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Universidade Federal de Sergipe
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Mestrado Em Enfermagem
São Cristóvão – SE
2019
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
CIRÚRGICO
Mestrandas:
Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos
Leila Cristina Oliveira Santos
Tamara Olímpio Prado
AO FINAL DESTA AULA VOCÊ SABERÁ:
• Distinguir as diferentes posições cirúrgicas;
• Identificar os danos causados pelo mau
posicionamento do paciente na mesa
operatória;
• Levantar diagnósticos de enfermagem e
fatores associados aplicáveis ao
posicionamento do paciente no
Intraoperatório;
AO FINAL DESTA AULA VOCÊ SABERÁ:
• Traçar um plano de cuidados individualizado
para assistência durante o posicionamento
cirúrgico;
• Reconhecer recursos de proteção e segurança
para utilização durante o posicionamento
cirúrgico.
Realizar o posicionamento correto para uma
intervenção cirúrgica é uma arte, uma
ciência.
Anatomia PatologiasFisiologia
POSICIONAMENTO DO PACIENTE CIRÚRGICO
Cirurgia Recursos de proteção e segurança
CONCEITO
A posição cirúrgica é aquela na qual o paciente é
colocado, depois de anestesiado, para que possa ser
submetido ao procedimento cirúrgico.
OBJETIVO PRINCIPAL
Promover a ótima
exposição do sítio
cirúrgico.
METAS
Exposição e acesso
ótimos ao sítio
cirúrgico
Acesso para
anestesia e
monitoramento
Visibilidade e
permeabilidade de
dispositivos e
equipamentos
Manter dignidade e
privacidade
Manter alinhamento
corporal sem
comprometer os
sistemas
ASSISTÊNCIA DURANTE O POSICIONAMENTO
Assistência Individualizada
Visita pré-
operatória
Identificação
dos riscos
Previsão de
dispositivos/superfí
cies de suporte
Avaliação
contínua
REGISTRAR!
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
INTRÍNSECOS
Peso/Altura
Condição da pele
Estado nutricional
Doenças preexistentes
Limitações físicas
Órteses/próteses
EXTRÍNSECOS
Tipo de anestesia
Tempo cirúrgico
Posição requerida
Suportes necessários
ESCOLHA DA POSIÇÃO CIRÚRGICA
Quem é o responsável
pela escolha da posição
cirúrgica?
POSICIONAMENTO DO PACIENTE CIRÚRGICO
Quem executa o
posicionamento do paciente
na mesa operatória?
Posicionamento do paciente
TIPOS DE POSIÇÃO CIRÚRGICA
Decúbito dorsal/
supina
Trendelenburg
Trendelenburg
reversa/Proclive
Fowler/Sentada
Litototômica/
Ginecológica
Prona/Decúbito ventral
Canivete/Kraske/
Depage/Jackknife
Decúbito lateral
Decúbito dorsal/Supina
KKKLLLLL
O dorso do paciente e a coluna
vertebral estão repousando na
superfície do colchão da mesa
operatória;
MMSSII estendidos ao longo da
mesa.
Decúbito dorsal/Supina
Decúbito
dorsal/Supina
•Cirurgia geral
•Cardiotorácica
•Vasculares
•Plástica
•Transplantes
Decúbito dorsal/Supina
Permite a abordagem das
grandes cavidades do corpo,
extremidades e períneo
Posição mais natural do
corpo em repouso
Alopécia
LPP
Dor/Lombalgia
Lesão de nervos radial e ulnar
Função cardíaca e respiratória
comprometidas
Hipotensão postural
Vantagens Desvantagens
Decúbito dorsal/Supina
Áreas potenciais de pressão
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição
Decúbito Dorsal/Supina
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Risco de débito cardíaco diminuído
Cuidados na Posição Supina
Utilizar
redutores de
pressão
Fixar cabeça
Manter
alinhamento
corporal
Cuidados na Posição Supina
Manter pés
flutuantes
Usar braçadeira
Angulação 90°
Fixar pernas e
braços
Decúbito dorsal/Supina
Posição de Trendelenburg
Variação do decúbito dorsal, em
que a parte superior do dorso é a
baixada e os pés elevados.
Posição de Trendelenburg
Trendelenburg
•Cirurgias em
abdômem inferior
•Cirurgias pélvicas
•Cirurgias vasculares
• Melhora do fluxo
sanguíneo cerebral
Posição de Trendelenburg
Acesso ao abdome inferior e
órgãos pélvicos
Promove melhora da
hipotensão
Lesão do plexo braquial
Compressão costoclavicular
Elevação da PA
Desequilíbrio ventilação/perfusão
Sobrecarga da bomba cardíaca
Elevação da PIC
DesvantagensVantagens
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição
Trendelenburg
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Cuidados na Posição Trendelenburg
Utilizar
redutores de
pressão
Utilizar ombreira
Utilizar faixas de
segurança
Cuidados na Posição Trendelenburg
Manter pés
flutuantes
Usar apoio para
os pés
Voltar à posição
normal devagar
Posição de Trendelenburg
Trendelenburg Reversa/Proclive
• É uma variação da posição supina, em
que a parte superior do dorso é
elevada e os pés são abaixados.
Trendelenburg
Reversa/Proclive
• Cirurgias de ombro
• Neurocirurgias
• Cabeça e pescoço
• Plásticas de face e
nariz
• Otorrinolaringológicas
• Oftalmológicas
• Cirurgias de mamas
Melhor acesso à
cabeça e pescoço
Expansibilidade
pulmonar
Hipotensão
postural
Trendelenburg Reversa/Proclive
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição
Trendenlenburg Reversa/Proclive
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Risco de pressão arterial instável
Utilização de
meias elásticas
Faixas de
contenção em
região perineal e
em MMII
Apoio para os
pés
Superfície de
suporte sob
joelhos
Trendelenburg Reversa/Proclive
Fowler/Sentada
• Posição supina com elevação do dorso
da mesa – “cadeira de praia” (beach
chair).
Fowler/Sentada
•Neurocirurgias
•Cirurgia de ombro
•Cirurgia de
articulação
Favorece a
expansibilidade
pulmonar
Lesões por pressão do
dorso, escapular, glútea
e calcâneos
Dor
Lesão de nervos
Embolia gasosa
Alterações da PAM, PVC,
DC
Fowler/Sentada
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição
Fowler/Sentada
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Risco de débito cardíaco diminuído
Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz
Suporte de cabeça
Faixas largas não
compressivas em
membros e tronco
Superfícies de
suporte em dorso,
braços e nádegas
Alívio para os
calcâneos e suporte
para os pés
Fowler/Sentada
Litotômica/Ginecológica
• Decúbito dorsal com os MMII abduzidos
e elevados, formando um ângulo
próximo de 90° com o abdome e
apoiados sobre um suporte de pernas.
Litotômica/
Ginecológica
•Ginecológicas
•Obstétricas
•Pélvicas
•Geniturinárias
•Proctológicas
Litotômica/Ginecológica
Favorece o acesso à região
perineal
Lesões por pressão em regiões lombar e
sacral
Lesão de nervos nas regiões do joelho, pelve
e pernas
Síndrome compartimental
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição
Litotômica/Ginecológica
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Risco de tromboembolismo venoso
Litotômica/Ginecológica
Apoio para cabeça
MMSS em
braçadeiras em um
ângulo de 80 a 90°
Acolchoamento do
quadril e nádegas
Minimização da
abdução do quadril e
MMII em perneiras
Litotômica/Ginecológica
Utilização de dispositivos
que auxiliem a circulação
Verificação da perfusão
periférica nos pés
Retorno à posição
anatômica de forma
simultânea e lenta
Prona/Decúbito Ventral
• Abdome em contato com a mesa cirúrgica
sobre uma superfície de apoio, com braços
apoiados sobre braçadeiras ou localizados
sobre o corpo.
Prona/Decúbito
Ventral
• Cirurgias na coluna
vertebral
• Neurocirurgias em
fossa posterior
• Cirurgias de cisto
pilonidal
• Cirurgias de
calcâneos
• Cirurgias vasculares
• Cirurgias plásticas
Prona/Decúbito Ventral
Vantagens
• Acesso ao dorso
Desvantagens
• Dor severa em mandíbula
• Lesão de córnea ou até cegueira
• Comprometimento da ventilação
• Lesão de nervos cervical, radial e ulnar
• Lesão das mamas, rupturas de próteses mamárias
• Edema em genitália externa dos homens
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição
Prona/Decúbito Ventral
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Risco de lesão de córnea
Prona/Decúbito Ventral
Suporte para a face
Lubrificação e proteção
dos olhos
Suportes para regiões de
linha axilar e tórax,
mamas, MMII e pés
Prona/Decúbito Ventral
Braçadeiras acolchoadas Tubo aramado
Monitorização da
estabilidade
hemodinâmica
Kraske/Canivete/Jackknife/Depage
• É uma variação da posição prona, com
flexão do corpo na região do quadril.
Kraske/Canivete
Jackknife/Depage
•Procedimentos e
cirurgias
proctológicos
•Alguns tipos de
cirurgia de coluna
Kraske/Canivete/Jackknife/Depage
Vantagens
• Acesso à região anal
Desvantagens
• Dor severa em mandíbula
• Lesão de córnea ou até cegueira
• Comprometimento da ventilação
• Lesão de nervos cervical, radial e ulnar
• Lesão das mamas, rupturas de próteses mamárias
• Edema em genitália externa dos homens
• LP em crista ilíaca
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição
Kraske/Canivete/Jackknife/Depage
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Risco de lesão de córnea
Kraske/Canivete/Jackknife/Depage
Atenção na “quebra da
mesa” para evitar pressão
inadequada
Suporte para a face
Suporte para regiões de
linha axilar e tórax, mamas,
MMII e pés
Kraske/Canivete/Jackknife/Depage
Braçadeiras
acolchoadas
Tubo aramado
Monitorização da
estabilidade
hemodinâmica
Lubrificação e
proteção dos olhos
Posição Lateral
• Um dos lados do corpo é posicionado em
contato com a mesa enquanto o outro fica
voltado para o teto.
• Lateral renal – inclinação da mesa
• Posição de Sims – decúbito lateral
esquerdo
Posição Lateral
• O braço do lado que está em contato
com a mesa é apoiado numa braçadeira
e o outro fica paralelo a este.
• As pernas ficam separadas por coxins ou
travesseiros.
Posição Lateral
•Cirurgias de rins
•Cirurgias
torácicas
•Exames
intestinais
Posição Lateral
Vantagens
• Acesso às áreas retroperitoneal
e renal
Desvantagens
• Comprometimento do pulmão inferior
• Paresia, dor, parestesia de MMSS
• Lesão de nervo fibular
• Diminuição da perfusão periférica
• Síndrome compartimental
Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Lateral
Risco de quedas
Risco de lesão por posicionamento perioperatório
Risco de disfunção neurovascular periférica
Suporte para a cabeça
Atenção para dobra do
lóbulo da orelha
Suporte para regiões abaixo
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Posição Lateral
Perna em contato com a mesa
flexionada e perna superior em
extensão
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Fixação da região do quadril e
coxa com faixas largas
Posição Lateral
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO
Riscos iminentes ao paciente
Diagnósticos de Enfermagem são
de riscos
Intervenções de Enfermagem:
segurança e prevenção de danos
Avaliação contínua
SUPERFÍCIES ESPECIAIS NO MANEJO
DA PRESSÃO (SEMP)
“Superfície ou dispositivo especializado, cuja configuração
física e/ou estrutural permite a redistribuição da pressão(...)”
(Rodrigues et al, 2011)
CARACTERÍSTICAS DE UMA SEMP
• Gestão das cargas tissulares;
• Gestão da fricção e cisalhamento;
• Controle do microclima;
• Abrange o corpo do paciente ou parte, nos diferentes
posicionamentos.
(Rodrigues et al, 2011)
Tipos de SEMP para o Bloco Cirúrgico
• Estáticas;
• Dinâmicas;
• Dispositivos de redistribuição em zonas específicas.
(Rodrigues et al, 2011)
Recomendações baseadas em evidências
• Tempo da intervenção cirúrgica;
• Mudanças hemodinâmicas durante a intervenção;
• Hipotermia durante a intervenção;
• Diminuição da mobilidade no pós-operatório imediato;
(Rodrigues et al, 2011)
Recomendações baseadas em evidências
• Utilizar colchões que redistribuem a pressão na mesa de
operações em pacientes com risco de desenvolver UPP
(evidência B).
• Aplicar as recomendações para calcanhares (evidência C).
(GNEAUPP, 2011)
Recomendações baseadas em evidências
• Colocar uma SEMP no paciente antes e depois da
intervenção (evidência C).
• Colocar o paciente em posição diferente antes e depois da
intervenção à que estará submetido durante a mesma
(evidência C).
(GNEAUPP, 2011)
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Colchão de espuma
viscoelástica
• Fixação nos tampos das mesas
cirúrgicas
• Fácil desinfecção
• Impermeável
Fonte: Google imagens
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Fonte: Google imagens
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Faixas ou Cintos de Contenção
• Fixação nos tampos das mesas cirúrgicas.
• Impermeável e de Fácil desinfecção.
Fonte: Google imagens
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Coxins de espuma
viscoelástica ou Gel
• Adaptável a regiões
específicas;
• Fácil desinfecção;
• Impermeável.
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Coxins de espuma viscoelástica ou Gel para cabeça (prona)
• Fácil desinfecção;
• Impermeável.
Fonte: Google imagens
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Posicionador de membros e pés em viscoelástico ou gel
• Fácil desinfecção
• Impermeável.
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Travesseiros e rolinhos em viscoelástico ou gel
• Fácil desinfecção
• Impermeável.
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Colchão específico para cirurgia plástica viscoelástico ou gel
• Fácil desinfecção
• Impermeável.
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Perneiras, Braçadeiras e Estribos
• Fácil desinfecção
• Impermeável.
• Componentes da mesa cirúrgica.
Fonte: Google imagens
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Colchão células de ar Híbrido
• Fácil desinfecção
• Impermeável.
• Acompanha o paciente no Pós
Operatório.
SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
Sistema de Hipo e Hipertermia
ESCALA DE RISCO LESÕES PARA POSICIONAMENTO
CIRÚRGICO - ELPO
• Construída para avaliação do risco de lesões no intraoperatório;
• Idealizada para pacientes adultos;
• Auxilia na prevenção dos riscos para lesões;
ESCALA ELPO
Fonte: (Lopes, 2017)
ESCALA ELPO
•Alto risco Lesões >= 20
•Baixo Risco <20.
Fonte: Comissão de Cuidados com a pele Hospital Universitário de Sergipe, 2019.
ESCALA ELPO
ESCALA ELPO
CONSIDERAÇÕES PARA USO DA ESCALA
ELPO
• Utilizar antes de posicionar o paciente na mesa operatória;
• Seu uso isolado não previne os danos;
• Necessita de programas educativos para implantação;
CONSIDERAÇÕES PARA USO DA ESCALA
ELPO
• Se o paciente for reposicionado recalcular a ELPO;
• Caso apresente mais de uma opção, considerar e de maior escore
(risco);
• Foi pensada para pacientes adultos;
VAMOS PRATICAR?
“ Paciente 72 anos, apresentou queda da própria altura após sofrer um AVC e
será submetido à cirurgia ortopédica conservadora para redução de fratura
fechada de colo do fêmur direito com inserção de prótese.”
Dados complementares:
O paciente era ativo antes da queda, agora encontra-se acamado;
PA descompensada (HAS III), TVP prévio, sobrepeso
Anestesia : geral
Tempo médio de cirurgia ortopédica 4h
O hospital dispõe das SEMP.
ESCALA ELPO
ESCALA ELPO
VAMOS PRATICAR?
“ Paciente 72 anos, apresentou queda da própria altura após sofrer um AVC e
será submetido à cirurgia ortopédica conservadora para redução de fratura
fechada de colo do fêmur direito com inserção de prótese.”
Dados complementares:
O paciente era ativo antes da queda, agora encontra-se acamado;
PA descompensada (HAS III), TVP prévio, sobrepeso
Anestesia : geral
Tempo médio de cirurgia ortopédica 4h
O hospital dispõe das SEMP.
CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO
• Colocar o paciente na posição cirúrgica após devidamente
anestesiado;
• Proceder às manobras de posicionamento sempre em equipe;
• Realizar as mudanças de posição, visando à segurança do paciente e à
ergonomia da equipe,
CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO
• Manipular, cuidadosamente, o paciente durante todo o
posicionamento;
• Aplicar movimentos firmes, porém delicados e seguros;
• Manter o alinhamento do corpo do paciente;
• Evitar contato de partes do corpo do paciente com superfícies
metálicas da mesa;
CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO
• Evitar compressão da pele, com o intuito de prevenir lesões locais;
• Cuidar para que os membros superiores e inferiores não fiquem
pendentes;
• Proteger proeminências ósseas;
• Adequar a pressão das cintas de segurança ou faixas de contenção.
CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO
• Cuidar para que objetos não permaneçam sobre o paciente;
• Manter constante monitoração e acompanhamento do paciente
durante todo o procedimento;
• Registrar as ações realizadas e as possíveis intercorrências.
CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO
Considerar particularidades de cada paciente!
Dúvidas?
Vamos Praticar?
https://kahoot.it/
REFERÊNCIAS
• MEEKER, M.H; ROTHROCK, J.C. Alexander - Cuidados de enfermagem ao
paciente cirúrgico. Elsevier, 13.ed., 2008. 1280p.
• GRAMONT, K. Enfermagem Cirúrgica. NT Editora, Brasília, 2016. 182p.
• RODRIGUEZ, P. M; LÓPEZ-CASANOVA, P; GARCÍA-MOLINA, P; IBARS-MONCASÍ,P.
Superfícies especiales para el manejo de la presión en prevención y tratamiento
de las úlceras por presión. Serie Docuemntos Técnicos GNEAUPP nº XIII. Grupo
Naconal para elEstudio y Asesoramiento en Úlceras por Presión y Heridas
Crónicas. Logroño. 2011.
• TAKEITI, M. H.; MORIYA, G. A. A. Diretrizes de Prática em Enfermagem Cirúrgica e
Processamento de Produtos para a Saúde. SOBECC, 7.ed., 2017.

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Aula posicionamento completa

  • 1. Universidade Federal de Sergipe Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Em Enfermagem São Cristóvão – SE 2019 POSICIONAMENTO DO PACIENTE CIRÚRGICO Mestrandas: Gleyce Kelly de Brito Brasileiro Santos Leila Cristina Oliveira Santos Tamara Olímpio Prado
  • 2. AO FINAL DESTA AULA VOCÊ SABERÁ: • Distinguir as diferentes posições cirúrgicas; • Identificar os danos causados pelo mau posicionamento do paciente na mesa operatória; • Levantar diagnósticos de enfermagem e fatores associados aplicáveis ao posicionamento do paciente no Intraoperatório;
  • 3. AO FINAL DESTA AULA VOCÊ SABERÁ: • Traçar um plano de cuidados individualizado para assistência durante o posicionamento cirúrgico; • Reconhecer recursos de proteção e segurança para utilização durante o posicionamento cirúrgico.
  • 4. Realizar o posicionamento correto para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência. Anatomia PatologiasFisiologia POSICIONAMENTO DO PACIENTE CIRÚRGICO Cirurgia Recursos de proteção e segurança
  • 5. CONCEITO A posição cirúrgica é aquela na qual o paciente é colocado, depois de anestesiado, para que possa ser submetido ao procedimento cirúrgico.
  • 6. OBJETIVO PRINCIPAL Promover a ótima exposição do sítio cirúrgico.
  • 7. METAS Exposição e acesso ótimos ao sítio cirúrgico Acesso para anestesia e monitoramento Visibilidade e permeabilidade de dispositivos e equipamentos Manter dignidade e privacidade Manter alinhamento corporal sem comprometer os sistemas
  • 8. ASSISTÊNCIA DURANTE O POSICIONAMENTO Assistência Individualizada Visita pré- operatória Identificação dos riscos Previsão de dispositivos/superfí cies de suporte Avaliação contínua REGISTRAR!
  • 9. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS INTRÍNSECOS Peso/Altura Condição da pele Estado nutricional Doenças preexistentes Limitações físicas Órteses/próteses EXTRÍNSECOS Tipo de anestesia Tempo cirúrgico Posição requerida Suportes necessários
  • 10. ESCOLHA DA POSIÇÃO CIRÚRGICA Quem é o responsável pela escolha da posição cirúrgica?
  • 11. POSICIONAMENTO DO PACIENTE CIRÚRGICO Quem executa o posicionamento do paciente na mesa operatória?
  • 13. TIPOS DE POSIÇÃO CIRÚRGICA Decúbito dorsal/ supina Trendelenburg Trendelenburg reversa/Proclive Fowler/Sentada Litototômica/ Ginecológica Prona/Decúbito ventral Canivete/Kraske/ Depage/Jackknife Decúbito lateral
  • 14. Decúbito dorsal/Supina KKKLLLLL O dorso do paciente e a coluna vertebral estão repousando na superfície do colchão da mesa operatória; MMSSII estendidos ao longo da mesa.
  • 16. Decúbito dorsal/Supina Permite a abordagem das grandes cavidades do corpo, extremidades e períneo Posição mais natural do corpo em repouso Alopécia LPP Dor/Lombalgia Lesão de nervos radial e ulnar Função cardíaca e respiratória comprometidas Hipotensão postural Vantagens Desvantagens
  • 18. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Decúbito Dorsal/Supina Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de débito cardíaco diminuído
  • 19. Cuidados na Posição Supina Utilizar redutores de pressão Fixar cabeça Manter alinhamento corporal
  • 20. Cuidados na Posição Supina Manter pés flutuantes Usar braçadeira Angulação 90° Fixar pernas e braços
  • 22. Posição de Trendelenburg Variação do decúbito dorsal, em que a parte superior do dorso é a baixada e os pés elevados.
  • 23. Posição de Trendelenburg Trendelenburg •Cirurgias em abdômem inferior •Cirurgias pélvicas •Cirurgias vasculares • Melhora do fluxo sanguíneo cerebral
  • 24. Posição de Trendelenburg Acesso ao abdome inferior e órgãos pélvicos Promove melhora da hipotensão Lesão do plexo braquial Compressão costoclavicular Elevação da PA Desequilíbrio ventilação/perfusão Sobrecarga da bomba cardíaca Elevação da PIC DesvantagensVantagens
  • 25. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Trendelenburg Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica
  • 26. Cuidados na Posição Trendelenburg Utilizar redutores de pressão Utilizar ombreira Utilizar faixas de segurança
  • 27. Cuidados na Posição Trendelenburg Manter pés flutuantes Usar apoio para os pés Voltar à posição normal devagar
  • 29. Trendelenburg Reversa/Proclive • É uma variação da posição supina, em que a parte superior do dorso é elevada e os pés são abaixados.
  • 30. Trendelenburg Reversa/Proclive • Cirurgias de ombro • Neurocirurgias • Cabeça e pescoço • Plásticas de face e nariz • Otorrinolaringológicas • Oftalmológicas • Cirurgias de mamas
  • 31. Melhor acesso à cabeça e pescoço Expansibilidade pulmonar Hipotensão postural Trendelenburg Reversa/Proclive
  • 32. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Trendenlenburg Reversa/Proclive Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de pressão arterial instável
  • 33. Utilização de meias elásticas Faixas de contenção em região perineal e em MMII Apoio para os pés Superfície de suporte sob joelhos Trendelenburg Reversa/Proclive
  • 34. Fowler/Sentada • Posição supina com elevação do dorso da mesa – “cadeira de praia” (beach chair).
  • 36. Favorece a expansibilidade pulmonar Lesões por pressão do dorso, escapular, glútea e calcâneos Dor Lesão de nervos Embolia gasosa Alterações da PAM, PVC, DC Fowler/Sentada
  • 37. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Fowler/Sentada Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de débito cardíaco diminuído Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz
  • 38. Suporte de cabeça Faixas largas não compressivas em membros e tronco Superfícies de suporte em dorso, braços e nádegas Alívio para os calcâneos e suporte para os pés Fowler/Sentada
  • 39. Litotômica/Ginecológica • Decúbito dorsal com os MMII abduzidos e elevados, formando um ângulo próximo de 90° com o abdome e apoiados sobre um suporte de pernas.
  • 41. Litotômica/Ginecológica Favorece o acesso à região perineal Lesões por pressão em regiões lombar e sacral Lesão de nervos nas regiões do joelho, pelve e pernas Síndrome compartimental
  • 42. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Litotômica/Ginecológica Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de tromboembolismo venoso
  • 43. Litotômica/Ginecológica Apoio para cabeça MMSS em braçadeiras em um ângulo de 80 a 90° Acolchoamento do quadril e nádegas Minimização da abdução do quadril e MMII em perneiras
  • 44. Litotômica/Ginecológica Utilização de dispositivos que auxiliem a circulação Verificação da perfusão periférica nos pés Retorno à posição anatômica de forma simultânea e lenta
  • 45. Prona/Decúbito Ventral • Abdome em contato com a mesa cirúrgica sobre uma superfície de apoio, com braços apoiados sobre braçadeiras ou localizados sobre o corpo.
  • 46.
  • 47. Prona/Decúbito Ventral • Cirurgias na coluna vertebral • Neurocirurgias em fossa posterior • Cirurgias de cisto pilonidal • Cirurgias de calcâneos • Cirurgias vasculares • Cirurgias plásticas
  • 48. Prona/Decúbito Ventral Vantagens • Acesso ao dorso Desvantagens • Dor severa em mandíbula • Lesão de córnea ou até cegueira • Comprometimento da ventilação • Lesão de nervos cervical, radial e ulnar • Lesão das mamas, rupturas de próteses mamárias • Edema em genitália externa dos homens
  • 49. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Prona/Decúbito Ventral Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de lesão de córnea
  • 50. Prona/Decúbito Ventral Suporte para a face Lubrificação e proteção dos olhos Suportes para regiões de linha axilar e tórax, mamas, MMII e pés
  • 51. Prona/Decúbito Ventral Braçadeiras acolchoadas Tubo aramado Monitorização da estabilidade hemodinâmica
  • 52. Kraske/Canivete/Jackknife/Depage • É uma variação da posição prona, com flexão do corpo na região do quadril.
  • 54. Kraske/Canivete/Jackknife/Depage Vantagens • Acesso à região anal Desvantagens • Dor severa em mandíbula • Lesão de córnea ou até cegueira • Comprometimento da ventilação • Lesão de nervos cervical, radial e ulnar • Lesão das mamas, rupturas de próteses mamárias • Edema em genitália externa dos homens • LP em crista ilíaca
  • 55. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Kraske/Canivete/Jackknife/Depage Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de lesão de córnea
  • 56. Kraske/Canivete/Jackknife/Depage Atenção na “quebra da mesa” para evitar pressão inadequada Suporte para a face Suporte para regiões de linha axilar e tórax, mamas, MMII e pés
  • 58. Posição Lateral • Um dos lados do corpo é posicionado em contato com a mesa enquanto o outro fica voltado para o teto. • Lateral renal – inclinação da mesa • Posição de Sims – decúbito lateral esquerdo
  • 59. Posição Lateral • O braço do lado que está em contato com a mesa é apoiado numa braçadeira e o outro fica paralelo a este. • As pernas ficam separadas por coxins ou travesseiros.
  • 60. Posição Lateral •Cirurgias de rins •Cirurgias torácicas •Exames intestinais
  • 61. Posição Lateral Vantagens • Acesso às áreas retroperitoneal e renal Desvantagens • Comprometimento do pulmão inferior • Paresia, dor, parestesia de MMSS • Lesão de nervo fibular • Diminuição da perfusão periférica • Síndrome compartimental
  • 62. Diagnósticos de Enfermagem voltados à Posição Lateral Risco de quedas Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de disfunção neurovascular periférica
  • 63. Suporte para a cabeça Atenção para dobra do lóbulo da orelha Suporte para regiões abaixo da axila e lateral do quadril Posição Lateral
  • 64. Perna em contato com a mesa flexionada e perna superior em extensão Posicionamento dos pés em posição anatômica Fixação da região do quadril e coxa com faixas largas Posição Lateral
  • 65. POSICIONAMENTO CIRÚRGICO Riscos iminentes ao paciente Diagnósticos de Enfermagem são de riscos Intervenções de Enfermagem: segurança e prevenção de danos Avaliação contínua
  • 66. SUPERFÍCIES ESPECIAIS NO MANEJO DA PRESSÃO (SEMP) “Superfície ou dispositivo especializado, cuja configuração física e/ou estrutural permite a redistribuição da pressão(...)” (Rodrigues et al, 2011)
  • 67. CARACTERÍSTICAS DE UMA SEMP • Gestão das cargas tissulares; • Gestão da fricção e cisalhamento; • Controle do microclima; • Abrange o corpo do paciente ou parte, nos diferentes posicionamentos. (Rodrigues et al, 2011)
  • 68. Tipos de SEMP para o Bloco Cirúrgico • Estáticas; • Dinâmicas; • Dispositivos de redistribuição em zonas específicas. (Rodrigues et al, 2011)
  • 69. Recomendações baseadas em evidências • Tempo da intervenção cirúrgica; • Mudanças hemodinâmicas durante a intervenção; • Hipotermia durante a intervenção; • Diminuição da mobilidade no pós-operatório imediato; (Rodrigues et al, 2011)
  • 70. Recomendações baseadas em evidências • Utilizar colchões que redistribuem a pressão na mesa de operações em pacientes com risco de desenvolver UPP (evidência B). • Aplicar as recomendações para calcanhares (evidência C). (GNEAUPP, 2011)
  • 71. Recomendações baseadas em evidências • Colocar uma SEMP no paciente antes e depois da intervenção (evidência C). • Colocar o paciente em posição diferente antes e depois da intervenção à que estará submetido durante a mesma (evidência C). (GNEAUPP, 2011)
  • 72. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Colchão de espuma viscoelástica • Fixação nos tampos das mesas cirúrgicas • Fácil desinfecção • Impermeável Fonte: Google imagens
  • 73. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Fonte: Google imagens
  • 74. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Faixas ou Cintos de Contenção • Fixação nos tampos das mesas cirúrgicas. • Impermeável e de Fácil desinfecção. Fonte: Google imagens
  • 75. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Coxins de espuma viscoelástica ou Gel • Adaptável a regiões específicas; • Fácil desinfecção; • Impermeável.
  • 76. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Coxins de espuma viscoelástica ou Gel para cabeça (prona) • Fácil desinfecção; • Impermeável. Fonte: Google imagens
  • 77. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Posicionador de membros e pés em viscoelástico ou gel • Fácil desinfecção • Impermeável.
  • 78. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Travesseiros e rolinhos em viscoelástico ou gel • Fácil desinfecção • Impermeável.
  • 79. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Colchão específico para cirurgia plástica viscoelástico ou gel • Fácil desinfecção • Impermeável.
  • 80. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Perneiras, Braçadeiras e Estribos • Fácil desinfecção • Impermeável. • Componentes da mesa cirúrgica. Fonte: Google imagens
  • 81. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO)
  • 82. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Colchão células de ar Híbrido • Fácil desinfecção • Impermeável. • Acompanha o paciente no Pós Operatório.
  • 83. SEMPs e Materiais de Apoio da Sala Operatória(SO) Sistema de Hipo e Hipertermia
  • 84.
  • 85. ESCALA DE RISCO LESÕES PARA POSICIONAMENTO CIRÚRGICO - ELPO • Construída para avaliação do risco de lesões no intraoperatório; • Idealizada para pacientes adultos; • Auxilia na prevenção dos riscos para lesões;
  • 87. ESCALA ELPO •Alto risco Lesões >= 20 •Baixo Risco <20. Fonte: Comissão de Cuidados com a pele Hospital Universitário de Sergipe, 2019.
  • 90. CONSIDERAÇÕES PARA USO DA ESCALA ELPO • Utilizar antes de posicionar o paciente na mesa operatória; • Seu uso isolado não previne os danos; • Necessita de programas educativos para implantação;
  • 91. CONSIDERAÇÕES PARA USO DA ESCALA ELPO • Se o paciente for reposicionado recalcular a ELPO; • Caso apresente mais de uma opção, considerar e de maior escore (risco); • Foi pensada para pacientes adultos;
  • 92. VAMOS PRATICAR? “ Paciente 72 anos, apresentou queda da própria altura após sofrer um AVC e será submetido à cirurgia ortopédica conservadora para redução de fratura fechada de colo do fêmur direito com inserção de prótese.” Dados complementares: O paciente era ativo antes da queda, agora encontra-se acamado; PA descompensada (HAS III), TVP prévio, sobrepeso Anestesia : geral Tempo médio de cirurgia ortopédica 4h O hospital dispõe das SEMP.
  • 95. VAMOS PRATICAR? “ Paciente 72 anos, apresentou queda da própria altura após sofrer um AVC e será submetido à cirurgia ortopédica conservadora para redução de fratura fechada de colo do fêmur direito com inserção de prótese.” Dados complementares: O paciente era ativo antes da queda, agora encontra-se acamado; PA descompensada (HAS III), TVP prévio, sobrepeso Anestesia : geral Tempo médio de cirurgia ortopédica 4h O hospital dispõe das SEMP.
  • 96. CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO • Colocar o paciente na posição cirúrgica após devidamente anestesiado; • Proceder às manobras de posicionamento sempre em equipe; • Realizar as mudanças de posição, visando à segurança do paciente e à ergonomia da equipe,
  • 97. CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO • Manipular, cuidadosamente, o paciente durante todo o posicionamento; • Aplicar movimentos firmes, porém delicados e seguros; • Manter o alinhamento do corpo do paciente; • Evitar contato de partes do corpo do paciente com superfícies metálicas da mesa;
  • 98. CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO • Evitar compressão da pele, com o intuito de prevenir lesões locais; • Cuidar para que os membros superiores e inferiores não fiquem pendentes; • Proteger proeminências ósseas; • Adequar a pressão das cintas de segurança ou faixas de contenção.
  • 99. CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO • Cuidar para que objetos não permaneçam sobre o paciente; • Manter constante monitoração e acompanhamento do paciente durante todo o procedimento; • Registrar as ações realizadas e as possíveis intercorrências.
  • 100. CONSIDERAÇÕES PARA POSICIONAMENTO SEGURO Considerar particularidades de cada paciente!
  • 103.
  • 104. REFERÊNCIAS • MEEKER, M.H; ROTHROCK, J.C. Alexander - Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. Elsevier, 13.ed., 2008. 1280p. • GRAMONT, K. Enfermagem Cirúrgica. NT Editora, Brasília, 2016. 182p. • RODRIGUEZ, P. M; LÓPEZ-CASANOVA, P; GARCÍA-MOLINA, P; IBARS-MONCASÍ,P. Superfícies especiales para el manejo de la presión en prevención y tratamiento de las úlceras por presión. Serie Docuemntos Técnicos GNEAUPP nº XIII. Grupo Naconal para elEstudio y Asesoramiento en Úlceras por Presión y Heridas Crónicas. Logroño. 2011. • TAKEITI, M. H.; MORIYA, G. A. A. Diretrizes de Prática em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde. SOBECC, 7.ed., 2017.