6. • O mecanismo básico da comunicação
mediúnica envolve fluidos espirituais, o
perispírito, a mente e os sistemas nervoso e
endócrino. É importante estudarmos esses
assuntos, ainda que de forma geral, tendo em
vista os benefícios que a prática mediúnica
produz e a necessidade de exercê-la com
segurança.
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7. Ação dos fluidos espirituais e do Perispírito
• Nos momentos iniciais que antecedem a
comunicação mediúnica, o médium é
envolvido em fluidos ou energias do Espírito
comunicante.
• Este envolvimento é controlado por dedicados
trabalhadores do plano espiritual, sobretudo
quando se trata de comunicação de entidade
necessitada.
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8. Ação dos fluidos espirituais e do Perispírito (2)
• Trata-se de uma medida de segurança que
visa à preservação da saúde do medianeiro,
considerando que o intercambio mediúnico
movimenta diferentes tidos de energias que
atuam sobre o carro fisiológico do médium,
estimulando ou inibindo a produção de
substancias na intimidade dos tecidos e dos
órgãos.
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9. • As irradiações energéticas da entidade
comunicante atingem o perispírito do médium
pelos centros de força, alcançando,
imediatamente, o corpo físico onde são
captadas pelos órgãos sensoriais sob a forma
de sensações, agradáveis ou desagradáveis.
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10. • Estas sensações produzem, por sua vez,
sumarizações no veiculo físico do medianeiro,
tais como: bem-estar ou mal-estar, geral ou
localizado; tristeza ou alegria; irritação ou
serenidade; sensação de fome, sede ou dor;
medo, angustia ou solidão, etc.
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11. • A ligação mental é também conhecida pela
expressão “sintonia mediúnica”. Na fase inicial do
intercambio a sintonia é mais leve, superficial,
caracterizada pelo envolvimento fluídico que
acontece entre o Espírito comunicante e o médium.
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12. • A medida que se estreita essa ligação mental a
sintonia se faz mais intensa e, conseqüentemente,
maiores são as repercussões no corpo somático do
médium. Por outro lado, o médium educado, que
conhece com segurança o seu papel, lança boas
energias e bons pensamentos ao comunicante, com
quem se mantém unido dentro do circuito
mediúnico.
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13. • É possível então ao medianeiro captar maiores
informações a respeito do Espírito que se
manifesta: intenções, tipo de sofrimento, auxilio
que solicita (“vontade-apelo”) e situação espiritual.
Alguns detalhes só são percebidos neste instante:
sexo, vestimenta, aspectos fisionômicos, nome,
condições da desencarnação, etc.
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14. • Durante o transe mediúnico, as ondas mentais
emitidas pelo Espírito comunicante deslocam-
se ao longo do córtex cerebral, em processo de
varredura, até atingirem a região mediana do
cérebro, onde estão localizadas estruturas
nervosas diretamente envolvidas nas funções
psíquicas do ser humano.
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15. • Neste local, os impulsos mentais do
desencarnado – que é mantido ligado à mente
do intermediário encarnado, sob amparo dos
orientadores espirituais - , podem acessar as
memórias do médium, sob a concordância
deste, de forma que seja possível, ao
medianeiro, processar as idéias que lhe
chegam ao mundo íntimo e acionar comandos
psicomotores para que estas idéias sejam
manifestadas.
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16. • São exemplos de comando psicomotores:
movimento da mão na psicografia; emissão
verbal de palavras e frases na psicofonia;
implementação das funções ópticas (visuais) e
auditivas (óticas), de ocorrência na vidência e
na audiência mediúnicas, respectivamente.
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18. • Os benfeitores espirituais não consideram os médiuns como
simples máquinas ou aparelho, a serviço do trabalho de
intercâmbio mediúnico. Contudo, não ignoram que os
desgastes naturais acontecem, ainda que a prática mediúnica
contínua e dedicada seja abençoada pela preponderância de
fatores morais. Apóiam, assim, o médium que “[...] para ser
fiel ao mandato superior, necessita clareza e serenidade,
como espelho cristalino dum lago [...]” (2), a fim de que as
vibrações desarmonizadas dos comunicantes espirituais não
lhe perturbem o equilíbrio intimo.
• Perante o envolvimento das emanações fluídicas de Espíritos
que sofrem, é importante que o médium aja com equilíbrio e
responsabilidade.
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