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ORTOPEDIA
A cirurgia ortopédica tem como objetivo a solução de
problemas do aparelho locomotor, tanto das suas partes
musculares como das ósseas ou articulares. Estas cirurgias
visam reparar lesões agudas, crónicas, recorrentes ou
traumáticas.
Como a cirurgia ortopédica está em constante
transformação por causa dos avanços tecnológicos, exigem da
enfermagem perioperatória os conhecimentos de anatomia e
fisiologia, bem como, dos equipamentos e instrumentos
cirúrgicos específicos, materiais de próteses e órteses para a
compreensão dos cuidados necessários para com o paciente
ortopédico.
O período perioperatório compreende o momento pré-
operatório, o transoperatório e o pós-operatório, ou seja, desde o
momento em que o paciente sabe de seu diagnóstico e decide
pela cirurgia até a sua recuperação e reabilitação.
CIRURGIA DA MÃO E PUNHO
As mãos são sujeitas a muitos traumas.
As fraturas do metacarpo e da falange
correspondem a 80% das fraturas
nessa região. As razões obvias para a
incidência residem na utilização da mão
como instrumento de trabalho em
ambientes às vezes perigosos.
CIRURGIA DE FRATURA DE PUNHO.
ANAMNESE
Onde e como ocorreu a lesão?
Registrar a localização da lesão e seu
mecanismo. Isso é importante por 2
razões: 1ª, é necessário conhecer a
limpeza da ferida e saber quanta
energia foi aplicada aos tecidos. 2ª, é
necessário registrar onde aconteceu
(trabalho, lar, acidente) e COMO.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ-
OPERATÓRIO
 -Informar quanto ao procedimento e cuidados pré,
trans e pós-operatório;
 -Orientar higiene pessoal, intensificando a higiene
das mãos, observando unhas e retirando esmaltes;
 -Não administrar medicamentos via parenteral no
membro a ser operado;
 -Questionar ansiedade e duvidas;
 -Avaliar necessidade de apoio psicológico ou do
serviço social.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-
OPERATÓRIO
 -Cuidados com a prevenção de infecção e doença
tromboembólica;
 -Manter membro elevado;
 -Observar e registrar condições da extremidade do membro
operado;
 -Detectar sinal de complicações (cianose, edema, alteração
de sensibilidade e dor);
 -Observar e registrar presença e volume/intensidade de
sangramento pelo curativo;
 -Orientar o cliente a manter membro elevado com tipoia ou
apoio, quando estiver sentado ou andando;
 -Observar e registrar quantidade e características da
secreção, no caso de drenos;
 -Auxiliar na alimentação, higiene oral e corporal e
mobilização sempre que necessário.
ALGUMAS CIRURGIAS
 Osteotomia – secção cirúrgica de um osso.
 Tenoplastia – operação plástica de um
tendão.
 Artoplastia – operação destinada a refazer
as superfícies articulares e restabelecer seu
uso.
 Artrodese – fixação de uma articulação.
CIRURGIA DA COLUNA E TRAUMA
RAQUEMEDULAR
 A coluna vertebral forma uma sustentação forte, mas
flexível para o tronco, possuindo importante papel na
postura, na sustentação do peso do corpo, na
locomoção e na proteção da medula espinhal e das
raízes nervosas. Estende-se a partir da base do crânio
através do pescoço e do tronco. As vertebras são
estabilizadas por ligamentos que limitam os movimentos
produzidos pelos músculos do tronco.
 O trauma raquemedular é o conjunto de alterações
consequentes à ação de agentes físicos sobre a coluna
vertebral e aos elementos do sistema nervoso contidos
em seu interior. As maiorias das lesões medulares
graves continuam sendo irreversíveis do ponto de vista
funcional. Sua abordagem limita-se a prevenção e
tratamento das complicações
ESCOLIOSE
É quando a coluna apresenta uma curva no
plano das costas. A escoliose pode apresentar uma
curva em “C” ou uma dupla curva em “S”. A escoliose
pode ter várias causas, porém a mais comum é a
escoliose dita “idiopática”, sem causa definida. Se
desenvolve ainda na infância e puberdade.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 A assistência de enfermagem ao paciente com
lesão medular ou outras patologias da coluna
vertebral deve ser individualizada e sistematizada,
visto que este paciente está se adaptando a sua
nova condição e de reintegração a sua rotina de
vida pessoal, familiar e social. Durante a
hospitalização, alguns cuidados devem ser
tomados acerca do quadro clínico, considerando
limitações da mobilidade, prevenir para
desenvolvimento de úlceras por pressão,
características da dor e risco de infecção.
PÓS-OPERATÓRIO
 - Manter o paciente em Fowler, de acordo com a
orientação médica.
 - Evitar flexão, inclinação lateral e rotação do tronco.
 - Mudar decúbito em bloco, a partir do 1° dias de pós-
operatório, respeitando a tolerância
 - Realizar ortostase e marcha com auxilio, a partir do
2° dia após a cirurgia, com orientação médica.
 - Relatar alterações sentidas pelo paciente durante as
atividades
 - Orientar o paciente quanto as restrições de
movimentos após a cirurgia
CIRURGIA DO JOELHO
 Artroplastia total de joelho (ATJ) – É a substituição
da articulação afetada ou parte dela por um
dispositivo metálico (prótese) com a finalidade de
recuperar a função articular.
 Ligamentoplastia- Podem ser feitas de quatro
maneiras: através da reparação primaria,
reconstrução extra-articular, reconstrução intra-
articular ou a combinação das duas. Na maioria
das vezes é possível utilizar um enxerto autólogo.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRÉ-
OPERATÓRIO
 - Orientar quanto a rotina pré-operatória
 - Avaliar as necessidades de cada cliente para
elaboração de um plano assistencial
individualizado
 - Observar e identificar complicadores que possam
gerar riscos
 - Verificar no prontuário todos os exames pré-
operatórios e risco cirúrgico com registro dos
mesmos
 - Orientar sobre a escala de dor e sua avaliação
 - Esclarecer dúvidas do procedimento a ser
realizado
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PÓS-
OPERATÓRIO
 - Realizar exame físico céfalo-caudal
 - Manter membro operado imobilizado com curativo
compressivo
 - Monitorar os sinais vitais de acordo com as condições
clinicas do paciente
 - Atentar para complicações anestésicas
 - Verificar perfusão periférica, pulso pedioso, motricidade e
sensibilidade no membro afetado periodicamente
 - Alertar a equipe de enfermagem a não aplicar
medicamentos via parental no membro operado
 - Observar e registrar volume e característica do exsudato do
dreno
 - Observar presença de sangramento ativo pelo curativo
 - Verificar prescrição do pós-operatório imediato
REFERÊNCIAS
 - Caderno de Enfermagem em Ortopedia, Rio de
Janeiro, v. 2, p 1-36, maio 2009
 - Enfermagem Básica Teoria e Prática – Editora
RIDEEL.
 - Manual de ortopedia, sexta edição, Rio de
Janeiro, cap.19, p 377 – 378- Di Livros editora ltda.
Cuidados de enfermagem em cirurgia ortopédica

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Cuidados de enfermagem em cirurgia ortopédica

  • 2.
  • 3. A cirurgia ortopédica tem como objetivo a solução de problemas do aparelho locomotor, tanto das suas partes musculares como das ósseas ou articulares. Estas cirurgias visam reparar lesões agudas, crónicas, recorrentes ou traumáticas. Como a cirurgia ortopédica está em constante transformação por causa dos avanços tecnológicos, exigem da enfermagem perioperatória os conhecimentos de anatomia e fisiologia, bem como, dos equipamentos e instrumentos cirúrgicos específicos, materiais de próteses e órteses para a compreensão dos cuidados necessários para com o paciente ortopédico. O período perioperatório compreende o momento pré- operatório, o transoperatório e o pós-operatório, ou seja, desde o momento em que o paciente sabe de seu diagnóstico e decide pela cirurgia até a sua recuperação e reabilitação.
  • 4. CIRURGIA DA MÃO E PUNHO As mãos são sujeitas a muitos traumas. As fraturas do metacarpo e da falange correspondem a 80% das fraturas nessa região. As razões obvias para a incidência residem na utilização da mão como instrumento de trabalho em ambientes às vezes perigosos.
  • 6. ANAMNESE Onde e como ocorreu a lesão? Registrar a localização da lesão e seu mecanismo. Isso é importante por 2 razões: 1ª, é necessário conhecer a limpeza da ferida e saber quanta energia foi aplicada aos tecidos. 2ª, é necessário registrar onde aconteceu (trabalho, lar, acidente) e COMO.
  • 7. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ- OPERATÓRIO  -Informar quanto ao procedimento e cuidados pré, trans e pós-operatório;  -Orientar higiene pessoal, intensificando a higiene das mãos, observando unhas e retirando esmaltes;  -Não administrar medicamentos via parenteral no membro a ser operado;  -Questionar ansiedade e duvidas;  -Avaliar necessidade de apoio psicológico ou do serviço social.
  • 8. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS- OPERATÓRIO  -Cuidados com a prevenção de infecção e doença tromboembólica;  -Manter membro elevado;  -Observar e registrar condições da extremidade do membro operado;  -Detectar sinal de complicações (cianose, edema, alteração de sensibilidade e dor);  -Observar e registrar presença e volume/intensidade de sangramento pelo curativo;  -Orientar o cliente a manter membro elevado com tipoia ou apoio, quando estiver sentado ou andando;  -Observar e registrar quantidade e características da secreção, no caso de drenos;  -Auxiliar na alimentação, higiene oral e corporal e mobilização sempre que necessário.
  • 9. ALGUMAS CIRURGIAS  Osteotomia – secção cirúrgica de um osso.  Tenoplastia – operação plástica de um tendão.  Artoplastia – operação destinada a refazer as superfícies articulares e restabelecer seu uso.  Artrodese – fixação de uma articulação.
  • 10. CIRURGIA DA COLUNA E TRAUMA RAQUEMEDULAR  A coluna vertebral forma uma sustentação forte, mas flexível para o tronco, possuindo importante papel na postura, na sustentação do peso do corpo, na locomoção e na proteção da medula espinhal e das raízes nervosas. Estende-se a partir da base do crânio através do pescoço e do tronco. As vertebras são estabilizadas por ligamentos que limitam os movimentos produzidos pelos músculos do tronco.  O trauma raquemedular é o conjunto de alterações consequentes à ação de agentes físicos sobre a coluna vertebral e aos elementos do sistema nervoso contidos em seu interior. As maiorias das lesões medulares graves continuam sendo irreversíveis do ponto de vista funcional. Sua abordagem limita-se a prevenção e tratamento das complicações
  • 11. ESCOLIOSE É quando a coluna apresenta uma curva no plano das costas. A escoliose pode apresentar uma curva em “C” ou uma dupla curva em “S”. A escoliose pode ter várias causas, porém a mais comum é a escoliose dita “idiopática”, sem causa definida. Se desenvolve ainda na infância e puberdade.
  • 12.
  • 13. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  A assistência de enfermagem ao paciente com lesão medular ou outras patologias da coluna vertebral deve ser individualizada e sistematizada, visto que este paciente está se adaptando a sua nova condição e de reintegração a sua rotina de vida pessoal, familiar e social. Durante a hospitalização, alguns cuidados devem ser tomados acerca do quadro clínico, considerando limitações da mobilidade, prevenir para desenvolvimento de úlceras por pressão, características da dor e risco de infecção.
  • 14. PÓS-OPERATÓRIO  - Manter o paciente em Fowler, de acordo com a orientação médica.  - Evitar flexão, inclinação lateral e rotação do tronco.  - Mudar decúbito em bloco, a partir do 1° dias de pós- operatório, respeitando a tolerância  - Realizar ortostase e marcha com auxilio, a partir do 2° dia após a cirurgia, com orientação médica.  - Relatar alterações sentidas pelo paciente durante as atividades  - Orientar o paciente quanto as restrições de movimentos após a cirurgia
  • 15. CIRURGIA DO JOELHO  Artroplastia total de joelho (ATJ) – É a substituição da articulação afetada ou parte dela por um dispositivo metálico (prótese) com a finalidade de recuperar a função articular.  Ligamentoplastia- Podem ser feitas de quatro maneiras: através da reparação primaria, reconstrução extra-articular, reconstrução intra- articular ou a combinação das duas. Na maioria das vezes é possível utilizar um enxerto autólogo.
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  • 17. CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRÉ- OPERATÓRIO  - Orientar quanto a rotina pré-operatória  - Avaliar as necessidades de cada cliente para elaboração de um plano assistencial individualizado  - Observar e identificar complicadores que possam gerar riscos  - Verificar no prontuário todos os exames pré- operatórios e risco cirúrgico com registro dos mesmos  - Orientar sobre a escala de dor e sua avaliação  - Esclarecer dúvidas do procedimento a ser realizado
  • 18. CUIDADOS DE ENFERMAGEM PÓS- OPERATÓRIO  - Realizar exame físico céfalo-caudal  - Manter membro operado imobilizado com curativo compressivo  - Monitorar os sinais vitais de acordo com as condições clinicas do paciente  - Atentar para complicações anestésicas  - Verificar perfusão periférica, pulso pedioso, motricidade e sensibilidade no membro afetado periodicamente  - Alertar a equipe de enfermagem a não aplicar medicamentos via parental no membro operado  - Observar e registrar volume e característica do exsudato do dreno  - Observar presença de sangramento ativo pelo curativo  - Verificar prescrição do pós-operatório imediato
  • 19. REFERÊNCIAS  - Caderno de Enfermagem em Ortopedia, Rio de Janeiro, v. 2, p 1-36, maio 2009  - Enfermagem Básica Teoria e Prática – Editora RIDEEL.  - Manual de ortopedia, sexta edição, Rio de Janeiro, cap.19, p 377 – 378- Di Livros editora ltda.