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ALGUNS EXEMPLOS DE ENSAIOS FÍSICOS
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 7,5%
 5,0%
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até 25,0 mg
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 10,0%
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•USP especifica que o DPR seja menor que 6 %
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Resistência Mecânica
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Dureza
Dureza
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que garante a integridade dessa forma
farmacêutica;
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choques mecânicos nos processos de
revestimento, embalagem e transporte;
Porém não apresentar dureza muito elevada,
pois pode influenciar na dissolução do
comprimido.
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•Manual
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•Parafuso comprime a mola que exerce força
sobre o comprimido. Quando este se rompe,
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Dureza
https://www.youtube.com/watch?v=wK43XCc8hDw
Dureza
Pi - Pf x 100 = % de perda de pó
Pi
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embalagem e transporte
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resistência que se manifesta em relação ao
choque, atrito, rolamento, agitação e fricção
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• Amostragem: 20 comprimidos com peso médio
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• Procedimento:
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• https://www.youtube.com/watch?v=aX4430Y7FEw
Friabilidade
Tempo de Desintegração
• Os ensaios desintegração visam determinar
se o comprimido ou cápsula se desintegram
dentro do tempo especificado na monografia
nas condições especificadas.
Desintegração
Medida qualitativa tanto de comprimidos
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necessário para uma forma de dosagem
oral sólida se romper.
Os ensaios para a avaliar o tempo de desintegração consistem em
colocar o comprimido em contato com água (T=37ºC) ou
adicionada de ácido clorídrico (meio gástrico) ou tampão fosfato
pH 8 (meio entérico)- (conforme local de desintegração do
comprimido)..
Tempo de Desintegração
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comprimido
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DESINTEGRAÇÃO
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Desintegração
•O ensaio de desintegração mede o tempo
necessário para o comprimido se quebrar em
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efetiva dissolução e absorção dos fármacos
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comportamento de dois
medicamentos antes de submtê-
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Dissolução
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Teor e Pureza de Príncipio Ativo
• A análise do teor e da
pureza do princípio ativo
em comprimidos é uma
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garantir a eficácia e a
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farmacêuticos.
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Pode detectar e quantificar impurezas, degradações ou produtos secundários que
possam estar presentes na amostra. Isso é crucial para garantir que o princípio ativo
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Quantificação do Teor: A técnica é altamente precisa e sensível, permitindo a
quantificação precisa do teor do princípio ativo na amostra. Isso é vital para garantir que
a quantidade do ingrediente ativo na formulação do comprimido esteja de acordo com
as especificações do produto.
Referência
Gil, E. D. S. (2010). Controle físico-químico de qualidade de medicamentos.
In Controle físico-químico de qualidade de medicamentos (pp. 511-511).
BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 5ª ed. Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, 2010. 546 p.

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Testes físico-químicos de comprimidos

  • 1. Teste de controle de qualidade físico-químico de comprimidos Profa.Dra.Priscila Alves Balista
  • 3. ALGUNS EXEMPLOS DE ENSAIOS FÍSICOS OFICIAIS E NÃO OFICIAIS PRODUTO OFICIAIS NÃO OFICIAIS Comprimidos Peso médio Tempo desintegração Dureza Friabilidade Dissolução Uniformidade de doses unitárias Dimensões Cor Aspecto Cápsulas Peso médio Tempo desintegração Dissolução Uniformidade de doses unitárias Resistência ao choque Cor Aderência Suspensões Volume médio Taxa de sedimentação Soluções Volume médio pH Teste do gotejamento Taxa de sedimentação Viscosidade Aspecto, cor, odor Ensaios físicos aplicados a formas farmacêuticas
  • 4. Ensaios físicos aplicados à formas sólidas
  • 5. Medicamentos sólidos: comprimidos, cápsulas, drágeas.  Dimensão/ Aspectos/Cor  Peso Médio  Resistência Mecânica Dureza Friabilidade  Desintegração = qualidade  Uniformidade de dose unitária  Dissolução = quantidade Formas Farmacêuticas Sólidas
  • 6. Métodos não oficiais Dimensão ou Medidas Medida de no mínimo 10 unidades; Considerar diâmetro e altura.  Dimensão/ Aspectos/Cor
  • 7. COMPRIMIDOS Importância do teste: parâmetros para acondicionamento automático (blistagem) DIMENSÕES 10 unidades: -diâmetro ou comprimento -altura (espessura)
  • 8. Aspecto / Coloração (observação a olho nu) Comprimidos: Coloração Revestimento (se revestido) Presença de trincas Legibilidade (se impresso) Aspectos visuais
  • 9. • Conceito: média obtida dos pesos individuais de um certo número de amostras • Amostragem: 20 unidades. É feito pesando-se, individualmente, 20 comprimidos. • A partir destes dados calcula-se a média e o desvio padrão • Critérios de rejeição: variam de acordo com a forma farmacêutica e a Farmacopeia Peso Médio de Comprimidos
  • 10. LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA F.F. SÓLIDAS EM DOSE UNITÁRIA Formas farmacêuticas Peso médio Limites de variação Comprimidos, comprimidos efervescentes, comprimidos sublinguais, comprimidos vaginais e pastilhas até 80,0 mg entre 80,0 e 250,0 mg acima de 250,0 mg  10,0%  7,5%  5,0% Drágeas (revestimento açucarado) até 25,0 mg entre 25,0 e 150,0 mg entre 150,0 e 300,0 mg acima de 300,0 mg  15,0%  10,0%  7,5%  5,0% Cápsulas duras e moles, cápsulas vaginais até 300,0 mg acima de 300,0 mg  10,0%  7,5% Supositórios e óvulos para todos os pesos  5,0% Pós para reconstituição (uso oral) até 300,0 mg 300,0 mg ou mais  10,0%  75,0% Pós estéreis e liofilizados abaixo de 40,0 mg acima de 40,0 mg  15,0%  10,0% Peso Médio
  • 11. CARTAS CONTROLE: retirada de amostras ao longo do processo de fabricação e cálculo do PESO MÉDIO
  • 12. Peso Médio de Comprimidos 1 47,8 2 49,5 3 50,3 4 57,9 5 49,8 6 50,7 7 53,9 8 49,8 9 50,6 10 55,2 11 49,9 12 45,1 13 50,3 14 49,6 15 49,9 16 50,8 17 59,3 18 49,8 19 48,4 20 50,3 Peso médio 50,94 Peso declarado 50mg Limites ±10% 50,94mg-------100% x---------------90% x = 45,84mg Peso médio
  • 13. Peso Médio de Comprimidos 1 47,8 2 49,5 3 50,3 4 57,9 5 49,8 6 50,7 7 53,9 8 49,8 9 50,6 10 55,2 11 49,9 12 45,1 13 50,3 14 49,6 15 49,9 16 50,8 17 59,3 18 49,8 19 48,4 20 50,3 Peso médio 50,94 Peso declarado 50mg Limites ±10% 50,94mg-------100% x---------------90% x = 45,84mg 50,94mg-------100% x---------------110% x = 56,03mg Peso médio
  • 14. Peso Médio de Comprimidos 1 47,8 2 49,5 3 50,3 4 57,9 5 49,8 6 50,7 7 53,9 8 49,8 9 50,6 10 55,2 11 49,9 12 45,1 13 50,3 14 49,6 15 49,9 16 50,8 17 59,3 18 49,8 19 48,4 20 50,3 Peso médio 50,94 Peso declarado 50mg Limites ±10% 50,94mg-------100% x---------------90% x = 45,84mg 50,94mg-------100% x---------------110% x = 56,03mg Peso médio Pode-se tolerar, no máximo 2 unidades fora dos limites especificados. Em relação ao peso médio, porém, nenhuma poderá estar acima ou abaixo do dobro das percentagens indicadas
  • 15. Peso médio Média = 20 n DPR = 100 x desvio padrão média Peso Médio de Comprimidos
  • 16. Especificações •USP especifica que o DPR seja menor que 6 % •Farmacopéia Brasileira V limita a % de variação (comprimidos). •até 80 mg = ± 10% •80 – 250 mg = ± 7,5 % •250 ou mais = ± 5,0 % Peso Médio de Comprimido
  • 17. Resistência Mecânica Determinação da resistência de comprimidos através da: Dureza e Friabilidade Resistência Mecânica
  • 19. Conceito: Resistência do comprimido ao esmagamento Amostragem: 10 comprimidos Procedimento: • Colocar no aparelho • Interpretação: • Nenhuma unidade apresenta dureza inferior a 30 N = 3kgf Dureza
  • 20. Dureza O teste da dureza é um teste simples mas que garante a integridade dessa forma farmacêutica; Permite que a forma farmacêutica suporte os choques mecânicos nos processos de revestimento, embalagem e transporte; Porém não apresentar dureza muito elevada, pois pode influenciar na dissolução do comprimido. Biodisponibilidade
  • 21. •Aparelho: Durômetro •Manual •Automático •Parafuso comprime a mola que exerce força sobre o comprimido. Quando este se rompe, anota-se o valor da escala. Dureza https://www.youtube.com/watch?v=wK43XCc8hDw
  • 23. Pi - Pf x 100 = % de perda de pó Pi Cálculo: Friabilidade Mede a capacidade do comprimido resistir ao desgaste durante processos de revestimento, embalagem e transporte A Friabilidade dos comprimidos é um grau de resistência que se manifesta em relação ao choque, atrito, rolamento, agitação e fricção Friabilômetro
  • 24. • Amostragem: 20 comprimidos com peso médio =ou<0,65g ou 10 comprimidos com peso médio=>0,65g • Procedimento: - Pesar - Transferir para friabilômetro - Submeter a 25 rotações por minuto - Tempo do teste 4 minutos - Pesar após remoção poeira - Perda não pode ser superior a 1,0% (USP) - Perda não pode ser superior a 1,5% (FB) • https://www.youtube.com/watch?v=aX4430Y7FEw Friabilidade
  • 25. Tempo de Desintegração • Os ensaios desintegração visam determinar se o comprimido ou cápsula se desintegram dentro do tempo especificado na monografia nas condições especificadas. Desintegração Medida qualitativa tanto de comprimidos como de cápsulas por meio de tempo necessário para uma forma de dosagem oral sólida se romper.
  • 26. Os ensaios para a avaliar o tempo de desintegração consistem em colocar o comprimido em contato com água (T=37ºC) ou adicionada de ácido clorídrico (meio gástrico) ou tampão fosfato pH 8 (meio entérico)- (conforme local de desintegração do comprimido).. Tempo de Desintegração
  • 27. disco de acrílico comprimido tubos cilíndricos becker de 1 litro com solvente apropriado suporte com tela 37 + 1°C Banho-maria sistema de cestas e tubos DESINTEGRAÇÃO Fornece o tempo de desintegração in vitro •Critérios de rejeição (FB) •Comprimidos: não desintegrar em no máximo 30 minutos; •Cápsulas: máximo 45 minuto; •Drágeas: máximo 60 minutos; •Comprimidos sublinguais: máximo 5 minutos •Comprimidos entérico: máximo 45 minutos
  • 28. Desintegração •O ensaio de desintegração mede o tempo necessário para o comprimido se quebrar em pequenas partículas (desintegrar); •Este ensaio não fornece informações sobre a efetiva dissolução e absorção dos fármacos nos fluidos biológicos. Desintegração
  • 29. Dissolução Testa o desempenho de produtos para análises de absorção e, consequente, efeito terapêutico
  • 30. É útil quando deseja conhecer o comportamento de dois medicamentos antes de submtê- los a Estudo de Biodisponibilidade Dissolução % dissolvida T(min) Perfil de dissolução
  • 31. Teor e Pureza de Príncipio Ativo • A análise do teor e da pureza do princípio ativo em comprimidos é uma etapa crítica para garantir a eficácia e a segurança dos produtos farmacêuticos. Avaliação da Pureza do Príncipio Ativo: Pode detectar e quantificar impurezas, degradações ou produtos secundários que possam estar presentes na amostra. Isso é crucial para garantir que o princípio ativo seja de alta qualidade e atenda aos padrões regulatórios. Quantificação do Teor: A técnica é altamente precisa e sensível, permitindo a quantificação precisa do teor do princípio ativo na amostra. Isso é vital para garantir que a quantidade do ingrediente ativo na formulação do comprimido esteja de acordo com as especificações do produto.
  • 32. Referência Gil, E. D. S. (2010). Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. In Controle físico-químico de qualidade de medicamentos (pp. 511-511). BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 5ª ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2010. 546 p.