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Júlia Gazzoni Jardim
Orientação: Profª DSc. Regina Conceição Garcia
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA
MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR
2009
INTRODUÇÃO
O que é mastite?
IN 51;
Mastite Clínica Mastite Subclínica
Microrganismos Contagiosos
Staphylococcus aureus;
Streptococcus agalactiae;
Streptococcus
dysgalactiae;
Mycoplasma bovis.
CCS
Mastite
Clínica
Microrganismos Ambientais
Streptococcus uberis ;
Pseudomonas aeruginosa;
Escherichia coli.
Mastite
Clínica
CCS
PRÓPOLIS
Composição:Composição:
55% resinas e bálsamos;
30% cera;
10% óleos voláteis;
5% pólen
Propriedades :Propriedades :
Atividade anti-inflamatória,antibacteriana,
antifúngica,analgésica, cicatrizante,anestésica
OBJETIVO
Avaliar as atividades terapêuticas e anti-sépticas
da própolis no controle da mastite bovina.
MATERIAL E MÉTODOS
MATERIAL E MÉTODOS
72 fêmeas bovinas da raça Holandês Preto e Branco;
Foram utilizadas somente fêmeas com mastite
subclínica;
Diagnóstico de situação de mastite
Mastite Clínica Mastite Subclínica
Identificação da bactéria
causadora
Preparação dos meios de cultura
Agar Sangue MacConkey Agar BHI
Inoculação dos meios de cultura
Estudo morfológico da colônia
CAMP TEST
Preparo do Extrato de Própolis
Coleta de própolis: raspagem manual e posterior
remoção de impurezas;
Armazenamento: seca , ao abrigo da luz, calor
excessivo, predadores, poeiras e umidade.
Estocada a uma temperatura de -4° C à -10°C;
Solvente : Álcool de cereais a 70° GL ;
EAP 30%: 30g de própolis bruta para cada 100mL de
solvente, na proporção peso a peso
Preparo do Extrato de Própolis
Separação e filtração do extrato
PERÍODO DE INFUSÃO
 Duração: 30 dias;
O frasco foi protegido do calor e luz solar direta a fim
de se prevenir fotodegradação
Realizou-se agitação diariamente, por 30 segundos,
uma vez ao dia;
Última agitação, deixar decantar por três dias ou mais
e remover por meio de sifão, o sobrenadante
ANÁLISE DO EXTRATO DE
PRÓPOLIS
Análises Físico-químicas:Análises Físico-químicas:
Extrato Seco (%);
Compostos Fenólicos (%);
Teor de Flavonóides em Quercetina (%);
pH;
• Propriedade Antioxidante:
Solubilidade ao Acetato de Chumbo
Solubilidade ao Hidróxido de Sódio
TRATAMENTOSTRATAMENTOS
Grupo 1 ( Oral): 5mL de extrato alcoólico de própolis
(EAP) a 30%, via oral, durante 7 dias consecutivos,
após cada ordenha;
Grupo 2 ( Álcool): 5 mL de álcool de cereais a 70o
GL ,
via oral, durante 7 dias consecutivos, após cada
ordenha;
Grupo 3:Grupo 3:
Imersão + OralImersão + Oral
Pré-dipping: 5mL EAP via oral + 5mL água filtrada e
fervida com EAP
Pós-dipping: 5ml EAP via oral + 5mL glicerina líquida
Grupo 4Grupo 4
Grupo controle: não
receberam tratamento
Análise dos
dados
Teste não paramétrico Qui-quadrado
em nível de 5% de probabilidade.
Medidas descritivas (média aritmética, desvio padrão e mediana
com seus respectivos valores mínimos e máximos) do CMT
segundo o grupo e o momento de avaliação
Grupo T 0 T 7 T 14
3,25 ± 0,89 3,00 ± 1,15 2,60 ± 1,37
4,00 (2,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA 2,00 (1,00-4,00) aA
3,25 ± 0,88 3,62 ± 1,03 2,81 ± 1,28
3,50 (1,00-4,00) aA 4,00 (1,00-6,00) aA 3,50 (1,00-4,00) aA
3,32 ± 0,85 3,04 ± 1,09 2,56 ± 1,22
4,00 (2,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA 2,00 (1,00-4,00) aA
3,46 ± 0,71 3,30 ± 0,92 2,84 ± 1,12
4,00 (2,00-4,00) aA 4,00 (1,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA
Oral
Álcool
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Oral e Imersão
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Maiúsculo: comparação de momento dentro do grupo;
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Medidas descritivas da contagem de células somáticas
CCS segundo o grupo e o momento de avaliação
Grupo T 0 T 7 T 14
583,60 ± 668,61 574,67 ±693,74 134,32 ± 168,76
395,50 (2,00-2927,00) aB 314,50 (1,00-2980,00) aB 67,00 (1,00-664,00) a A
514,00 ± 677,01 886,53 ± 1087,64 141,37 ± 190,60
263,50 (1,00-3229,00) aB 482,50 (48,00-5442,00) aC 41,00 (1,00-686,00) a A
543,08 ± 547,59 589,68 ± 696,91 158,64 ± 426,59
394,00 (2,00-1977,00) aB 0394,00 (2,00-2306,00) aB 49,00 (1,00-2133,00) a A
535,03 ± 511,93 528,46 ± 510,03 97,96 ± 111,71
402,50 (4,00-2090,00) aB 445,50 (1,00-2229,00) aB 65,00 (2,00-526,00) a A
Oral
Álcool
Controle
Oral e Imersão
Momentos de avaliação
Correlação CMT x CCS
Escores do CMT Viscosidade da mistura CCS (10³ cels/mL)
Negativo e traços Ausente à leve até 500
+ Leve-moderada 500 à 1.000
++ Moderada 1.000 à 5.000
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Fonte: Adaptado de Barbosa, et al., 2002.
Correlação do CMT e CCS nos momentos avaliados: imediatamente
anterior ao tratamento (T0), sete dias (T7) e 14 dias (T14) após o
início dos tratamentos
A correlação foi de 0,71, 0,61 e 0,32 para os momentos
imediatamente anterior à aplicação dos tratamentos, 7 e 14 dias
após, respectivamente.
Associação Geral (111) Oral (28) Oral+Imersão (32) Alcool (25) Controle(26)
CMTT0xCCST0 0,818 (P<0,001) 0,839 (P<0,001) 0,814 (P<0,001) 0,823 (P<0,001) 0,856 (P<0,001)
CMTT7xCCS T7 0,850 (P<0,001) 0,839 (P<0,001) 0,580 (P<0,001) 0,721 (P<0,001) 0,838 (P<0,001)
CMTT14xCCST14 0,394 ( P<0,001) 0,532 (P<0,005) 0,588 (P<0,001) 0,265 (P>0,05) 0,124 (P>0,05)
Principais microrganismos isolados
das amostras de leite
Microrganismos T0 T7 T14
Staphylococcus ssp (%) 21(20,19) 25(24,03) 21(20,19)
Staphylococcus aureus (%) 44(42,30) 35(33,65) 42(40,38)
Streptococcus agalctiae (%) 2(19,23) 4(3,84) 4(3,84)
Streptococcus dysgalactiae(%) 9(8,65) 13(12,50) 9(8,65)
Streptococcus uberis (%) 15(14,42) 9(8,65) 4(3,84)
Streptococcus intermedius (%) 0(0,00) 2(1,92) 0(0,00)
Corynebacterium bovis (%) 7(6,73) 11(10,57) 9(8,65)
Momentos Avaliados
Principais microrganismos isolados
das amostras de leite
Análise Físico-química da Própolis
Variáveis Valores MAPA
Peso Seco (mg/mL) 121,7 não estabelece
Extrato Seco (%) 13,7 não estabelece
Compostos fenólicos (%) 55,5 no mínimo 0,50
Flavonóides (%) 11,92 no mínimo 0,25
pH 5,08 não estabelece
Propriedade Antioxidante + +
CONCLUSÃO
Não foi possível observar diferenças entre os
tratamentos;
Outros ensaios são necessários a fim de determinar
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determinar seus benefícios terapêuticos in vivo.
OBRIGADA

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  • 2. INTRODUÇÃO O que é mastite? IN 51;
  • 3.
  • 5. Microrganismos Contagiosos Staphylococcus aureus; Streptococcus agalactiae; Streptococcus dysgalactiae; Mycoplasma bovis. CCS Mastite Clínica
  • 6. Microrganismos Ambientais Streptococcus uberis ; Pseudomonas aeruginosa; Escherichia coli. Mastite Clínica CCS
  • 7. PRÓPOLIS Composição:Composição: 55% resinas e bálsamos; 30% cera; 10% óleos voláteis; 5% pólen Propriedades :Propriedades : Atividade anti-inflamatória,antibacteriana, antifúngica,analgésica, cicatrizante,anestésica
  • 8. OBJETIVO Avaliar as atividades terapêuticas e anti-sépticas da própolis no controle da mastite bovina.
  • 10. MATERIAL E MÉTODOS 72 fêmeas bovinas da raça Holandês Preto e Branco; Foram utilizadas somente fêmeas com mastite subclínica;
  • 11. Diagnóstico de situação de mastite Mastite Clínica Mastite Subclínica
  • 13. Preparação dos meios de cultura Agar Sangue MacConkey Agar BHI
  • 15. Estudo morfológico da colônia CAMP TEST
  • 16. Preparo do Extrato de Própolis Coleta de própolis: raspagem manual e posterior remoção de impurezas; Armazenamento: seca , ao abrigo da luz, calor excessivo, predadores, poeiras e umidade. Estocada a uma temperatura de -4° C à -10°C; Solvente : Álcool de cereais a 70° GL ; EAP 30%: 30g de própolis bruta para cada 100mL de solvente, na proporção peso a peso
  • 17. Preparo do Extrato de Própolis
  • 19. PERÍODO DE INFUSÃO  Duração: 30 dias; O frasco foi protegido do calor e luz solar direta a fim de se prevenir fotodegradação Realizou-se agitação diariamente, por 30 segundos, uma vez ao dia; Última agitação, deixar decantar por três dias ou mais e remover por meio de sifão, o sobrenadante
  • 20. ANÁLISE DO EXTRATO DE PRÓPOLIS Análises Físico-químicas:Análises Físico-químicas: Extrato Seco (%); Compostos Fenólicos (%); Teor de Flavonóides em Quercetina (%); pH; • Propriedade Antioxidante: Solubilidade ao Acetato de Chumbo Solubilidade ao Hidróxido de Sódio
  • 21. TRATAMENTOSTRATAMENTOS Grupo 1 ( Oral): 5mL de extrato alcoólico de própolis (EAP) a 30%, via oral, durante 7 dias consecutivos, após cada ordenha; Grupo 2 ( Álcool): 5 mL de álcool de cereais a 70o GL , via oral, durante 7 dias consecutivos, após cada ordenha;
  • 22. Grupo 3:Grupo 3: Imersão + OralImersão + Oral Pré-dipping: 5mL EAP via oral + 5mL água filtrada e fervida com EAP Pós-dipping: 5ml EAP via oral + 5mL glicerina líquida
  • 23. Grupo 4Grupo 4 Grupo controle: não receberam tratamento
  • 24. Análise dos dados Teste não paramétrico Qui-quadrado em nível de 5% de probabilidade.
  • 25.
  • 26. Medidas descritivas (média aritmética, desvio padrão e mediana com seus respectivos valores mínimos e máximos) do CMT segundo o grupo e o momento de avaliação Grupo T 0 T 7 T 14 3,25 ± 0,89 3,00 ± 1,15 2,60 ± 1,37 4,00 (2,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA 2,00 (1,00-4,00) aA 3,25 ± 0,88 3,62 ± 1,03 2,81 ± 1,28 3,50 (1,00-4,00) aA 4,00 (1,00-6,00) aA 3,50 (1,00-4,00) aA 3,32 ± 0,85 3,04 ± 1,09 2,56 ± 1,22 4,00 (2,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA 2,00 (1,00-4,00) aA 3,46 ± 0,71 3,30 ± 0,92 2,84 ± 1,12 4,00 (2,00-4,00) aA 4,00 (1,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA Oral Álcool Controle Oral e Imersão Momentos de avaliação Maiúsculo: comparação de momento dentro do grupo; Minúsculo: comparação de grupo fixado o momento;
  • 27. Medidas descritivas da contagem de células somáticas CCS segundo o grupo e o momento de avaliação Grupo T 0 T 7 T 14 583,60 ± 668,61 574,67 ±693,74 134,32 ± 168,76 395,50 (2,00-2927,00) aB 314,50 (1,00-2980,00) aB 67,00 (1,00-664,00) a A 514,00 ± 677,01 886,53 ± 1087,64 141,37 ± 190,60 263,50 (1,00-3229,00) aB 482,50 (48,00-5442,00) aC 41,00 (1,00-686,00) a A 543,08 ± 547,59 589,68 ± 696,91 158,64 ± 426,59 394,00 (2,00-1977,00) aB 0394,00 (2,00-2306,00) aB 49,00 (1,00-2133,00) a A 535,03 ± 511,93 528,46 ± 510,03 97,96 ± 111,71 402,50 (4,00-2090,00) aB 445,50 (1,00-2229,00) aB 65,00 (2,00-526,00) a A Oral Álcool Controle Oral e Imersão Momentos de avaliação
  • 28. Correlação CMT x CCS Escores do CMT Viscosidade da mistura CCS (10³ cels/mL) Negativo e traços Ausente à leve até 500 + Leve-moderada 500 à 1.000 ++ Moderada 1.000 à 5.000 +++ Intensa > 5.000 Fonte: Adaptado de Barbosa, et al., 2002.
  • 29. Correlação do CMT e CCS nos momentos avaliados: imediatamente anterior ao tratamento (T0), sete dias (T7) e 14 dias (T14) após o início dos tratamentos A correlação foi de 0,71, 0,61 e 0,32 para os momentos imediatamente anterior à aplicação dos tratamentos, 7 e 14 dias após, respectivamente. Associação Geral (111) Oral (28) Oral+Imersão (32) Alcool (25) Controle(26) CMTT0xCCST0 0,818 (P<0,001) 0,839 (P<0,001) 0,814 (P<0,001) 0,823 (P<0,001) 0,856 (P<0,001) CMTT7xCCS T7 0,850 (P<0,001) 0,839 (P<0,001) 0,580 (P<0,001) 0,721 (P<0,001) 0,838 (P<0,001) CMTT14xCCST14 0,394 ( P<0,001) 0,532 (P<0,005) 0,588 (P<0,001) 0,265 (P>0,05) 0,124 (P>0,05)
  • 30. Principais microrganismos isolados das amostras de leite Microrganismos T0 T7 T14 Staphylococcus ssp (%) 21(20,19) 25(24,03) 21(20,19) Staphylococcus aureus (%) 44(42,30) 35(33,65) 42(40,38) Streptococcus agalctiae (%) 2(19,23) 4(3,84) 4(3,84) Streptococcus dysgalactiae(%) 9(8,65) 13(12,50) 9(8,65) Streptococcus uberis (%) 15(14,42) 9(8,65) 4(3,84) Streptococcus intermedius (%) 0(0,00) 2(1,92) 0(0,00) Corynebacterium bovis (%) 7(6,73) 11(10,57) 9(8,65) Momentos Avaliados
  • 32. Análise Físico-química da Própolis Variáveis Valores MAPA Peso Seco (mg/mL) 121,7 não estabelece Extrato Seco (%) 13,7 não estabelece Compostos fenólicos (%) 55,5 no mínimo 0,50 Flavonóides (%) 11,92 no mínimo 0,25 pH 5,08 não estabelece Propriedade Antioxidante + +
  • 33. CONCLUSÃO Não foi possível observar diferenças entre os tratamentos; Outros ensaios são necessários a fim de determinar dose, dosagem e vias da administração capazes de determinar seus benefícios terapêuticos in vivo.

Notas do Editor

  1. O mínimo de compostos fenólicos e flavonóides, exigido é 0,50% e 0,25%