3. INTRODUÇÃO
GRÉCIA – Século V a.C - Interação e o embate entre os sofistas e
Sócrates;
Uma época de mudanças profundas na história;
Examinaremos as ideias, métodos e influências mútuas;
Buscaremos compreender como essas duas correntes filosóficas
moldaram o pensamento e a cultura da época;
Relevância para o entendimento contemporâneo da filosofia e da
sociedade.
O século V a.C. na Grécia Antiga foi um período de transformação e efervescência
intelectual, marcado por profundas mudanças sociais, políticas e culturais
4. OBJETIVOS
Conhecer; Analisar e Avaliar o legado dos sofistas e
de Sócrates na história da filosofia e sua relevância
para os debates éticos, políticos e epistemológicos
medievais e contemporâneos;
Analisaremos os encontros e os debates entre os
sofistas e Sócrates, destacando suas divergências e
convergências filosóficas para o desenvolvimento
da filosofia ocidental.
5. OS NOVOS CONTEXTOS
AO TEMPO DOS SOFISTAS E DE SÓCRATES
SOCIEDADE
GREGA
(Atenas)
Contexto
Político
Contexto
Social
Contexto
Econômico
Contexto
Intelectual
Contexto
Cultural
8. TRAGÉDIA, MEDICINA, FILOSOFIA
CASO
HIPÓCRATES
a) Características
essenciais da
Razão Médica
b) O significado do
primeiro código
deontológico
c) A relação
médico – paciente
e médico – doença
d) Relação entre
sensibilidade e
inteligência
e) Conceito de
logos
f) O conceito de
techne médica
g) Conceito de
natureza
h) Conceito de
natureza
humana
i) O conceito de
kairós e o conceito
de tyche
10. QUEM ERAM OS SOFISTAS?
Professores viajantes que, por determinado preço,
vendiam ensinamentos práticos de Filosofia.
Mestres do saber, da oratória ( sophistés);
Conhecidos por “aqueles que se dedicavam a
instruir e a educar os cidadãos atenienses
interessados em participar na vida da cidade-
Estado”.
11. Primeiros “filósofos” do período socrático;
Eles se opunham à filosofia pré-socrática
dizendo que estes ensinavam coisas
contraditórias e repletas de erros que não
apresentavam utilidade nas polis (cidades);
Substituíram a natureza que antes era o principal
objeto de reflexão pela arte da persuasão.
QUEM ERAM OS SOFISTAS?
12. Ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a
defenderem o seu pensamento particular e suas
próprias opiniões;
Desconsideravam algumas discussões feitas pelos
filósofos;
Eram chamados de céticos até mesmo por Sócrates que se
rebelou contra eles dizendo que desrespeitavam a
verdade e o amor pela sabedoria.
QUEM ERAM OS SOFISTAS?
13. TRAGÉDIA, MEDICINA,
FILOSOFIA
RAZÃO
SOFÍSTICA
a) O caráter
filosófico do
pensamento dos
sofistas
b) Os temas
fundamentais
das reflexões
sofistica
c) Os
"pensadores sem
escola"
d) Um código
deontológico
e) O sentido de
uma sofística de
primeira e
segunda geração
f) A influência
da tradição
platónico-
aristotélica
14. O CARÁTER FILOSÓFICO
DO PENSAMENTO
SOFISTAS
1. Pensadores
“Sem escola”
2. Relatividade
da verdade
3. A natureza
da virtude
(Ética e
Virtude)
4. Eficácia da
retórica
5. Persuasão e
argumentação -
Retórica
6. Natureza
subjetiva do
conhecimento e
da moralidade
15. Contribuíram para o desenvolvimento do pensamento
crítico e da análise das estruturas linguísticas,
influenciando gerações posteriores de filósofos.
O caráter filosófico do pensamento dos sofistas reside na
sua abordagem inovadora em relação ao conhecimento, à
linguagem e à ética, desafiando as noções tradicionais e
estimulando o debate sobre essas questões fundamentais.
OS SOFISTAS...
17. UM CÓDIGO
DEONTOLÓGICO
O QUE É?
1. Princípios
éticos e regras de
conduta
2. Orientam o
comportamento
e as práticas
profissionais
3. Promoção da
confiança
pública
4. Agir
eticamente
5. Em
conformidade
com padrões
aceitos pela
sociedade
6. Regulação
das práticas
profissionais
18. O SENTIDO DE UMA SOFÍSTICA
DE PRIMEIRA E SEGUNDA
GERAÇÃO
A sofística da primeira geração refere-se aos sofistas
mais antigos, como Protágoras e Górgias;
Eles eram conhecidos por suas contribuições para a
retórica, a argumentação e o ceticismo (descrença)
em relação à capacidade humana de compreender a
verdade absoluta.
19. O SENTIDO DE UMA SOFÍSTICA
DE PRIMEIRA E SEGUNDA
GERAÇÃO
A sofística de segunda geração inclui figuras como
Antifonte e Trasímaco, que continuaram a tradição
sofística, mas com um foco mais pronunciado na
crítica à ordem social estabelecida e nas relações de
poder.
Eles exploraram questões relacionadas à justiça, à
natureza da lei e à legitimidade do poder político.
20. A INFLUÊNCIA DA TRADIÇÃO
PLATÔNICA NO PENSAMENTO DOS
SOFISTAS
PLATÃO
1. Criticava
2.
Incorporou
algumas
ideias
3.
Mercenários –
enganavam e
manipulavam
4. Agir
eticamente
5.
Reconhecimento
da Retórica
21. A INFLUÊNCIA DA TRADIÇÃO
ARISTOTÉLICA NA TRANSMISSÃO DO
PENSAMENTO DOS SOFISTAS
ARISTOTÉLES
1. Criticou a falta
de
fundamentação
racional
2. Incorporou
algumas
ideias
4. Desenvolveu a
própria retórica
e lógica
5. Incorporou
elementos da
tradição
sofística
3.
Reconheciment
o da Retórica
6. Contexto
mais
sistemático e
fundamentado
22. OS SOFISTAS MAIS CONHECIDOS
PROTÁGORAS
a) Local, datas
e obras
b) Análise das
Antilogias
c) Análise da
Verdade
d) Análise do
mito do
“Protágoras”
de Platão
e) Protágoras
no “Teeteto”:
análise da
interpretação
de Platão
f) A teoria dos
discursos forte e
fraco: análise da
notícia de
Aristóteles na
Retórica
“O Homem é medida de todas as coisas”.
23. PROTÁGORAS E O MÉTODO DA
ANTILOGIA (Contradição)
1. Verdade
relativa
2. Método de
exploração
3. Diferentes
pontos de vista
4. Conclusões
aparentemente
contraditórias
5. Reconhecer a
complexidade
inerente às
questões
filosóficas e
éticas.
6. Estimular o
pensamento
crítico sobre a
natureza da
realidade
24. ANÁLISE DA VERDADE
Para Protágoras, a verdade era essencialmente relativa e
subjetiva;
Ele argumentava que o que pode ser verdade para uma
pessoa pode não ser verdade para outra, dependendo de
suas percepções e contextos individuais. Essa
abordagem contrastava com concepções mais objetivas
da verdade defendidas por outros filósofos da época.
“O Homem é a medida de todas as coisas”.
25. ANÁLISE DA VERDADE
A perspectiva de Protágoras sobre a verdade teve um
impacto duradouro no pensamento filosófico,
influenciando debates sobre epistemologia
(conhecimento-teoria) e ética ao longo dos séculos.
Sua ênfase na relatividade da verdade continua sendo
um tema relevante para discussões contemporâneas
sobre subjetividade, perspectivismo e pluralidade de
pontos de vista.
26. ANÁLISE DO MITO DO
“PROTÁGORAS” DE PLATÃO
Nesse diálogo Platão retrata um encontro entre Sócrates e
Protágoras, no qual discutem sobre a natureza da virtude
e se ela pode ser ensinada.
Enfatiza a importância das habilidades sociais e morais
para a vida em sociedade, e Platão utiliza-o para explorar
as origens e o ensino da virtude.
Uma ferramenta retórica para ilustrar os pontos de vista
dos personagens envolvidos na discussão.
27. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
PLATÃO SOBRE PROTÁGORAS NO
“TEETETO”
“O homem é a medida de todas as coisas”;
No diálogo, Sócrates critica essa visão, argumentando que ela leva
ao relativismo extremo e à impossibilidade de estabelecer qualquer
verdade objetiva/absoluta.
Essa análise destaca o papel crucial que a filosofia de Protágoras
desempenha no desenvolvimento do pensamento filosófico
ocidental, bem como as controvérsias e debates que surgiram em
torno das questões relacionadas à relatividade do conhecimento e da
verdade.
28. ANÁLISE DA NOTÍCIA DE ARISTÓTELES
NA RETÓRICA
TEORIA DOS
DISCURSOS:
FORTE E
FRACO
Persuadiam e
influenciam os
ouvintes
1. Discurso fraco
ou ("pathos"),
apela às emoções, à
retórica superficial
e à manipulação
das crenças e
desejos dos
ouvintes.
1. Discurso forte ou
("logos"), se baseia
em argumentos
sólidos, lógica
consistente e
evidências
substanciais
29. Os princípios de Protágoras podem promover uma
abordagem mais reflexiva, inclusiva e crítica, resultando
em avanços significativos no conhecimento científico.
A noção protagórica de que a verdade é relativa e moldada
pela experiência individual pode ressaltar a importância da
transparência, revisão por pares e consideração cuidadosa
das limitações e interpretações dos resultados científicos.
“O HOMEM É MEDIDA DE TODAS AS
COISAS”.
30. OS SOFISTAS MAIS CONHECIDOS...
GÓRGIAS
a) Local,
datas e obras
e) Análise do
Tratado Acerca
da Natureza ou
do Não Ser
c) Análise do
Elogio de
Helena
d) Relação
entre as duas
obras
b) Retórica e
Filosofia
“Nada existe; se alguma coisa existisse não a
poderíamos conhecer; se a conhecêssemos não a
poderíamos manifestar aos outros”
31. ANÁLISE DO TRATADO ACERCA DA
NATUREZA OU DO NÃO SER
1ª TESE
O ser não
existe...o que
existe é o
NADA.
2ª TESE
Se o ser
existisse ele
não poderia
ser
cognoscível
3ª TESE
Ainda que
fosse pensado
o ser seria
inexprimível
Cognoscível, refere-se àquilo que é capaz de ser conhecido ou
compreendido.
IDEIA DE
CETICISMO
IDEIA DE
RELATIVISMO
Inexprimível, significa algo que não pode ser expresso em palavras ou que
é tão complexo, intenso ou profundo
32. ANÁLISE DO TRATADO ACERCA DA
NATUREZA OU DO NÃO SER
O ceticismo absoluto, como concepção sofística,
afirma não existir a possibilidade de se encontrar o
conhecimento absolutamente verdadeiro, mas
somente o saber relativo.
Como consequência, haveria uma permanente dúvida,
sendo essa utilizada na sofística como um fim e na
filosofia, como um meio.
33. CETICISMO ABSOLUTO
A VERDADE É IMPOSSÍVEL DEVIDO A DUAS
FONTES PRINCIPAIS DE ERRO, SÃO ELAS:
Os Sentidos: não são dignos de confiança, pois
induz o homem ao erro, ao alternar, a todo o
momento, os desejos do corpo. Ex.: saciedade e
fome.
A Razão: por produzir diferentes opiniões que se
apresentam divergentes entre si, revelando assim os
limites e as capacidades da inteligência humana.
34. ANÁLISE DO
ELOGIO DE HELENA
Reflexão sobre os
motivos
humanos
A natureza do
livre-arbítrio -
verdade
Responsabilidade
moral
e comportamento
humano.
A
RETÓRICA
AARTE DE
PERSUAÇÃO
Independentemente do ceticismo ser sofístico (relativo ou absoluto) ou ser
filosófico, ele deve ser entendido como a impossibilidade de universalização do
saber, ou seja, nunca existirá conhecimento válido para todos.
35. RETÓRICA E FILOSOFIA
Górgias, demonstra como os argumentos persuasivos
podem ser usados não apenas para convencer, mas
também para explorar questões fundamentais sobre a
natureza da existência e do conhecimento.
Ele mostra que a retórica pode ser uma ferramenta
poderosa para investigar verdades filosóficas
profundas e estimular o pensamento crítico.
36. OS SOFISTAS MAIS CONHECIDOS...
“A justiça é a vantagem do mais forte, onde os
governantes fazem leis para beneficiar a si
mesmos, não para promover o bem comum”
TRANSÍMACO
a) Local,
datas e obras
b) Análise do
testemunho
de Platão
c) Análise do
fragmento Sobre
a Constituição)
d) Análise do
fragmento Sobre
os Deuses
e) Conclusão
para além da
antilogia; pela
concórdia
37. ANÁLISE DO TESTEMUNHO DE PLATÃO
NO LIVRO I DE A REPÚBLICA
Em "A República", Trasímaco entra em debate com
Sócrates sobre a definição de justiça.
A visão de Trasímaco desafia concepções tradicionais
de justiça e estabelece um dos pontos de partida para o
diálogo sobre a política e a moral na obra de Platão.
38. ANÁLISE DO FRAGMENTO SOBRE A
CONSTITUIÇÃO
Visão crítica das
instituições
políticas de sua
época.
Ele sugere que
a justiça é
determinada
pelo interesse
da classe
dominante.
As leis são criadas
para manter essa
dominação
Essa perspectiva reflete uma visão cínica da política e da sociedade, na qual os
poderosos prevalecem sobre os mais fracos.
39. ANÁLISE DO FRAGMENTO SOBRE OS
DEUSES
TRASÍMACO
2. Argumenta
que os
governantes
usam a religião
para controlar as
massas e
legitimar seu
poder.
3. Sugere que
os deuses são
criações
humanas
projetadas para
manter a
ordem social e
política.
1. Questiona a
validade das
crenças
religiosas
convencionais
40. DAANTILOGIA À CONCÓRDIA
As ideias de Trasímaco parecem cínicas e controversas, mas
destacam questões importantes sobre a natureza da justiça, do
poder e da religião na sociedade grega antiga.
Podemos buscar uma concórdia entre as diferentes
perspectivas filosóficas, reconhecendo a validade das
preocupações de Trasímaco sobre as injustiças sociais e
políticas, enquanto também buscamos valores e ideais que
promovam a harmonia e o bem comum.
41. O legado de Trasímaco vai além da antilogia
filosófica, que era característica dos sofistas.
Embora suas ideias possam ser controversas, elas
oferecem um convite à concórdia por meio do
debate e da busca pela compreensão mútua,
destacando a importância do diálogo para o avanço
do pensamento filosófico e social.
Antilogia – Contradição / Discussão / Contrapor um argumento
CONCLUSÃO
DAANTILOGIA À CONCÓRDIA
42. OS SOFISTAS MAIS CONHECIDOS...
ANTIFONTE
a) Local,
datas e
obras
b) A identidade:
a questão
antifôntica
c) A ontologia e
cosmologia
antifôntica a
partir da análise
do testemunho de
Aristóteles na
Física
d) O
pensamento
político: análise
da Verdade
e) Natureza e
Convenção
f) Ética e
Antropologia:
análise da
Concórdia
g) Natureza e
Condição
Humana
43. ANTINFONTE
Ele é conhecido por suas contribuições para a retórica,
política, ética e metafísica.
JUVENTUDE: Antifonte teria se dedicado a um tipo
de terapêutica que visava curar o desgosto e sofrimento
humano. Ao perceber que esta prática terapêutica não
estava à sua altura, ele teria se dedicado à retórica
Considerado um anarquista igualitário radical
• Anarquia - Doutrina segundo a qual o indivíduo é a única realidade, que deve ser
absolutamente livre e que qualquer restrição que lhe seja imposta é ilegítima.
44. RADICALIZAVA
A Natureza (lei
natural) e lei
positiva
INDENTIFICA
A natureza com
a verdade, e a
lei positiva com
a opinião
EXPLOROU
A questão da
Natureza
(identidade)
humana
OBRAS - "Sobre a Verdade" e "Sobre a Natureza". No entanto, nem todas as suas
obras sobreviveram até os dias atuais, e o que conhecemos sobre suas ideias vem
principalmente de testemunhos de outros filósofos antigos, como Aristóteles.
NATUREZA / CONVENÇÃO E
CONDIÇÃO HUMANA
45. A ONTOLOGIA E COSMOLOGIA
ANTIFÔNTICA
ANÁLISE DO TESTEMUNHO DE...
ARISTÓTELES
2. Reconhece a
presença do caos
e do imprevisível
(arrythmiston).
3. Complexidade
e a
imprevisibilidade
da realidade.
1. A natureza do
cosmos,
argumentando
que há uma
ordem inerente
ao universo
(rhythmos),
46. ANÁLISE DA OBRA “SOBRE
VERDADE”
Antifonte aborda questões políticas e sociais,
argumentando que a verdadeira justiça e harmonia só
podem ser alcançadas através da honestidade e da
transparência;
Sua abordagem provavelmente destacava a
importância da verdade como fundamento para uma
governança justa e para a tomada de decisões éticas e
responsáveis.
47. SOCRÁTES DE ATENAS
“CONHECE- TE
A TI MESMO”
a) Local,
datas b) Análise
crítica das
fontes para o
conhecimento
de Sócrates
c) Análise das
fases da evolução
do pensamento
de Sócrates
d) A
condenação de
Sócrates
e) Temas e
orientações
filosóficas
fundamentais
48. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
SOBRE SÓCRATES E SUA FILOSOFIA
Sócrates nasceu em Atenas no ano 470 a.C.;
Era Filho de um escultor chamado Sofronisco e de uma
parteira chamada Fenarete.
Sócrates era conhecido por sua figura estranha:
corpulento, olhos saltados, vestes rotas e pés descalços.
Ele passava horas a meditar seus pensamentos, para
assim refletir e ajudar no caminho dos seus discípulos
a busca pela verdade.
49. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
SOBRE SÓCRATES E SUA FILOSOFIA
Pertence ao segundo período da filosofia antiga,
conhecido como socrático, clássico ou antropológico
V-IV a.C.;
Considerado pela história da filosofia como o maior
dos filósofos;
Considerado, ao lado de Platão e Aristóteles, o maior
adversário dos sofistas;
Deduz que a sabedoria é o resultado da percepção da
própria ignorância.
50. CRIADOR DA TRADIÇÃO ÉTICA
DO PENSAMENTO
Considerado pelo oráculo de Delfos, principal templo erguido
em homenagem a Apolo, deus da razão, que se manifesta por
meio de sua sacerdotisa Pítia ou Sibila, “o mais sábio dos
homens”, cuja afirmação é testemunhada por Querofonte e
apresentado na boulé, tribunal grego, na defesa de Sócrates;
Acredita que Apolo lhe deu uma missão, que é
questionar todo homem que toma opiniões como
conhecimento verdadeiro;
Não deixou nenhum escrito, pois toda sua filosofia foi
concebida através de diálogos: oralidade.
51. O QUE
ESTES
DIZEM?
a) Aristófanes
b) Platão
c) Xenofonte
d) Aristóteles
e) Escolas
socráticas
menores
• A análise crítica das fontes para o conhecimento de Sócrates envolve uma avaliação
cuidadosa das diversas fontes históricas e filosóficas que nos fornecem informações
sobre sua vida, pensamento e ensinamentos
ANÁLISE CRÍTICA DAS FONTES PARA
O CONHECIMENTO DE SÓCRATES
52. QUEM FOI SOCRÁTES?
Aristófanes: visão negativa que afirma ser
Sócrates um tipo de “mestre-pensador perigoso”;
Xenofonte: visão neutra que afirma ser Sócrates
apenas um “homem moralista e convencional”;
Platão: visão positiva que afirma ser Sócrates o
“modelo ideal de cidadão da pólis”.
53. ANÁLISE DAS FASES DA
EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO DE
SÓCRATES
a) A fase
naturalista
b) A fase
sofista
c) A fase
socrática
54. Essas fases mostram a evolução do pensamento de
Sócrates ao longo de sua vida e como suas ideias
influenciaram a filosofia ocidental.
É de suma importância que consideremos as
possíveis ascendências e interpretações dos ditos
autores em cada uma de suas obras.
56. A virtude (ação de bem) e a verdade
(conhecimento do bem) estariam intimamente
ligados... seriam inseparáveis, pois a primeira,
agir conforme o bem, é fruto da
segunda, pensar o que é o bem.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA
FILOSOFIA SOCRÁTICA
57. O pensamento de Sócrates relaciona dois
conceitos fundamentais, são eles: Teoria
do conhecimento e Ética, pois conhecer a
verdade teria como consequência
inevitável a ação moral (virtuosa, justa ou
correta).
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA
FILOSOFIA SOCRÁTICA
58. Teoria do Conhecimento: tem como
objeto de estudo compreender qual é e o
que é o conhecimento verdadeiro.
Ética: tem como objeto de estudo
descobrir qual é a ação moral.
OBJETOS DE ESTUDO DA
FILOSOFIA SOCRÁTICA
59. Teoria do Conhecimento: é fazer com que os
homens adquiram, a partir da razão, o
conhecimento do que é em si – isto é, a
substância/essência dos seres (verdade).
Ética: é fazer com que os homens busquem a
prática de ações corretas ou justas nas relações
privadas (pessoais) e públicas (políticas) com os
membros da pólis.
NA FILOSOFIA SOCRÁTICA O
OBJETIVO DE ESTUDO DA...
61. Esses métodos da escola socrática refletem a
abordagem dialética e investigativa;
Visando não apenas ao desenvolvimento do
pensamento crítico, mas também à busca pela
verdade, pela virtude e pelo autoconhecimento.
TEMAS E
ORIENTAÇÕES
FILOSÓFICAS
FUNDAMENTAIS
c) Maiêutica
b) Ironia
Socrática -
refutação/el
nchos:
aporia
a) Método
Indutivo
Exortação -
Dialética-
oralidade
65. A Maiêutica foi elaborada por Sócrates. Através desta
linha filosófica ele procura dentro do Homem a verdade.
É famosa sua frase “Conhece-te a ti mesmo”, que dá
início à jornada interior da Humanidade, na busca do
caminho que conduz à prática das virtudes morais.
Através de questões simples, inseridas dentro de um
contexto determinado, a Maiêutica dá à luz ideias
complicadas.
66. ANÁLISE DAS
PEÇAS DA
CONDENAÇÃO
Quais foram as
razões?
a) Amor à
sabedoria
b) Gerador de
polêmicas
c) Ameaça
ao sistema
Ateniense
d) Não prestar
culto aos deuses
e) Corromper e
Desvirtuar os
jovens
Negar as
virtudes
gregas
Fazer prevalecer o
discurso e a razão
mais fraca
67.
68.
69.
70. CONCLUSÃO
O século V a.C. em Atenas foi verdadeiramente uma época de
mudanças significativas, e o surgimento dos sofistas e de
Sócrates marcou uma revolução intelectual que moldaria o
curso da história ocidental;
Esta pesquisa examinou os contextos políticos, sociais,
econômicos, intelectuais e culturais que caracterizaram esse
período, destacando como esses fatores contribuíram para o
desenvolvimento das ideias dos sofistas e de Sócrates
71. CONCLUSÃO
A maiêutica socrática e a retórica dos sofistas representam
abordagens contrastantes no contexto da filosofia grega antiga.
A maiêutica socrática busca o conhecimento inato por meio do
questionamento e da busca pela - verdade absoluta;
A retórica dos sofistas se concentra na persuasão e na habilidade
de argumentação – Verdade relativa;
Essas duas correntes filosóficas refletem diferentes visões sobre a
natureza do conhecimento, da verdade e da comunicação humana.
72. CONCLUSÃO
A pesquisa sobre os sofistas e Sócrates no século V a.C. oferece
uma janela fascinante para o estudo das origens da filosofia
ocidental e das complexidades da democracia ateniense;
Ao compreendermos o contexto histórico e intelectual em que
esses pensadores floresceram, podemos ganhar uma apreciação
mais profunda das questões fundamentais que ainda enfrentamos
hoje em dia;
A análise desses movimentos filosóficos não apenas enriquece
nosso entendimento do passado, mas também lança luz sobre os
desafios e as possibilidades do presente e do futuro
73. REFERÊNCIAS
HOBBUS, João Francisco Nascimento. Introdução à história da filosofia
antiga. Pelotas, 2014.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia - Dos Pré
Socráticos a Wittgenstein. 13ª edição revista e ampliada, ZAHAR, Rio de
Janeiro.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. Trad. Manuel de Oliveira Pulquério.
Edições 70. Lisboa, 2009.
REALE, G., & Antiseri, D. (1990). História da Filosofia: Antiguidade e
Idade Média. São Paulo: Paulus.
SILVA, Markus Figueira da. Sedução e persuasão: os “deliciosos” perigos
da sofística. Cad. CEDES, Campinas , v. 24, n. 64, p. 321-328, Dec. 2004 .