1. Júlia Gazzoni Jardim
Orientação: Profª DSc. Regina Conceição Garcia
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA
MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR
2009
16. Preparo do Extrato de Própolis
Coleta de própolis: raspagem manual e posterior
remoção de impurezas;
Armazenamento: seca , ao abrigo da luz, calor
excessivo, predadores, poeiras e umidade.
Estocada a uma temperatura de -4° C à -10°C;
Solvente : Álcool de cereais a 70° GL ;
EAP 30%: 30g de própolis bruta para cada 100mL de
solvente, na proporção peso a peso
19. PERÍODO DE INFUSÃO
Duração: 30 dias;
O frasco foi protegido do calor e luz solar direta a fim
de se prevenir fotodegradação
Realizou-se agitação diariamente, por 30 segundos,
uma vez ao dia;
Última agitação, deixar decantar por três dias ou mais
e remover por meio de sifão, o sobrenadante
20. ANÁLISE DO EXTRATO DE
PRÓPOLIS
Análises Físico-químicas:Análises Físico-químicas:
Extrato Seco (%);
Compostos Fenólicos (%);
Teor de Flavonóides em Quercetina (%);
pH;
• Propriedade Antioxidante:
Solubilidade ao Acetato de Chumbo
Solubilidade ao Hidróxido de Sódio
21. TRATAMENTOSTRATAMENTOS
Grupo 1 ( Oral): 5mL de extrato alcoólico de própolis
(EAP) a 30%, via oral, durante 7 dias consecutivos,
após cada ordenha;
Grupo 2 ( Álcool): 5 mL de álcool de cereais a 70o
GL ,
via oral, durante 7 dias consecutivos, após cada
ordenha;
22. Grupo 3:Grupo 3:
Imersão + OralImersão + Oral
Pré-dipping: 5mL EAP via oral + 5mL água filtrada e
fervida com EAP
Pós-dipping: 5ml EAP via oral + 5mL glicerina líquida
26. Medidas descritivas (média aritmética, desvio padrão e mediana
com seus respectivos valores mínimos e máximos) do CMT
segundo o grupo e o momento de avaliação
Grupo T 0 T 7 T 14
3,25 ± 0,89 3,00 ± 1,15 2,60 ± 1,37
4,00 (2,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA 2,00 (1,00-4,00) aA
3,25 ± 0,88 3,62 ± 1,03 2,81 ± 1,28
3,50 (1,00-4,00) aA 4,00 (1,00-6,00) aA 3,50 (1,00-4,00) aA
3,32 ± 0,85 3,04 ± 1,09 2,56 ± 1,22
4,00 (2,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA 2,00 (1,00-4,00) aA
3,46 ± 0,71 3,30 ± 0,92 2,84 ± 1,12
4,00 (2,00-4,00) aA 4,00 (1,00-4,00) aA 3,00 (1,00-4,00) aA
Oral
Álcool
Controle
Oral e Imersão
Momentos de avaliação
Maiúsculo: comparação de momento dentro do grupo;
Minúsculo: comparação de grupo fixado o momento;
27. Medidas descritivas da contagem de células somáticas
CCS segundo o grupo e o momento de avaliação
Grupo T 0 T 7 T 14
583,60 ± 668,61 574,67 ±693,74 134,32 ± 168,76
395,50 (2,00-2927,00) aB 314,50 (1,00-2980,00) aB 67,00 (1,00-664,00) a A
514,00 ± 677,01 886,53 ± 1087,64 141,37 ± 190,60
263,50 (1,00-3229,00) aB 482,50 (48,00-5442,00) aC 41,00 (1,00-686,00) a A
543,08 ± 547,59 589,68 ± 696,91 158,64 ± 426,59
394,00 (2,00-1977,00) aB 0394,00 (2,00-2306,00) aB 49,00 (1,00-2133,00) a A
535,03 ± 511,93 528,46 ± 510,03 97,96 ± 111,71
402,50 (4,00-2090,00) aB 445,50 (1,00-2229,00) aB 65,00 (2,00-526,00) a A
Oral
Álcool
Controle
Oral e Imersão
Momentos de avaliação
28. Correlação CMT x CCS
Escores do CMT Viscosidade da mistura CCS (10³ cels/mL)
Negativo e traços Ausente à leve até 500
+ Leve-moderada 500 à 1.000
++ Moderada 1.000 à 5.000
+++ Intensa > 5.000
Fonte: Adaptado de Barbosa, et al., 2002.
29. Correlação do CMT e CCS nos momentos avaliados: imediatamente
anterior ao tratamento (T0), sete dias (T7) e 14 dias (T14) após o
início dos tratamentos
A correlação foi de 0,71, 0,61 e 0,32 para os momentos
imediatamente anterior à aplicação dos tratamentos, 7 e 14 dias
após, respectivamente.
Associação Geral (111) Oral (28) Oral+Imersão (32) Alcool (25) Controle(26)
CMTT0xCCST0 0,818 (P<0,001) 0,839 (P<0,001) 0,814 (P<0,001) 0,823 (P<0,001) 0,856 (P<0,001)
CMTT7xCCS T7 0,850 (P<0,001) 0,839 (P<0,001) 0,580 (P<0,001) 0,721 (P<0,001) 0,838 (P<0,001)
CMTT14xCCST14 0,394 ( P<0,001) 0,532 (P<0,005) 0,588 (P<0,001) 0,265 (P>0,05) 0,124 (P>0,05)
32. Análise Físico-química da Própolis
Variáveis Valores MAPA
Peso Seco (mg/mL) 121,7 não estabelece
Extrato Seco (%) 13,7 não estabelece
Compostos fenólicos (%) 55,5 no mínimo 0,50
Flavonóides (%) 11,92 no mínimo 0,25
pH 5,08 não estabelece
Propriedade Antioxidante + +
33. CONCLUSÃO
Não foi possível observar diferenças entre os
tratamentos;
Outros ensaios são necessários a fim de determinar
dose, dosagem e vias da administração capazes de
determinar seus benefícios terapêuticos in vivo.