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ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
Períodos Pré, trans e pós-operatório
Professor : Higor Thiago Cortez
Pós Graduado em Urgência e Emergência
Pós Graduando em Docência do Ensino Superior
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
 Até meados do século XVIII, um grande número de moléstias, de
dores, de falta de assistência médica assolava o mundo. Os
procedimentos cirúrgicos realizados nessa época eram limitados,
destacavam-se as amputações, extração de abscessos e dentes e ligação
de artérias, evitavam-se as da região do abdômen e outras cavidades do
corpo, assim como do sistema nervoso central.
 Os principais desafios enfrentados eram a dor, a hemorragia e a
infecção, neste sentido os cirurgiões se mostravam temerosos a operar
seus doentes, além de que para realizar cirurgias não passavam por
uma academia, mas por um aprendizado prático, acompanhando um
mestre renomado em suas atividades, sendo chamados de “cirurgiões
barbeiros” (SILVA; RODRIGUES; CESARETTI, 1997; DAVIS, 1970;
THOWALD, 1976).
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
INTRUMENTOS CIRURGICOS QUE ERAM UTIILZADOS
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO
TÉCNICA CIRURGICA DE TREPANAÇÃO
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
 A justificativa europeia era de que o
método poderia aliviar a pressão
sanguínea cerebral, eliminar
possíveis "manifestações
demoníacas" ou, simplesmente,
quando o médico achasse válido.
 De acordo com a revista Galileu, o
auge dos registros da trepanação foi
no século 15, quando a cirurgia foi
associada à cura dos problemas
mentais. No entanto, apenas a
perfuração era feita, sem nenhuma
manipulação cerebral, afirmando que
o pedaço do osso era uma espécie
de "pedra da loucura", de cunho
sobrenatural.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
ERA DA DOR
 Demorou muitos anos — mais especificamente até o fim do século XIX — para que o
conceito de cirurgião fosse desenvolvido propriamente e respeitado. Até que isso
acontecesse, eles eram considerados verdadeiros açougueiros pelas técnicas que
usavam para operar e tratar os pacientes. Nem todos eram formados, e a maioria
chegava a ser iletrada, pois na época a entrada nas melhores universidades era
limitada às classes nobres, então os pobres se viravam como podiam
 Robert Liston tornou-se um dos cirurgiões mais conceituados de Londres apenas pela
agilidade e destreza com que literalmente decepava partes do corpo humano. Apesar
de ser formado, ele não pensava no quadro clínico, apenas em poupar a dor do
paciente, e conseguia arrancar uma perna em cerca de 30 segundos. Inclusive,
durante uma de suas infames operações, ele removeu um membro tão rapidamente
que cerrou os dedos do próprio assistente, que morreu de infecção semanas depois.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
A ANESTESIA
 Em 1847, o obstetra escocês James Simpson começou a experimentar produtos químicos como
anestésico, visto que já estava ciente das desvantagens do éter. Foi então que se deparou com o
clorofórmio e passou a usá-lo em mulheres durante o parto, o que gerou grande controvérsia médica e
religiosa na época. Um ano depois, em janeiro de 1848, Hannah Greener morreu aos 15 anos de idade
após fazer uso da substância antes de uma cirurgia para remover uma unha encravada. Muitos
acreditavam que a morte dela foi motivada pela arritmia cardíaca que o clorofórmio causa.
 INÍCIO DA ASSEPSIA
 O médico cirurgião Joseph Lister começou a galgar os seus primeiros passos bem quando a medicina
como ele conhecia estava sendo transformada. Ele foi o responsável pelos primeiros métodos de cirurgia
asséptica e pela introdução de instrumentos estéreis nas salas de cirurgia. Como teste, começou a
borrifar uma solução de ácido carbólico em instrumentos, aventais e incisões. Foi assim que descobriu
que uma lesão que recebia a substância dificilmente evoluía para um quadro de gangrena. Ele teve
certeza de seus estudos em meados de agosto de 1865, quando aplicou o produto na fratura exposta de
um garotinho de 7 anos de idade. Durante 6 semanas, Lister limpou a ferida e renovou os curativos; no
último dia, notou que nenhuma infecção tinha se espalhado
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
A ANESTESIA
 O conceito moderno de anestesia demorou para ser formulado cientificamente e de
uma maneira segura e eficaz. Enquanto isso não acontecia, os cirurgiões usaram uma
variedade enorme de métodos para tentar diminuir a dor. Por vezes, o paciente
recebia doses de gim ou uísque para que desmaiasse de embriaguez o mais rápido
possível. Alguns preferiam fazer infusões de ervas ou narcóticos, como ópio do
Oriente. No entanto, os opiáceos costumavam ser tão eficazes que levavam o
paciente a óbito
 Foi em meados do século XIX que o éter começou a ser usado como droga nos
Estados Unidos. Durante uma festa organizada pela aristocracia na cidade de
Jefferson, no Missouri, um médico chamado Crawford Long descobriu que inalar éter
prevenia a dor. Ele nunca publicou essa descoberta oficialmente, por isso em 1846 o
dentista William Morton se autodeclarou a primeira pessoa a usar com êxito o éter
como anestésico ao extrair um dente sem causar dor. A substância, porém, fazia os
pacientes vomitarem violentamente e se mostrou inflamável, o que dificultava a
cirurgia perto de velas ou candeeiros
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
CIRÚRGICO
CENTRO CIRURGICO ATUALMENTE
PACIENTE CIRURGICO ATUALMENTE
 Este tipo de terapia pode representar uma
agressão orgânica, psíquica, além de que na
maioria das vezes o paciente não se encontra
preparado para o inesperado, como o diagnóstico
da necessidade de uma cirurgia, uma situação de
risco, crítica e evasiva, com indefinição de fatos
que irão advir, transformando a intervenção em
uma situação assustadora, que traz à tona
sentimentos dolorosos e angustiantes.
PROCESSO DE CUIDADO
 O procedimento cirúrgico é uma situação
estressante para o paciente, ao deparar-se com a
mesma é acometido de muitos medos, diante
destas características entendemos que a
sistematização da assistência de enfermagem
perioperatória possibilita a melhoria da qualidade
da assistência prestada, “...pois torna-se um
processo individualizado, planejado, validado e,
principalmente, contínuo...” (GALVÃO; SAWADA;
ROSSI, 2002, p. 692 ).
PREPARANDO O PACIENTE
PARA CIRURGIA
O termo perioperatório é o termo utilizado para
descrever todo o período da cirurgia, incluindo
antes e após a cirurgia em si. As três fases do
período perioperatório são:
Fase Pré-operatória,
Fase Transoperatório ou Intraoperatório,
Fase pós-operatória
Fase pré-operatória :
A partir do momento em que se toma a decisão para a
intervenção cirúrgica até a transferência do paciente
para a sala de cirurgia;
Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a
exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e
que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento
clínico para diminuir os sintomas e as precauções
necessárias para evitar complicações pós-operatórias,
ou seja, abrange o período desde a indicação para a
cirurgia até o dia anterior à mesma;
Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas
anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o
cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes
procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento
vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-
anestésica
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Recepcionar
o cliente
cordialmente
Transmitir
segurança
Esclarecer
dúvidas
Tranquilizar o
cliente
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO
Prevenindo complicações anestésicas
1. Jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e
prevenir a aspiração de resíduos alimentares por ocasião da anestesia.
Prevenção de complicações com relação a infecção
Pele
2.Higiene pessoal ( banho com germicida clorexidina ou solução de
iodo PVPI) (EM SUA MAIORIA DAS VEZES REALIZADO DENTRO DO
CENTRO CIRURGICO)
3. Tricotomia : máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico,
em menor área possível e com método o menos agressivo
4.Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do ato cirúrgico)
Laxativos (medicamentos)
Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido
(volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da
boca da colostomia, com o objetivo de promover o esvaziamento
intestinal)
Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância
(contraste radiológico, medicamento, etc.) pelo reto.
5. Remoção de jóias, anéis , próteses dentárias, lente de contato
6. Esvaziamento da bexiga
Esvaziamento espontâneo: antes do pré-anestésico.
Sonda vesical de demora: cirurgias em que a mesma necessite
ser mantida vazia, ou naquelas de longa duração , o que é feito,
geralmente e realizado no centro cirúrgico.
RELIZANDO ENTEROCLISMA OU LAVAGEM INTESTINAL
Indicação: aliviar constipação , evitar distenção e
flatulencia, preparar o intestino para exames, partos e
cirurgia.
Material: frasco com solução própria prescrita aquecida a
36 graus em media( morma), supeorte de soro, sonda
retal de número indicado (14 a 20 crianças e
adolescentes/22 a 24 para as mulheres / 24 a 26 para os
homens), gazes, lubrificantes, forro impermeável, cuba
rim, comadre, biombo, luvas de procedimento.
CLISTER OU ENEMA
Semelhante a lavegem intestinal , diferindo apenas a
quantidade de líquido.
* Nunca devemos forçar a entrada da sonda, caso encontre
resistência, aconselha-se afastar a sonda e com cuidado
tentar novamente. Se não conseguir certificar se não há
obstáculo, suspender o procedimento, comunicar ao
médico. Anotar relatório.
7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para CC
8.Verificar o prontuário, exames, consentimento livre
informado, prescrição e registro de enfermagem e
encaminhamento junto ao paciente
9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45 a 60 minutos
antes do início da anestesia)
10.Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento
11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope)
12. Promover limpeza e arrumação da unidade
OS MPA MAIS COMUNS SÃO : Opiáceos -
Benzodiazepínicos - Hipnóticos - Neurolépticos -
FASE INTRAOPERATÓRIA
(TRANSOPERATÓRIA)
 Desde o momento em que o paciente
é recebido na sala de cirurgia até
quando é admitido na sala de
recuperação pós-anestésica.
As ações assistenciais desenvolvidas nessa
fase devem atender não só as atividades
técnicas mas também as expectativas do
paciente. Toda equipe deve estar atenta no
sentido de oferecer ao paciente apoio,
atenção, respeitando sua crenças, seus
valores, seus medos, suas necessidades,
atendendo-o com segurança, presteza e
eficácia.
TRANSOPERATÓRIO
Receber o paciente no CC, apresentar-se ao
paciente, verificar a pulseira de identificação e o
prontuário.
Confirmar informações sobre o horário de jejum,
alergias, doenças anteriores como condutas de
segurança;
Encaminhar o paciente à sala de operações
Colocar o paciente na mesa cirúrgica de modo
confortável e seguro.
Monitorizar o
paciente e mantê-lo
aquecido
Auxiliar a equipe
cirúrgica a posicionar o
paciente para a
cirurgia
Auxiliar o
anestesiologista
durante a indução
anestésica
Realizar o cateterismo vesical
do paciente, quando necessário
Proteger a pele do paciente
durante a anti-sepsia com
produtos químicos, aquecê-lo,
promover o massageamento ou
realizar enfaixamento dos
membros, evitando a formação
de trombos vasculares
Registrar todos os cuidados
prestados
INTRA-OPERATÓRIO
FUNÇÃO DE ENFERMAGEM NO INTRA-OPERATÓRIO
1.As funções de enfermagem na sala de operação são
frequentemente descritas nos termos das atividades de
circulação e instrumentação.
2.A circulante gerencia a sala de operação e protege o
paciente quanto suas necessidades de saúde e
segurança , monitoriza as atividades dos componentes
da equipe cirúrgica e checa as condições da SO.
3.Montagem da sala de operações (SO)
4.Circulação em SO
5.Desmontagem da SO
FUNÇÕES DA CIRCULANTE
 Garantir a higiene
 Adequar a temperatura, a umidade e luminosidade
 Garantir o funcionamento dos equipamentos com
segurança
 Disponibilizar os suprimentos e materiais
 Monitorizar as praticas assépticas para evitar falhas
técnicas
 Coordena a equipe; médica, RX, laboratório
 Monitoriza o paciente durante o procedimento
garantindo segurança e comodidade.
O circulante de sala deve
 Controlar e orientar o uso correto do uniforme privativo,
visando à segurança do paciente.
 Auxiliar os elementos da equipe cirúrgica a vestirem o
avental e as luvas.
 Iniciar a abertura dos pacotes em seqüência de uso e
obediência à técnica asséptica.
 Auxiliar a montagem da mesa de instrumentação,
apresentando os artigos médicos necessários ao
procedimento cirúrgico.
 Puncionar a veia ou auxiliar na instalação dos soros.
 Auxiliar o anestesiologista na indução e manutenção
da anestesia.
 Auxiliar a equipe cirúrgica no posicionamento do
paciente.
 Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica.
O circulante de sala deve
 Auxiliar na anti-sepsia da área operatória.
 Colocar a placa dispersiva do gerador eletro-cirúrgico
(placa do bisturi)..
 Auxiliar na colocação dos campos cirúrgicos.
 Prover as mesas do instrumentador e de cirurgião
assistente com artigos e equipamentos necessários ao
ato operatório.
 Manter o ambiente asséptico.
 Acompanhar a cirurgia provendo ao instrumentador
artigos necessários ao ato operatório.
 Manter boa iluminação da área cirúrgica.
 Realizar controle de perda sanguínea por meio da
pesagem das compressas e gazes utilizadas.
 Preencher a ficha transoperatória, a fim de fornecer
subsídios para a continuidade dos cuidados de
enfermagem.
O circulante de sala deve
No final da cirurgia, o circulante deve:
 Auxiliar o cirurgião no curativo
cirúrgico.
Recuperação pós-anestésica:
 Do momento da alta do paciente da
sala de operação até sua alta da sala
de recuperação pós-anestésica;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
O período de recuperação anestésica é
considerado crítico, pois os pacientes encontram-
se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com
diminuição dos reflexos protetores.
A enfermagem deve estar voltada para a
individualidade de cada paciente, desde a
admissão, até a alta da unidade. (prestando
também informações aos familiares que aguardam
notícias).
VIGILÂNCIA CONSTANTE ATÉ SUA COMPLETA
RECUPERAÇÃO
Estabilidade hemodinâmica
Amplitude respiratória normalizadas
Saturação de O² nos limites normais
Estabilidade da temperatura corporal
Estado de consciente
Fase pós-operatória
 A partir do momento da admissão na
sala de recuperação pós-anestésica
até a avaliação domiciliar/clínica de
acompanhamento.
PÓS-OPERATÓRIO
 Pós-operatório: inicia-se a partir da saída do
cliente da sala de operação e perdura até sua total
recuperação.
Subdivide-se:
 Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas
posteriores à cirurgia.
 Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7
dias depois;
 Pós-operatório Tardio: após 7 dias do
recebimento da alta.
Objetivos: identificar, prevenir e tratar os problemas comuns
aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais como dor,
entubação traqueal, náuseas, vômitos, retenção urinária, flebite
pós-venóclise e outros, com a finalidade de restabelecer o seu
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO
Pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala
de operação e perdura até sua total recuperação.
Subdivide-se :
Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores
à cirurgia;
Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias
depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta.
Objetivos: identificar, prevenir e tratar os problemas
comuns aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais
como dor, laringite pós- entubação traqueal, náuseas,
vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise e outros,
com a finalidade de restabelecer o seu equilíbrio.
AVALIAÇÃO BÁSICA PÓS-OPERATORIO IMEDIATA
Avaliação da permeabilidade da via aérea e tomar
providências necessárias. Avalia a presença de ronquidão,
estridor, sibilos ou diminuição do murmúrio vesicular;
Aplicar oxigênio umidificado através de cânula nasal ou
máscara facial;
Registrar os SSVV (pressão arterial, frequência, força e
ritmo cardíaco, frequência e profundidade das
respirações, saturação de oxigênio, coloração da pele e
temperatura.)
Avaliar condição do local da cirurgia
Avaliar nível de consciência.
ESCALA DE ALDRETE E KROULIK
Atividade Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comando
Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comando
Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando
2
1
0
Respiração Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente
Dispnéia ou limitação da respiração
Apnéia
2
1
0
Circulação PA 20% do nível pré-anestésico
PA 20-49% do nível pré-anestésico
PA 50% do nível pré-anestésico
2
1
0
Consciência Lúcido, orientado no tempo e espaço
Desperta, se solicitado
Não responde
2
1
0
Saturação Capaz de manter sat de O² maior que 92% respirando em ar ambiente
Necessita de O² para manter sat de O² maior que 90%
Saturação de O² menor que 90% com O² suplementar
2
1
0
O PÓS- OPERATÓRIO IMEDIATO
Manutenção da hemostasia ôrganica
Promoção dos parametros e funções ôrganicos vitais
Monitorização das funções vitais (repiração, circulação,
metabolismo, sensorial e excretora)
Manutenção da vias aéreas
• Aspiração traqueal
•Ambu ou ventilador mecânico ou artificial
•Hiperestensão do pescoço ( se não houver contra
indicação)
•Posição no leito
Controle e equilíbrio hemodinâmico
• Monitorização continua da atividade elétrica do
coração
•PA
•PVC
•Investigar e observar criteriozamente sinais de
sangramanto (cirurgia)
Controle e balanço hidríco
Controle da dor e promoção de conforto
•Posicionamento adequado
• Administração de analgésico
PÓS –OPERATÓRIO MEDIATO
As primeiras 24 horas após o ato cirúrgico (há dor mas
com menos intesidade)
Promoção de deambulação precoce
Higiene após a cirurgia
Realizar curativo após o banho
PÓS – OPERATÓRIO TARDIO
Díficil determinação
Se relaciona com o desaparecimento dos achados
clínicos(dor , mal estar, instabilidade dos sistemas
ôrganicos)
Evolução da cicatrização do processo cirúrgico
As ações de enfermagem se baseam nas manifestações
do cliente após a cirurgia
Orientação do auto cuidado
CONFIE VAI DAR CERTO
CALMA AINDA NÃO ACABOU..
 Estudo de Caso: Aplicando os cuidados de enfermagem no perioperatório
 Objetivo: Desenvolver a capacidade dos alunos em relacionar os
conhecimentos teóricos sobre os períodos perioperatórios com a prática de
cuidados de enfermagem
 Divida a turma em grupos de 4 a 5 alunos
 Avalie o estudo de caso procurem identificar em qual período
perioperatório o cliente se encontra.
 Atividade ser postada no TEMS;
 Faça um mapa mental sobre as atribuições do Técnico em enfermagem em
cada período perioperatório
 A atividade deverá ser entregue até a aula nº 07

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enfermagem perioperatório, periodos operatórios

  • 1. ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA Períodos Pré, trans e pós-operatório Professor : Higor Thiago Cortez Pós Graduado em Urgência e Emergência Pós Graduando em Docência do Ensino Superior
  • 2. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO  Até meados do século XVIII, um grande número de moléstias, de dores, de falta de assistência médica assolava o mundo. Os procedimentos cirúrgicos realizados nessa época eram limitados, destacavam-se as amputações, extração de abscessos e dentes e ligação de artérias, evitavam-se as da região do abdômen e outras cavidades do corpo, assim como do sistema nervoso central.  Os principais desafios enfrentados eram a dor, a hemorragia e a infecção, neste sentido os cirurgiões se mostravam temerosos a operar seus doentes, além de que para realizar cirurgias não passavam por uma academia, mas por um aprendizado prático, acompanhando um mestre renomado em suas atividades, sendo chamados de “cirurgiões barbeiros” (SILVA; RODRIGUES; CESARETTI, 1997; DAVIS, 1970; THOWALD, 1976).
  • 3. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO
  • 4. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO INTRUMENTOS CIRURGICOS QUE ERAM UTIILZADOS
  • 5. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO TÉCNICA CIRURGICA DE TREPANAÇÃO
  • 6. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO  A justificativa europeia era de que o método poderia aliviar a pressão sanguínea cerebral, eliminar possíveis "manifestações demoníacas" ou, simplesmente, quando o médico achasse válido.  De acordo com a revista Galileu, o auge dos registros da trepanação foi no século 15, quando a cirurgia foi associada à cura dos problemas mentais. No entanto, apenas a perfuração era feita, sem nenhuma manipulação cerebral, afirmando que o pedaço do osso era uma espécie de "pedra da loucura", de cunho sobrenatural.
  • 7. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO
  • 8. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO ERA DA DOR  Demorou muitos anos — mais especificamente até o fim do século XIX — para que o conceito de cirurgião fosse desenvolvido propriamente e respeitado. Até que isso acontecesse, eles eram considerados verdadeiros açougueiros pelas técnicas que usavam para operar e tratar os pacientes. Nem todos eram formados, e a maioria chegava a ser iletrada, pois na época a entrada nas melhores universidades era limitada às classes nobres, então os pobres se viravam como podiam  Robert Liston tornou-se um dos cirurgiões mais conceituados de Londres apenas pela agilidade e destreza com que literalmente decepava partes do corpo humano. Apesar de ser formado, ele não pensava no quadro clínico, apenas em poupar a dor do paciente, e conseguia arrancar uma perna em cerca de 30 segundos. Inclusive, durante uma de suas infames operações, ele removeu um membro tão rapidamente que cerrou os dedos do próprio assistente, que morreu de infecção semanas depois.
  • 9. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO
  • 10. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO A ANESTESIA  Em 1847, o obstetra escocês James Simpson começou a experimentar produtos químicos como anestésico, visto que já estava ciente das desvantagens do éter. Foi então que se deparou com o clorofórmio e passou a usá-lo em mulheres durante o parto, o que gerou grande controvérsia médica e religiosa na época. Um ano depois, em janeiro de 1848, Hannah Greener morreu aos 15 anos de idade após fazer uso da substância antes de uma cirurgia para remover uma unha encravada. Muitos acreditavam que a morte dela foi motivada pela arritmia cardíaca que o clorofórmio causa.  INÍCIO DA ASSEPSIA  O médico cirurgião Joseph Lister começou a galgar os seus primeiros passos bem quando a medicina como ele conhecia estava sendo transformada. Ele foi o responsável pelos primeiros métodos de cirurgia asséptica e pela introdução de instrumentos estéreis nas salas de cirurgia. Como teste, começou a borrifar uma solução de ácido carbólico em instrumentos, aventais e incisões. Foi assim que descobriu que uma lesão que recebia a substância dificilmente evoluía para um quadro de gangrena. Ele teve certeza de seus estudos em meados de agosto de 1865, quando aplicou o produto na fratura exposta de um garotinho de 7 anos de idade. Durante 6 semanas, Lister limpou a ferida e renovou os curativos; no último dia, notou que nenhuma infecção tinha se espalhado
  • 11. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO A ANESTESIA  O conceito moderno de anestesia demorou para ser formulado cientificamente e de uma maneira segura e eficaz. Enquanto isso não acontecia, os cirurgiões usaram uma variedade enorme de métodos para tentar diminuir a dor. Por vezes, o paciente recebia doses de gim ou uísque para que desmaiasse de embriaguez o mais rápido possível. Alguns preferiam fazer infusões de ervas ou narcóticos, como ópio do Oriente. No entanto, os opiáceos costumavam ser tão eficazes que levavam o paciente a óbito  Foi em meados do século XIX que o éter começou a ser usado como droga nos Estados Unidos. Durante uma festa organizada pela aristocracia na cidade de Jefferson, no Missouri, um médico chamado Crawford Long descobriu que inalar éter prevenia a dor. Ele nunca publicou essa descoberta oficialmente, por isso em 1846 o dentista William Morton se autodeclarou a primeira pessoa a usar com êxito o éter como anestésico ao extrair um dente sem causar dor. A substância, porém, fazia os pacientes vomitarem violentamente e se mostrou inflamável, o que dificultava a cirurgia perto de velas ou candeeiros
  • 12. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO CENTRO CIRURGICO ATUALMENTE
  • 13. PACIENTE CIRURGICO ATUALMENTE  Este tipo de terapia pode representar uma agressão orgânica, psíquica, além de que na maioria das vezes o paciente não se encontra preparado para o inesperado, como o diagnóstico da necessidade de uma cirurgia, uma situação de risco, crítica e evasiva, com indefinição de fatos que irão advir, transformando a intervenção em uma situação assustadora, que traz à tona sentimentos dolorosos e angustiantes.
  • 14. PROCESSO DE CUIDADO  O procedimento cirúrgico é uma situação estressante para o paciente, ao deparar-se com a mesma é acometido de muitos medos, diante destas características entendemos que a sistematização da assistência de enfermagem perioperatória possibilita a melhoria da qualidade da assistência prestada, “...pois torna-se um processo individualizado, planejado, validado e, principalmente, contínuo...” (GALVÃO; SAWADA; ROSSI, 2002, p. 692 ).
  • 15. PREPARANDO O PACIENTE PARA CIRURGIA O termo perioperatório é o termo utilizado para descrever todo o período da cirurgia, incluindo antes e após a cirurgia em si. As três fases do período perioperatório são: Fase Pré-operatória, Fase Transoperatório ou Intraoperatório, Fase pós-operatória
  • 16. Fase pré-operatória : A partir do momento em que se toma a decisão para a intervenção cirúrgica até a transferência do paciente para a sala de cirurgia; Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma; Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré- anestésica
  • 17. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Recepcionar o cliente cordialmente Transmitir segurança Esclarecer dúvidas Tranquilizar o cliente
  • 20. PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO Prevenindo complicações anestésicas 1. Jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a aspiração de resíduos alimentares por ocasião da anestesia. Prevenção de complicações com relação a infecção Pele 2.Higiene pessoal ( banho com germicida clorexidina ou solução de iodo PVPI) (EM SUA MAIORIA DAS VEZES REALIZADO DENTRO DO CENTRO CIRURGICO) 3. Tricotomia : máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área possível e com método o menos agressivo
  • 21. 4.Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do ato cirúrgico) Laxativos (medicamentos) Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido (volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da boca da colostomia, com o objetivo de promover o esvaziamento intestinal) Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste radiológico, medicamento, etc.) pelo reto. 5. Remoção de jóias, anéis , próteses dentárias, lente de contato 6. Esvaziamento da bexiga Esvaziamento espontâneo: antes do pré-anestésico. Sonda vesical de demora: cirurgias em que a mesma necessite ser mantida vazia, ou naquelas de longa duração , o que é feito, geralmente e realizado no centro cirúrgico.
  • 22. RELIZANDO ENTEROCLISMA OU LAVAGEM INTESTINAL Indicação: aliviar constipação , evitar distenção e flatulencia, preparar o intestino para exames, partos e cirurgia. Material: frasco com solução própria prescrita aquecida a 36 graus em media( morma), supeorte de soro, sonda retal de número indicado (14 a 20 crianças e adolescentes/22 a 24 para as mulheres / 24 a 26 para os homens), gazes, lubrificantes, forro impermeável, cuba rim, comadre, biombo, luvas de procedimento.
  • 23. CLISTER OU ENEMA Semelhante a lavegem intestinal , diferindo apenas a quantidade de líquido. * Nunca devemos forçar a entrada da sonda, caso encontre resistência, aconselha-se afastar a sonda e com cuidado tentar novamente. Se não conseguir certificar se não há obstáculo, suspender o procedimento, comunicar ao médico. Anotar relatório.
  • 24. 7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para CC 8.Verificar o prontuário, exames, consentimento livre informado, prescrição e registro de enfermagem e encaminhamento junto ao paciente 9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45 a 60 minutos antes do início da anestesia) 10.Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento 11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope) 12. Promover limpeza e arrumação da unidade OS MPA MAIS COMUNS SÃO : Opiáceos - Benzodiazepínicos - Hipnóticos - Neurolépticos -
  • 25. FASE INTRAOPERATÓRIA (TRANSOPERATÓRIA)  Desde o momento em que o paciente é recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica.
  • 26. As ações assistenciais desenvolvidas nessa fase devem atender não só as atividades técnicas mas também as expectativas do paciente. Toda equipe deve estar atenta no sentido de oferecer ao paciente apoio, atenção, respeitando sua crenças, seus valores, seus medos, suas necessidades, atendendo-o com segurança, presteza e eficácia.
  • 27. TRANSOPERATÓRIO Receber o paciente no CC, apresentar-se ao paciente, verificar a pulseira de identificação e o prontuário. Confirmar informações sobre o horário de jejum, alergias, doenças anteriores como condutas de segurança; Encaminhar o paciente à sala de operações Colocar o paciente na mesa cirúrgica de modo confortável e seguro.
  • 28. Monitorizar o paciente e mantê-lo aquecido Auxiliar a equipe cirúrgica a posicionar o paciente para a cirurgia Auxiliar o anestesiologista durante a indução anestésica Realizar o cateterismo vesical do paciente, quando necessário Proteger a pele do paciente durante a anti-sepsia com produtos químicos, aquecê-lo, promover o massageamento ou realizar enfaixamento dos membros, evitando a formação de trombos vasculares Registrar todos os cuidados prestados INTRA-OPERATÓRIO
  • 29. FUNÇÃO DE ENFERMAGEM NO INTRA-OPERATÓRIO 1.As funções de enfermagem na sala de operação são frequentemente descritas nos termos das atividades de circulação e instrumentação. 2.A circulante gerencia a sala de operação e protege o paciente quanto suas necessidades de saúde e segurança , monitoriza as atividades dos componentes da equipe cirúrgica e checa as condições da SO. 3.Montagem da sala de operações (SO) 4.Circulação em SO 5.Desmontagem da SO
  • 30. FUNÇÕES DA CIRCULANTE  Garantir a higiene  Adequar a temperatura, a umidade e luminosidade  Garantir o funcionamento dos equipamentos com segurança  Disponibilizar os suprimentos e materiais  Monitorizar as praticas assépticas para evitar falhas técnicas  Coordena a equipe; médica, RX, laboratório  Monitoriza o paciente durante o procedimento garantindo segurança e comodidade.
  • 31. O circulante de sala deve  Controlar e orientar o uso correto do uniforme privativo, visando à segurança do paciente.  Auxiliar os elementos da equipe cirúrgica a vestirem o avental e as luvas.  Iniciar a abertura dos pacotes em seqüência de uso e obediência à técnica asséptica.  Auxiliar a montagem da mesa de instrumentação, apresentando os artigos médicos necessários ao procedimento cirúrgico.  Puncionar a veia ou auxiliar na instalação dos soros.  Auxiliar o anestesiologista na indução e manutenção da anestesia.  Auxiliar a equipe cirúrgica no posicionamento do paciente.  Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica.
  • 32. O circulante de sala deve  Auxiliar na anti-sepsia da área operatória.  Colocar a placa dispersiva do gerador eletro-cirúrgico (placa do bisturi)..  Auxiliar na colocação dos campos cirúrgicos.  Prover as mesas do instrumentador e de cirurgião assistente com artigos e equipamentos necessários ao ato operatório.  Manter o ambiente asséptico.  Acompanhar a cirurgia provendo ao instrumentador artigos necessários ao ato operatório.  Manter boa iluminação da área cirúrgica.  Realizar controle de perda sanguínea por meio da pesagem das compressas e gazes utilizadas.  Preencher a ficha transoperatória, a fim de fornecer subsídios para a continuidade dos cuidados de enfermagem.
  • 33. O circulante de sala deve No final da cirurgia, o circulante deve:  Auxiliar o cirurgião no curativo cirúrgico.
  • 34. Recuperação pós-anestésica:  Do momento da alta do paciente da sala de operação até sua alta da sala de recuperação pós-anestésica;
  • 35. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os pacientes encontram- se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores. A enfermagem deve estar voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão, até a alta da unidade. (prestando também informações aos familiares que aguardam notícias).
  • 36. VIGILÂNCIA CONSTANTE ATÉ SUA COMPLETA RECUPERAÇÃO Estabilidade hemodinâmica Amplitude respiratória normalizadas Saturação de O² nos limites normais Estabilidade da temperatura corporal Estado de consciente
  • 37. Fase pós-operatória  A partir do momento da admissão na sala de recuperação pós-anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento.
  • 38. PÓS-OPERATÓRIO  Pós-operatório: inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua total recuperação. Subdivide-se:  Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia.  Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois;  Pós-operatório Tardio: após 7 dias do recebimento da alta. Objetivos: identificar, prevenir e tratar os problemas comuns aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais como dor, entubação traqueal, náuseas, vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise e outros, com a finalidade de restabelecer o seu
  • 39. O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO Pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua total recuperação. Subdivide-se : Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia; Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta. Objetivos: identificar, prevenir e tratar os problemas comuns aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais como dor, laringite pós- entubação traqueal, náuseas, vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise e outros, com a finalidade de restabelecer o seu equilíbrio.
  • 40. AVALIAÇÃO BÁSICA PÓS-OPERATORIO IMEDIATA Avaliação da permeabilidade da via aérea e tomar providências necessárias. Avalia a presença de ronquidão, estridor, sibilos ou diminuição do murmúrio vesicular; Aplicar oxigênio umidificado através de cânula nasal ou máscara facial; Registrar os SSVV (pressão arterial, frequência, força e ritmo cardíaco, frequência e profundidade das respirações, saturação de oxigênio, coloração da pele e temperatura.) Avaliar condição do local da cirurgia Avaliar nível de consciência.
  • 41. ESCALA DE ALDRETE E KROULIK Atividade Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comando Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comando Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando 2 1 0 Respiração Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente Dispnéia ou limitação da respiração Apnéia 2 1 0 Circulação PA 20% do nível pré-anestésico PA 20-49% do nível pré-anestésico PA 50% do nível pré-anestésico 2 1 0 Consciência Lúcido, orientado no tempo e espaço Desperta, se solicitado Não responde 2 1 0 Saturação Capaz de manter sat de O² maior que 92% respirando em ar ambiente Necessita de O² para manter sat de O² maior que 90% Saturação de O² menor que 90% com O² suplementar 2 1 0
  • 42. O PÓS- OPERATÓRIO IMEDIATO Manutenção da hemostasia ôrganica Promoção dos parametros e funções ôrganicos vitais Monitorização das funções vitais (repiração, circulação, metabolismo, sensorial e excretora) Manutenção da vias aéreas • Aspiração traqueal •Ambu ou ventilador mecânico ou artificial •Hiperestensão do pescoço ( se não houver contra indicação) •Posição no leito
  • 43. Controle e equilíbrio hemodinâmico • Monitorização continua da atividade elétrica do coração •PA •PVC •Investigar e observar criteriozamente sinais de sangramanto (cirurgia) Controle e balanço hidríco Controle da dor e promoção de conforto •Posicionamento adequado • Administração de analgésico
  • 44. PÓS –OPERATÓRIO MEDIATO As primeiras 24 horas após o ato cirúrgico (há dor mas com menos intesidade) Promoção de deambulação precoce Higiene após a cirurgia Realizar curativo após o banho
  • 45. PÓS – OPERATÓRIO TARDIO Díficil determinação Se relaciona com o desaparecimento dos achados clínicos(dor , mal estar, instabilidade dos sistemas ôrganicos) Evolução da cicatrização do processo cirúrgico As ações de enfermagem se baseam nas manifestações do cliente após a cirurgia Orientação do auto cuidado
  • 46. CONFIE VAI DAR CERTO
  • 47. CALMA AINDA NÃO ACABOU..  Estudo de Caso: Aplicando os cuidados de enfermagem no perioperatório  Objetivo: Desenvolver a capacidade dos alunos em relacionar os conhecimentos teóricos sobre os períodos perioperatórios com a prática de cuidados de enfermagem  Divida a turma em grupos de 4 a 5 alunos  Avalie o estudo de caso procurem identificar em qual período perioperatório o cliente se encontra.  Atividade ser postada no TEMS;  Faça um mapa mental sobre as atribuições do Técnico em enfermagem em cada período perioperatório  A atividade deverá ser entregue até a aula nº 07