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   O ato mediúnico é, na realidade, uma interpenetração
    psíquica (J. Herculano Pires, Mediunidade).
   Portanto, o médium sempre influi no fenômeno
    mediúnico (seja de efeitos físicos ou intelectuais) pelo
    seu tipo de fluidos (afinidade fluídica), por suas
    vibrações positivas ou negativas, pela simpatia que
    tenha ou não para com o comunicante.
   A influência do médium é maior nas manifestações
    inteligentes porque intermedeia o pensamento do
    comunicante (assimilação da corrente mental) e a sua
    expressão no plano terreno.
   Os espíritos usam a linguagem do pensamento, mas,
    ao se exprimirem por via mediúnica, utilizam ideias e
    vocabulário do médium.
   O espírito poderá exprimir-se em língua que ele
    mesmo não conheceu em nenhuma de suas existências
    terrenas, mas que é familiar ao médium; porque o
    espírito estará emitindo o pensamento e o médium
    "traduzindo" em um dos idiomas terrestres que
    conheça.
   O espírito também pode fazer que o seu pensamento
    seja reproduzido em um idioma que lhe é familiar,
    mas ao médium, não (nem de outra encarnação); a
    dificuldade, neste caso, está em que terá de procurar os
    sons conhecidos pelo médium em outros idiomas e
    tentar reuni-los formando as palavras no idioma que
    quer empregar.
   A mesma resistência mecânica encontrará o espírito
    quando quiser escrever por um médium analfabeto,
    desenhar por um médium que não possua técnica ou
    aptidão para isso.
   Por processo análogo e com igual dificuldade, o
    espírito poderá conseguir que o médium pouco
    desenvolvido,       intelectualmente, transmita
    comunicações de ordem elevada.
   Mas, comumente, o médium "interpreta" o
    pensamento do espírito.
   Se não compreender o alcance, o significado desse
    pensamento, não o poderá fazer com fidelidade.
   Se compreender o pensamento, mas, por falta de
    simpatia ou outro motivo, não for passivo (isto é, se
    misturar suas ideias próprias com as do espírito
    comunicante), deformará o pensamento comunicado.
   -Não só o espírito tem suas aptidões particulares;
    também o médium possui um "matiz" especial a colorir
    sua interpretação.
   -Um único médium, por melhor que seja, não nos
    fornecerá boas comunicações em todos os gêneros de
    manifestações e conhecimentos.
   -O espírito preferirá o médium que menos obstáculo lhe
    ofereça às comunicações usuais e de certa extensão,
    embora possa na falta de instrumento melhor e
    ocasionalmente, servir-se daquele que tem à mão.
   -Cabe ao médium desenvolver-se, intelectualmente e no
    sentimento, para oferecer faixa extensa de interpretação
    e forma mais fiel ao pensamento do espírito.
   Um médium pode, sem dúvida, ter muitas aptidões,
    havendo, sempre, porém, uma dominante. Ao cultivo
    dessa é que, se for útil, deve ele aplicar-se. Em erro
    grave incorre quem queira forçar de todo modo o
    desenvolvimento de uma faculdade que não possua.
   Deve a pessoa cultivar todas aquelas de que reconheça
    possuir os germens. Procurar ter as outras é, acima de
    tudo, perder tempo e, em segundo lugar, perder talvez,
    enfraquecer com certeza, as de que seja dotado.
   "Quando existe o princípio, o gérmen de uma
    faculdade, esta se manifesta sempre por sinais
    inequívocos. Limitando-se à sua especialidade, pode o
    médium tornar- se excelente e obter grandes e belas
    coisas; ocupando-se de tudo, nada de bom obterá.
    (Sócrates.) (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 2-
    parte, cap. XVI, item 198.)
   (...) Infelizmente, não é raro verem-se médiuns que,
    não contentes com os dons que receberam, aspiram, por
    amor-próprio, ou ambição, a possuir faculdades
    excepcionais, capazes de os tornarem notados. Essa
    pretensão lhes tira a qualidade mais preciosa: a de
    médiuns seguros." (Sócrates.) (Allan Kardec, O Livro
    dos Médiuns, 2- parte, cap. XVI, item 198.)
   Depende das qualidades morais do médium a
    aplicação, o uso que ele faz da sua faculdade
    mediúnica.
   E determinará de que natureza serão os espíritos que
    virão assisti-lo em seu trabalho mediúnico.
   Se a empregar para o bem, atrairá bons espíritos; se a
    empregar para o mal, atrairá maus espíritos (lei da
    sintonia ou afinidade moral).
   Servir de intermediário a espíritos inferiores, para
    ajudar no seu esclarecimento e encaminhamento, é
    ação meritória e não significa que o médium também
    seja inferior intelectual ou moralmente, nem que tenha
    perdido a influência e amparo dos bons espíritos.
   O médium espírita sabe que deve usar a faculdade que
    possui exclusivamente para o bem, porque o
    Espiritismo esclarece que a finalidade da
    mediunidade é dar o conhecimento da verdade aos
    homens e promover a melhoria espiritual do próprio
    médium.
   O médium que emprega mal sua faculdade está sujeito
    facilmente às mistificações, à obsessão, à perda e
    suspensão da mediunidade e a se constituir em veículo
    de ideias fantasiosas e prejudiciais.
   Os bons espíritos somente se utilizarão de médiuns
    imperfeitos em circunstâncias extremas (quando não
    dispuserem de um bom médium ao seu alcance) e é
    com relutância que o fazem.
   Médiuns perfeitos não existem na Terra. Mas todo
    médium espírita deve esforçar-se para ser um bom
    médium e não um médium imperfeito.
   Eis, em resumo,
          têm grande facilidade de comunicação; atraem a
    assistência de bons espíritos; consideram a faculdade
    que possuem como instrumento do bem; aplicam os
    bons ensinos das comunicações a si mesmos e
    esforçam-se por merecê-las, cultivando as virtudes
    cristãs (humildade, benevolência, simplicidade,
    caridade etc.).
Vide, na íntegra (ao final deste capítulo), a classificação que Kardec faz dos médiuns
      bons e dos médiuns imperfeitos no cap. XVI, 2a parte de O Livro dos Médiuns.


                                                         são
orgulhosos e egoístas; confiam cegamente nas
comunicações que recebem; julgam ter o privilégio da
verdade, consideram infalíveis os espíritos que os assistem;
não aceitam críticas às suas comunicações; afastam-se dos
que poderiam abrir-lhes os olhos; são vítimas fáceis do
elogio; são viciosos e levianos; dão irrefletida importância
aos grandes nomes.
   Charlatães e embusteiros (médiuns ou não) podem
    simular fenômenos mediúnicos, para explorar a boa-fé
    do público e se autopromoverem.
   As manifestações inteligentes também podem ser
    imitadas, mas os fenômenos que mais se prestam a
    fraudes são os de efeitos físicos,
   1
   Convém estar de sobreaviso com os médiuns que,
    categoricamente, afirmam poder produzir este ou
    aquele fenômeno, em dias e horas determinados, ou a
    qualquer momento, porque os espíritos bons não estão
    à disposição dos nossos caprichos e nem mesmo os
    espíritos mistificadores gostam de ser explorados pelos
    médiuns.
está na moralidade reconhecida dos
médiuns, na perseverança de seu trabalho, anos a fio,
sem o estímulo de interesse material ou de satisfação
do amor-próprio.
   1) Quando o médium é passivo?
   2) Qual médium o espírito prefere para se comunicar?
   3) Qual a melhor garantia que podemos ter contra a
    fraude nas manifestações mediúnicas?
    Bibliografia:
   De Allan Kardec:
   - O Livro dos Médiuns, 2ª parte, caps. XIX e XX.
   "Classificação dos Médiuns segundo as Qualidades
    Morais" (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 2ª
    parte, cap. XVI.)

                        Os que não podem livrar-se dos
    espíritos importunos e mistificadores, mas não se
    iludem com a natureza das comunicações recebidas.
Os que são enganados pelos
espíritos mistificadores e se iludem com a natureza
das comunicações recebidas.
                           Os que são dominados
moralmente e, muitas vezes, fisicamente pelos espíritos
maus.
Os que não levam a sério a sua
faculdade, servindo-se dela apenas como divertimento
ou para finalidades fúteis.
                         Os que não tiram nenhum
proveito moral das instruções recebidas, e não
modificam em nada sua conduta e seus hábitos.
Os que têm a pretensão de
estarem em relação somente com os espíritos
superiores. Julgam-se infalíveis e consideram inferior
e errôneo o que não vem por seu intermédio.
Os que se envaidecem com as
comunicações recebidas. Acham que nada mais têm a
aprender no Espiritismo, não tomando para eles as
lições que, frequentemente, recebem dos espíritos. Não
se contentam com as faculdades que possuem, querem
obter todas.
Variedade de médiuns
orgulhosos que se aborrecem com as críticas às suas
comunicações. Chocam-se com a menor observação.
Quando mostram o que receberam, é para causar
admiração e não para provocar opiniões.
   Deixai-os ir pavonear onde quiserem e procurar
    ouvidos mais complacentes, ou que se isolem. As
    reuniões de que se afastaram nada perderam. (Erasto.)
                              Os que exploram as suas
    faculdades.
                              Os que, sem vender suas
    faculdades, esperam obter com elas outras vantagens.
Os que, tendo faculdades reais,
simulam as que não têm para se dar importância.
Não se pode dar o título de médium às pessoas que,
não tendo nenhuma faculdade mediúnica, só
produzem fenômenos falsos, pela charlatanice.
Os que se servem de suas faculdades
    para uso pessoal e guardam para si mesmos as
    comunicações recebidas.
                         Os que encaram com despeito os
    médiuns mais considerados que eles e que lhes são
    superiores.
   Todas essas más qualidades têm, necessariamente, a
    sua contrapartida no bem.
Os que só utilizam suas faculdades
para o bem e para finalidades realmente úteis. Julgam
profaná-las, pondo-as a serviço dos curiosos e dos
indiferentes ou das futilidades.
Os que não se atribuem nenhum
mérito pelas comunicações recebidas, por melhores que
sejam. Consideram-nas como alheias e não se julgam
livres de mistificações. Longe de fugirem às
advertências imparciais, eles as solicitam.
Os que compreendem que o
verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve,
quando necessário, sacrificar os seus gostos, seus
hábitos, seus prazeres, seu tempo e até mesmo os seus
interesses materiais em favor dos outros.
Os que, além da facilidade de
recepção, merecem a maior confiança em virtude de
seu caráter, da natureza elevada dos espíritos que os
assistem, sendo, portanto, menos expostos a enganos.
Veremos mais tarde que essa segurança nada tem a ver
com os nomes mais ou menos respeitáveis usados pelos
espíritos.
   É incontestável e bem o percebeis que, expondo assim
    as qualidades e os defeitos dos médiuns, se provocará
    a contrariedade e até mesmo a animosidade de alguns.
    Mas, que importa? A mediunidade se expande cada
    vez mais, e o médium que levar estas reflexões a mal
    provará apenas que não é um bom médium, quer
    dizer, que é assistido por espíritos maus. (Erasto.)
   De resto, como já disse, tudo isso passará logo e os maus
    médiuns, que abusam ou empregam mal as suas faculdades,
    sofrerão tristes consequências como já aconteceu para
    alguns. Eles aprenderão à própria custa o que devem pagar
    ao reverterem em proveito de suas paixões terrenas um dom
    que Deus lhes concedeu para o seu progresso moral. Se não
    podeis reconduzi-los ao bom caminho, lamentai-os, pois vos
    posso dizer que Deus os reprova. (Erasto.)
   Esse quadro é de grande importância, não só para os
    médiuns sinceros que procuram de boa-fé, ao tê-lo,
    preservar-se dos escolhos a que estão expostos, mas
    também para todos os que se servem dos médiuns, pois
    lhes dará a medida do que podem racionalmente
    esperar. (Sócrates.)
   Deveria estar constantemente sob os olhos dos que se
    ocupam de manifestações, assim como a escala espírita
    de que é complemento.
   Esses dois quadros resumem todos os princípios da
    Doutrina e contribuirão, mais do que pensais, para
    repor o Espiritismo no seu verdadeiro caminho.
    (Sócrates.)
   Coleção: Estudos e cursos Mediunidade Therezinha de
    Oliveira
Influência do médium na comunicação

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Influência do médium na comunicação

  • 1.
  • 2. O ato mediúnico é, na realidade, uma interpenetração psíquica (J. Herculano Pires, Mediunidade).  Portanto, o médium sempre influi no fenômeno mediúnico (seja de efeitos físicos ou intelectuais) pelo seu tipo de fluidos (afinidade fluídica), por suas vibrações positivas ou negativas, pela simpatia que tenha ou não para com o comunicante.
  • 3. A influência do médium é maior nas manifestações inteligentes porque intermedeia o pensamento do comunicante (assimilação da corrente mental) e a sua expressão no plano terreno.  Os espíritos usam a linguagem do pensamento, mas, ao se exprimirem por via mediúnica, utilizam ideias e vocabulário do médium.
  • 4. O espírito poderá exprimir-se em língua que ele mesmo não conheceu em nenhuma de suas existências terrenas, mas que é familiar ao médium; porque o espírito estará emitindo o pensamento e o médium "traduzindo" em um dos idiomas terrestres que conheça.
  • 5. O espírito também pode fazer que o seu pensamento seja reproduzido em um idioma que lhe é familiar, mas ao médium, não (nem de outra encarnação); a dificuldade, neste caso, está em que terá de procurar os sons conhecidos pelo médium em outros idiomas e tentar reuni-los formando as palavras no idioma que quer empregar.
  • 6. A mesma resistência mecânica encontrará o espírito quando quiser escrever por um médium analfabeto, desenhar por um médium que não possua técnica ou aptidão para isso.
  • 7. Por processo análogo e com igual dificuldade, o espírito poderá conseguir que o médium pouco desenvolvido, intelectualmente, transmita comunicações de ordem elevada.
  • 8. Mas, comumente, o médium "interpreta" o pensamento do espírito.  Se não compreender o alcance, o significado desse pensamento, não o poderá fazer com fidelidade.  Se compreender o pensamento, mas, por falta de simpatia ou outro motivo, não for passivo (isto é, se misturar suas ideias próprias com as do espírito comunicante), deformará o pensamento comunicado.
  • 9. -Não só o espírito tem suas aptidões particulares; também o médium possui um "matiz" especial a colorir sua interpretação.  -Um único médium, por melhor que seja, não nos fornecerá boas comunicações em todos os gêneros de manifestações e conhecimentos.
  • 10. -O espírito preferirá o médium que menos obstáculo lhe ofereça às comunicações usuais e de certa extensão, embora possa na falta de instrumento melhor e ocasionalmente, servir-se daquele que tem à mão.  -Cabe ao médium desenvolver-se, intelectualmente e no sentimento, para oferecer faixa extensa de interpretação e forma mais fiel ao pensamento do espírito.
  • 11. Um médium pode, sem dúvida, ter muitas aptidões, havendo, sempre, porém, uma dominante. Ao cultivo dessa é que, se for útil, deve ele aplicar-se. Em erro grave incorre quem queira forçar de todo modo o desenvolvimento de uma faculdade que não possua.
  • 12. Deve a pessoa cultivar todas aquelas de que reconheça possuir os germens. Procurar ter as outras é, acima de tudo, perder tempo e, em segundo lugar, perder talvez, enfraquecer com certeza, as de que seja dotado.
  • 13. "Quando existe o princípio, o gérmen de uma faculdade, esta se manifesta sempre por sinais inequívocos. Limitando-se à sua especialidade, pode o médium tornar- se excelente e obter grandes e belas coisas; ocupando-se de tudo, nada de bom obterá. (Sócrates.) (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 2- parte, cap. XVI, item 198.)
  • 14. (...) Infelizmente, não é raro verem-se médiuns que, não contentes com os dons que receberam, aspiram, por amor-próprio, ou ambição, a possuir faculdades excepcionais, capazes de os tornarem notados. Essa pretensão lhes tira a qualidade mais preciosa: a de médiuns seguros." (Sócrates.) (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 2- parte, cap. XVI, item 198.)
  • 15. Depende das qualidades morais do médium a aplicação, o uso que ele faz da sua faculdade mediúnica.  E determinará de que natureza serão os espíritos que virão assisti-lo em seu trabalho mediúnico.  Se a empregar para o bem, atrairá bons espíritos; se a empregar para o mal, atrairá maus espíritos (lei da sintonia ou afinidade moral).
  • 16. Servir de intermediário a espíritos inferiores, para ajudar no seu esclarecimento e encaminhamento, é ação meritória e não significa que o médium também seja inferior intelectual ou moralmente, nem que tenha perdido a influência e amparo dos bons espíritos.
  • 17. O médium espírita sabe que deve usar a faculdade que possui exclusivamente para o bem, porque o Espiritismo esclarece que a finalidade da mediunidade é dar o conhecimento da verdade aos homens e promover a melhoria espiritual do próprio médium.
  • 18. O médium que emprega mal sua faculdade está sujeito facilmente às mistificações, à obsessão, à perda e suspensão da mediunidade e a se constituir em veículo de ideias fantasiosas e prejudiciais.
  • 19. Os bons espíritos somente se utilizarão de médiuns imperfeitos em circunstâncias extremas (quando não dispuserem de um bom médium ao seu alcance) e é com relutância que o fazem.
  • 20. Médiuns perfeitos não existem na Terra. Mas todo médium espírita deve esforçar-se para ser um bom médium e não um médium imperfeito.
  • 21. Eis, em resumo, têm grande facilidade de comunicação; atraem a assistência de bons espíritos; consideram a faculdade que possuem como instrumento do bem; aplicam os bons ensinos das comunicações a si mesmos e esforçam-se por merecê-las, cultivando as virtudes cristãs (humildade, benevolência, simplicidade, caridade etc.).
  • 22. Vide, na íntegra (ao final deste capítulo), a classificação que Kardec faz dos médiuns bons e dos médiuns imperfeitos no cap. XVI, 2a parte de O Livro dos Médiuns. são orgulhosos e egoístas; confiam cegamente nas comunicações que recebem; julgam ter o privilégio da verdade, consideram infalíveis os espíritos que os assistem; não aceitam críticas às suas comunicações; afastam-se dos que poderiam abrir-lhes os olhos; são vítimas fáceis do elogio; são viciosos e levianos; dão irrefletida importância aos grandes nomes.
  • 23. Charlatães e embusteiros (médiuns ou não) podem simular fenômenos mediúnicos, para explorar a boa-fé do público e se autopromoverem.  As manifestações inteligentes também podem ser imitadas, mas os fenômenos que mais se prestam a fraudes são os de efeitos físicos,  1
  • 24.
  • 25. Convém estar de sobreaviso com os médiuns que, categoricamente, afirmam poder produzir este ou aquele fenômeno, em dias e horas determinados, ou a qualquer momento, porque os espíritos bons não estão à disposição dos nossos caprichos e nem mesmo os espíritos mistificadores gostam de ser explorados pelos médiuns.
  • 26. está na moralidade reconhecida dos médiuns, na perseverança de seu trabalho, anos a fio, sem o estímulo de interesse material ou de satisfação do amor-próprio.
  • 27. 1) Quando o médium é passivo?  2) Qual médium o espírito prefere para se comunicar?  3) Qual a melhor garantia que podemos ter contra a fraude nas manifestações mediúnicas?
  • 28. Bibliografia:  De Allan Kardec:  - O Livro dos Médiuns, 2ª parte, caps. XIX e XX.
  • 29. "Classificação dos Médiuns segundo as Qualidades Morais" (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XVI.) Os que não podem livrar-se dos espíritos importunos e mistificadores, mas não se iludem com a natureza das comunicações recebidas.
  • 30. Os que são enganados pelos espíritos mistificadores e se iludem com a natureza das comunicações recebidas. Os que são dominados moralmente e, muitas vezes, fisicamente pelos espíritos maus.
  • 31. Os que não levam a sério a sua faculdade, servindo-se dela apenas como divertimento ou para finalidades fúteis. Os que não tiram nenhum proveito moral das instruções recebidas, e não modificam em nada sua conduta e seus hábitos.
  • 32. Os que têm a pretensão de estarem em relação somente com os espíritos superiores. Julgam-se infalíveis e consideram inferior e errôneo o que não vem por seu intermédio.
  • 33. Os que se envaidecem com as comunicações recebidas. Acham que nada mais têm a aprender no Espiritismo, não tomando para eles as lições que, frequentemente, recebem dos espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem obter todas.
  • 34. Variedade de médiuns orgulhosos que se aborrecem com as críticas às suas comunicações. Chocam-se com a menor observação. Quando mostram o que receberam, é para causar admiração e não para provocar opiniões.
  • 35. Deixai-os ir pavonear onde quiserem e procurar ouvidos mais complacentes, ou que se isolem. As reuniões de que se afastaram nada perderam. (Erasto.) Os que exploram as suas faculdades. Os que, sem vender suas faculdades, esperam obter com elas outras vantagens.
  • 36. Os que, tendo faculdades reais, simulam as que não têm para se dar importância. Não se pode dar o título de médium às pessoas que, não tendo nenhuma faculdade mediúnica, só produzem fenômenos falsos, pela charlatanice.
  • 37. Os que se servem de suas faculdades para uso pessoal e guardam para si mesmos as comunicações recebidas. Os que encaram com despeito os médiuns mais considerados que eles e que lhes são superiores.  Todas essas más qualidades têm, necessariamente, a sua contrapartida no bem.
  • 38. Os que só utilizam suas faculdades para o bem e para finalidades realmente úteis. Julgam profaná-las, pondo-as a serviço dos curiosos e dos indiferentes ou das futilidades.
  • 39. Os que não se atribuem nenhum mérito pelas comunicações recebidas, por melhores que sejam. Consideram-nas como alheias e não se julgam livres de mistificações. Longe de fugirem às advertências imparciais, eles as solicitam.
  • 40. Os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar os seus gostos, seus hábitos, seus prazeres, seu tempo e até mesmo os seus interesses materiais em favor dos outros.
  • 41. Os que, além da facilidade de recepção, merecem a maior confiança em virtude de seu caráter, da natureza elevada dos espíritos que os assistem, sendo, portanto, menos expostos a enganos. Veremos mais tarde que essa segurança nada tem a ver com os nomes mais ou menos respeitáveis usados pelos espíritos.
  • 42. É incontestável e bem o percebeis que, expondo assim as qualidades e os defeitos dos médiuns, se provocará a contrariedade e até mesmo a animosidade de alguns. Mas, que importa? A mediunidade se expande cada vez mais, e o médium que levar estas reflexões a mal provará apenas que não é um bom médium, quer dizer, que é assistido por espíritos maus. (Erasto.)
  • 43. De resto, como já disse, tudo isso passará logo e os maus médiuns, que abusam ou empregam mal as suas faculdades, sofrerão tristes consequências como já aconteceu para alguns. Eles aprenderão à própria custa o que devem pagar ao reverterem em proveito de suas paixões terrenas um dom que Deus lhes concedeu para o seu progresso moral. Se não podeis reconduzi-los ao bom caminho, lamentai-os, pois vos posso dizer que Deus os reprova. (Erasto.)
  • 44. Esse quadro é de grande importância, não só para os médiuns sinceros que procuram de boa-fé, ao tê-lo, preservar-se dos escolhos a que estão expostos, mas também para todos os que se servem dos médiuns, pois lhes dará a medida do que podem racionalmente esperar. (Sócrates.)
  • 45. Deveria estar constantemente sob os olhos dos que se ocupam de manifestações, assim como a escala espírita de que é complemento.  Esses dois quadros resumem todos os princípios da Doutrina e contribuirão, mais do que pensais, para repor o Espiritismo no seu verdadeiro caminho. (Sócrates.)
  • 46. Coleção: Estudos e cursos Mediunidade Therezinha de Oliveira