SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Guião de aula, regência 7 e 8 – 11º B
14.01.2016 às 8h.30m
1. Contextualização histórica
fonte da formação e cultura ocidentais em que a própria
cultura, construída a partir da educação era direcionada para que o homem evolui-se, tanto
em si mesmo como em cidadão e o resultado que se pretendia era que se estivesse perante um
processo de construção e edificação do homem pela sua vida em diante.
2. Surgem os Sofistas
Dotados de habilidade linguística e de estilo eloquente, os sofistas depressa
surpreenderam os atenienses com os seus discursos. A antilogia, isto é, a oposição de teses
igualmente possíveis e sua discussão, sobressaiu como a metodologia mais utilizada pelos
sofistas. Eles acreditavam ser possível defender dois argumentos contraditórios e
estimulavam os seus alunos pela defesa do mais fraco. Salienta-se que, muitas vezes, estes
recorriam à leitura e memorização de discursos já utilizados que continham a forma como
alguns argumentos deveriam ser encarados, servindo, desse modo, de modelos para situações
futuras a decorrer nas assembleias ou tribunais públicos.
Desta forma, a retórica foi um instrumento de poder na democracia ateniense e, desde
muito cedo, os sofistas reconheceram que mais importante do que o conteúdo de um discurso
é o uso que se faz das palavras, por forma a conseguir convencer os ouvintes. Neste sentido, a
verdade dos discursos é a verdade que serve o homem concreto. É uma verdade relativa.
Protágoras di-lo claramente: O homem é a medida de todas as coisas. Ao afirmar o
relativismo da verdade, o sofista inaugura uma longa batalha contra Sócrates e Platão.
Sofistas em destaque :
 Protágoras (490-420 a.C.) - “O homem é a medida de todas as coisas”.
 Górgias (480-380 a.C.) - “Nada existe; Se algo existe, esse algo era impossível
conhecer; e ainda que a sua existência fosse possível, o seu conhecimento tornava-se
incomunicável”.
RELATIVISMO DA VERDADE
3. Revolta Socrático-Platónica contra os sofistas
A partir de Sócrates e Platão, o termo sofista é associado ao falso saber. Por oposição a
filósofo, amigo do saber, o sofista é aquele que detém uma sabedoria aparente, que faz uso
do paralogismo, do raciocínio falacioso, e que se exibe como sábio. Todavia, convém realçar
o indubitável contributo positivo dos sofistas (entre os quais Protágoras, Crítias, Hípias e
Górgias) para o desenvolvimento do ensino em geral e do pensamento filosófico em
particular:
 Os sofistas promoveram a viragem, na história da filosofia, dos temas ligados à
Natureza (aos quais se dedicaram os filósofos pré-socráticos) para o tema do Homem
(antropologia) e com eles levantaram-se as primeiras questões da filosofia da
linguagem;
 Contribuíram para a fundação da Paideia, fonte da formação e cultura ocidentais;
 Inauguraram o estatuto social e profissional do saber: ensinavam de terra em terra
diversas matérias (da gramática às matemáticas), cobrando honorários, motivo pelo
qual foram fortemente criticados;
 Impulsionaram o ensino da retórica, nomeadamente da areté política: ela constitui a
base da preparação dos jovens cidadãos para a vida pública e política. Os sofistas
ensinam a argumentar, a discursar, a persuadir e convencer, por forma a que os jovens
possam comprimir as exigências da cidadania e enveredar pela carreira política.
4. Sofistas vs filósofos socrático-platónicos
SOFISTAS
 Objetivos práticos (praxis);
 Preparar os jovens para a vida política;
 Privilégio da forma sobreo conteúdo;
 Captar a atenção do auditório sobrepunha-seà transmissão de um saber;
 Desenvolveu o que se chama de retórica (arma de conquista de poder na
cidade feita pela linguagem);
 Fez da retórica uma técnica para melhor alcançarem a finalidade única de
convencer;
 Visava a manipulação;
 Privilegia a opinião (doxa).
FILÓSOFOS SOCRÁTICO-PLATÓNICOS
 Objetivos de investigação (contemplação);
 Meio para procurar a verdade e o aperfeiçoamento do Homem;
 Centrado no conteúdo do discurso;
 Utilização da linguagem como instrumento fundamental mas não como
finalidade;
 Defendia um uso da linguagem descomprometido comos interesses
mundanos, promovendo a procura da verdade, saber e conhecimento do
Bem;
 Desenvolveu a dialética;
 Visava o esclarecimento e a compreensão (exercício da razão);
 Privilegia a sabedoria (sofia).
5. Relação entre os conceitos: filosofia, retórica e democracia
É importante, por fim, compreender a relação estre os três conceitos: filosofia, retórica e
democracia, compreendemos em primeiro que nas sociedades democráticas, o regime político
tem por base o diálogo e a procura coletiva das melhores soluções para os problemas da
sociedade, e tal como na democracia o poder obtém-se, através da palavra usada com
persuasão nas assembleias.
A democracia depende da retórica, visto que, é através do confronto de ideias e da
persuasão que se chega a um consenso, permitindo encontrar respostas aos problemas
relacionados com a cidade. A filosofia, por sua vez, serve-se da retórica para aperfeiçoar os
seus argumentos, bem como a sua justificação, visando a procura do conhecimento e da
verdade. Assim, a retórica irá ser utilizada na democracia, onde irão, igualmente, ser usados
argumentos filosóficos (argumentos esses aperfeiçoados e justificados devido ao uso da
retórica).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Os filósofos sofistas
Os filósofos sofistasOs filósofos sofistas
Os filósofos sofistasLaguat
 
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º anoProfª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º anoKaroline Rodrigues de Melo
 
Sofistas discurso e relativismo da justiça
Sofistas discurso e relativismo da justiçaSofistas discurso e relativismo da justiça
Sofistas discurso e relativismo da justiçaMara Rodrigues Pires
 
Argumentação e retórica trb grupo filosofia
Argumentação e retórica  trb grupo filosofiaArgumentação e retórica  trb grupo filosofia
Argumentação e retórica trb grupo filosofiaJoão Bastos
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofiamafas_
 
Ppt 11º b regencias 7 e 8 corrigido
Ppt 11º b regencias 7 e 8 corrigidoPpt 11º b regencias 7 e 8 corrigido
Ppt 11º b regencias 7 e 8 corrigidoj_sdias
 
O surgimento da filosofia na grégia antiga
O surgimento da filosofia na grégia antigaO surgimento da filosofia na grégia antiga
O surgimento da filosofia na grégia antigaAlvaro Rahal
 
Sofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 m
Sofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 mSofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 m
Sofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 mAlexandre Misturini
 
Aula de filosofia 1 ano i bimestre 2020
Aula de filosofia 1 ano   i bimestre 2020Aula de filosofia 1 ano   i bimestre 2020
Aula de filosofia 1 ano i bimestre 2020Paulo Alexandre
 
Socrates e o nascimento da filosofia
Socrates e o nascimento da filosofiaSocrates e o nascimento da filosofia
Socrates e o nascimento da filosofiaSilvia Cintra
 
Texto Introdutório - Sofistas
 Texto Introdutório - Sofistas Texto Introdutório - Sofistas
Texto Introdutório - SofistasPIBID HISTÓRIA
 
Aula de filosofia 3 ano i bimestre 2020
Aula de filosofia 3 ano   i bimestre 2020Aula de filosofia 3 ano   i bimestre 2020
Aula de filosofia 3 ano i bimestre 2020Paulo Alexandre
 

Mais procurados (19)

Os filósofos sofistas
Os filósofos sofistasOs filósofos sofistas
Os filósofos sofistas
 
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º anoProfª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
 
Sofistas discurso e relativismo da justiça
Sofistas discurso e relativismo da justiçaSofistas discurso e relativismo da justiça
Sofistas discurso e relativismo da justiça
 
Argumentação e retórica trb grupo filosofia
Argumentação e retórica  trb grupo filosofiaArgumentação e retórica  trb grupo filosofia
Argumentação e retórica trb grupo filosofia
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Os sofistas
Os sofistasOs sofistas
Os sofistas
 
Sofistas
SofistasSofistas
Sofistas
 
Filósofos Sofistas
Filósofos SofistasFilósofos Sofistas
Filósofos Sofistas
 
Ppt 11º b regencias 7 e 8 corrigido
Ppt 11º b regencias 7 e 8 corrigidoPpt 11º b regencias 7 e 8 corrigido
Ppt 11º b regencias 7 e 8 corrigido
 
O surgimento da filosofia na grégia antiga
O surgimento da filosofia na grégia antigaO surgimento da filosofia na grégia antiga
O surgimento da filosofia na grégia antiga
 
Sofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 m
Sofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 mSofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 m
Sofistas eduardo, felipe, pavla, igor 23 m
 
Sofistas 21m ççç
Sofistas 21m çççSofistas 21m ççç
Sofistas 21m ççç
 
Os Sofistas
Os SofistasOs Sofistas
Os Sofistas
 
Aula de filosofia 1 ano i bimestre 2020
Aula de filosofia 1 ano   i bimestre 2020Aula de filosofia 1 ano   i bimestre 2020
Aula de filosofia 1 ano i bimestre 2020
 
Socrates e o nascimento da filosofia
Socrates e o nascimento da filosofiaSocrates e o nascimento da filosofia
Socrates e o nascimento da filosofia
 
Texto Introdutório - Sofistas
 Texto Introdutório - Sofistas Texto Introdutório - Sofistas
Texto Introdutório - Sofistas
 
Sofistas 21
Sofistas 21Sofistas 21
Sofistas 21
 
Aula de filosofia 3 ano i bimestre 2020
Aula de filosofia 3 ano   i bimestre 2020Aula de filosofia 3 ano   i bimestre 2020
Aula de filosofia 3 ano i bimestre 2020
 
Linguística e linguagem
Linguística e linguagemLinguística e linguagem
Linguística e linguagem
 

Destaque

Destaque (17)

BatemanFinalFinal
BatemanFinalFinalBatemanFinalFinal
BatemanFinalFinal
 
Ppt village vs city
Ppt village vs cityPpt village vs city
Ppt village vs city
 
TheRealPacket
TheRealPacketTheRealPacket
TheRealPacket
 
Easy brochure
Easy brochure Easy brochure
Easy brochure
 
Relatos cortos
Relatos cortosRelatos cortos
Relatos cortos
 
Mad print
Mad printMad print
Mad print
 
Computo i
Computo iComputo i
Computo i
 
13913169
1391316913913169
13913169
 
Power point reformulacao (1)
Power point   reformulacao (1)Power point   reformulacao (1)
Power point reformulacao (1)
 
Uso del registro digital
Uso del registro digitalUso del registro digital
Uso del registro digital
 
HITECH PROFILE_LOW RES
HITECH PROFILE_LOW RESHITECH PROFILE_LOW RES
HITECH PROFILE_LOW RES
 
Polynésie française
Polynésie françaisePolynésie française
Polynésie française
 
A failure
A failureA failure
A failure
 
La tecnologia y su impacto en la manera de vivir 1
La tecnologia y su impacto en la manera de vivir 1La tecnologia y su impacto en la manera de vivir 1
La tecnologia y su impacto en la manera de vivir 1
 
Ata 23
Ata 23Ata 23
Ata 23
 
Sentence starters
Sentence starters Sentence starters
Sentence starters
 
Nouvelle Calédonie
Nouvelle CalédonieNouvelle Calédonie
Nouvelle Calédonie
 

Semelhante a Relativismo da verdade e os sofistas

Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigidoPlano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigidoj_sdias
 
Aula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdf
Aula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdfAula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdf
Aula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdfNatanHenriqueTaveira
 
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...LehonanSouza
 
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...LehonanSouza
 
Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)Mateus Ferraz
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo
Filosofia Grega Clássica ao HelenismoFilosofia Grega Clássica ao Helenismo
Filosofia Grega Clássica ao HelenismoCarson Souza
 
Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)gabriela_eiras
 
Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)gabriela_eiras
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaMary Alvarenga
 
Plano de curso filos
Plano de curso filosPlano de curso filos
Plano de curso filoskelton68
 
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Jorge Barbosa
 
Trabalho de filosofia ensino médio
Trabalho de filosofia ensino médioTrabalho de filosofia ensino médio
Trabalho de filosofia ensino médioWANDERSON JONER
 
Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)Maria Freitas
 
Slides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdf
Slides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdfSlides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdf
Slides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdfNatan Baptista
 
crítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistascrítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistasIsabel Moura
 

Semelhante a Relativismo da verdade e os sofistas (20)

Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigidoPlano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigido
 
Aula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdf
Aula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdfAula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdf
Aula 02 - Os sofistas e Sócrates.pdf
 
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
 
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
APRESENTAÇÃO SOBRE OS SOFISTAS E SOCRÁTES - ANTENAS NO SÉCULO V - UMA ÉPOCA D...
 
Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)
 
FILOSOFIA SOCRÁTICA
FILOSOFIA SOCRÁTICA FILOSOFIA SOCRÁTICA
FILOSOFIA SOCRÁTICA
 
Eutidemo
EutidemoEutidemo
Eutidemo
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo
Filosofia Grega Clássica ao HelenismoFilosofia Grega Clássica ao Helenismo
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo
 
SLIDE 01.ppt
SLIDE 01.pptSLIDE 01.ppt
SLIDE 01.ppt
 
Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)
 
Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)Material de filosofia i (1)
Material de filosofia i (1)
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
Aula Filosofia EBB.pptx
Aula Filosofia EBB.pptxAula Filosofia EBB.pptx
Aula Filosofia EBB.pptx
 
Plano de curso filos
Plano de curso filosPlano de curso filos
Plano de curso filos
 
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
 
Trabalho de filosofia ensino médio
Trabalho de filosofia ensino médioTrabalho de filosofia ensino médio
Trabalho de filosofia ensino médio
 
Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº1 (10ºAno)
 
Slides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdf
Slides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdfSlides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdf
Slides - Aula 02 - Sofistas e Sócrates.pdf
 
crítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistascrítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistas
 

Mais de j_sdias

Ppt 11º c
Ppt 11º cPpt 11º c
Ppt 11º cj_sdias
 
Joana ribeiro
Joana ribeiroJoana ribeiro
Joana ribeiroj_sdias
 
Francisca cardoso
Francisca cardosoFrancisca cardoso
Francisca cardosoj_sdias
 
Maria pontes
Maria pontesMaria pontes
Maria pontesj_sdias
 
Assistências rafaela francisca cardoso
Assistências rafaela francisca cardosoAssistências rafaela francisca cardoso
Assistências rafaela francisca cardosoj_sdias
 
Regência 18 francisca cardoso
Regência 18 francisca cardosoRegência 18 francisca cardoso
Regência 18 francisca cardosoj_sdias
 
Regência 16 e 17 francisca cardoso
Regência 16 e 17 francisca cardosoRegência 16 e 17 francisca cardoso
Regência 16 e 17 francisca cardosoj_sdias
 
Regência 14 e 15 francisca cardoso
Regência 14 e 15 francisca cardosoRegência 14 e 15 francisca cardoso
Regência 14 e 15 francisca cardosoj_sdias
 
Heteroavaliação regência-18
Heteroavaliação regência-18Heteroavaliação regência-18
Heteroavaliação regência-18j_sdias
 
Heteroavaliação regência-14-e-15
Heteroavaliação regência-14-e-15Heteroavaliação regência-14-e-15
Heteroavaliação regência-14-e-15j_sdias
 
Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.
Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.
Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.j_sdias
 
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.j_sdias
 
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 1
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro   1Ficha de heteroavaliação joana ribeiro   1
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 1j_sdias
 
Heteroavaliação maria pontes 2.
Heteroavaliação maria pontes 2.Heteroavaliação maria pontes 2.
Heteroavaliação maria pontes 2.j_sdias
 
Heteroavaliação maria pontes 3.
Heteroavaliação maria pontes 3.Heteroavaliação maria pontes 3.
Heteroavaliação maria pontes 3.j_sdias
 
Heteroavaliação maria pontes 1
Heteroavaliação maria pontes   1Heteroavaliação maria pontes   1
Heteroavaliação maria pontes 1j_sdias
 
Auto avaliação 3
Auto avaliação 3Auto avaliação 3
Auto avaliação 3j_sdias
 
Auto avaliação 2
Auto avaliação 2Auto avaliação 2
Auto avaliação 2j_sdias
 
Auto avaliação 1
Auto avaliação  1Auto avaliação  1
Auto avaliação 1j_sdias
 
Nota nº de aulas lecionadas
Nota   nº de aulas lecionadasNota   nº de aulas lecionadas
Nota nº de aulas lecionadasj_sdias
 

Mais de j_sdias (20)

Ppt 11º c
Ppt 11º cPpt 11º c
Ppt 11º c
 
Joana ribeiro
Joana ribeiroJoana ribeiro
Joana ribeiro
 
Francisca cardoso
Francisca cardosoFrancisca cardoso
Francisca cardoso
 
Maria pontes
Maria pontesMaria pontes
Maria pontes
 
Assistências rafaela francisca cardoso
Assistências rafaela francisca cardosoAssistências rafaela francisca cardoso
Assistências rafaela francisca cardoso
 
Regência 18 francisca cardoso
Regência 18 francisca cardosoRegência 18 francisca cardoso
Regência 18 francisca cardoso
 
Regência 16 e 17 francisca cardoso
Regência 16 e 17 francisca cardosoRegência 16 e 17 francisca cardoso
Regência 16 e 17 francisca cardoso
 
Regência 14 e 15 francisca cardoso
Regência 14 e 15 francisca cardosoRegência 14 e 15 francisca cardoso
Regência 14 e 15 francisca cardoso
 
Heteroavaliação regência-18
Heteroavaliação regência-18Heteroavaliação regência-18
Heteroavaliação regência-18
 
Heteroavaliação regência-14-e-15
Heteroavaliação regência-14-e-15Heteroavaliação regência-14-e-15
Heteroavaliação regência-14-e-15
 
Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.
Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.
Ficha de heteroavaliação joana r ibeiro 3.
 
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 2.
 
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 1
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro   1Ficha de heteroavaliação joana ribeiro   1
Ficha de heteroavaliação joana ribeiro 1
 
Heteroavaliação maria pontes 2.
Heteroavaliação maria pontes 2.Heteroavaliação maria pontes 2.
Heteroavaliação maria pontes 2.
 
Heteroavaliação maria pontes 3.
Heteroavaliação maria pontes 3.Heteroavaliação maria pontes 3.
Heteroavaliação maria pontes 3.
 
Heteroavaliação maria pontes 1
Heteroavaliação maria pontes   1Heteroavaliação maria pontes   1
Heteroavaliação maria pontes 1
 
Auto avaliação 3
Auto avaliação 3Auto avaliação 3
Auto avaliação 3
 
Auto avaliação 2
Auto avaliação 2Auto avaliação 2
Auto avaliação 2
 
Auto avaliação 1
Auto avaliação  1Auto avaliação  1
Auto avaliação 1
 
Nota nº de aulas lecionadas
Nota   nº de aulas lecionadasNota   nº de aulas lecionadas
Nota nº de aulas lecionadas
 

Último

AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 

Último (20)

AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 

Relativismo da verdade e os sofistas

  • 1. Guião de aula, regência 7 e 8 – 11º B 14.01.2016 às 8h.30m 1. Contextualização histórica fonte da formação e cultura ocidentais em que a própria cultura, construída a partir da educação era direcionada para que o homem evolui-se, tanto em si mesmo como em cidadão e o resultado que se pretendia era que se estivesse perante um processo de construção e edificação do homem pela sua vida em diante.
  • 2. 2. Surgem os Sofistas Dotados de habilidade linguística e de estilo eloquente, os sofistas depressa surpreenderam os atenienses com os seus discursos. A antilogia, isto é, a oposição de teses igualmente possíveis e sua discussão, sobressaiu como a metodologia mais utilizada pelos sofistas. Eles acreditavam ser possível defender dois argumentos contraditórios e estimulavam os seus alunos pela defesa do mais fraco. Salienta-se que, muitas vezes, estes recorriam à leitura e memorização de discursos já utilizados que continham a forma como alguns argumentos deveriam ser encarados, servindo, desse modo, de modelos para situações futuras a decorrer nas assembleias ou tribunais públicos. Desta forma, a retórica foi um instrumento de poder na democracia ateniense e, desde muito cedo, os sofistas reconheceram que mais importante do que o conteúdo de um discurso é o uso que se faz das palavras, por forma a conseguir convencer os ouvintes. Neste sentido, a verdade dos discursos é a verdade que serve o homem concreto. É uma verdade relativa. Protágoras di-lo claramente: O homem é a medida de todas as coisas. Ao afirmar o relativismo da verdade, o sofista inaugura uma longa batalha contra Sócrates e Platão.
  • 3. Sofistas em destaque :  Protágoras (490-420 a.C.) - “O homem é a medida de todas as coisas”.  Górgias (480-380 a.C.) - “Nada existe; Se algo existe, esse algo era impossível conhecer; e ainda que a sua existência fosse possível, o seu conhecimento tornava-se incomunicável”. RELATIVISMO DA VERDADE 3. Revolta Socrático-Platónica contra os sofistas A partir de Sócrates e Platão, o termo sofista é associado ao falso saber. Por oposição a filósofo, amigo do saber, o sofista é aquele que detém uma sabedoria aparente, que faz uso do paralogismo, do raciocínio falacioso, e que se exibe como sábio. Todavia, convém realçar o indubitável contributo positivo dos sofistas (entre os quais Protágoras, Crítias, Hípias e Górgias) para o desenvolvimento do ensino em geral e do pensamento filosófico em particular:  Os sofistas promoveram a viragem, na história da filosofia, dos temas ligados à Natureza (aos quais se dedicaram os filósofos pré-socráticos) para o tema do Homem (antropologia) e com eles levantaram-se as primeiras questões da filosofia da linguagem;  Contribuíram para a fundação da Paideia, fonte da formação e cultura ocidentais;  Inauguraram o estatuto social e profissional do saber: ensinavam de terra em terra diversas matérias (da gramática às matemáticas), cobrando honorários, motivo pelo qual foram fortemente criticados;  Impulsionaram o ensino da retórica, nomeadamente da areté política: ela constitui a base da preparação dos jovens cidadãos para a vida pública e política. Os sofistas ensinam a argumentar, a discursar, a persuadir e convencer, por forma a que os jovens possam comprimir as exigências da cidadania e enveredar pela carreira política.
  • 4. 4. Sofistas vs filósofos socrático-platónicos SOFISTAS  Objetivos práticos (praxis);  Preparar os jovens para a vida política;  Privilégio da forma sobreo conteúdo;  Captar a atenção do auditório sobrepunha-seà transmissão de um saber;  Desenvolveu o que se chama de retórica (arma de conquista de poder na cidade feita pela linguagem);  Fez da retórica uma técnica para melhor alcançarem a finalidade única de convencer;  Visava a manipulação;  Privilegia a opinião (doxa). FILÓSOFOS SOCRÁTICO-PLATÓNICOS  Objetivos de investigação (contemplação);  Meio para procurar a verdade e o aperfeiçoamento do Homem;  Centrado no conteúdo do discurso;  Utilização da linguagem como instrumento fundamental mas não como finalidade;  Defendia um uso da linguagem descomprometido comos interesses mundanos, promovendo a procura da verdade, saber e conhecimento do Bem;  Desenvolveu a dialética;  Visava o esclarecimento e a compreensão (exercício da razão);  Privilegia a sabedoria (sofia).
  • 5. 5. Relação entre os conceitos: filosofia, retórica e democracia É importante, por fim, compreender a relação estre os três conceitos: filosofia, retórica e democracia, compreendemos em primeiro que nas sociedades democráticas, o regime político tem por base o diálogo e a procura coletiva das melhores soluções para os problemas da sociedade, e tal como na democracia o poder obtém-se, através da palavra usada com persuasão nas assembleias. A democracia depende da retórica, visto que, é através do confronto de ideias e da persuasão que se chega a um consenso, permitindo encontrar respostas aos problemas relacionados com a cidade. A filosofia, por sua vez, serve-se da retórica para aperfeiçoar os seus argumentos, bem como a sua justificação, visando a procura do conhecimento e da verdade. Assim, a retórica irá ser utilizada na democracia, onde irão, igualmente, ser usados argumentos filosóficos (argumentos esses aperfeiçoados e justificados devido ao uso da retórica).