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Império Romano
Aulas Pré Enem Projeto Sertep
2017
Geraldo Magela Batista
Email: gmbui33431@bol.com.br
Acesse o site: www.geraldofadipa.comunidades.net
Fundação
Por volta ano 1000 a.C.
O Mito de Rômulo e Remo
Segundo a lenda os dois irmãos gêmeos, Rômulo
e Remo, participaram da fundação da cidade após
terem sido abandonados no rio e salvos por uma
loba que os amamentou, mantendo-os vivos.
Império Romano
Fundação
Por volta ano 1000 a.C.
Explicação histórica
Resultado da mistura de três povos que habitaram a
região da Península Itálica: os gregos, os etruscos e os
italiotas. Nesta região, desenvolveram a agricultura e
atividades pastoris.
Império Romano
Nascimento
Habitantes da península:
• Norte – Gauleses
• Centro – Etruscos e Latinos
• Sul – Gregos (Magna Grécia)
Império Romano
Nascimento - Questão proposta
Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi
constituída, dando origem posteriormente ao maior Império da
Antiguidade. Sobre o mito de origem da cidade de Roma
é correto afirmar que:
a) Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos amamentados por uma cabra.
b) Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco, criados por uma loba.
c) Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados no rio Tibre e amamentados por
uma loba.
d) Foi fundada por César e Otávio Augusto, após as vitórias militares na Gália.
Império Romano
Características Gerais
• Península itálica (Lácio)
• Rio Tibre
• Solo fértil ⇒ Desenvolvimento da agricultura
• Litoral pouco recortado ⇒ Resultando em ausência
de portos naturais em abundância
Império Romano
Períodos Estudos Civilização Romana
Divisão para estudo:
• Monarquia
• República
• Império Alto Império
Baixo Império
Império Romano
Monarquia
Primeira forma política de governo da Roma Antiga. Este período
teve início com a fundação cidade e durou até a queda do último
rei, Tarquinio o Soberbo. Era dominado pelos reis sabinos e
etruscos.
Observação:
• Formação (pouca documentação)
• Rei ⇒ Acúmulo de funções executivas, religiosas e jurídicas
• Senado ou Conselho de Anciãos ⇒ Poder de veto e legislativo
• Assembleia ou Cúria ⇒ Ratificação
Império Romano
Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
O rei exercia funções executiva, judicial e religiosa.
Mas era...
Assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por
trinta chefes de famílias do povo. Sua função mudou ao
longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis,
recursos jurídicos e ratificar a eleição do rei.
Observação Em certos períodos a Assembleia Curiata
deteve mais poder que o Senado.
Império Romano
Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o
poder de vetar as leis apresentadas pelo monarca.
Atenção
A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios.
Em 509 a.C., o último rei etrusco foi deposto e um golpe político
marcou o fim da monarquia.
Império Romano
Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
Em resumo ⇒ O controle da cidade-estado de Roma era
efetivado por três poderes:
1. O Rei . Funções militares, judiciais e religiosas.
2. O Senado (latim senex “anciãos”). Conselho consultivo
do rei que tomava decisões na sua ausência, e elegia um
novo rei que tinha a aprovação do povo.
3. O Povo. Divido em 30 cúrias (associação de homens).
Império Romano
Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
Rei
Patrícios (grandes Proprietários de Terra)
Clientes (Homens livres dependentes dos patrícios)
Plebeus
(estrangeiros, pequenos proprietários, artesãos, comerciantes)
Escravos
(por guerra ou dívida)
Império Romano
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Os Patrícios depõem Tarquínio o Soberbo, último rei Etrusco e
Implantada a República.
República
Poder concentrado no Senado(supremo poder legislativo),
responsável pela escolha dos magistrados.
Império Romano
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder
político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das
magistraturas, ocupadas pelos patrícios.
Atenção
A república foi marcada pela luta de classes entre patrícios e
plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender
seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob
sua dominação.
Império Romano
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que
resultaram em várias conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII
tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia.
Atenção
Com essas medidas, as duas classes praticamente se
igualaram.
Império Romano
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Magistraturas republicanas
• Senado: Principal instituição. Discutia e votava as leis.
• Cônsul: Em número de dois. Exerciam o poder executivo.
• Ditador: Em casos excepcionais como guerras, epidemias, etc. os dois
cônsules eram substituídos por um ditador.
• Pretores: Ministravam a justiça.
• Censores; Faziam o censo da população e zelavam pela moralidade e bons costumes.
• Questores: Responsáveis pelas finanças.
• Edis: Responsáveis pelos serviços básicos da cidade como limpeza, segurança.
Império Romano
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Poder
Senado ⇒ Controlado pelos patrícios. Principal órgão de poder.
Assembléia Centurial ⇒ Votação de projetos + eleição de cônsules.
• 100 soldados = Centúria
• 98 centúrias de patrícios e 95 centúrias de plebeus
Assembléia Curial ⇒ Assuntos religiosos
Assembléia Tribal ⇒ Escolha de Questores e Edis
Atenção: Os Plebeus não tinha direitos, obrigados a ir para o
exército e expostos a escravidão por dívidas
Império Romano
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Crise da República. ⇒ A escravidão era a base de toda produção
e o número de escravos ultrapassava os de homens livres.
Observação
A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por
Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes,
Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Império Romano
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Crise da República. ⇒ Para equilibrar as forças políticas, em 60
a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado,
Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro
Triunvirato.
Atenção
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído
por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de poder eram
frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão)
foi a primeira fase do império disfarçado de República.
Império Romano
Império Romano (27 a.C. a 476)
O imperador Otávio Augusto reorganizou a sociedade romana.
Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos
públicos. A política do pão e circo.
Depois de Otávio Augusto, várias dinastias se sucederam.
Entre os principais imperadores estão: Tibério, Calígula,
Nero, Tito, Trajano , Adriano, Marco Aurélio .
Império Romano
Império Romano (27 a.C. a 476)
O imperador Otávio. Manteve as aparências de um governo
republicano.
Contribuição
• Pax romana. Estabilidade política.
• Política de pão e circo.
• Incentivo à cultura e embelezamento da cidade de Roma.
• Criação da guarda pretoriana.
• Centralização do poder.
A prosperidade econômica, o controle sobre o exército e o fim dos conflitos
internos deram a Roma um período de estabilidade incomum. (pax romana).
Império Romano
Império Romano – Questão proposta
UEMS – Entre as reformas introduzidas em Roma por Augusto,
podemos citar:
a. O estabelecimento do divórcio
b. A drástica redução dos efetivos militares
c. A restauração do antigo sistema de cobrar os impostos provinciais
d. A criação de um sistema centralizado nos tribunais
e. A redução da autonomia das províncias
Império Romano
Império Romano (27 a.C. a 476)
Decadência do Império Romano. A partir de 235, o Império
começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal
objetivo era combater as invasões.
Política. O século III caracterizou-se pela volta da anarquia
militar. Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve
26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados.
Atenção
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre
seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente,
capital Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital
Constantinopla.
Império Romano
Império Romano (27 a.C. a 476)
Divisão do Império
Império Romano
Estrutura Social
• Patrícios
• Plebeus
• Clientes
• Escravos
• Proletários
Império Romano
Estrutura Social - Gens
Organização social básica do mundo romano formada por um grupo
extenso de membros que se reconheciam como descendentes de um
antepassado comum e onde se concentravam propriedades e fortunas.
Atenção
Família dos antigos. Tinha seus atos religiosos a cumprir, as datas e
os ritos fixados pela religião particular. Seus deuses (Dii gentiles) só
protegiam a gens, assim como só por ela deveriam ser adorados e
invocados.
Império Romano
Estrutura Social - Patrícios
• Elite social e política. Ocupavam os principais cargos políticos.
• Herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se estabeleceram no Lácio e
fundaram a cidade.
• Clãs eram de povos latinos e organizavam-se sob o modelo de páter-famílias.
• Eram os grandes proprietários de terras da antiga Roma. Possuíam, portanto, o
controle político e econômico.
Atenção
A família romana, no início foi constituída com sentimento religioso. Objetivo
era manter sempre acesa a chama para oculto aos mortos. O chefe era o pai
(patriarca).
Império Romano
Estrutura Social - Patrícios
• Elite social e política. Os principais cargos políticos, durante muito tempo, só
podiam ser ocupados por patrícios.
• Herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se estabeleceram no Lácio e
fundaram a cidade.
• Esses clãs eram de povos latinos e organizavam-se sob o modelo de páter-
famílias, chefe de família patriarcal, daí vem a denominação “patrício”.
• Eles, por tradição, eram os grandes proprietários de terras da antiga Roma.
Possuíam, portanto, o controle político e econômico.
Império Romano
Estrutura Social
Plebeus ou Plebe
Constituíam a camada da população que não tinha
ascendência patrícia. A maioria dos plebeus era constituída de
pequenos proprietários de terras, artesãos e comerciantes.
Atenção
Boa parte das crises sociais da Roma Antiga, bem como das
tentativas de reforma, como a dos irmãos Graco, derivou da
insatisfação dos plebeus.
Império Romano
Irmãos Graco
Tibério e Caio - Tribunos da Plebe. Pretenderam amenizar os efeitos das
lutas sociais que ocorreram em Roma, após as Guerras Púnicas, através
da distribuição de terras entre a população romana.
Mas...
Mas em virtude dos interesses dos grandes latifundiários, os irmãos
acabaram assassinados com seus apoiadores.
Guerras Púnicas: Roma versus Cartago: A palavra púnica está relacionada à formação da
cidade de Cartago. Pois para os romanos, os cartagineses eram púnicos. Essa palavra vem
do termo poenicus de phoinix ou poenici que significa de ascendência fenícia.
Império Romano
⇒
Lei das XII Tábuas
Conquista dos plebeus. ⇒ Cada vez mais conscientes de seus
direitos, eles solicitaram ter por escrito as leis que regulavam os
conflitos entre as pessoas.
Como era...
Até então existia o costume como lei. Adivinhem quem “conhecia”
e “interpretava” a lei? Os patrícios. Nas leis escritas enxergavam os
plebeus a única garantia para a segurança e a estabilidade. Assim
foi elaborado este primeiro código legal escrito.
”.
Império Romano
Estrutura Social - Questão Proposta
Segundo Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério Graco,
político romano, em um discurso público. A respeito da iniciativa
promovida tanto por ele, como por seu irmão Caio, durante o período da
Republica romana (VI a.C. - I a.C.) podemos afirmar que
a. reafirmou o poder da aristocracia romana, confirmando o direito a terras e
indenização em caso de expropriação nos períodos de guerra.
b. os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a solução
para atender às necessidades de uma plebe marginalizada.
c. incitavam o povo a apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do
exército, os únicos capazes de assumir o governo em época de crise.
d. os irmãos Graco, com o apoio do Senado e da aristocracia romana,
puderam promover uma reforma social que aplacou o clima de tensão
vivido na época.
Império Romano
Estrutura Social
Clientes
Estes eram agregados dos patrícios e deles recebiam estadia e
proteção. Em troca, ofereciam todo tipo de serviço.
Curiosidade
Origem da expressão moderna da análise política “clientelismo”, que
expressa a relação de subordinação de um grupo social a outro em troca de
pequenos benefícios.
Império Romano
Estrutura Social
Proletários
Os proletarii, recebiam essa denominação porque sua única
expressividade social consistia em gerar prole (filhos). Dai a
origem do termo proletário.
Atenção
Compunham a parte da sociedade que ficava sob o jugo do Estado e que,
quase sempre, servia para engrossar as fileiras mais frágeis do exército
romano.
Império Romano
Estrutura Social
Escravos
Considerados bens de posse daqueles que os compravam ou
os capturavam. Não tinham qualquer representatividade
política ou direitos.
Atenção
Podiam ser tanto escravos por dívidas quanto povos capturados e
conquistados nas campanhas militares romanas.
Império Romano
Escravidão
Houve alterações ao longo do tempo, mas era determinada por
três critérios: natural (nascimento), guerra e direito civil.
• Natural (nascer de mãe escrava) ⇒ A mais praticada
• Guerra ⇒ Captura em guerra.
• Direito civil ⇒ Determinada por legislação
Atenção
⇒ No ano 367 a.C., foi revogada a escravidão por dívidas
.
Império Romano
Estrutura Social - Questão Proposta
PUC-RS 2013 ⇒ Durante o período monárquico (cerca de 750 aC. a 509 a.C.), a
organização social básica do mundo romano era a ________________, comunidade
formada por um grupo extenso de membros que se reconheciam como
descendentes de um antepassado comum e onde se concentravam propriedades e
fortunas. Os líderes de tais comunidades eram homens conhecidos como
_________________, chefes de família com direito de vida e morte sobre os demais
membros. Não faziam parte dessas comunidades os ___________, indivíduos
originários de povos submetidos pela população nativa de Roma. Esses indivíduos
eram súditos livres, proprietários e contribuintes, mas não podiam exercer funções
públicas, exceto serviços militares.
a. Tribo, patrícios, servos
b. Tribo, monarcas, clientes
c. Gens, patrícios, plebeus
d. Cúria, eupátridas, clientes
e. Gens, monarcas, plebeus
.
Império Romano
Organização Política
Assembleias
• Centurial: Militar – Centúrias (cem homens).
• Curial: Assuntos religiosos.
• Tribal: Tribos romanas
Império Romano
Religião
Desde a origem o politeísmo foi marca registrada. As várias
divindades desempenhavam a função de explicar aquilo que o
conhecimento antigo tinha dificuldade de compreender.
Mas...
Em 313, com Constantino, o cristianismo foi legalizado
como religião oficial, nascendo daí a Igreja Católica.
Império Romano
Religião
Atenção. A religião sofre influências de outros povos, principalmente dos
gregos. Havia cultos particulares realizados no interior das casas e cultos e festas
públicas oferecidos às divindades.
Observação
A base era politeísta (poli = vários, Théos = deus), o Estado romano propagava uma
religião oficial que cultuava seus antepassados, além de deuses de origem grega,
porém com nomes latinos.
Império Romano
Império Romano
Zeus Júpiter Rei de todos os deuses
Afrodite Vénus Deusa do amor
Ares Marte Deus da guerra
Hera Juno Rainha de todos os deuses, protetora das mulheres
Poseidon Netuno Deus dos mares
Apolo Febo Deus da poesia, da música, da beleza masculina
Ártemis Diana Deusa da caça, da castidade, dos animais selvagens
Dionísio Baco Deus das festas, do vinho
Hefesto Vulcano Deus dos metais, da metalurgia, do fogo
Eros Cupido Deus do amor e da paixão
Crono Saturno Deus do tempo
Religião
Quadro com deuses gregos e sua equivalência romana
Império Romano
Religião
No ano 313 d.C. ⇒ Édito de Milão
O imperador Constantino reconheceu o cristianismo como a
religião oficial do Império Romano.
Atenção...
• Por serem politeístas, os romanos inicialmente resistiram em aceitar o
monoteísmo cristão.
• Durante a Antiguidade, ocorreram conversões ao cristianismo de muitos
povos chamados “bárbaros”.
• No início de sua formação, a Igreja Cristã baseou sua estrutura na
organização do Império Romano, reproduzindo também sua divisão de
poder.
Império Romano
Religião
Cristianismo
• Considerado ameaça à ordem pública acabou tornando a
religião oficial do império.
• Adaptação dos rituais e ideias politeístas a nova ordem
monoteísmo. Criação da figura dos santos pela nova Igreja
Oficial, a Igreja Católica e Apostólica Romana.
• A Igreja Católica e Apostólica Romana resistiu a crise do
Império e as invasões barbaras e chegou aos nossos dias.
Guerras Púnicas
Conflitos com duração de aproximadamente um século (246 a.C. 146 a.C.)
entre as Repúblicas de Roma e Cartago pelo domínio das rotas do mar
Mediterrâneo.
Mar Mediterrâneo
Era a principal via comercial da região na antiguidade fazendo a
ligação entre as civilizações e possibilitando o desenvolvimento
marítimo e comercial.
Império Romano
Guerras Púnicas
Foram três guerras travadas entre Cartago e Roma, entre os anos 264 a.C.
e 146 a.C.
Nome Guerras Púnicas
Púnico era o nome dado ao cartaginense pelos romanos, por isso, as
guerras recebem esse nome.
Império Romano
Guerras Púnicas - Cartago
Localizava-se na parte norte da África. ⇒ Foi berço de uma das mais
prósperas civilizações comerciais da antiguidade graças à seu
desenvolvimento no Mediterrâneo, por volta do século III a.C.
Motivo Comércio de produtos como minério de prata e cereais para a
Ásia Menor e Europa. Neste contexto a civilização cartaginense tinha em
Roma uma das suas principais aliadas comerciais.
Mas...
Esta aliança não perdurou por muito tempo depois que a mesma passou
a sentir-se ameaçada economicamente pelo desenvolvimento de Roma.
Império Romano
Guerras Púnicas - Cartago
Cidade-estado fundada pelos fenícios. A cidade de Tiro foi a fundadora
de Cartago e, portanto, foi uma região repleta de comerciantes, com
bastante experiência marítima e comercial.
Cartago formou uma rede de controle sobre o comércio e se
destacou no mundo antigo. Seus domínios passavam pelo oeste da
Sicília, por Sardenha e pela Córsega, chegando até a Península
Ibérica.
Império Romano
Guerras Púnicas - Causa
O Mar Mediterrâneo era dominado pelos grandes navegadores fenícios,
povo que tinha o comércio marítimo como principal atividade
econômica.
Observação
Após a conquista da Fenícia o seu povo fugiu e fundou Cartago que,
então dominava o Mar Mediterrâneo e territórios próximos à
Península Itálica. Roma, que dominava a Península Itálica, almejava
agora o Mar Mediterrâneo e o controle do seu comércio. Então estas
duas cidades entraram em conflito.
Império Romano
Guerras Púnicas - Causa
Domínios antes da Guerra.
Império Romano
Primeira Guerra Púnica
Roma iniciou o conflito invadindo a colônia de Messina no ano de 264
a.C. e deparou-se com uma situação nova, as batalhas marítimas.
Cartago ⇒ Conseguiu manter-se no poder da colônia por algum tempo.
Mas...
Os romanos conseguiram copiar os navios e táticas cartagineses, com a
ajuda dos gregos, e finalmente conquistar Messina e duas outras
colônias cartaginenses, Córsega e Sardenha, dando fim à Primeira
Guerra Púnica em 241 a.C.
Império Romano
Primeira Guerra Púnica
Aliança abalada pelo conflito de interesses. Roma passou a enxergar
Cartago como inimiga.
Consequência
Passaram a desenvolver uma rivalidade pela hegemonia comercial,
militar e política da área da Sicília onde Cartago possuía colônia.
Império Romano
Segunda Guerra Púnica
Cerca de vinte e três anos mais tarde Cartago voltou a combater os
romanos e a Segunda Guerra Púnica eclodiu em 218 a.C.
Motivo
Comando das regiões mineradoras situadas no norte da Península Ibérica.
Roma, ao incitar a Grécia a rebelar-se contra os macedônios, aliados
cartaginenses, mais uma vez derrotou Cartago obrigando-a a recuar e ceder o
controle da Península Ibérica e de todas as suas embarcações militares em
202 a.C.
Império Romano
Segunda Guerra Púnica
Aníbal Barca ⇒ Esta guerra contou com um grande estrategista que
ficou famoso devido à sua forte investida militar. Ele fez a travessia dos
Alpes e chegou próximo a cidade de Roma.
Atenção
Com Aníbal Cartago conseguiu algumas vitórias sobre a legião
romana.
Observação ⇒ Na batalha de Metauro, em 207 a.C. os romanos
conseguiram uma significativa vitória sob o comando do general romano
Cipão. Cartago foi obrigada a ceder suas posses na Península Ibérica,
repassar todas as embarcações militares aos romanos e prometer não invadir
a região da Numídia.
Império Romano
Guerra Púnica
Recuperação de Cartago. Com a derrota, na segunda guerra, a
economia cartaginesa foi obrigada a focar-se nas atividades agrárias.
Importante
Com passar do tempo, os produtos agrícolas de Cartago
conseguiram fazer frente aos romanos. Os comerciantes da
Península Itálica sentiram a concorrência dos gêneros agrícolas
cartagineses.
.
Império Romano
Terceira Guerra Púnica
Cartago conseguiu reerguer-se e fazer frente comercial à Roma mais
uma vez, agora com os produtos agrícolas.
Importante ⇒ Agora os patrícios desejavam as terras cartaginenses e
sob o comando do Capitão Emiliano Africano, invadiu Cartago numa
terceira guerra, que durou de 146 à 143 a.C.
Observação
Desta vez foi de forma impiedosa escravizando sua população e destruindo
completamente a cidade por meio de um incêndio e salinizando as terras para
que se tornassem definitivamente improdutivas. Os romanos destruíram a
cidade de Cartago, que se tornou província de Roma
Império Romano
Terceira Guerra Púnica
Com o então controle do mar Mediterrâneo, que passou a
chamar de “mare nostrum” (nosso mar), Roma expandiu suas
atividades comerciais pela via marítima e tornou-se um império,
sendo a partir de então uma potência comercial, militar e
política.
Império Romano
Guerras Púnicas- Questão Proposta
As Guerras Púnicas, entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram
motivadas:
a. pela disputa e controle do comércio no mar Negro e posse das
colônias gregas.
b. pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio
do comércio no Mediterrâneo.
c. pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no
mar Mediterrâneo.
d. pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a
submissão de Siracusa a Cartago.
e. pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo
bárbaro persa.
Império Romano
Expansão Romana
A colonização serviu como meio de consolidação da dominação
e medida político-social para atenuar os desequilíbrios que
afetavam o corpo social.
Observação
A conquistar visava o desenvolvimento econômico,
atenuação dos desequilíbrios sociais e criação de um
grande Império visando hegemonia em todo oriente e
ocidente.
Império Romano
Expansão Romana - Questão Proposta
FUVEST - A expansão de Roma durante a República, com o
consequente domínio da Bacia do Mediterrâneo, provocou
sensíveis transformações sociais e econômicas, entre as quais:
a. Um marcante processo de industrialização, êxodo urbano e endividamento do
Estado.
b. O fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade e
propagação do cristianismo.
c. O crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações e
aumento do trabalho livre.
d. O enriquecimento do Estado Romano, aparecimento de uma poderosa classe
de comerciantes e aumento do número de escravos.
e. A diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário e
escassez de mão-de-obra escrava.
Império Romano
Unidade do Mundo Romano
Construída com base em múltiplos fatores:
• O prestígio do imperador
Figura sagrada, símbolo da paz e da unidade.
• Sabedoria dos juristas
Fizeram do Direito não só um conjunto notável de leis, servindo de suporte
à administração e à justiça, mas também uma ciência.
• Espírito de abertura e tolerância
Somados à capacidade de estender aos povos conquistados o Estatuto
Superior da Cidadania.
Império Romano
Unidade do Mundo Romano
Para manter a paz que tinham conseguido na guerra.
Espalharam pelos domínios do império a sua cultura, o
direito, a história, a literatura, a arte militar, o urbanismo e a
linguística tornando-se o patrimônio comum de todo o
mundo romano.
Importante Legado que marcou a nossa cultura ocidental
Império Romano
Unidade do Mundo Romano
Para manter a paz que tinham conseguido na guerra.
Espalharam pelos domínios do império a sua cultura, o
direito, a história, a literatura, a arte militar, o urbanismo e a
linguística tornando-se o patrimônio comum de todo o
mundo romano.
Importante Legado que marcou a nossa cultura ocidental
Império Romano
Direito Romano
Nas sociedades antigas, o Direito fazia parte da religião. As
antigas leis não passavam de determinações religiosas
aplicadas às relações dos homens.
As leis costumeiras. Não foram criadas por um determinado
legislador, mas fruto da crença religiosa dos antigos povoadores da
cidade.
Exemplo
As Leis das Doze Tábuas, primeiro código escrito, conservava
o caráter religioso do direito costumeiro.
Império Romano
Direito Romano
Havia uma nítida distinção entre o Direito Público e o Direito
Privado.
• Direito Público. Regulava as relações entre o cidadão e o
Estado
• Direito Privado. Regulava as relações dos cidadãos entre
si.
Atenção. Os pretores eram magistrados especiais que julgavam os processos civis,
fundamentais na evolução do Direito Romano.
Para a aplicação da lei aos estrangeiros, que não tinham acesso aos tribunais, foi criado o pretor
peregrino e desenvolvido o Ius Gentium (Direito das Gentes). Esse ponderava os interesses das
comunidades submetidas a Roma e era considerado como fonte do Direito Internacional.
Império Romano
Direito Romano
As mulheres.
As mulheres não eram julgadas pelos tribunais públicos.
Cabia ao chefe da família exercer o direito de justiça, na sua
própria casa, sobre os membros da família subordinados à
sua autoridade.
Império Romano
Direito Romano
Legado ⇒ Base da ciência jurídica no Ocidente
• Jus Naturale (Direito Natural)
• Jus Gentium (Direito das Gentes)
• Jus Civile (Direito Civil)
Império Romano
Pax Romana
“Paz Romana”. Período compreendido pelo grande
florescimento artístico e cultural do Império. Foi nesse tempo
que algumas figuram importantes começaram a surgir.
Atenção
O poeta Virgílio, autor de Eneida, foi uma dessas figuras. Ele foi
responsável por discorrer sobre a forma de organização política e
administrativa do Império.
Também foi um período que predominaram os estilos arquitetônicos
próprios, os deuses romanos e a hierarquias do exército.
Império Romano
Pax Romana
Início do Império Romano. O Estado romano era autocrático, ou
seja, o Imperador era a autoridade máxima, o Imperador criou:
• A política do “ pão e circo”, para ter popularidade e conter
revoltas plebeias.
• Ampliou os ganhos dos militares para conter possíveis rebeliões.
• Politicamente deu inicio ao processo que possibilitava os povos
conquistados tornarem cidadãos de Roma.
Império Romano
Legiões Romanas
Roma era uma sociedade militarista. Sua história e desenvolvimento
está relacionado às grandes conquistas obtidas pelo seu exército.
Observação
O sucesso romano esta relacionado as legiões em batalhas
campais, que garantiram sua hegemonia, desde a conquista da
Península itálica até as batalhas contra os bárbaros.
Império Romano
Legiões Romanas
Altamente eficiente em técnicas de combate.
Observação
As dimensões do território abrangido pelo Império romano estavam
vinculadas á eficácia de suas legiões, caracterizadas por técnicas
de combate arrojadas.
Império Romano
História e Literatura
A História era constituída de descrições de feitos atribuídos aos
deuses e aos grandes homens. Fato atribuídos a forças
obscuras e/ou à vontade de alguns poucos privilegiados.
Atenção
Estava a serviço das classes dominantes. Não se tratava de uma História
científica como a entendemos hoje, embora tenha tido sua importância.
Literatura. Fortemente influenciada pelos gregos, assim como as
artes, beneficiadas pela proteção dos imperadores e dos mecenas.
Império Romano
História e Literatura
Principais historiadores e escritores
Políbio
Em suas obras, explicou aos gregos as razões da ascensão de Roma,
procurando convencê-los da inevitabilidade da aceitação do domínio romano.
Também abordou as Guerras Púnicas.
Júlio César
Escreveu comentários sobre as campanhas da Gália (“De bello Gallico”) e a
recusa de obedecer ao senado e à guerra civil (“De bello Civili”).
Império Romano
História e Literatura
Principais historiadores e escritores
Suetônio
Uma espécie de colunista social e escreveu sobre a vida dos césares,
relatando aspectos pitorescos da biografia dos imperadores.
Tácito
Escreveu "Histórias” e “Anais”. Neste último, conta a história dos
imperadores romanos desde Tibério até a morte de Nero.
Tito Lívio
Escreveu sua História Romana, desde as suas origens. Glorificou e idealizou o
passado romano sem qualquer espírito crítico.
Império Romano
História e Literatura
Principais historiadores e escritores
Virgílio
Escreveu Bucólicas ou Éclogas, uma série de dez poemas que traduzem sua
paixão pela produção pastoril de Teócrito de Siracusa. Sua obra eterna, a
Eneida, foi produzida logo depois.
Observação
A língua do império, o latim, é a língua falada e utilizada pela Cúria
Romana e raiz de algumas línguas atuais como o italiano, português e
espanhol.
Império Romano
Urbanismo
A expansão romana conduziu a um aumento de circulação de
riqueza, que dinamizou a economia e o modo de viver urbano.
• As cidades cresciam e eram erguidas obedecendo a planos preconcebidos de
urbanização, como a definição da construção de ruas, de edifícios públicos, de
equipamentos de utilidade pública, como balneários, áreas de lazer, sistema de
abastecimento de água e esgoto.
• O sentido prático dos romanos refletiu-se não só na organização das cidades,
mas também na ligação entre elas, através de uma rede de estradas e pontes.
Império Romano
Artes
Praticidade
• Pintura e escultura ⇒ Influência grega. Quando conquistaram a
Grécia ficaram fascinados com a sua arte e começaram a imitar..
• Arquitetura ⇒ Luxo e grandiosidade. Foi a maior de todas as
expressões artísticas dos romanos. Destaque para a construção
de portais, aquedutos, prédios, monumentos e templos. Nela, a
característica que mais se destaca é o uso dos arcos.
Império Romano
Invasões Bárbaras
Longe de serem a causa única da queda do Império,
manifestaram sua própria debilidade e fragilidade econômica,
diante da crise do escravismo e das constantes disputas
internas pelo poder.
.
Império Romano
Os “bárbaros”
Quem eram os bárbaros? ⇒ Povos que viviam nos limites do
Império e não falavam latim.
Germânicos, Eslavos, Tártaro-Mongóis, Alanos, Anglos, Alamanos,
Burgúndios, Francos, Frísios, Godos, ostrogodos, visigodos,
Hérulos.
Império Romano
Marco para a desagregação
Visão dos historiadores ⇒ Ano de 476
Fato Relevante
Conquista da cidade de Roma pelos hérulos e a destituição
do imperador Rômulo Augusto por Odoacro (rei dos
hérulos).
Atenção: Hérulos era um dos povos germânicos.
Império Romano
Invasão germânica
Processo de ruralização da Europa. ⇒ Uma das consequência
direta para surgimento do Feudalismo.
Motivo
Fuga da fome e da violência. As elites romanas abrigavam-se nas
suas grandes propriedades nas zonas rurais e a população pobre a
seguia visando proteção e alimento.
Império Romano
Triunvirato
A história da Roma Antiga é dividida em três fases políticas,
Monarquia, República e Império. O Triunvirato ocorreu no final
da República.
Portanto...
Foi o período que antecede a ascensão do primeiro
imperador de Roma.
Império Romano
Triunvirato
Primeiro Triunvirato
Pompeu, temendo ser derrotado por César, fugiu para a Grécia e
posteriormente para o Egito, onde foi assassinado.
No Egito, Júlio César apoiou Cleópatra (com quem teve um
relacionamento amoroso) em uma disputa pelo trono, derrotando o
faraó Ptolomeu. Após derrotar tropas sírias na Ásia Menor, dirigiu-
se para Roma, sendo aclamado ditador romano.
Império Romano
Triunvirato
Primeiro Triunvirato ⇒ Período de expansão territorial da fase
republicana, após a morte do ditador Sila, constituiu-se o
primeiro triunvirato, que foi uma forma de governo em que três
generais dividiam o governo de Roma.
Os três governantes eram:
• Crasso
• Júlio César
• Pompeu
Império Romano
Triunvirato
Primeiro Triunvirato
Crasso, tornou famoso por liderar a repressão à maior revolta de
escravos de Roma (Revolta de Espártaco).
Mas...
Ele morreu combatendo na Pérsia e, dois anos depois, Pompeu foi
proclamado cônsul único destituindo César do comando militar da
Gália.
Júlio César: Ao receber a mensagem senatorial de sua
destituição, resolveu lutar e avançou para o sul. Diante do rio
Rubicão, que constituía a fronteira entre sua província e Roma,
proclamou “alea jacta est”, que significa “a sorte está lançada”.
Império Romano
Triunvirato
Primeiro Triunvirato
Observação: O cargo de ditador em Roma era cedido apenas em casos
extremos, podendo o governante exercer a autoridade máxima por, no
máximo, seis meses.
Mas...
No entanto, Júlio César governou como ditador vitalício.
Império Romano
Triunvirato
Primeiro Triunvirato
Júlio César: Governo de ditador vitalício.
Mas...
No ano de 44 a.C., César, estava sendo acusado por seus
opositores políticos de querer se tornar rei, foi assassinado no
Senado romano.
Frase Celebre: De acordo com a tradição, César teria dito: “até
tu brutus”, em referência a um filho adotivo que estaria
apunhalando-o juntamente com seus conspiradores.
A morte de César provocou revoltas populares, originando
um novo triunvirato em Roma.
Império Romano
Triunvirato
Segundo Triunvirato ⇒ O segundo triunvirato foi constituído por:
• Marco Antônio ⇒ Ficou com o Oriente.
• Otávio ⇒ Ficou com as províncias do Ocidente, menos a Itália.
• Lépido ⇒ Ficou com a Espanha e a África
Observação
Em 36 a.C., Otávio eliminou Lépido do Triunvirato, anexando às
suas posses o norte da África, a Gália (que não tinha entrado no
acordo) e a Itália.
Império Romano
Triunvirato
Segundo Triunvirato
Otávio venceu o exército de Marco Antônio na batalha de Ácio, na Grécia
e posteriormente no Egito. Marco Antônio suicida junto com sua aliada
Cleópatra.
Atenção
A derrota de Marco Antônio para Otávio marcou o fim do segundo
triunvirato e o início do Império em Roma.
Otávio acumulou os títulos de príncipe (primeiro cidadão de
Roma), augusto (divino), imperador, sumo pontífice (chefe da
religião) e tribuno da plebe vitalício.
Império Romano
Império Romano
Alto Império
• Centralização do poder
• Otávio: “Pax Romana”
• Sistema censitário (renda)
• Máxima extensão territorial
• Nascimento de Cristo
• Principais imperadores: Tibério,
Calígula, Nero, Tito e Marco Aurélio
• Perseguição aos cristãos
Otávio
Augusto
Edito de Milão
(Constantino)
Queda
de Roma
Diáspora
dos judeus
Edito de Caracala
(cidadania)
27aC 313dC 476dC70dC 212dC
Baixo Império
• Crise do escravismo (séc. III d.C.)
• Colapso econômico e político
• Principais imperadores: Dioclesiano,
Constantino e Teodósio
• Divisão do império: Ocidente (Roma)
e Oriente (Constantinopla)
• Ddifusão e oficialização do cristianismo
(Teodósio: Edito de Tessalônica)
• Invasões bárbaras: pacíficas e violentas
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Império Romano - Fundação, estrutura social e decadência

  • 1. Império Romano Aulas Pré Enem Projeto Sertep 2017 Geraldo Magela Batista Email: gmbui33431@bol.com.br Acesse o site: www.geraldofadipa.comunidades.net
  • 2. Fundação Por volta ano 1000 a.C. O Mito de Rômulo e Remo Segundo a lenda os dois irmãos gêmeos, Rômulo e Remo, participaram da fundação da cidade após terem sido abandonados no rio e salvos por uma loba que os amamentou, mantendo-os vivos. Império Romano
  • 3. Fundação Por volta ano 1000 a.C. Explicação histórica Resultado da mistura de três povos que habitaram a região da Península Itálica: os gregos, os etruscos e os italiotas. Nesta região, desenvolveram a agricultura e atividades pastoris. Império Romano
  • 4. Nascimento Habitantes da península: • Norte – Gauleses • Centro – Etruscos e Latinos • Sul – Gregos (Magna Grécia) Império Romano
  • 5. Nascimento - Questão proposta Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi constituída, dando origem posteriormente ao maior Império da Antiguidade. Sobre o mito de origem da cidade de Roma é correto afirmar que: a) Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos amamentados por uma cabra. b) Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco, criados por uma loba. c) Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados no rio Tibre e amamentados por uma loba. d) Foi fundada por César e Otávio Augusto, após as vitórias militares na Gália. Império Romano
  • 6. Características Gerais • Península itálica (Lácio) • Rio Tibre • Solo fértil ⇒ Desenvolvimento da agricultura • Litoral pouco recortado ⇒ Resultando em ausência de portos naturais em abundância Império Romano
  • 7. Períodos Estudos Civilização Romana Divisão para estudo: • Monarquia • República • Império Alto Império Baixo Império Império Romano
  • 8. Monarquia Primeira forma política de governo da Roma Antiga. Este período teve início com a fundação cidade e durou até a queda do último rei, Tarquinio o Soberbo. Era dominado pelos reis sabinos e etruscos. Observação: • Formação (pouca documentação) • Rei ⇒ Acúmulo de funções executivas, religiosas e jurídicas • Senado ou Conselho de Anciãos ⇒ Poder de veto e legislativo • Assembleia ou Cúria ⇒ Ratificação Império Romano
  • 9. Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.) O rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. Mas era... Assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de famílias do povo. Sua função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis, recursos jurídicos e ratificar a eleição do rei. Observação Em certos períodos a Assembleia Curiata deteve mais poder que o Senado. Império Romano
  • 10. Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.) O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo monarca. Atenção A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia. Império Romano
  • 11. Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.) Em resumo ⇒ O controle da cidade-estado de Roma era efetivado por três poderes: 1. O Rei . Funções militares, judiciais e religiosas. 2. O Senado (latim senex “anciãos”). Conselho consultivo do rei que tomava decisões na sua ausência, e elegia um novo rei que tinha a aprovação do povo. 3. O Povo. Divido em 30 cúrias (associação de homens). Império Romano
  • 12. Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.) Rei Patrícios (grandes Proprietários de Terra) Clientes (Homens livres dependentes dos patrícios) Plebeus (estrangeiros, pequenos proprietários, artesãos, comerciantes) Escravos (por guerra ou dívida) Império Romano
  • 13. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) Os Patrícios depõem Tarquínio o Soberbo, último rei Etrusco e Implantada a República. República Poder concentrado no Senado(supremo poder legislativo), responsável pela escolha dos magistrados. Império Romano
  • 14. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) Significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios. Atenção A república foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação. Império Romano
  • 15. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Atenção Com essas medidas, as duas classes praticamente se igualaram. Império Romano
  • 16. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) Magistraturas republicanas • Senado: Principal instituição. Discutia e votava as leis. • Cônsul: Em número de dois. Exerciam o poder executivo. • Ditador: Em casos excepcionais como guerras, epidemias, etc. os dois cônsules eram substituídos por um ditador. • Pretores: Ministravam a justiça. • Censores; Faziam o censo da população e zelavam pela moralidade e bons costumes. • Questores: Responsáveis pelas finanças. • Edis: Responsáveis pelos serviços básicos da cidade como limpeza, segurança. Império Romano
  • 17. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) Poder Senado ⇒ Controlado pelos patrícios. Principal órgão de poder. Assembléia Centurial ⇒ Votação de projetos + eleição de cônsules. • 100 soldados = Centúria • 98 centúrias de patrícios e 95 centúrias de plebeus Assembléia Curial ⇒ Assuntos religiosos Assembléia Tribal ⇒ Escolha de Questores e Edis Atenção: Os Plebeus não tinha direitos, obrigados a ir para o exército e expostos a escravidão por dívidas Império Romano
  • 18. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) Crise da República. ⇒ A escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens livres. Observação A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas. Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma. Império Romano
  • 19. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) Crise da República. ⇒ Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato. Atenção Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República. Império Romano
  • 20. Império Romano (27 a.C. a 476) O imperador Otávio Augusto reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos. A política do pão e circo. Depois de Otávio Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão: Tibério, Calígula, Nero, Tito, Trajano , Adriano, Marco Aurélio . Império Romano
  • 21. Império Romano (27 a.C. a 476) O imperador Otávio. Manteve as aparências de um governo republicano. Contribuição • Pax romana. Estabilidade política. • Política de pão e circo. • Incentivo à cultura e embelezamento da cidade de Roma. • Criação da guarda pretoriana. • Centralização do poder. A prosperidade econômica, o controle sobre o exército e o fim dos conflitos internos deram a Roma um período de estabilidade incomum. (pax romana). Império Romano
  • 22. Império Romano – Questão proposta UEMS – Entre as reformas introduzidas em Roma por Augusto, podemos citar: a. O estabelecimento do divórcio b. A drástica redução dos efetivos militares c. A restauração do antigo sistema de cobrar os impostos provinciais d. A criação de um sistema centralizado nos tribunais e. A redução da autonomia das províncias Império Romano
  • 23. Império Romano (27 a.C. a 476) Decadência do Império Romano. A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo era combater as invasões. Política. O século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados. Atenção Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla. Império Romano
  • 24. Império Romano (27 a.C. a 476) Divisão do Império Império Romano
  • 25. Estrutura Social • Patrícios • Plebeus • Clientes • Escravos • Proletários Império Romano
  • 26. Estrutura Social - Gens Organização social básica do mundo romano formada por um grupo extenso de membros que se reconheciam como descendentes de um antepassado comum e onde se concentravam propriedades e fortunas. Atenção Família dos antigos. Tinha seus atos religiosos a cumprir, as datas e os ritos fixados pela religião particular. Seus deuses (Dii gentiles) só protegiam a gens, assim como só por ela deveriam ser adorados e invocados. Império Romano
  • 27. Estrutura Social - Patrícios • Elite social e política. Ocupavam os principais cargos políticos. • Herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se estabeleceram no Lácio e fundaram a cidade. • Clãs eram de povos latinos e organizavam-se sob o modelo de páter-famílias. • Eram os grandes proprietários de terras da antiga Roma. Possuíam, portanto, o controle político e econômico. Atenção A família romana, no início foi constituída com sentimento religioso. Objetivo era manter sempre acesa a chama para oculto aos mortos. O chefe era o pai (patriarca). Império Romano
  • 28. Estrutura Social - Patrícios • Elite social e política. Os principais cargos políticos, durante muito tempo, só podiam ser ocupados por patrícios. • Herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se estabeleceram no Lácio e fundaram a cidade. • Esses clãs eram de povos latinos e organizavam-se sob o modelo de páter- famílias, chefe de família patriarcal, daí vem a denominação “patrício”. • Eles, por tradição, eram os grandes proprietários de terras da antiga Roma. Possuíam, portanto, o controle político e econômico. Império Romano
  • 29. Estrutura Social Plebeus ou Plebe Constituíam a camada da população que não tinha ascendência patrícia. A maioria dos plebeus era constituída de pequenos proprietários de terras, artesãos e comerciantes. Atenção Boa parte das crises sociais da Roma Antiga, bem como das tentativas de reforma, como a dos irmãos Graco, derivou da insatisfação dos plebeus. Império Romano
  • 30. Irmãos Graco Tibério e Caio - Tribunos da Plebe. Pretenderam amenizar os efeitos das lutas sociais que ocorreram em Roma, após as Guerras Púnicas, através da distribuição de terras entre a população romana. Mas... Mas em virtude dos interesses dos grandes latifundiários, os irmãos acabaram assassinados com seus apoiadores. Guerras Púnicas: Roma versus Cartago: A palavra púnica está relacionada à formação da cidade de Cartago. Pois para os romanos, os cartagineses eram púnicos. Essa palavra vem do termo poenicus de phoinix ou poenici que significa de ascendência fenícia. Império Romano ⇒
  • 31. Lei das XII Tábuas Conquista dos plebeus. ⇒ Cada vez mais conscientes de seus direitos, eles solicitaram ter por escrito as leis que regulavam os conflitos entre as pessoas. Como era... Até então existia o costume como lei. Adivinhem quem “conhecia” e “interpretava” a lei? Os patrícios. Nas leis escritas enxergavam os plebeus a única garantia para a segurança e a estabilidade. Assim foi elaborado este primeiro código legal escrito. ”. Império Romano
  • 32. Estrutura Social - Questão Proposta Segundo Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério Graco, político romano, em um discurso público. A respeito da iniciativa promovida tanto por ele, como por seu irmão Caio, durante o período da Republica romana (VI a.C. - I a.C.) podemos afirmar que a. reafirmou o poder da aristocracia romana, confirmando o direito a terras e indenização em caso de expropriação nos períodos de guerra. b. os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a solução para atender às necessidades de uma plebe marginalizada. c. incitavam o povo a apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do exército, os únicos capazes de assumir o governo em época de crise. d. os irmãos Graco, com o apoio do Senado e da aristocracia romana, puderam promover uma reforma social que aplacou o clima de tensão vivido na época. Império Romano
  • 33. Estrutura Social Clientes Estes eram agregados dos patrícios e deles recebiam estadia e proteção. Em troca, ofereciam todo tipo de serviço. Curiosidade Origem da expressão moderna da análise política “clientelismo”, que expressa a relação de subordinação de um grupo social a outro em troca de pequenos benefícios. Império Romano
  • 34. Estrutura Social Proletários Os proletarii, recebiam essa denominação porque sua única expressividade social consistia em gerar prole (filhos). Dai a origem do termo proletário. Atenção Compunham a parte da sociedade que ficava sob o jugo do Estado e que, quase sempre, servia para engrossar as fileiras mais frágeis do exército romano. Império Romano
  • 35. Estrutura Social Escravos Considerados bens de posse daqueles que os compravam ou os capturavam. Não tinham qualquer representatividade política ou direitos. Atenção Podiam ser tanto escravos por dívidas quanto povos capturados e conquistados nas campanhas militares romanas. Império Romano
  • 36. Escravidão Houve alterações ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios: natural (nascimento), guerra e direito civil. • Natural (nascer de mãe escrava) ⇒ A mais praticada • Guerra ⇒ Captura em guerra. • Direito civil ⇒ Determinada por legislação Atenção ⇒ No ano 367 a.C., foi revogada a escravidão por dívidas . Império Romano
  • 37. Estrutura Social - Questão Proposta PUC-RS 2013 ⇒ Durante o período monárquico (cerca de 750 aC. a 509 a.C.), a organização social básica do mundo romano era a ________________, comunidade formada por um grupo extenso de membros que se reconheciam como descendentes de um antepassado comum e onde se concentravam propriedades e fortunas. Os líderes de tais comunidades eram homens conhecidos como _________________, chefes de família com direito de vida e morte sobre os demais membros. Não faziam parte dessas comunidades os ___________, indivíduos originários de povos submetidos pela população nativa de Roma. Esses indivíduos eram súditos livres, proprietários e contribuintes, mas não podiam exercer funções públicas, exceto serviços militares. a. Tribo, patrícios, servos b. Tribo, monarcas, clientes c. Gens, patrícios, plebeus d. Cúria, eupátridas, clientes e. Gens, monarcas, plebeus . Império Romano
  • 38. Organização Política Assembleias • Centurial: Militar – Centúrias (cem homens). • Curial: Assuntos religiosos. • Tribal: Tribos romanas Império Romano
  • 39. Religião Desde a origem o politeísmo foi marca registrada. As várias divindades desempenhavam a função de explicar aquilo que o conhecimento antigo tinha dificuldade de compreender. Mas... Em 313, com Constantino, o cristianismo foi legalizado como religião oficial, nascendo daí a Igreja Católica. Império Romano
  • 40. Religião Atenção. A religião sofre influências de outros povos, principalmente dos gregos. Havia cultos particulares realizados no interior das casas e cultos e festas públicas oferecidos às divindades. Observação A base era politeísta (poli = vários, Théos = deus), o Estado romano propagava uma religião oficial que cultuava seus antepassados, além de deuses de origem grega, porém com nomes latinos. Império Romano
  • 41. Império Romano Zeus Júpiter Rei de todos os deuses Afrodite Vénus Deusa do amor Ares Marte Deus da guerra Hera Juno Rainha de todos os deuses, protetora das mulheres Poseidon Netuno Deus dos mares Apolo Febo Deus da poesia, da música, da beleza masculina Ártemis Diana Deusa da caça, da castidade, dos animais selvagens Dionísio Baco Deus das festas, do vinho Hefesto Vulcano Deus dos metais, da metalurgia, do fogo Eros Cupido Deus do amor e da paixão Crono Saturno Deus do tempo Religião Quadro com deuses gregos e sua equivalência romana
  • 42. Império Romano Religião No ano 313 d.C. ⇒ Édito de Milão O imperador Constantino reconheceu o cristianismo como a religião oficial do Império Romano. Atenção... • Por serem politeístas, os romanos inicialmente resistiram em aceitar o monoteísmo cristão. • Durante a Antiguidade, ocorreram conversões ao cristianismo de muitos povos chamados “bárbaros”. • No início de sua formação, a Igreja Cristã baseou sua estrutura na organização do Império Romano, reproduzindo também sua divisão de poder.
  • 43. Império Romano Religião Cristianismo • Considerado ameaça à ordem pública acabou tornando a religião oficial do império. • Adaptação dos rituais e ideias politeístas a nova ordem monoteísmo. Criação da figura dos santos pela nova Igreja Oficial, a Igreja Católica e Apostólica Romana. • A Igreja Católica e Apostólica Romana resistiu a crise do Império e as invasões barbaras e chegou aos nossos dias.
  • 44. Guerras Púnicas Conflitos com duração de aproximadamente um século (246 a.C. 146 a.C.) entre as Repúblicas de Roma e Cartago pelo domínio das rotas do mar Mediterrâneo. Mar Mediterrâneo Era a principal via comercial da região na antiguidade fazendo a ligação entre as civilizações e possibilitando o desenvolvimento marítimo e comercial. Império Romano
  • 45. Guerras Púnicas Foram três guerras travadas entre Cartago e Roma, entre os anos 264 a.C. e 146 a.C. Nome Guerras Púnicas Púnico era o nome dado ao cartaginense pelos romanos, por isso, as guerras recebem esse nome. Império Romano
  • 46. Guerras Púnicas - Cartago Localizava-se na parte norte da África. ⇒ Foi berço de uma das mais prósperas civilizações comerciais da antiguidade graças à seu desenvolvimento no Mediterrâneo, por volta do século III a.C. Motivo Comércio de produtos como minério de prata e cereais para a Ásia Menor e Europa. Neste contexto a civilização cartaginense tinha em Roma uma das suas principais aliadas comerciais. Mas... Esta aliança não perdurou por muito tempo depois que a mesma passou a sentir-se ameaçada economicamente pelo desenvolvimento de Roma. Império Romano
  • 47. Guerras Púnicas - Cartago Cidade-estado fundada pelos fenícios. A cidade de Tiro foi a fundadora de Cartago e, portanto, foi uma região repleta de comerciantes, com bastante experiência marítima e comercial. Cartago formou uma rede de controle sobre o comércio e se destacou no mundo antigo. Seus domínios passavam pelo oeste da Sicília, por Sardenha e pela Córsega, chegando até a Península Ibérica. Império Romano
  • 48. Guerras Púnicas - Causa O Mar Mediterrâneo era dominado pelos grandes navegadores fenícios, povo que tinha o comércio marítimo como principal atividade econômica. Observação Após a conquista da Fenícia o seu povo fugiu e fundou Cartago que, então dominava o Mar Mediterrâneo e territórios próximos à Península Itálica. Roma, que dominava a Península Itálica, almejava agora o Mar Mediterrâneo e o controle do seu comércio. Então estas duas cidades entraram em conflito. Império Romano
  • 49. Guerras Púnicas - Causa Domínios antes da Guerra. Império Romano
  • 50. Primeira Guerra Púnica Roma iniciou o conflito invadindo a colônia de Messina no ano de 264 a.C. e deparou-se com uma situação nova, as batalhas marítimas. Cartago ⇒ Conseguiu manter-se no poder da colônia por algum tempo. Mas... Os romanos conseguiram copiar os navios e táticas cartagineses, com a ajuda dos gregos, e finalmente conquistar Messina e duas outras colônias cartaginenses, Córsega e Sardenha, dando fim à Primeira Guerra Púnica em 241 a.C. Império Romano
  • 51. Primeira Guerra Púnica Aliança abalada pelo conflito de interesses. Roma passou a enxergar Cartago como inimiga. Consequência Passaram a desenvolver uma rivalidade pela hegemonia comercial, militar e política da área da Sicília onde Cartago possuía colônia. Império Romano
  • 52. Segunda Guerra Púnica Cerca de vinte e três anos mais tarde Cartago voltou a combater os romanos e a Segunda Guerra Púnica eclodiu em 218 a.C. Motivo Comando das regiões mineradoras situadas no norte da Península Ibérica. Roma, ao incitar a Grécia a rebelar-se contra os macedônios, aliados cartaginenses, mais uma vez derrotou Cartago obrigando-a a recuar e ceder o controle da Península Ibérica e de todas as suas embarcações militares em 202 a.C. Império Romano
  • 53. Segunda Guerra Púnica Aníbal Barca ⇒ Esta guerra contou com um grande estrategista que ficou famoso devido à sua forte investida militar. Ele fez a travessia dos Alpes e chegou próximo a cidade de Roma. Atenção Com Aníbal Cartago conseguiu algumas vitórias sobre a legião romana. Observação ⇒ Na batalha de Metauro, em 207 a.C. os romanos conseguiram uma significativa vitória sob o comando do general romano Cipão. Cartago foi obrigada a ceder suas posses na Península Ibérica, repassar todas as embarcações militares aos romanos e prometer não invadir a região da Numídia. Império Romano
  • 54. Guerra Púnica Recuperação de Cartago. Com a derrota, na segunda guerra, a economia cartaginesa foi obrigada a focar-se nas atividades agrárias. Importante Com passar do tempo, os produtos agrícolas de Cartago conseguiram fazer frente aos romanos. Os comerciantes da Península Itálica sentiram a concorrência dos gêneros agrícolas cartagineses. . Império Romano
  • 55. Terceira Guerra Púnica Cartago conseguiu reerguer-se e fazer frente comercial à Roma mais uma vez, agora com os produtos agrícolas. Importante ⇒ Agora os patrícios desejavam as terras cartaginenses e sob o comando do Capitão Emiliano Africano, invadiu Cartago numa terceira guerra, que durou de 146 à 143 a.C. Observação Desta vez foi de forma impiedosa escravizando sua população e destruindo completamente a cidade por meio de um incêndio e salinizando as terras para que se tornassem definitivamente improdutivas. Os romanos destruíram a cidade de Cartago, que se tornou província de Roma Império Romano
  • 56. Terceira Guerra Púnica Com o então controle do mar Mediterrâneo, que passou a chamar de “mare nostrum” (nosso mar), Roma expandiu suas atividades comerciais pela via marítima e tornou-se um império, sendo a partir de então uma potência comercial, militar e política. Império Romano
  • 57. Guerras Púnicas- Questão Proposta As Guerras Púnicas, entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas: a. pela disputa e controle do comércio no mar Negro e posse das colônias gregas. b. pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo. c. pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no mar Mediterrâneo. d. pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago. e. pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa. Império Romano
  • 58. Expansão Romana A colonização serviu como meio de consolidação da dominação e medida político-social para atenuar os desequilíbrios que afetavam o corpo social. Observação A conquistar visava o desenvolvimento econômico, atenuação dos desequilíbrios sociais e criação de um grande Império visando hegemonia em todo oriente e ocidente. Império Romano
  • 59. Expansão Romana - Questão Proposta FUVEST - A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da Bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, entre as quais: a. Um marcante processo de industrialização, êxodo urbano e endividamento do Estado. b. O fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade e propagação do cristianismo. c. O crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações e aumento do trabalho livre. d. O enriquecimento do Estado Romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes e aumento do número de escravos. e. A diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário e escassez de mão-de-obra escrava. Império Romano
  • 60. Unidade do Mundo Romano Construída com base em múltiplos fatores: • O prestígio do imperador Figura sagrada, símbolo da paz e da unidade. • Sabedoria dos juristas Fizeram do Direito não só um conjunto notável de leis, servindo de suporte à administração e à justiça, mas também uma ciência. • Espírito de abertura e tolerância Somados à capacidade de estender aos povos conquistados o Estatuto Superior da Cidadania. Império Romano
  • 61. Unidade do Mundo Romano Para manter a paz que tinham conseguido na guerra. Espalharam pelos domínios do império a sua cultura, o direito, a história, a literatura, a arte militar, o urbanismo e a linguística tornando-se o patrimônio comum de todo o mundo romano. Importante Legado que marcou a nossa cultura ocidental Império Romano
  • 62. Unidade do Mundo Romano Para manter a paz que tinham conseguido na guerra. Espalharam pelos domínios do império a sua cultura, o direito, a história, a literatura, a arte militar, o urbanismo e a linguística tornando-se o patrimônio comum de todo o mundo romano. Importante Legado que marcou a nossa cultura ocidental Império Romano
  • 63. Direito Romano Nas sociedades antigas, o Direito fazia parte da religião. As antigas leis não passavam de determinações religiosas aplicadas às relações dos homens. As leis costumeiras. Não foram criadas por um determinado legislador, mas fruto da crença religiosa dos antigos povoadores da cidade. Exemplo As Leis das Doze Tábuas, primeiro código escrito, conservava o caráter religioso do direito costumeiro. Império Romano
  • 64. Direito Romano Havia uma nítida distinção entre o Direito Público e o Direito Privado. • Direito Público. Regulava as relações entre o cidadão e o Estado • Direito Privado. Regulava as relações dos cidadãos entre si. Atenção. Os pretores eram magistrados especiais que julgavam os processos civis, fundamentais na evolução do Direito Romano. Para a aplicação da lei aos estrangeiros, que não tinham acesso aos tribunais, foi criado o pretor peregrino e desenvolvido o Ius Gentium (Direito das Gentes). Esse ponderava os interesses das comunidades submetidas a Roma e era considerado como fonte do Direito Internacional. Império Romano
  • 65. Direito Romano As mulheres. As mulheres não eram julgadas pelos tribunais públicos. Cabia ao chefe da família exercer o direito de justiça, na sua própria casa, sobre os membros da família subordinados à sua autoridade. Império Romano
  • 66. Direito Romano Legado ⇒ Base da ciência jurídica no Ocidente • Jus Naturale (Direito Natural) • Jus Gentium (Direito das Gentes) • Jus Civile (Direito Civil) Império Romano
  • 67. Pax Romana “Paz Romana”. Período compreendido pelo grande florescimento artístico e cultural do Império. Foi nesse tempo que algumas figuram importantes começaram a surgir. Atenção O poeta Virgílio, autor de Eneida, foi uma dessas figuras. Ele foi responsável por discorrer sobre a forma de organização política e administrativa do Império. Também foi um período que predominaram os estilos arquitetônicos próprios, os deuses romanos e a hierarquias do exército. Império Romano
  • 68. Pax Romana Início do Império Romano. O Estado romano era autocrático, ou seja, o Imperador era a autoridade máxima, o Imperador criou: • A política do “ pão e circo”, para ter popularidade e conter revoltas plebeias. • Ampliou os ganhos dos militares para conter possíveis rebeliões. • Politicamente deu inicio ao processo que possibilitava os povos conquistados tornarem cidadãos de Roma. Império Romano
  • 69. Legiões Romanas Roma era uma sociedade militarista. Sua história e desenvolvimento está relacionado às grandes conquistas obtidas pelo seu exército. Observação O sucesso romano esta relacionado as legiões em batalhas campais, que garantiram sua hegemonia, desde a conquista da Península itálica até as batalhas contra os bárbaros. Império Romano
  • 70. Legiões Romanas Altamente eficiente em técnicas de combate. Observação As dimensões do território abrangido pelo Império romano estavam vinculadas á eficácia de suas legiões, caracterizadas por técnicas de combate arrojadas. Império Romano
  • 71. História e Literatura A História era constituída de descrições de feitos atribuídos aos deuses e aos grandes homens. Fato atribuídos a forças obscuras e/ou à vontade de alguns poucos privilegiados. Atenção Estava a serviço das classes dominantes. Não se tratava de uma História científica como a entendemos hoje, embora tenha tido sua importância. Literatura. Fortemente influenciada pelos gregos, assim como as artes, beneficiadas pela proteção dos imperadores e dos mecenas. Império Romano
  • 72. História e Literatura Principais historiadores e escritores Políbio Em suas obras, explicou aos gregos as razões da ascensão de Roma, procurando convencê-los da inevitabilidade da aceitação do domínio romano. Também abordou as Guerras Púnicas. Júlio César Escreveu comentários sobre as campanhas da Gália (“De bello Gallico”) e a recusa de obedecer ao senado e à guerra civil (“De bello Civili”). Império Romano
  • 73. História e Literatura Principais historiadores e escritores Suetônio Uma espécie de colunista social e escreveu sobre a vida dos césares, relatando aspectos pitorescos da biografia dos imperadores. Tácito Escreveu "Histórias” e “Anais”. Neste último, conta a história dos imperadores romanos desde Tibério até a morte de Nero. Tito Lívio Escreveu sua História Romana, desde as suas origens. Glorificou e idealizou o passado romano sem qualquer espírito crítico. Império Romano
  • 74. História e Literatura Principais historiadores e escritores Virgílio Escreveu Bucólicas ou Éclogas, uma série de dez poemas que traduzem sua paixão pela produção pastoril de Teócrito de Siracusa. Sua obra eterna, a Eneida, foi produzida logo depois. Observação A língua do império, o latim, é a língua falada e utilizada pela Cúria Romana e raiz de algumas línguas atuais como o italiano, português e espanhol. Império Romano
  • 75. Urbanismo A expansão romana conduziu a um aumento de circulação de riqueza, que dinamizou a economia e o modo de viver urbano. • As cidades cresciam e eram erguidas obedecendo a planos preconcebidos de urbanização, como a definição da construção de ruas, de edifícios públicos, de equipamentos de utilidade pública, como balneários, áreas de lazer, sistema de abastecimento de água e esgoto. • O sentido prático dos romanos refletiu-se não só na organização das cidades, mas também na ligação entre elas, através de uma rede de estradas e pontes. Império Romano
  • 76. Artes Praticidade • Pintura e escultura ⇒ Influência grega. Quando conquistaram a Grécia ficaram fascinados com a sua arte e começaram a imitar.. • Arquitetura ⇒ Luxo e grandiosidade. Foi a maior de todas as expressões artísticas dos romanos. Destaque para a construção de portais, aquedutos, prédios, monumentos e templos. Nela, a característica que mais se destaca é o uso dos arcos. Império Romano
  • 77. Invasões Bárbaras Longe de serem a causa única da queda do Império, manifestaram sua própria debilidade e fragilidade econômica, diante da crise do escravismo e das constantes disputas internas pelo poder. . Império Romano
  • 78. Os “bárbaros” Quem eram os bárbaros? ⇒ Povos que viviam nos limites do Império e não falavam latim. Germânicos, Eslavos, Tártaro-Mongóis, Alanos, Anglos, Alamanos, Burgúndios, Francos, Frísios, Godos, ostrogodos, visigodos, Hérulos. Império Romano
  • 79. Marco para a desagregação Visão dos historiadores ⇒ Ano de 476 Fato Relevante Conquista da cidade de Roma pelos hérulos e a destituição do imperador Rômulo Augusto por Odoacro (rei dos hérulos). Atenção: Hérulos era um dos povos germânicos. Império Romano
  • 80. Invasão germânica Processo de ruralização da Europa. ⇒ Uma das consequência direta para surgimento do Feudalismo. Motivo Fuga da fome e da violência. As elites romanas abrigavam-se nas suas grandes propriedades nas zonas rurais e a população pobre a seguia visando proteção e alimento. Império Romano
  • 81. Triunvirato A história da Roma Antiga é dividida em três fases políticas, Monarquia, República e Império. O Triunvirato ocorreu no final da República. Portanto... Foi o período que antecede a ascensão do primeiro imperador de Roma. Império Romano
  • 82. Triunvirato Primeiro Triunvirato Pompeu, temendo ser derrotado por César, fugiu para a Grécia e posteriormente para o Egito, onde foi assassinado. No Egito, Júlio César apoiou Cleópatra (com quem teve um relacionamento amoroso) em uma disputa pelo trono, derrotando o faraó Ptolomeu. Após derrotar tropas sírias na Ásia Menor, dirigiu- se para Roma, sendo aclamado ditador romano. Império Romano
  • 83. Triunvirato Primeiro Triunvirato ⇒ Período de expansão territorial da fase republicana, após a morte do ditador Sila, constituiu-se o primeiro triunvirato, que foi uma forma de governo em que três generais dividiam o governo de Roma. Os três governantes eram: • Crasso • Júlio César • Pompeu Império Romano
  • 84. Triunvirato Primeiro Triunvirato Crasso, tornou famoso por liderar a repressão à maior revolta de escravos de Roma (Revolta de Espártaco). Mas... Ele morreu combatendo na Pérsia e, dois anos depois, Pompeu foi proclamado cônsul único destituindo César do comando militar da Gália. Júlio César: Ao receber a mensagem senatorial de sua destituição, resolveu lutar e avançou para o sul. Diante do rio Rubicão, que constituía a fronteira entre sua província e Roma, proclamou “alea jacta est”, que significa “a sorte está lançada”. Império Romano
  • 85. Triunvirato Primeiro Triunvirato Observação: O cargo de ditador em Roma era cedido apenas em casos extremos, podendo o governante exercer a autoridade máxima por, no máximo, seis meses. Mas... No entanto, Júlio César governou como ditador vitalício. Império Romano
  • 86. Triunvirato Primeiro Triunvirato Júlio César: Governo de ditador vitalício. Mas... No ano de 44 a.C., César, estava sendo acusado por seus opositores políticos de querer se tornar rei, foi assassinado no Senado romano. Frase Celebre: De acordo com a tradição, César teria dito: “até tu brutus”, em referência a um filho adotivo que estaria apunhalando-o juntamente com seus conspiradores. A morte de César provocou revoltas populares, originando um novo triunvirato em Roma. Império Romano
  • 87. Triunvirato Segundo Triunvirato ⇒ O segundo triunvirato foi constituído por: • Marco Antônio ⇒ Ficou com o Oriente. • Otávio ⇒ Ficou com as províncias do Ocidente, menos a Itália. • Lépido ⇒ Ficou com a Espanha e a África Observação Em 36 a.C., Otávio eliminou Lépido do Triunvirato, anexando às suas posses o norte da África, a Gália (que não tinha entrado no acordo) e a Itália. Império Romano
  • 88. Triunvirato Segundo Triunvirato Otávio venceu o exército de Marco Antônio na batalha de Ácio, na Grécia e posteriormente no Egito. Marco Antônio suicida junto com sua aliada Cleópatra. Atenção A derrota de Marco Antônio para Otávio marcou o fim do segundo triunvirato e o início do Império em Roma. Otávio acumulou os títulos de príncipe (primeiro cidadão de Roma), augusto (divino), imperador, sumo pontífice (chefe da religião) e tribuno da plebe vitalício. Império Romano
  • 89. Império Romano Alto Império • Centralização do poder • Otávio: “Pax Romana” • Sistema censitário (renda) • Máxima extensão territorial • Nascimento de Cristo • Principais imperadores: Tibério, Calígula, Nero, Tito e Marco Aurélio • Perseguição aos cristãos Otávio Augusto Edito de Milão (Constantino) Queda de Roma Diáspora dos judeus Edito de Caracala (cidadania) 27aC 313dC 476dC70dC 212dC Baixo Império • Crise do escravismo (séc. III d.C.) • Colapso econômico e político • Principais imperadores: Dioclesiano, Constantino e Teodósio • Divisão do império: Ocidente (Roma) e Oriente (Constantinopla) • Ddifusão e oficialização do cristianismo (Teodósio: Edito de Tessalônica) • Invasões bárbaras: pacíficas e violentas
  • 90. Email: gmbui33431@bol.com.br Acesse o site: http://www.geraldofadipa.comunidades.net