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1 de 118
Indígen
as na
América
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio teria despido
O português.
Erro de português, poesia de Oswald de Andrade - 1925
CONQUISTA DA AMÉRICA
OU INVASÃO?
• Índios autóctone - Estreito de
Bering, Ilhas do Pacífico.
• Principais povos Pré-
Colombianos:
- Incas, América do Sul;
- Astecas, centro sul do
México;
- Maias, sul do México e parte
da América Central.
- Demais índios americanos
estavam na época da pedra
lascada, viviam da caça,
pesca.
Ruínas Maias na
Guatemala.
Origem dos povos americanos
• Os habitantes do
continente americano
descendem de
populações advindas
da Ásia, sendo que os
vestígios mais antigos
de sua presença na
América, obtidos por
meio de estudos
arqueológicos, datam
de 11 a 12,5 mil anos.
• Os povos indígenas que hoje
vivem na América do Sul são
originários de povos caçadores
que aqui se instalaram, vindo
da América do Norte através do
istmo do Panamá, e que
ocuparam virtualmente toda a
extensão do continente há
milhares de anos.
• De lá para cá, estas
populações desenvolveram
diferentes modos de uso e
manejo dos recursos naturais e
formas de organização social
distintas entre si.
• Não existe consenso
também, entre os
arqueólogos, sobre a
antigüidade da ocupação
humana na América do
Sul.
• Até há alguns anos, o
ponto de vista mais aceito
sobre este assunto era o
de que os primeiros
habitantes do continente
sul-americano teriam
chegado há pouco mais de
O desenvolvimento dos
americanos pré-
históricos ocorreu de
forma bastante
diferenciada, variando
de acordo com as
diferentes regiões.
• No Brasil, a presença
humana está
documentada no período
situado entre 11 e 12 mil
anos atrás.
• Mas novas evidências
têm sido encontradas na
Bahia e no Piauí que
comprovariam ser mais
antiga esta ocupação,
com o que muitos
arqueólogos não
concordam.
Índios no
Brasil
As primeiras impressões
“Eram pardos,
todos nus, sem
nenhuma coisa
que lhes
cobrisse suas
vergonhas.
Traziam nas
mãos arcos e
setas.”
Pero Vaz de Caminha
O que é ser índio?
• Os habitantes das Américas foram
chamados de índios pelos
europeus que aqui chegaram -
impressão de haverem chegado às
Índias.
• Mesmo depois de descobrir que
não estavam na Ásia, continuaram
a chamá-los assim, ignorando
propositalmente as diferenças
lingüístico-culturais.
• Era mais fácil tornar os nativos
todos iguais, tratá-los de forma
homogênea, já que o objetivo era
um só: o domínio político,
econômico e religioso.
Os Tupi-guarani
• Os povos Tupi-guarani,
agricultores pouco
sedentários e de muita
rivalidade intertribal, que
dominavam a costa brasileira
de São Paulo ao Pará, foram
os primeiros a entrar em
contato com os europeus.
• Os Tupi-guarani estavam
mais bem organizados que
as outras nações.
• Eram extremamente
preconceituosos, tanto
que chamavam os Jês
de Tapuia, ou
seja,”selvagens”.
• Este menosprezo dos
Tupi-guarani pelos
outros povos acabou
depois sendo assimilado
pelos conquistadores.
• O tipo de sociedade em
que estavam
organizados esses
indígenas é chamado
pelos antropólogos de
sistema tribal.
• Domina na organização
tribal a relação de
parentesco,definida
pela cooperação entre
membros descendentes
de um ancestral comum.
Modo de vida
O Cacique
• Nas aldeias não existia
uma autoridade formal,
responsável pelo controle
do grupo.O chefe de cada
aldeia não tinha o poder
de um rei.
• Ele trabalhava como os
outros do grupo, e seu
poder de liderança era
exercido durante as
reuniões, nos períodos de
guerra ou em situações
de calamidade.
• Era chamado de cacique
ou morubixaba.
O pajé
• Também conhecido por
xamã, mediador entre o
plano dos homens e o dos
espíritos.
• Os Tupi-guarani
acreditavam na vida futura e
na reencarnação dos
antepassados em uma
criança.
• Temiam os espíritos do mal
e as almas dos mortos.
Religião
• Cada nação indígena possuía crenças e rituais
religiosos diferenciados.
• Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da
natureza e nos espíritos dos antepassados.
• Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias
e festas.
• Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios
em grandes vasos de cerâmica, onde além do
cadáver ficavam os objetos pessoais.
• Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida
após a morte.
Cultura
• Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no
Brasil, mas há também características comuns:
• A habitação coletiva, com as casas dispostas em relação a
um espaço cerimonial que pode ser no centro ou não;
• A vida cerimonial é a base da cultura de cada grupo, com as
festas que reúnem pessoas de outras aldeias, os ritos de
passagem dos adolescentes de ambos os sexos, os rituais de
cura e outros;
• A arte faz parte da vida diária - potes, nas redes e esteiras, e
na pintura corporal, sempre presente nos homens;
• A educação das crianças se faz por todos os habitantes da
aldeia, desde cedo aprendem a realizar as tarefas
necessárias à sobrevivência, tornando-se independentes.
• A família podia ser monogâmica ou poligâmica.
A antropofagia
• As principais vítimas: inimigos de prestígio, pois esses
povos acreditavam que incorporariam a força e o poder
daquele que fosse devorado.
• O responsável pelo aprisionamento, ou aquele que tinha
recebido a vítima como presente, ganharia mais prestígio
na comunidade.
• O ritual também poderia significar um ato de vingança
contra os inimigos.
• Não se pode afirmar que a antropofagia estivesse
relacionada com uma atitude selvagem, pois o ato de
comer carne humana não estava ligado simplesmente ao
desejo de saciar a fome ou a um impulso instintivo. Ao
contrário, tratava-se de um ato cultural, carregado de
manifestações simbólicas.
•Esse costume chocou os europeus = seres culturalmente “atrasados”.
Indígenas e portugueses
• Primeiros contatos - estranheza e de
certa admiração e respeito.
• Caminha relata a troca de sinais,
presentes e informações.
• A leitura cristã - conotação maniqueísta.
• Assim, a idéia da conquista de novas
terras vinha acompanhada pelo desejo de
levar a palavra de Deus para as “criaturas
demonizadas” do Novo Mundo, por meio
da catequese.
• Explorar o pau-brasil - escravização ou a
utilizar o escambo.
• Interessados nas terras, os portugueses
usaram a violência contra os índios.
• Para tomar as terras, chegavam a matar
os nativos ou até mesmo transmitir
doenças a eles para dizimar tribos e
tomar as terras.
• Criava um campesinato indígena por meio da
aculturação e destribalização, praticadas primeiramente
pelos jesuítas, e depois pelas demais ordens religiosas.
• A visão do europeu = eurocêntrica.
• Acreditavam que sua função era convertê-los ao
cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura
européia.
• Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo
sua cultura e também sua identidade.
A resistência
• Com a colonização, tinham duas escolhas :
submeter-se ou resistir.
• No plano social e político, isso significava
aderir a uma sociedade não-igualitária,
utilitarista e hierarquizada, inteiramente diversa
da sua, ou opor-se a ela.
• No plano cultural, implicava preservar ou
abandonar as tradições, crenças e ritos
seculares pelos costumes, valores e doutrinas
do mundo cristão, apresentados como os
únicos verdadeiros e superiores a todos os
demais.
• 1 - Alguns povos deixaram-se
catequizar e colocar-se sob o
abrigo das ordens religiosas
para escapar à escravidão ou
ao extermínio impostos pelos
colonizadores.
• 2 - Outros povos
empreenderam lutas ferozes
em defesa da liberdade.
• 3 - Outro grupo optou por
fugir para regiões cada vez
mais distantes dos núcleos
formados pelos
colonizadores, principalmente
os tupinambás.
 
• População indígena na época do descobrimento apontam que
existiam no território Brasileiro, mais de mil povos, sendo cinco
milhões de indígenas.
• Hoje em dia, são 227 povos, e sua população está em torno de 400
mil.
• Durante o século XIX, com os avanços em epidemiologia, casos
documentados começaram a aparecer, de brasileiros usando
epidemias de varíola como arma biológica contra os índios. Um
caso "clássico", segundo antropólogo Mércio Pereira Gomes, é o da
vila de Caxias, no Sul do Maranhão, por volta de 1816.
Fazendeiros, para conseguir mais terras, resolveram "presentear"
os índios timbira com roupas de pessoas infectadas pela doença
(que normalmente são queimadas para evitar contaminação). Os
índios levaram as roupas para as aldeias e logo os fazendeiros
tinham muito mais terra livre para a criação de gado. Casos
similares ocorreram por toda América do Sul.
O índio Hoje
• Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios,
distribuídos entre 225 sociedades indígenas, que
perfazem cerca de 0,25% da população brasileira.
• Este dado populacional considera tão-somente aqueles
indígenas que vivem em aldeias, havendo estimativas
de que, além destes, há entre 100 e 190 mil vivendo fora
das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.
• Há também 63 referências de índios ainda não-
contatados, além de existirem grupos que estão
requerendo o reconhecimento de sua condição indígena
junto ao órgão federal indigenista.
• São vistos ora de forma preconceituosa ora de forma idealizada
pela população brasileira.
• As populações rurais, que têm os índios quase como
competidores (em matéria de recursos, terras etc.), os vêem de
forma preconceituosa. Dizem que os índios só querem guerrear,
que eles não querem trabalhar. Chamam os indígenas de
“ladrões”, “preguiçosos” e “traiçoeiros” e tentam assim justificar
quaisquer ações contra eles.
• A população urbana, que vive distanciada das terras
indígenas, tem uma visão idealizada do índio. Consideram os
índios donos de todas as terras e acham que, por serem seus
primeiros habitantes, sabem cuidar da natureza sem depredá-la.
Também acreditam que os índios são parte do passado, que
estão desaparecendo, muito embora este dado já tenha sido
comprovado contraditoriamente.
Marechal Rondon
1865 - 1958
• 1907 - Comissão Rondon
• 1957 - foi indicado para o
prêmio Nobel da Paz
Um homem bom
• Sua tese era esta: “Matar nunca, morrer se necessário”.
• Foi criador do Serviço Nacional de Proteção aos Índios; foi
elogiado em 1913 pelo Congresso das Raças em Londres,
ressaltando que a obra de Rondon deveria ser imitada para honra
da Civilização Mundial.
• Recebeu o título de Civilizador do Sertão, no ano de 1939 pelo
IBGE, pelo trabalho realizado junto aos índios.
• Foi considerado grande chefe pelos índios silvícolas, e pelos
civilizados Marechal de Paz.
• No ano de 1956 Rondon recebeu uma grande homenagem, foi
dado ao Território do Guaporé o seu nome, que hoje é
denominado Estado de Rondônia.
Proteção ao índio
• O Serviço de Proteção ao Índio (SPI) foi criado em 1910.
O Estatuto do Índio ainda determina que "os índios e as
comunidades indígenas ainda não integrados à
comunhão nacional ficam sujeitos ao regime tutelar".
• Apesar dos diversos decretos, o índio brasileiro tem que
se integrar na cultura brasileira para requerer
emancipação.
O índio na Literatura
O índio eraretratado como valenteenobre, livredascorrupçõessociaise
dosvíciosdacivilização branca.Elesurgecomo digno representanteda
nação brasileira, símbolo danossaliberdade.
Toponímia
– Atibaia: água limpa
– Capivari: rio das capivaras
– Tietê: Para alguns estudioso, "rio fundo" e para
outros, "rio verdadeiro".
– Bauru : cesto de frutas.
– Jaú: comedor, comilão, peixe fluvial.
– Itu: salto, corredeira, cascata.
– Itapemirim: laje pequena.
– Ipanema: Rio imprestável, impraticável.
– Irajá: Ninho das abelhas, colméia.
Antroponímia
– Araci: Mãe do dia, o nome da estrela d'alva
– Cauã: Gavião
– Ceci: Mãe superior
– Guarabira: Nome de peixe
– Iaciara: Espelho da lua
– Irani: Abelhinha
– Jaci: Lua
– Janaina: Rainha dos lares
– Juçara: Nome de uma palmeira de onde se extrai o
palmito
– Jurema: Espécie de planta
Substantivos
– Abacaxi: fruta cheirosa
– Caboclo: procedente do mato
– Canga: o osso, caroço, núcleo, seco, enxuto
– Catapora: o fogo interno, febre eruptiva,
– Pipoca: da pele estalando
– Caiçara: cerca feita pelos indígenas em torno da taba
– Itaú: rio das pedras
– Biboca: de lugar, casa acanhada, casa de barro,
moradia humilde
– Caipira: de vergonhoso, roceiro, aldeão
– Paçoca: de bolo esmigalhado à mão
Yanomami Macuxi
Kaingang Ticuna
Caiapó
Parque indígena do Xingu
Pataxó
Povos pré-Povos pré-
colombianoscolombianos
• Colombo, América, 1492 - continente habitado por várias
civilizações e povos.
• Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes estágios de
desenvolvimento cultural e material, classificados em:
sociedades de coletores/caçadores e sociedades agrárias.
• Dentro desse segundo grupo, três culturas merecem maior
destaque: os Maias e os astecas, no México e América Central,
e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul.
• Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e
matemática, além de dominar técnicas complexas de
construção, metalurgia e cerâmica.
• Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas
eficientes de agricultura.
• Enquanto o fim da cultura Maia é até hoje um mistério, sabemos
que os povos astecas e incas decaíram perante a conquista
espanhola.
Os Astecas
Visão de um espanhol sobre a
Civilização Asteca
• “Quando lá chegamos, ficamos atônitos com
a multidão de pessoas e a ordem que
prevalecia, assim como a vasta quantidade
de mercadorias (...) Os artigos consistiam
em ouro, prata, jóias, plumas, mantas,
chocolate, peles curtidas ou não, sandálias
e outras manufaturas de raízes e fibras de
juta, grande número de escravos homens e
mulheres, muitos dos quais estavam atados
pelo pescoço, com gargalheiras, a longos
paus.”
Os Astecas De acordo com um relato mítico,
a tradição religiosa asteca diz
que seu povo saiu à procura
de um território sagrado, e que
tal regiãoestaria marcada pela
existência de uma águia
repousada sobre um cacto,
que carregava em seu bico
uma serpente.
Depois de passarem anos
vagueando pelas regiões da
América Central, o povo
asteca fixou-se na região do
Lago Texcoco.
Ali desenvolveram intensa
atividade agrícola e fundaram
a cidade de Tenochtitlán.
Foi um dos mais notórios povos a
ocuparem a região da Meso-América.
• Séc XIV, invadiram a região
meso-americana valendo-se
da frágil civilização tolteca
que dominava aquela região.
• Em curto espaço de tempo,
conseguiram formar um
amplo império formado por
centenas de centros urbanos
e que contava com uma
população de quase 15
milhões de habitantes.
• Dominou outros povos da
região, dos quais cobravam
tributos.
“Avenida dos mortos”
• No final do século XV, com a
chegada dos espanhóis à
região, os astecas sofreram
a crise e o declínio de seu
império.
• As pretensões
colonialistas e a cobiça
pelos metais preciosos
incitaram os espanhóis a
promoverem a destruição
desta antiga civilização.
• Por meio das guerras,
pilhagens e o apoio de povos
inimigos os espanhóis
conquistaram toda a região.
Fernão Cortez (1519): 11 navios, 600
canhões, 16 cavalos, 600 soldados,
subjugaram 200 mil habitantes.
Economia asteca • Agricultura - principal
atividade econômica.
• Mesmo habitando uma região
com terrenos alagados
desenvolveram técnicas
agrícolas que superavam as
limitações naturais da região.
• Uma interessante técnica
agrícola desenvolveu-se com a
construção das chinampas -
grandes esteiras de junco
sustentadas por hastes fixadas
no fundo dos lagos. Na
superfície da chinampa era
depositada a fértil lama
encontrada no fundo dos lagos.
Dessa forma foi possível
ampliar a produção agrícola.
• O comércio também figurava entre uma das principais atividades
da economia - realizavam trocas de artesanatos, alimentos,
pequenos animais, utensílios e ervas medicinais.
• Além de realizarem o comércio através do escambo, também
utilizavam semente de cacau como uma moeda de troca.
• O milho – base alimentar, bem como grãos secos, pequenos
insetos, girinos e peixes. Outro alimento bastante utilizado era o
cacau de onde se extraía uma bebida chamada xocoalt, que mais
tarde deu origem ao chocolate.
• Animais eram domesticados para o abate e o consumo, e alguns
deles só faziam parte da mesa das classes mais abastadas.
Sociedade e política
• Forte tradição militarista.
• Organização social vinculada a
posição política e econômica.
• O Estado era chefiado por um
imperador que contava com o
apoio de funcionários na
administração das terras e
construções do império.
• No topo da hierarquia social
estavam os nobres, os sacerdotes
e os militares.
• Estas três classes exerciam
importante papel na manutenção
do império, na conquista de novas
terras e o contato entre os homens
e os deuses.
• Logo em seguida estavam os comerciantes e artesãos - além de
controlarem uma parte significativa da economia asteca, também
circulavam pelo império realizando alguns trabalhos para o Estado e
praticando a espionagem.
• Devido sua grande importância, muitos deles não eram obrigados a
pagar tributos ao Estado.
• A grande parcela da população era composta por camponeses.
Estes seguiam as orientações do Estado no cultivo das terras e na
construção de obras públicas.
• Cada camponês, ao se casar, recebia um lote de terras que deveria
ser administrado por ele. Em troca do serviço prestado, os
camponeses recebiam alimentos, vestimentas e tinham seus filhos
introduzidos nas instituições de ensino do governo.
• No mais baixo estrato da escala social estavam os escravos.
Religião
• Politeísta, onde animais e elementos da natureza
eram divinizados.
• Os templos religiosos eram construções bastante
grandes complexas.
• A construção de suas pirâmides era realizada a
partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria
alterações a cada cinqüenta e dois anos. Cada
reforma simbolizava o agradecimento do povo aos
deuses que conservaram a existência do mundo.
O rei Montezuma I criou uma lei que
estabelecia:
- O rei possuía poder vitalício,
acumulando funções político-
administrativas;
- Os nobres ocupavam altos cargos
públicos, representando o rei e
cobrando impostos;
- Os sacerdotes não pagavam impostos
e cuidavam das atividades religiosas;
- Homens livres: comerciantes,
artesãos, camponeses e soldados;
- Escravos: eram prisioneiros de guerra
e usados nos sacrifícios aos deuses.
Como preparar uma deliciosa vítima ao modo Asteca
• Pegue uma vítima
• Aplique-lhe um golpe de
machado no peito
• Arranque-lhe o coração
• Arranque a cabeça da
vítima
• Tire toda a sua pele e
vista no sacerdote
• Depois é só servir a carne
para todos os presentes
Cultura
• Possuíam um calendário que muito
se assemelhava aos padrões
utilizados na contagem feita do tempo
hoje.
• Sua linguagem era tanto pictórica
quanto hieroglífica, ou seja, utilizavam
de desenhos, símbolos e sons para
fabricarem transmitirem uma
mensagem.
• O desenvolvimento da escrita não
tinha apenas um caráter funcional,
muitos poemas, cantos religiosos e
peças teatrais foram registradas por
seu sistema de escrita.
• Além disso, a diversidade cultural
asteca questiona o tradicional olhar
eurocêntrico que coloca as demais
civilizações como abaixo do “elevado
grau” de desenvolvimento da cultura
Os Maias
• Habitando a região sul da Península do Yucatán, os Maias começaram
a formar sua civilização por volta de 700 a.C.. Contando com a influência de
outros povos meso-americanos,
• Uma das mais ricas civilizações pré-colombianas de que se tem registro.
• Espalhando-se ao longo das regiões vizinhas, a sociedade Maia iniciou a
expansão de seu povo criando uma série de cidades distribuídas pelo fértil
Vale do Yucatán.
• No século III, o povo Maia já se encontrava distribuído entre as regiões de
floresta onde hoje se encontra a Guatemala e Honduras.
• Desprovidos de instituições políticas centralizadas, os Maias organizavam
governos autônomos em cada uma das cidades-Estado fixadas no
território.
• Esse período de expansão territorial e urbano, conhecido como período
Clássico, encerrou-se no século X, quando uma inexplicável diáspora
esvaziou os centros urbanos da cultura Maia.
• Nesse período, os toltecas, povo pré-colombiano, nativo
da região do atual México, emigrou do norte, em torno do
ano 700 d.C. subjugando o povo Maia através do controle
de parte de suas cidades.
• Somente no final do século X, a união de algumas cidades
Maias empreendeu o renascimento da civilização.
• Através da Liga de Mayapán, formada pelas cidades de
Chiclen Itzá e Uxmal, a civilização Maia voltou a controlar
os territórios da Península do Yucatán.
Pintura Maia
Sacrifícios Maias
• Durante o século XV, uma série de guerras entre as
cidades-Estado foram responsáveis pelo
enfraquecimento da civilização Maia.
• Mesmo não sabendo precisamente os motivos para tal
enfraquecimento, alguns estudiosos ainda apontam que
uma sucessão de secas e grandes desastres naturais
decretou o esgotamento da civilização Maia.
• Em 1511, quando os espanhóis chegaram à região,
encontraram um povo em total desolação.
• A partir do contato com os europeus, uma série de
epidemias foi responsável pela extinção dos Maias.
Sociedade
• Organizando-se de forma descentralizada, os Maias dividiam
o poder político entre diversas cidades-Estado.
• Em cada uma delas, um chefe governava a região em nome
de uma divindade específica.
• Seu poder era repassado hereditariamente e os principias
cargos administrativos eram por ele delegados.
• Os funcionários públicos da cidade eram todos de origem
nobre e desempenhavam cargos de confiança.
• Os sacerdotes orientavam os sacrifícios e oferendas
realizadas durante as cerimônias religiosas.
• Logo abaixo, na pirâmide social Maia, existia uma ampla
camada social intermediária - artesãos e guerreiros.
• Em seguida, situavam-se as classes trabalhadoras
responsáveis pelo cultivo das terras e da construção das
obras públicas, o sustentáculo da economia Maia.
• Na base da sociedade - escravos, geralmente obtidos por
conquistas militares.
Economia
• Agricultura - base da
economia.
• Milho – um dos principais
gêneros agrícolas da dieta
alimentar Maia.
• A caça – de grande
importância. Antas,
tartarugas, coelhos,
macacos, veados e
jaguares eram os principais
tipos de caça apreciados.
Astronomia e Matemática
• Tendo grande interesse na movimentação dos corpos
celestes, os maias desenvolveram um denso conhecimento
astronômico. Observando o Sol e a Lua, conseguiram criar
um preciso calendário composto por meses de 29 dias, e
um ano com 365 dias, além de contarem o tempo pela
observância dos movimentos solares e lunares.
• O domínio de tantas formas de contagem do tempo foi
possível graças ao saber matemático desenvolvido por este
povo.
• Muitos historiadores apontam que o cálculo maia foi o
primeiro a conceber a noção do numeral zero.
• A base de contagem era feita por um sistema vigesimal
que organizava as ordens numéricas da matemática maia.
BonsBons
dede
conta!conta!
A escrita
• Contando com um sistema composto por
aproximadamente mil caracteres, sua escrita concebe a
junção de um sistema fonético e simbólico.
• As mais recentes pesquisas conseguiram decifrar
metade dos sons e símbolos da escrita maia.
• Conseguiram, através de uma fibra vegetal coberta com
resina e cal, fabricar uma espécie de papel.
• Vários livros e códices foram confeccionados a partir
desse tipo de papel.
• Nesses documentos escritos ficaram registrados muitos
dos hábitos e ações cotidianas dos povos maias.
Arte e arquitetura
• Suma importância na preservação
das tradições religiosas.
• Contava e reproduzia as feições de
suas principais divindades, também
envolvia uma importante questão
política.
• Os murais e as esculturas
relatavam a grandeza das dinastias
que controlavam uma determinada
cidade-Estado.
• Sendo indicada como uma família
abençoada pelos deuses, as
expressões artísticas eram
importantes na legitimação do
poder político.
Os Incas
• Apesar de arqueólogos e historiadores não concordarem,
acredita-se que vieram de uma região árida e montanhosa
localizada nos Andes Centrais.
• Por razões também desconhecidas, eles deixaram seu lugar
de origem em busca de novos territórios.
• Ao chegar a Cuzco, aproximadamente no ano 1100, eles
decidiram se estabelecer - terra boa terra para cultivo e a
proteção natural oferecida pelas montanhas.
• Cuzco é um vale rico, situado na confluência dos rios
Huantanay e Tullumayo, rodeada de um círculo de
montanhas.
• Relatos míticos - a fundação de
Cuzco é atribuída a Manco
Capac, considerado um herói e
um deus. Ele foi o primeiro Inca,
nome dado mais tarde a todos os
monarcas, e estabeleceu as
primeiras regras da organização
social.
• Chamavam seu Império de
Tahuantinsuyo, que quer dizer as
quatro partes do mundo.
• Ele era dividido em quatro
regiões, que por sua vez se
dividiam em províncias.
• Na frente do império
estava o Inca, e as
regiões conquistadas
eram dirigidas pelos
governadores de
província.
• Pachacutec teve a idéia
original de integrar os
povos vencidos como
parte de seu império e
não como províncias
submissas.
• O Estado era teocrático
porque o imperador, o Inca,
era reconhecido como o filho
do sol, o deus mais
importante.
• Um conselho de nobres e
sacerdotes, chamados de
orelhões e pertencentes à
família real, assessorava o
Inca nas tarefas do governo.
• Criaram um interessante e
eficiente sistema de
contagem: o quipo.
• Este era um instrumento feito
de cordões coloridos, onde
cada cordão recebia vários
nós que representavam a
contagem de algo. Com o
quipo, registravam e
somavam as colheitas,
habitantes e impostos.
• Mesmo com todo
desenvolvimento, este povo
não desenvolveu um sistema
de escrita.
Economia
• Organizaram a sua
economia na base do
controle de diferentes
regiões produtivas.
• Como estas áreas estavam
determinadas pela altitude
em que se encontravam,
este sistema foi batizado de
controle vertical de
produção.
• Isso lhes permitiu contar
com uma grande variedade
de produtos que garantiam a
sua subsistência.
Religião
• Tinha como deus máximo o Sol -
proporcionava luz e calor e regia as
estações do ano e o ciclo agrícola.
• . Supostamente um enviado do Sol,
sob a forma de deus Viracocha,
havia aparecido em tempos muito
antigos para trazer a civilização ao
mundo.
• As estrelas eram guardiões
celestiais e que cada classe de
animal e ave tinha sua própria
estrela ou constelação.
• As deusas femininas eram
encarregadas de velar pela
reprodução.
Machu Pichu
Conquista do Império Inca
- Francisco Pizarro (1533):
180 homens, 27 cavalos,
aprisionou o sapa Inca,
exigiu resgate e o
executou. Foram
dominados 4 mil Km de
territórios.
Economia
Quadro Comparativo das Culturas
Meso-americanas
Astecas
Maias
Incas
Agricultura, Pesca e Caça
Agricultura Rudimentar
Agricultura, Animais Domésticos
Artesanato
Quadro Comparativo das Culturas
Meso-americanas
Astecas
Maias
Incas
Hierarquizada com Mobilidade,
Tributária, com escravidão
Cidades-estado, com escravidão
Hierarquizada com servidão
coletiva
Sociedade
Quadro Comparativo das Culturas
Meso-americanas
Astecas
Maias
Incas
Politeístas, Deuses Astrais e
Naturais, Sacrifícios Humanos
Politeístas, Deuses Astrais e
Naturais, Sacrifícios Humanos
Politeístas, Deuses Astrais e
Naturais, Sacrifícios Humanos e
de Animais
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Indígenas na américa

  • 2. Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio teria despido O português. Erro de português, poesia de Oswald de Andrade - 1925
  • 3. CONQUISTA DA AMÉRICA OU INVASÃO? • Índios autóctone - Estreito de Bering, Ilhas do Pacífico. • Principais povos Pré- Colombianos: - Incas, América do Sul; - Astecas, centro sul do México; - Maias, sul do México e parte da América Central. - Demais índios americanos estavam na época da pedra lascada, viviam da caça, pesca. Ruínas Maias na Guatemala.
  • 4. Origem dos povos americanos • Os habitantes do continente americano descendem de populações advindas da Ásia, sendo que os vestígios mais antigos de sua presença na América, obtidos por meio de estudos arqueológicos, datam de 11 a 12,5 mil anos.
  • 5. • Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindo da América do Norte através do istmo do Panamá, e que ocuparam virtualmente toda a extensão do continente há milhares de anos. • De lá para cá, estas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social distintas entre si.
  • 6.
  • 7. • Não existe consenso também, entre os arqueólogos, sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul. • Até há alguns anos, o ponto de vista mais aceito sobre este assunto era o de que os primeiros habitantes do continente sul-americano teriam chegado há pouco mais de
  • 8. O desenvolvimento dos americanos pré- históricos ocorreu de forma bastante diferenciada, variando de acordo com as diferentes regiões.
  • 9. • No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás. • Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam.
  • 11. As primeiras impressões “Eram pardos, todos nus, sem nenhuma coisa que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam nas mãos arcos e setas.” Pero Vaz de Caminha
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. O que é ser índio? • Os habitantes das Américas foram chamados de índios pelos europeus que aqui chegaram - impressão de haverem chegado às Índias. • Mesmo depois de descobrir que não estavam na Ásia, continuaram a chamá-los assim, ignorando propositalmente as diferenças lingüístico-culturais. • Era mais fácil tornar os nativos todos iguais, tratá-los de forma homogênea, já que o objetivo era um só: o domínio político, econômico e religioso.
  • 16. Os Tupi-guarani • Os povos Tupi-guarani, agricultores pouco sedentários e de muita rivalidade intertribal, que dominavam a costa brasileira de São Paulo ao Pará, foram os primeiros a entrar em contato com os europeus. • Os Tupi-guarani estavam mais bem organizados que as outras nações.
  • 17. • Eram extremamente preconceituosos, tanto que chamavam os Jês de Tapuia, ou seja,”selvagens”. • Este menosprezo dos Tupi-guarani pelos outros povos acabou depois sendo assimilado pelos conquistadores.
  • 18. • O tipo de sociedade em que estavam organizados esses indígenas é chamado pelos antropólogos de sistema tribal. • Domina na organização tribal a relação de parentesco,definida pela cooperação entre membros descendentes de um ancestral comum. Modo de vida
  • 19. O Cacique • Nas aldeias não existia uma autoridade formal, responsável pelo controle do grupo.O chefe de cada aldeia não tinha o poder de um rei. • Ele trabalhava como os outros do grupo, e seu poder de liderança era exercido durante as reuniões, nos períodos de guerra ou em situações de calamidade. • Era chamado de cacique ou morubixaba.
  • 20. O pajé • Também conhecido por xamã, mediador entre o plano dos homens e o dos espíritos. • Os Tupi-guarani acreditavam na vida futura e na reencarnação dos antepassados em uma criança. • Temiam os espíritos do mal e as almas dos mortos.
  • 21. Religião • Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. • Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. • Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. • Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. • Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
  • 22. Cultura • Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns: • A habitação coletiva, com as casas dispostas em relação a um espaço cerimonial que pode ser no centro ou não; • A vida cerimonial é a base da cultura de cada grupo, com as festas que reúnem pessoas de outras aldeias, os ritos de passagem dos adolescentes de ambos os sexos, os rituais de cura e outros; • A arte faz parte da vida diária - potes, nas redes e esteiras, e na pintura corporal, sempre presente nos homens; • A educação das crianças se faz por todos os habitantes da aldeia, desde cedo aprendem a realizar as tarefas necessárias à sobrevivência, tornando-se independentes. • A família podia ser monogâmica ou poligâmica.
  • 23. A antropofagia • As principais vítimas: inimigos de prestígio, pois esses povos acreditavam que incorporariam a força e o poder daquele que fosse devorado. • O responsável pelo aprisionamento, ou aquele que tinha recebido a vítima como presente, ganharia mais prestígio na comunidade. • O ritual também poderia significar um ato de vingança contra os inimigos. • Não se pode afirmar que a antropofagia estivesse relacionada com uma atitude selvagem, pois o ato de comer carne humana não estava ligado simplesmente ao desejo de saciar a fome ou a um impulso instintivo. Ao contrário, tratava-se de um ato cultural, carregado de manifestações simbólicas.
  • 24.
  • 25. •Esse costume chocou os europeus = seres culturalmente “atrasados”.
  • 26. Indígenas e portugueses • Primeiros contatos - estranheza e de certa admiração e respeito. • Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. • A leitura cristã - conotação maniqueísta. • Assim, a idéia da conquista de novas terras vinha acompanhada pelo desejo de levar a palavra de Deus para as “criaturas demonizadas” do Novo Mundo, por meio da catequese. • Explorar o pau-brasil - escravização ou a utilizar o escambo. • Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. • Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras.
  • 27. • Criava um campesinato indígena por meio da aculturação e destribalização, praticadas primeiramente pelos jesuítas, e depois pelas demais ordens religiosas.
  • 28. • A visão do europeu = eurocêntrica. • Acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. • Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
  • 29. A resistência • Com a colonização, tinham duas escolhas : submeter-se ou resistir. • No plano social e político, isso significava aderir a uma sociedade não-igualitária, utilitarista e hierarquizada, inteiramente diversa da sua, ou opor-se a ela. • No plano cultural, implicava preservar ou abandonar as tradições, crenças e ritos seculares pelos costumes, valores e doutrinas do mundo cristão, apresentados como os únicos verdadeiros e superiores a todos os demais.
  • 30. • 1 - Alguns povos deixaram-se catequizar e colocar-se sob o abrigo das ordens religiosas para escapar à escravidão ou ao extermínio impostos pelos colonizadores. • 2 - Outros povos empreenderam lutas ferozes em defesa da liberdade. • 3 - Outro grupo optou por fugir para regiões cada vez mais distantes dos núcleos formados pelos colonizadores, principalmente os tupinambás.  
  • 31. • População indígena na época do descobrimento apontam que existiam no território Brasileiro, mais de mil povos, sendo cinco milhões de indígenas. • Hoje em dia, são 227 povos, e sua população está em torno de 400 mil. • Durante o século XIX, com os avanços em epidemiologia, casos documentados começaram a aparecer, de brasileiros usando epidemias de varíola como arma biológica contra os índios. Um caso "clássico", segundo antropólogo Mércio Pereira Gomes, é o da vila de Caxias, no Sul do Maranhão, por volta de 1816. Fazendeiros, para conseguir mais terras, resolveram "presentear" os índios timbira com roupas de pessoas infectadas pela doença (que normalmente são queimadas para evitar contaminação). Os índios levaram as roupas para as aldeias e logo os fazendeiros tinham muito mais terra livre para a criação de gado. Casos similares ocorreram por toda América do Sul.
  • 32.
  • 33. O índio Hoje • Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios, distribuídos entre 225 sociedades indígenas, que perfazem cerca de 0,25% da população brasileira. • Este dado populacional considera tão-somente aqueles indígenas que vivem em aldeias, havendo estimativas de que, além destes, há entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. • Há também 63 referências de índios ainda não- contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista.
  • 34. • São vistos ora de forma preconceituosa ora de forma idealizada pela população brasileira. • As populações rurais, que têm os índios quase como competidores (em matéria de recursos, terras etc.), os vêem de forma preconceituosa. Dizem que os índios só querem guerrear, que eles não querem trabalhar. Chamam os indígenas de “ladrões”, “preguiçosos” e “traiçoeiros” e tentam assim justificar quaisquer ações contra eles. • A população urbana, que vive distanciada das terras indígenas, tem uma visão idealizada do índio. Consideram os índios donos de todas as terras e acham que, por serem seus primeiros habitantes, sabem cuidar da natureza sem depredá-la. Também acreditam que os índios são parte do passado, que estão desaparecendo, muito embora este dado já tenha sido comprovado contraditoriamente.
  • 35. Marechal Rondon 1865 - 1958 • 1907 - Comissão Rondon • 1957 - foi indicado para o prêmio Nobel da Paz Um homem bom
  • 36. • Sua tese era esta: “Matar nunca, morrer se necessário”. • Foi criador do Serviço Nacional de Proteção aos Índios; foi elogiado em 1913 pelo Congresso das Raças em Londres, ressaltando que a obra de Rondon deveria ser imitada para honra da Civilização Mundial. • Recebeu o título de Civilizador do Sertão, no ano de 1939 pelo IBGE, pelo trabalho realizado junto aos índios. • Foi considerado grande chefe pelos índios silvícolas, e pelos civilizados Marechal de Paz. • No ano de 1956 Rondon recebeu uma grande homenagem, foi dado ao Território do Guaporé o seu nome, que hoje é denominado Estado de Rondônia.
  • 37.
  • 38. Proteção ao índio • O Serviço de Proteção ao Índio (SPI) foi criado em 1910. O Estatuto do Índio ainda determina que "os índios e as comunidades indígenas ainda não integrados à comunhão nacional ficam sujeitos ao regime tutelar". • Apesar dos diversos decretos, o índio brasileiro tem que se integrar na cultura brasileira para requerer emancipação.
  • 39. O índio na Literatura O índio eraretratado como valenteenobre, livredascorrupçõessociaise dosvíciosdacivilização branca.Elesurgecomo digno representanteda nação brasileira, símbolo danossaliberdade.
  • 40. Toponímia – Atibaia: água limpa – Capivari: rio das capivaras – Tietê: Para alguns estudioso, "rio fundo" e para outros, "rio verdadeiro". – Bauru : cesto de frutas. – Jaú: comedor, comilão, peixe fluvial. – Itu: salto, corredeira, cascata. – Itapemirim: laje pequena. – Ipanema: Rio imprestável, impraticável. – Irajá: Ninho das abelhas, colméia.
  • 41. Antroponímia – Araci: Mãe do dia, o nome da estrela d'alva – Cauã: Gavião – Ceci: Mãe superior – Guarabira: Nome de peixe – Iaciara: Espelho da lua – Irani: Abelhinha – Jaci: Lua – Janaina: Rainha dos lares – Juçara: Nome de uma palmeira de onde se extrai o palmito – Jurema: Espécie de planta
  • 42. Substantivos – Abacaxi: fruta cheirosa – Caboclo: procedente do mato – Canga: o osso, caroço, núcleo, seco, enxuto – Catapora: o fogo interno, febre eruptiva, – Pipoca: da pele estalando – Caiçara: cerca feita pelos indígenas em torno da taba – Itaú: rio das pedras – Biboca: de lugar, casa acanhada, casa de barro, moradia humilde – Caipira: de vergonhoso, roceiro, aldeão – Paçoca: de bolo esmigalhado à mão
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  • 59. • Colombo, América, 1492 - continente habitado por várias civilizações e povos. • Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em: sociedades de coletores/caçadores e sociedades agrárias. • Dentro desse segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os Maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul. • Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominar técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. • Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas eficientes de agricultura. • Enquanto o fim da cultura Maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante a conquista espanhola.
  • 60.
  • 62. Visão de um espanhol sobre a Civilização Asteca • “Quando lá chegamos, ficamos atônitos com a multidão de pessoas e a ordem que prevalecia, assim como a vasta quantidade de mercadorias (...) Os artigos consistiam em ouro, prata, jóias, plumas, mantas, chocolate, peles curtidas ou não, sandálias e outras manufaturas de raízes e fibras de juta, grande número de escravos homens e mulheres, muitos dos quais estavam atados pelo pescoço, com gargalheiras, a longos paus.”
  • 63. Os Astecas De acordo com um relato mítico, a tradição religiosa asteca diz que seu povo saiu à procura de um território sagrado, e que tal regiãoestaria marcada pela existência de uma águia repousada sobre um cacto, que carregava em seu bico uma serpente. Depois de passarem anos vagueando pelas regiões da América Central, o povo asteca fixou-se na região do Lago Texcoco. Ali desenvolveram intensa atividade agrícola e fundaram a cidade de Tenochtitlán. Foi um dos mais notórios povos a ocuparem a região da Meso-América.
  • 64. • Séc XIV, invadiram a região meso-americana valendo-se da frágil civilização tolteca que dominava aquela região. • Em curto espaço de tempo, conseguiram formar um amplo império formado por centenas de centros urbanos e que contava com uma população de quase 15 milhões de habitantes. • Dominou outros povos da região, dos quais cobravam tributos. “Avenida dos mortos”
  • 65. • No final do século XV, com a chegada dos espanhóis à região, os astecas sofreram a crise e o declínio de seu império. • As pretensões colonialistas e a cobiça pelos metais preciosos incitaram os espanhóis a promoverem a destruição desta antiga civilização. • Por meio das guerras, pilhagens e o apoio de povos inimigos os espanhóis conquistaram toda a região. Fernão Cortez (1519): 11 navios, 600 canhões, 16 cavalos, 600 soldados, subjugaram 200 mil habitantes.
  • 66. Economia asteca • Agricultura - principal atividade econômica. • Mesmo habitando uma região com terrenos alagados desenvolveram técnicas agrícolas que superavam as limitações naturais da região. • Uma interessante técnica agrícola desenvolveu-se com a construção das chinampas - grandes esteiras de junco sustentadas por hastes fixadas no fundo dos lagos. Na superfície da chinampa era depositada a fértil lama encontrada no fundo dos lagos. Dessa forma foi possível ampliar a produção agrícola.
  • 67. • O comércio também figurava entre uma das principais atividades da economia - realizavam trocas de artesanatos, alimentos, pequenos animais, utensílios e ervas medicinais. • Além de realizarem o comércio através do escambo, também utilizavam semente de cacau como uma moeda de troca. • O milho – base alimentar, bem como grãos secos, pequenos insetos, girinos e peixes. Outro alimento bastante utilizado era o cacau de onde se extraía uma bebida chamada xocoalt, que mais tarde deu origem ao chocolate. • Animais eram domesticados para o abate e o consumo, e alguns deles só faziam parte da mesa das classes mais abastadas.
  • 68. Sociedade e política • Forte tradição militarista. • Organização social vinculada a posição política e econômica. • O Estado era chefiado por um imperador que contava com o apoio de funcionários na administração das terras e construções do império. • No topo da hierarquia social estavam os nobres, os sacerdotes e os militares. • Estas três classes exerciam importante papel na manutenção do império, na conquista de novas terras e o contato entre os homens e os deuses.
  • 69. • Logo em seguida estavam os comerciantes e artesãos - além de controlarem uma parte significativa da economia asteca, também circulavam pelo império realizando alguns trabalhos para o Estado e praticando a espionagem. • Devido sua grande importância, muitos deles não eram obrigados a pagar tributos ao Estado. • A grande parcela da população era composta por camponeses. Estes seguiam as orientações do Estado no cultivo das terras e na construção de obras públicas. • Cada camponês, ao se casar, recebia um lote de terras que deveria ser administrado por ele. Em troca do serviço prestado, os camponeses recebiam alimentos, vestimentas e tinham seus filhos introduzidos nas instituições de ensino do governo. • No mais baixo estrato da escala social estavam os escravos.
  • 70. Religião • Politeísta, onde animais e elementos da natureza eram divinizados. • Os templos religiosos eram construções bastante grandes complexas. • A construção de suas pirâmides era realizada a partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria alterações a cada cinqüenta e dois anos. Cada reforma simbolizava o agradecimento do povo aos deuses que conservaram a existência do mundo.
  • 71. O rei Montezuma I criou uma lei que estabelecia: - O rei possuía poder vitalício, acumulando funções político- administrativas; - Os nobres ocupavam altos cargos públicos, representando o rei e cobrando impostos; - Os sacerdotes não pagavam impostos e cuidavam das atividades religiosas; - Homens livres: comerciantes, artesãos, camponeses e soldados; - Escravos: eram prisioneiros de guerra e usados nos sacrifícios aos deuses.
  • 72. Como preparar uma deliciosa vítima ao modo Asteca • Pegue uma vítima • Aplique-lhe um golpe de machado no peito • Arranque-lhe o coração • Arranque a cabeça da vítima • Tire toda a sua pele e vista no sacerdote • Depois é só servir a carne para todos os presentes
  • 73.
  • 74. Cultura • Possuíam um calendário que muito se assemelhava aos padrões utilizados na contagem feita do tempo hoje. • Sua linguagem era tanto pictórica quanto hieroglífica, ou seja, utilizavam de desenhos, símbolos e sons para fabricarem transmitirem uma mensagem. • O desenvolvimento da escrita não tinha apenas um caráter funcional, muitos poemas, cantos religiosos e peças teatrais foram registradas por seu sistema de escrita. • Além disso, a diversidade cultural asteca questiona o tradicional olhar eurocêntrico que coloca as demais civilizações como abaixo do “elevado grau” de desenvolvimento da cultura
  • 76.
  • 77. • Habitando a região sul da Península do Yucatán, os Maias começaram a formar sua civilização por volta de 700 a.C.. Contando com a influência de outros povos meso-americanos, • Uma das mais ricas civilizações pré-colombianas de que se tem registro. • Espalhando-se ao longo das regiões vizinhas, a sociedade Maia iniciou a expansão de seu povo criando uma série de cidades distribuídas pelo fértil Vale do Yucatán. • No século III, o povo Maia já se encontrava distribuído entre as regiões de floresta onde hoje se encontra a Guatemala e Honduras. • Desprovidos de instituições políticas centralizadas, os Maias organizavam governos autônomos em cada uma das cidades-Estado fixadas no território. • Esse período de expansão territorial e urbano, conhecido como período Clássico, encerrou-se no século X, quando uma inexplicável diáspora esvaziou os centros urbanos da cultura Maia.
  • 78. • Nesse período, os toltecas, povo pré-colombiano, nativo da região do atual México, emigrou do norte, em torno do ano 700 d.C. subjugando o povo Maia através do controle de parte de suas cidades. • Somente no final do século X, a união de algumas cidades Maias empreendeu o renascimento da civilização. • Através da Liga de Mayapán, formada pelas cidades de Chiclen Itzá e Uxmal, a civilização Maia voltou a controlar os territórios da Península do Yucatán.
  • 81.
  • 82. • Durante o século XV, uma série de guerras entre as cidades-Estado foram responsáveis pelo enfraquecimento da civilização Maia. • Mesmo não sabendo precisamente os motivos para tal enfraquecimento, alguns estudiosos ainda apontam que uma sucessão de secas e grandes desastres naturais decretou o esgotamento da civilização Maia. • Em 1511, quando os espanhóis chegaram à região, encontraram um povo em total desolação. • A partir do contato com os europeus, uma série de epidemias foi responsável pela extinção dos Maias.
  • 83. Sociedade • Organizando-se de forma descentralizada, os Maias dividiam o poder político entre diversas cidades-Estado. • Em cada uma delas, um chefe governava a região em nome de uma divindade específica. • Seu poder era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos eram por ele delegados. • Os funcionários públicos da cidade eram todos de origem nobre e desempenhavam cargos de confiança. • Os sacerdotes orientavam os sacrifícios e oferendas realizadas durante as cerimônias religiosas. • Logo abaixo, na pirâmide social Maia, existia uma ampla camada social intermediária - artesãos e guerreiros. • Em seguida, situavam-se as classes trabalhadoras responsáveis pelo cultivo das terras e da construção das obras públicas, o sustentáculo da economia Maia. • Na base da sociedade - escravos, geralmente obtidos por conquistas militares.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87. Economia • Agricultura - base da economia. • Milho – um dos principais gêneros agrícolas da dieta alimentar Maia. • A caça – de grande importância. Antas, tartarugas, coelhos, macacos, veados e jaguares eram os principais tipos de caça apreciados.
  • 88. Astronomia e Matemática • Tendo grande interesse na movimentação dos corpos celestes, os maias desenvolveram um denso conhecimento astronômico. Observando o Sol e a Lua, conseguiram criar um preciso calendário composto por meses de 29 dias, e um ano com 365 dias, além de contarem o tempo pela observância dos movimentos solares e lunares. • O domínio de tantas formas de contagem do tempo foi possível graças ao saber matemático desenvolvido por este povo. • Muitos historiadores apontam que o cálculo maia foi o primeiro a conceber a noção do numeral zero. • A base de contagem era feita por um sistema vigesimal que organizava as ordens numéricas da matemática maia.
  • 90.
  • 91. A escrita • Contando com um sistema composto por aproximadamente mil caracteres, sua escrita concebe a junção de um sistema fonético e simbólico. • As mais recentes pesquisas conseguiram decifrar metade dos sons e símbolos da escrita maia. • Conseguiram, através de uma fibra vegetal coberta com resina e cal, fabricar uma espécie de papel. • Vários livros e códices foram confeccionados a partir desse tipo de papel. • Nesses documentos escritos ficaram registrados muitos dos hábitos e ações cotidianas dos povos maias.
  • 92.
  • 93. Arte e arquitetura • Suma importância na preservação das tradições religiosas. • Contava e reproduzia as feições de suas principais divindades, também envolvia uma importante questão política. • Os murais e as esculturas relatavam a grandeza das dinastias que controlavam uma determinada cidade-Estado. • Sendo indicada como uma família abençoada pelos deuses, as expressões artísticas eram importantes na legitimação do poder político.
  • 95. • Apesar de arqueólogos e historiadores não concordarem, acredita-se que vieram de uma região árida e montanhosa localizada nos Andes Centrais. • Por razões também desconhecidas, eles deixaram seu lugar de origem em busca de novos territórios. • Ao chegar a Cuzco, aproximadamente no ano 1100, eles decidiram se estabelecer - terra boa terra para cultivo e a proteção natural oferecida pelas montanhas. • Cuzco é um vale rico, situado na confluência dos rios Huantanay e Tullumayo, rodeada de um círculo de montanhas.
  • 96. • Relatos míticos - a fundação de Cuzco é atribuída a Manco Capac, considerado um herói e um deus. Ele foi o primeiro Inca, nome dado mais tarde a todos os monarcas, e estabeleceu as primeiras regras da organização social. • Chamavam seu Império de Tahuantinsuyo, que quer dizer as quatro partes do mundo. • Ele era dividido em quatro regiões, que por sua vez se dividiam em províncias.
  • 97. • Na frente do império estava o Inca, e as regiões conquistadas eram dirigidas pelos governadores de província. • Pachacutec teve a idéia original de integrar os povos vencidos como parte de seu império e não como províncias submissas.
  • 98. • O Estado era teocrático porque o imperador, o Inca, era reconhecido como o filho do sol, o deus mais importante. • Um conselho de nobres e sacerdotes, chamados de orelhões e pertencentes à família real, assessorava o Inca nas tarefas do governo.
  • 99. • Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem: o quipo. • Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cordão recebia vários nós que representavam a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. • Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.
  • 100. Economia • Organizaram a sua economia na base do controle de diferentes regiões produtivas. • Como estas áreas estavam determinadas pela altitude em que se encontravam, este sistema foi batizado de controle vertical de produção. • Isso lhes permitiu contar com uma grande variedade de produtos que garantiam a sua subsistência.
  • 101. Religião • Tinha como deus máximo o Sol - proporcionava luz e calor e regia as estações do ano e o ciclo agrícola. • . Supostamente um enviado do Sol, sob a forma de deus Viracocha, havia aparecido em tempos muito antigos para trazer a civilização ao mundo. • As estrelas eram guardiões celestiais e que cada classe de animal e ave tinha sua própria estrela ou constelação. • As deusas femininas eram encarregadas de velar pela reprodução.
  • 103. Conquista do Império Inca - Francisco Pizarro (1533): 180 homens, 27 cavalos, aprisionou o sapa Inca, exigiu resgate e o executou. Foram dominados 4 mil Km de territórios.
  • 104. Economia Quadro Comparativo das Culturas Meso-americanas Astecas Maias Incas Agricultura, Pesca e Caça Agricultura Rudimentar Agricultura, Animais Domésticos Artesanato
  • 105. Quadro Comparativo das Culturas Meso-americanas Astecas Maias Incas Hierarquizada com Mobilidade, Tributária, com escravidão Cidades-estado, com escravidão Hierarquizada com servidão coletiva Sociedade
  • 106. Quadro Comparativo das Culturas Meso-americanas Astecas Maias Incas Politeístas, Deuses Astrais e Naturais, Sacrifícios Humanos Politeístas, Deuses Astrais e Naturais, Sacrifícios Humanos Politeístas, Deuses Astrais e Naturais, Sacrifícios Humanos e de Animais Religião

Notas do Editor

  1. Fabrício