar,
geralmente e organizando as informações.
• Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos usuários, este
pode ser enriquecido através de comentários, avaliação, ou
personalização. Como é o caso da Wikipédia, a enciclopédia
livre na internet.
14. Software livre, o meio
• O conceito usado é comparável com o do software livre:
se há muitas pessoas olhando, todos os erros são corrigidos
facilmente. Para isso, existem comunidades que se auto-
moderam, através da participação dos usuários.
15. O que faço com tanto conteúdo? Libera!
• Dentro dos princípios da Web 2.0 o conteúdo deve ser
aberto, utilizando licenças como "Creative Commons" que
flexibilizam os direitos autorais, permitindo que o usuário
reutilize (republicando, alterando ou colaborando) o
conteúdo.
• O compartilhamento de informações deve dar ao usuário a
possibilidade de reutilizá-lo.
16. O impacto na publicidade
• O marketing e a publicidade online também mudaram muito com
a web 2.0. Agora, a empresa já não pode apenas comunicar: ela
deve aprender a interagir.
• A publicidade deixou de ser uma via de mão única, onde a
empresa emite uma mensagem que o consumidor recebe.
17. O impacto no jornalismo
• O envolvimento de cidadãos comuns tem se tornado uma prática
cada vez maior nas publicações. A essa tendência atribui-se o
conceito de "Jornalismo Participativo" ou "Jornalismo Cidadão".
• Um dos sites mais representativos deste jornalismo é o Digg, que
permite que usuários cadastrem artigos publicados em outros
sites. Estes textos recebem votos (diggs) da comunidade e os
mais populares ganham destaque na página principal do site.
• No Brasil podemos citar os sites OverMundo,
CMI – Centro de Mídia Independente e SARCASTiCOcomBR como
exemplos deste conceito.
18. Seria a cultura digital, então,
a cultura deste nosso tempo?
19. Histórico
• A adoção dos novos aparatos tecnológicos de
transferência e depósito da informação
influencia, cada vez mais, os fenômenos culturais
contemporâneos. Desde meados do século 20, as
inovações das telecomunicações e da
computação realizam uma substituição gradual
dos sistemas analógicos por sistemas digitais de
registro de textos, sons e imagens.
20. • Suportes físicos, como livros, filmes e discos,
deixam de ser imprescindíveis para a memória, a
expressão e a transmissão do conhecimento,
instaurando um novo contexto em que devem ser
contempladas pela sociedade e o Estado as
questões relacionadas à democratização do
acesso e valorização da diversidade.
21. Conceito
O conceito de Cultura Digital não está
consolidado. Aproxima-se de outros como
sociedade da informação, cibercultura, revolução
digital, era digital. Cada um deles, utilizado por
determinados autores, pensadores e ativistas,
demarca esta época, quando as relações humanas
são fortemente mediadas por tecnologias e
comunicações digitais.
• Fonte: http://culturadigital.br/sobre/eixos/
22. • A era digital da cultura passa exigir políticas
integradas que possam reverberar nos distintos
domínios dos saberes e das práticas, a fim de
assegurar a existência de uma esfera pública
fortalecida, autoconsciente e aberta à inclusão
das diferenças constituintes do pluralismo social
brasileiro.
Definição do Fórum da Cultura Digital Brasileiro
24. Produção de Conteúdo
Fernanda Afonso
e-mail: fernanda@ganesha.org.br
Luciane Zue
e-mail: luzue@ganesha.org.br
Thiago Skárnio
e-mail: thiago@skarnio.tv
Pontão Ganesha de Cultura Digital
www.ganesha.org.br