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25/03/2012




A Civilização

Romana
          Prof. Jorge Miklos
                Março/2012




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              História de Roma
Períodos                                Datas
Monarquia             de 753 a.C. (data tradicional da fundação
                      de Roma) a 509 a.C. (derrota dos
                      Tarqüínios).
República             de 509 a.C. (proclamação da República) a
                      27 a.C. (Otaviano recebe o Senado o título
                      de Augusto)
Império               de 27 a.C. a 476 d.C. (queda do Império
                      romano do Ocidente)




            Início de Roma




                                                                           2
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     As origens mitológicas de Roma




  As origens mitológicas de Roma
• Rômulo e Remo eram irmãos gêmeos e, após o nascimento,
  foram atirados ao rio Tibre por ordem de Amúlio, usurpador
  do trono de Alba Longa. No entanto, conseguiram chegar às
  margens no sopé do monte Palatino e sobreviveram, sendo
  amamentados por uma loba. Criados por camponeses, ao
  chegar à idade adulta, depuseram o usurpador e restituíram
  ao trono seu avô, Númitor, de quem receberam a missão de
  fundar uma nova cidade na região do Lácio.




  As origens mitológicas de Roma
• No local escolhido, o monte Palatino, às margens do Tibre,
  Rômulo traçou um sulco no chão com um arado, demarcando
  a sua propriedade. Insatisfeito, Remo saltou essa linha sobre a
  terra, desafiando o irmão, que o matou. Rômulo fundou seu
  povoado, onde acolheu fugitivos de diversas partes da Itália.
  Sobre eles reinou durante muito tempo, até desaparecer
  misteriosamente numa tempestade e se transformar no deus
  Quirino, uma das principais deidades mitológicas dos
  romanos.




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              Região do Lácio
• Banhada pelo Rio Tibre;
• Ocupada por italiotas,
  sabinos,latinos e
  etruscos.
• SItuada entre sete
  colinas




          Rio Tibre atualmente




                  Monarquia
• Economia: agropastoril de subsistência
• Política:
• Nesse período, a cidade era governada por um
  rei, assessorado pelo Senado (conselho de
  anciãos), a quem cabia a elaboração das leis.
  Estas eram, então, discutidas e votadas pela
  Assembléia dos cidadãos.




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                            Monarquia
• Roma teve sete reis que reinaram 245 anos, isto é, sete vezes
  sete lustros (um lustro é um período de cinco anos).
• Na realidade, esse número é muito provavelmente uma ficção
  mitológica e, se alguns desses reis de fato existiram, as vidas
  que lhes são atribuídas pelos historiadores antigos têm
  caráter inequivocamente fantástico.
• De qualquer modo, a tradição apresenta a seguinte seqüência
  cronológica:




        Fundação de Roma                      753 a.C.

       Rômulo - primeiro rei                753-715 a.C

          Numa Pompílio                     715-673 a.C

            Tulo Hostílio                   673-642 a.C.

            Anco Márcio                     642-617 a.C.

    Tarqüinio Prisco, ou o Antigo           616-579 a.C.

            Sérvio Túlio                    578-535 a.C.

        Tarquínio, o Soberbo                534-510 a.C.




                            Monarquia
• Composição da sociedade em:
• PATRÍCIOS(ELITE fundiária),
• CLIENTES(AGREGADOS dos patrícios)e
  PLEBEUS(MAIORIA de camponeses e artesãos
  que não se encaixavam nas outras categorias)
• Nessa época havia poucos escravos(o que
  mudou consideravelmente na República e no
  Império).




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   Tarquínio,o Soberbo - último rei de
                 Roma.
• A aristocracia patrícia, descontente com a
  postura dos reis etruscos, rebelou-se e
  proclamou a República, em 509 a.C.
• Tarquinio foi acusado de privilegiar a classe
  plebéia;
• Com a deposição de Tarquínio em 509 a.C.
  teve início o período republicano.




                    República
• Poder público????

• Os cargos da República Romana não eram
  remunerados,o que impedia os plebeus de
  participarem.
• Assim,os patrícios possuíam exclusividade política;
• A idéia era dividir o poder por meio da criação de
  vários cargos,ocupados por curtos períodos de
  tempo pela mesma pessoa(geralmente um ano).




                      Senado
• O Senado tornou-se a principal instituição
  política no período: controlado pelos patrícios,
  era formado por 300 membros, encarregados
  de elaborar as leis que seriam votadas pela
  Assembléia dos cidadãos.
• A Assembléia também elegia os magistrados.




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  Principais cargos: Magistraturas
• Cônsul - eram eleitos 2 cônsules,que comandavam o
  Exército e convocavam o Senado;
• Pretor - justiça;
• Questor - finanças;
• Censor – moral (único cargo de 5 anos);
• Ditador – em caso de caos público um ditador de
  poderes ilimitados era eleito por 6 meses;
• Tribunos da plebe.




     Uma República sem a plebe!
• A marginalização econômica e política da
  plebe era motivo de enorme
  descontentamento, provocando
  manifestações por parte dos plebeus: várias
  vezes, abandonaram a cidade e dirigiram-se
  ao Monte Sagrado de onde só saíram quando
  os patrícios fizeram concessões, dentre as
  quais destacam-se:




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     Lutas de Classes: Patrícios X Plebeus

• Direitos Políticos e Sociais
• Lei das 12 tábuas (leis escritas);
• Lei Licínia (fim da escravidão por dívidas);
• Lei Canuléia (permissão de casamento entre
  patrícios e plebeus);
• Tribunos da Plebe;
• Plebiscito.




    Símbolo do poder: Senatus Populus
     Que Romanus (O Senado e o Povo
                Romano)




             Expansão territorial
              1-Península Itálica




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Estradas:”Todos os caminhos levam à Roma”




       2-Bacia do Mediterrâneo




      Guerras Púnicas (Roma X Cartago)
               264ac-146 a.C.
• As guerras Púnicas foram travadas por Roma contra
  Cartago entre 264 e 146 a.C. pela hegemonia do
  comércio no mar Mediterrâneo.
• O conflito se estendeu por mais de cem anos numa
  série de três confrontos, que culminou com a
  destruição total do Estado púnico.
• O nome púnico provém de "poeni", designação latina
  para o povo fenício, o fundador de Cartago.




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     Guerras Púnicas (Roma X Cartago)
              264ac-146 a.C.
• Foram três os principais movimentos bélicos:

  1) a conquista da Sicília;
  2) a tomada de Sagunto, cidade espanhola;
  3) a destruição de Cartago.




     Guerras Púnicas (Roma X Cartago)
              264ac-146 a.C.
• O povo cartaginês dominava o Mediterrâneo por
  meio do comércio marítimo, que se compunha de
  tecidos, perfumes, pedras preciosas, ouro e marfim
  da África, estanho da Bretanha e ferro e prata da
  Espanha.
• Sua marinha de guerra protegia as frotas mercantes.
• A ameaça primordial a Cartago provinha dos
  romanos, que visavam o monopólio desse lucrativo
  comércio.




     Marchas e derrotas de Cartago

• A primeira guerra entre as nações aconteceu
  entre 264 a 241 a.C..
• Foi travada pela posse da Sicília, tendo os
  romanos expulsado os cartagineses dessa
  grande ilha ao sul da península Itálica.




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   Marchas e derrotas de Cartago
• Cartago foi obrigada a pagar uma alta
  recompensa de guerra à Roma.
• Como se não bastasse, O Estado púnico foi
  abalado por lutas internas, das quais os
  romanos se valeram para apoderarem-se da
  Córsega e da Sardenha, também pertencentes
  a Cartago.




   Marchas e derrotas de Cartago
• Entre 218 e 202 a.C., ocorreu a segunda disputa,
  quando a expansão romana pelo mar, reduziu o
  império cartaginês ao norte da África. Para
  compensarem a perda da Sicília e ampliarem seu
  poder, tropas cartaginesas, comandadas por Aníbal,
  empreendem a conquista da Espanha e tomam
  Sagunto, cidade espanhola aliada de Roma. Dessa
  vez, a situação parecia se inverter e os romanos
  sofreram ainda mais derrotas.




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    Marchas e derrotas de Cartago
• Contudo, Cartago acabou sendo vencida pelas forças
  de Cipião, o Africano.
• Como resultado, perdeu a Espanha, sua esquadra
  naval e comprometeu-se a pagar por 50 anos pesada
  indenização de guerra a Roma.
• Fora isso, passou à condição de Estado vassalo do
  Império Romano, comprometendo-se a não se
  envolver em nenhuma guerra sem o consentimento
  de Roma.




                  Triunfo de Roma

• Cartago reergueu-se.
• Apesar de sua pequena importância política, voltou a obter
  prosperidade comercial, o que levou os romanos a temer uma
  nova rivalidade.
• Sob a alegação que o Estado púnico havia violado o tratado de
  paz de 201 a.C., Roma declarou-lhe guerra em 150 a.C.
• Os conflitos se estenderam por quatro anos: em 146 a.C.
  Cartago foi destruída, sua população escravizada e a região
  acabou sendo transformada em província romana.




                                                                         12
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              Triunfo de Roma

• Após triunfar nas três guerras contra Cartago,
  Roma apossou-se do Mediterrâneo e, a partir
  daí, sem rivais poderosos, continuou a se
  expandir, de modo a transformar-se num
  imenso Império.




     Principais efeitos da expansão romana
       expansão da economia escravista:




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Principais efeitos da expansão romana
  ruína dos pequenos proprietários:




Principais efeitos da expansão romana
      surgimento dos latifúndios:




Principais efeitos da expansão romana
              êxodo rural:




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   Principais efeitos da expansão romana
         enriquecimento de Roma:




           Principais efeitos da expansão romana
novas categorias sociais: ; militares; Comerciantes - “homens
                novos”; Proletariado urbano




                                              REPUBLICA
                                               ROMANA

              EXPANSIONISMO

    GUERRAS                TRANSFORMAÇÕES
    PUNICAS                     SOCIO
                             ECONOMICAS


     ROMA                        CRISE
       X                          DA
    CARTAGO                    REPUBLICA
                                ROM ANA



A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA FOI UMA ADEQUAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS
ÀS NOVAS REALIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS PROVOCADAS PELO EXPANSIONISMO




                                                                                  15
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                    Irmãos Graco
• A plebe, várias vezes,
  revoltou-se contra a
  elite até que alguns
  homens resolveram
  propor mudanças para
  reduzir as tensões
  sociais, entre os quais
  se destacaram os
  irmãos Graco, Caio e
  Tibério.




                    Tibério Graco
• Tibério apresentou em
  133 a.C, na sua qualidade
  de tribuno, uma rogatio
  (projeto de lei) agrária,
  limitando a extensão das
  terras ocupadas ao ager
  publicus e distribuindo à
  plebe o excesso
  recuperado;
• Foi morto durante um
  motim.




                      Caio Graco
• Dez anos mais tarde, Caio
  Graco retomou a lei agrária.
  Foi tribuno em 123 e 122
• A lei agrária foi
  vigorosamente aplicada, os
  cavaleiros receberam o
  dízimo da Ásia, e a plebe
  teve as distribuições de
  trigo a baixo preço - Lei
  Frumentária.
• Perseguido acabou por
  cometer suicídio




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                   Ditadura de Mário
• Mário profissionalizou
  o exército,
  aproximando-se dos
  grupos populares.
  Privilégios da
  aristocracia e a
  autoridade do Senado.




                      Ditadura de Sila
• Sila membro da aristocracia
  conservadora, anulou todas
  as medidas implantadas por
  Mário, perseguindo
  violentamente todos os que
  o haviam apoiado.
• Com isso, conseguiu
  neutralizar os movimentos
  populares organizados,
  restabelecendo os os
  privilégios da aristocracia




                             Espártaco
•   Muitas revoltas ocorreram no final
    do período republicano, com
    destaque para a rebelião de
    escravos liderada por Espártaco,
    em 73 aC
•   Espártaco liderou, durante a
    revolta, um exército rebelde que
    contou com quase 100 mil ex-
    escravos.
•   Crasso puniu os que sobreviveram à
    sua investida contra Espártaco,
    mandando crucificar 6 000
    revoltosos ao longo da Via Ápia (de
    Cápua até Roma).


•   .




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          Crise da República Romana
                  Triunviratos
• Buscando diminuir as tensões sociais, o
  Senado instituiu o Primeiro Triunvirato,
  atribuindo amplos poderes a três importantes
  figuras políticas da época: Júlio César, Pompeu
  e Crasso




        Marcus Licinius Crassus




      Cnaeus Pompeius Magnus




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     Caius ou Gaius Iulius Caesar




     Caius ou Gaius Iulius Caesar
• Crasso morreu em combate
• Pompeu procurou apoderar-se sozinho do
  poder.
• Júlio César enfrentou-o e venceu-o,
  proclamando-se ditador vitalício, em 49 a.C.,
  mas, por sua aproximação com grupos
  populares, acabou sendo vítima de uma
  conspiração senatorial e assassinado em 44
  a.C.




     Caius ou Gaius Iulius Caesar
• Atravessar o Rubicão
• Alea Jacta est
• “Veni,vidi,vinci!”




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         Ditadura de Júlio César
• Assassinado nas escadas do Senado:
           “Até tu Brutus?”
Júlio César cai em desgraça perante os seus pares e é
   assassinado, em pleno Senado, por 60 conjurados,
   entre eles um familiar insuspeito: o seu próprio
   sobrinho e filho adoptivo. Surpreso, César disse em
   latim: Tu quoque, Brute, fili mi? (Até tu, Brutus, meu
   filho?)




            Segundo Triunvirato
• A população da cidade, revoltada com o fato, exigiu a
  formação de um novo triunvirato, o qual contou com
  a presença de Marco Antonio, Otávio e Lépido, que
  dividiram entre si o território sob domínio romano.




        Marcus Aemilius Lepidus




                                                                   20
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           Marcus Antonius




   Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus




        O ocaso da República
• Disputas entre os triunviros, no entanto,
  levaram ao afastamento de Lépido e a
  combates entre Otávio e Marco Antonio.
  Otávio acabou vencendo a luta contra
  Marco Antonio e, em 27 a.C., tornou-se
  imperador de Roma.




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             Nasce o Império
• Aos poucos, Otávio concentrou todos os
  poderes, recebendo os títulos de prínceps
  (primeiro cidadão), imperator (o supremo) e
  augustus (divino), iniciando, assim, uma nova
  etapa da história romana.




                 O Império

                27 a.C – 476 d.C




 Império Romano na época de Otávio




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   Reinado de Otávio 27 a.C – 14 d.C
• Principado (poder absoluto disfarçado
  sob aparências republicanas):utilizado
  por Otávio(Augusto)e seu
  sucessor,Tibério;
• Imperador :escolhido por dinastia ou
  prestígio militar(tornavam-se cada vez
  Mais autoritários)




                  Pax Romana
• A Pax Romana, expressão latina para "a paz
  romana", é o longo período de relativa paz,
  gerada pelas armas e pelo autoritarismo,
  experimentado pelo Império




          Principado de Augusto
• Durante o principado de
  Augusto (27 a.C. - 14
  d.C.) foram executadas
  obras públicas (palácios,
  templos, estradas...)
  que garantiam
  ocupação ao
  proletariado urbano
  concentrado na cidade.




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  Panem et circenses [ludos] é a forma acusativa da expressão latina
   panis et circenses [ludi], que significa "pão e [jogos] circenses",

• Visando ainda estabilizar as
  relações com esse grupo
  social, Augusto instituiu a
  política do pão e circo
  (distribuição de alimento a
  preços baixos para a
  população mais pobre e
  promoção de espetáculos
  públicos - lutas de
  gladiadores, corridas de
  bigas - que ocupassem o
  tempo ocioso dos
  desocupados).




                          Dinastias
• Após a morte de Augusto, seguiram-se diversas
  dinastias que governaram o Império Romano com
  maior ou menor dificuldade. Entre elas destacamos:
  Júlio-Cláudia (14 - 68 d.C.), Flávia (69 - 96), Antonina
  (96-192) e Severa (193 - 235).




                      Curiosidades




                                                                                24
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                   IMPERADOR – Calígula
                       37 a 41 d.C.
• Calígula teria nomeado seu cavalo
  Incitatus como cônsul, alto cargo
  de oficial público que tinha como
  principal função comandar
  exércitos.
• Ficou famoso por sua crueldade e
  pelas baixarias. Ele teria
  determinado que criminosos
  fossem servidos vivos como
  refeição para animais selvagens e
  foi acusado de ter transado com
  suas três irmãs.




                  IMPERADOR – Cômodo
                     177 a 192 d.C.
•   Cômodo costumava descer à arena
    para lutar como gladiador em
    violentos espetáculos públicos. Mas,
    ao contrário do que acontecia nos
    combates comuns, o imperador não
    corria grandes riscos: seus
    adversários sempre o deixavam
    vencer e depois tinham as vidas
    poupadas.
•   Além de se achar um gladiador
    invencível, Cômodo acreditava ser o
    semideus Hércules e exigia que o
    adorassem como tal.




                   IMPERADOR – Cláudio
                       41 a 54 d.C.
•   Desconfiado de que sua esposa
    promovia orgias com os amantes, ele
    teria ordenado que ela fosse
    executada, juntamente com 300
    suspeitos de participar das festinhas.
•   Entre as "diversões" de Cláudio
    estaria o hábito de assistir às sessões
    onde criminosos eram torturados até
    a morte. Também tomava decisões
    folclóricas, como autorizar a livre
    flatulência durante os banquetes, ou
    seja, liberou geral o pum...




                                                     25
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                       IMPERADOR – Nero
                          54 a 68 d.C.
•   Nero jamais seria acusado de
    nepotismo, ou seja, de beneficiar os
    parentes. Ele foi responsabilizado
    pela morte de sua própria mãe, de
    sua primeira esposa e de ter
    mandado envenenar um meio-irmão.
•   Provavelmente não foi Nero quem
    provocou um incêndio arrasador em
    Roma. Mas isso não limpa seu "currículo"
    de outras bizarrices, como o suposto
    hábito macabro de lançar cristãos a cães
    ferozes e esfomeados, que os
    despedaçavam vivos.




                   IMPERADOR – Caracala
                      198 a 217 d.C.
• Mal saído da adolescência, a
  instabilidade mental de Caracala
  já preocupava aqueles que o
  cercavam. Em certa ocasião,
  quase esfaqueou o pai pelas
  costas, diante de todo o seu
  exército.
• Detestava a esposa, que
  condenou ao exílio e mais tarde
  mandou matar. Admirador
  fanático de Alexandre, o Grande,
  passou a se vestir e a se
  comportar como o "ídolo".




                IMPERADOR - Domiciano
                     81 a 96 d.C.
• É acusado de ter causado a morte
  do próprio irmão e de ter
  executado um primo, além de
  esmagar com violência e
  crueldade qualquer tentativa de
  rebelião.
• Paranóico e raivoso, Domiciano
  via suspeitos de conspiração por
  todos os lados, tratando-os como
  inimigos a serem exterminados.
  Implantou um regime de terror
  contra membros importantes do
  Senado e exigia ser tratado como
  um deus.




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                  IMPERADOR – Adriano
                     117 a 138 d.C.
•   Admirador da cultura de Aristóteles
    & Cia., Adriano decidiu reconstruir a
    cidade sagrada dos judeus,
    Jerusalém, adotando o estilo grego.
    Esse "capricho" teria agravado a
    insatisfação dos judeus, que iniciaram
    uma violenta revolta contra Roma.
•   Adriano chegou a ser chamado de
    "Nero bem-sucedido" pela
    megalomania de suas obras públicas -
    por onde passava, fazia grandes
    monumentos.




              IMPERADOR - Heliogábalo
                 ÉPOCA - 218 a 222
• Com um comportamento pra lá
  de excêntrico, esse maluco
  castrou-se publicamente em
  nome de um culto religioso!
• Certa vez, tentou impor aos
  romanos a adoração de um deus
  estrangeiro. O povo também
  acreditava que Heliogábalo era
  travesti, crença reforçada por seu
  costume de indicar para altos
  cargos rapazes que se
  destacavam só pela beleza.
• Casou-se 5 vezes e foi
  assassinado aos 18 anos




          Quem construiu o Coliseu?




                                                    27
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                  Vespasiano
• O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e
  90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79
  d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por
  volta de 79 a 81 d.C.




• Originalmente capaz de albergar perto de 50 mil
  pessoas e com 48 metros de altura, era usado para
  variados espetáculos.
• Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou
  entre oito a dez anos a ser construído.
• O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500
  anos, tendo sido o último registro efetuado no século
  VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma
  em 476.
• ]O edifício deixou de ser usado para entretenimento
  no começo da Idade Média.




             Continuando.......
• No Alto Império, os imperadores romanos
  consolidaram seu poder interna e
  externamente, impondo rígida dominação
  sobre os povos conquistados.
• Além disso, o império atingiu sua extensão
  máxima, envolvendo vastas áreas da Europa,
  norte da África e Oriente Próximo.




                                                                 28
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     Império Romano - fronteiras




        Crise do Império Romano




            O ocaso do Império
• Sob a dinastia Severa, iniciou-se o processo de
  declínio do Império Romano, o qual se deveu-se,
  sobretudo, à crise do escravismo: com o fim das
  guerras de conquista territorial, diminuiu o afluxo de
  riquezas e de escravos.
• Os latifundiários romanos arrendaram suas terras a
  camponeses livres, muitos deles, ex-escravos
  convertidos em colonos.
• Além disso, contribuíram para a crise do Império
  Romano a partir do século III:




                                                                  29
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                 Crise do Século III
•   Redução e posterior fim das guerras de conquistas;
•   Crise do escravismo;
•   Empobrecimento dos patrícios;
•   Dificuldade em manter os latifúndios;
•   Altos impostos;
•   Enfraquecimento do Estado Romano;
•   Menos verbas para o Exército.




      Tentativas de resolver a crise

             Diante da crise que abalava as
             estruturas do Império, alguns
           imperadores romanos procuraram
                 revertê-la. Foram eles:




           Diocleciano Tetrarquia

• Diocleciano: instituiu a
  tetrarquia, divisão do
  império entre quatro
  governantes;




                                                                30
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      Como seu césar para o oriente, Diocleciano
      designou Galério. Maximiano fez o mesmo,
      nomeando Constâncio Cloro para o
      ocidente. O império foi dividido em quatro
      territórios:




Os tetrarcas




Cristianismo




                                                          31
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  (ΙXΘΥΣ) é a tradução no grego antigo para peixe. Esta
    palavra foi considerada já pelos cristãos primitivos
    como um acróstico da expressão Ἰησοῦς Χριστός,
   Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ, que quer dizer EM LATIM (ICTUS
 Iesus Christos Theou Uios Soter" Jesus Cristo, Filho de
      Deus, Salvador. Foi um dos primeiros símbolos
                          cristãos.




                  Cristianismo
• Difusão do cristianismo,
  cujos fundamentos
  (pacificismo e
  igualitarismo)
  chocavam-se com as
  bases do Império
  (militarismo e
  escravidão)
• Perseguições violentas.




         Perseguição aos cristãos




                                                                  32
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Perseguição aos cristãos




Perseguição aos cristãos




                                  33
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                     Constantino
• reunificou o Império e
  mudou a capital para
  Constantinopla, antiga
  Bizâncio, procurando assim
  aproximar a sede da
  administração imperial das
  mais remotas regiões do
  Império, a fim de reduzir a
  corrupção e os abusos das
  autoridades locais.




                     Constantino
• Por meio do Edito de
  Milão (313), concedeu
  liberdade de culto aos
  cristãos;




            O Edito de Tessalônica
• também conhecido como "Cunctos Populos"
  ou De Fide Catolica foi decretado pelo
  imperador romano Teodósio a 27 de fevereiro
  de 380 pelo qual estabeleceu que a "religião
  católica" tornar-se-ia a religião de estado
  exclusiva do Império Romano, abolindo todas
  as práticas politeístas dentro do Império e
  fechando templos pagãos.




                                                        34
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             Invasões Bárbaras
• Antigas relações entre os bárbaros(“povos não-
  romanos”) e os romanos;
• Por algum tempo os bárbaros vigiavam as fronteiras
  romanas;
• Passaram a invadir violentamente as fronteiras
  romanas,no Ocidente, no séc. V;
• Causa externa que agravou a decadência romana no
  Ocidente.




   O avanço dos Bárbaros Germânicos




                       Finis

• O Império Romano do Oriente perdurou até o
  Século XV (Império Bizantino).
• A crise do Ocidente abriu caminho para a
  criação de um novo modo de produção :o
  feudal.




                                                              35
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                        Heranças
• Os romanos assimilaram elementos das culturas por eles
  dominadas, sobretudo, a grega. Admiravam a produção
  cultural helênica e passaram a imitá-la, reproduzindo inclusive
  seus padrões estéticos. Dentre as contribuições originais da
  cultura latina para o mundo ocidental, podemos destacar:
• o Direito Romano: base da jurisprudência ocidental;
• a Língua e Literatura latinas: base da maioria dos idiomas
  atuais;
• a religião cristã, tornada oficial por Teodósio e difundida pelos
  romanos.




                                                                             36

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  • 3. 25/03/2012 As origens mitológicas de Roma As origens mitológicas de Roma • Rômulo e Remo eram irmãos gêmeos e, após o nascimento, foram atirados ao rio Tibre por ordem de Amúlio, usurpador do trono de Alba Longa. No entanto, conseguiram chegar às margens no sopé do monte Palatino e sobreviveram, sendo amamentados por uma loba. Criados por camponeses, ao chegar à idade adulta, depuseram o usurpador e restituíram ao trono seu avô, Númitor, de quem receberam a missão de fundar uma nova cidade na região do Lácio. As origens mitológicas de Roma • No local escolhido, o monte Palatino, às margens do Tibre, Rômulo traçou um sulco no chão com um arado, demarcando a sua propriedade. Insatisfeito, Remo saltou essa linha sobre a terra, desafiando o irmão, que o matou. Rômulo fundou seu povoado, onde acolheu fugitivos de diversas partes da Itália. Sobre eles reinou durante muito tempo, até desaparecer misteriosamente numa tempestade e se transformar no deus Quirino, uma das principais deidades mitológicas dos romanos. 3
  • 4. 25/03/2012 Região do Lácio • Banhada pelo Rio Tibre; • Ocupada por italiotas, sabinos,latinos e etruscos. • SItuada entre sete colinas Rio Tibre atualmente Monarquia • Economia: agropastoril de subsistência • Política: • Nesse período, a cidade era governada por um rei, assessorado pelo Senado (conselho de anciãos), a quem cabia a elaboração das leis. Estas eram, então, discutidas e votadas pela Assembléia dos cidadãos. 4
  • 5. 25/03/2012 Monarquia • Roma teve sete reis que reinaram 245 anos, isto é, sete vezes sete lustros (um lustro é um período de cinco anos). • Na realidade, esse número é muito provavelmente uma ficção mitológica e, se alguns desses reis de fato existiram, as vidas que lhes são atribuídas pelos historiadores antigos têm caráter inequivocamente fantástico. • De qualquer modo, a tradição apresenta a seguinte seqüência cronológica: Fundação de Roma 753 a.C. Rômulo - primeiro rei 753-715 a.C Numa Pompílio 715-673 a.C Tulo Hostílio 673-642 a.C. Anco Márcio 642-617 a.C. Tarqüinio Prisco, ou o Antigo 616-579 a.C. Sérvio Túlio 578-535 a.C. Tarquínio, o Soberbo 534-510 a.C. Monarquia • Composição da sociedade em: • PATRÍCIOS(ELITE fundiária), • CLIENTES(AGREGADOS dos patrícios)e PLEBEUS(MAIORIA de camponeses e artesãos que não se encaixavam nas outras categorias) • Nessa época havia poucos escravos(o que mudou consideravelmente na República e no Império). 5
  • 6. 25/03/2012 Tarquínio,o Soberbo - último rei de Roma. • A aristocracia patrícia, descontente com a postura dos reis etruscos, rebelou-se e proclamou a República, em 509 a.C. • Tarquinio foi acusado de privilegiar a classe plebéia; • Com a deposição de Tarquínio em 509 a.C. teve início o período republicano. República • Poder público???? • Os cargos da República Romana não eram remunerados,o que impedia os plebeus de participarem. • Assim,os patrícios possuíam exclusividade política; • A idéia era dividir o poder por meio da criação de vários cargos,ocupados por curtos períodos de tempo pela mesma pessoa(geralmente um ano). Senado • O Senado tornou-se a principal instituição política no período: controlado pelos patrícios, era formado por 300 membros, encarregados de elaborar as leis que seriam votadas pela Assembléia dos cidadãos. • A Assembléia também elegia os magistrados. 6
  • 7. 25/03/2012 Principais cargos: Magistraturas • Cônsul - eram eleitos 2 cônsules,que comandavam o Exército e convocavam o Senado; • Pretor - justiça; • Questor - finanças; • Censor – moral (único cargo de 5 anos); • Ditador – em caso de caos público um ditador de poderes ilimitados era eleito por 6 meses; • Tribunos da plebe. Uma República sem a plebe! • A marginalização econômica e política da plebe era motivo de enorme descontentamento, provocando manifestações por parte dos plebeus: várias vezes, abandonaram a cidade e dirigiram-se ao Monte Sagrado de onde só saíram quando os patrícios fizeram concessões, dentre as quais destacam-se: 7
  • 8. 25/03/2012 Lutas de Classes: Patrícios X Plebeus • Direitos Políticos e Sociais • Lei das 12 tábuas (leis escritas); • Lei Licínia (fim da escravidão por dívidas); • Lei Canuléia (permissão de casamento entre patrícios e plebeus); • Tribunos da Plebe; • Plebiscito. Símbolo do poder: Senatus Populus Que Romanus (O Senado e o Povo Romano) Expansão territorial 1-Península Itálica 8
  • 9. 25/03/2012 Estradas:”Todos os caminhos levam à Roma” 2-Bacia do Mediterrâneo Guerras Púnicas (Roma X Cartago) 264ac-146 a.C. • As guerras Púnicas foram travadas por Roma contra Cartago entre 264 e 146 a.C. pela hegemonia do comércio no mar Mediterrâneo. • O conflito se estendeu por mais de cem anos numa série de três confrontos, que culminou com a destruição total do Estado púnico. • O nome púnico provém de "poeni", designação latina para o povo fenício, o fundador de Cartago. 9
  • 10. 25/03/2012 Guerras Púnicas (Roma X Cartago) 264ac-146 a.C. • Foram três os principais movimentos bélicos: 1) a conquista da Sicília; 2) a tomada de Sagunto, cidade espanhola; 3) a destruição de Cartago. Guerras Púnicas (Roma X Cartago) 264ac-146 a.C. • O povo cartaginês dominava o Mediterrâneo por meio do comércio marítimo, que se compunha de tecidos, perfumes, pedras preciosas, ouro e marfim da África, estanho da Bretanha e ferro e prata da Espanha. • Sua marinha de guerra protegia as frotas mercantes. • A ameaça primordial a Cartago provinha dos romanos, que visavam o monopólio desse lucrativo comércio. Marchas e derrotas de Cartago • A primeira guerra entre as nações aconteceu entre 264 a 241 a.C.. • Foi travada pela posse da Sicília, tendo os romanos expulsado os cartagineses dessa grande ilha ao sul da península Itálica. 10
  • 11. 25/03/2012 Marchas e derrotas de Cartago • Cartago foi obrigada a pagar uma alta recompensa de guerra à Roma. • Como se não bastasse, O Estado púnico foi abalado por lutas internas, das quais os romanos se valeram para apoderarem-se da Córsega e da Sardenha, também pertencentes a Cartago. Marchas e derrotas de Cartago • Entre 218 e 202 a.C., ocorreu a segunda disputa, quando a expansão romana pelo mar, reduziu o império cartaginês ao norte da África. Para compensarem a perda da Sicília e ampliarem seu poder, tropas cartaginesas, comandadas por Aníbal, empreendem a conquista da Espanha e tomam Sagunto, cidade espanhola aliada de Roma. Dessa vez, a situação parecia se inverter e os romanos sofreram ainda mais derrotas. 11
  • 12. 25/03/2012 Marchas e derrotas de Cartago • Contudo, Cartago acabou sendo vencida pelas forças de Cipião, o Africano. • Como resultado, perdeu a Espanha, sua esquadra naval e comprometeu-se a pagar por 50 anos pesada indenização de guerra a Roma. • Fora isso, passou à condição de Estado vassalo do Império Romano, comprometendo-se a não se envolver em nenhuma guerra sem o consentimento de Roma. Triunfo de Roma • Cartago reergueu-se. • Apesar de sua pequena importância política, voltou a obter prosperidade comercial, o que levou os romanos a temer uma nova rivalidade. • Sob a alegação que o Estado púnico havia violado o tratado de paz de 201 a.C., Roma declarou-lhe guerra em 150 a.C. • Os conflitos se estenderam por quatro anos: em 146 a.C. Cartago foi destruída, sua população escravizada e a região acabou sendo transformada em província romana. 12
  • 13. 25/03/2012 Triunfo de Roma • Após triunfar nas três guerras contra Cartago, Roma apossou-se do Mediterrâneo e, a partir daí, sem rivais poderosos, continuou a se expandir, de modo a transformar-se num imenso Império. Principais efeitos da expansão romana expansão da economia escravista: 13
  • 14. 25/03/2012 Principais efeitos da expansão romana ruína dos pequenos proprietários: Principais efeitos da expansão romana surgimento dos latifúndios: Principais efeitos da expansão romana êxodo rural: 14
  • 15. 25/03/2012 Principais efeitos da expansão romana enriquecimento de Roma: Principais efeitos da expansão romana novas categorias sociais: ; militares; Comerciantes - “homens novos”; Proletariado urbano REPUBLICA ROMANA EXPANSIONISMO GUERRAS TRANSFORMAÇÕES PUNICAS SOCIO ECONOMICAS ROMA CRISE X DA CARTAGO REPUBLICA ROM ANA A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA FOI UMA ADEQUAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS ÀS NOVAS REALIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS PROVOCADAS PELO EXPANSIONISMO 15
  • 16. 25/03/2012 Irmãos Graco • A plebe, várias vezes, revoltou-se contra a elite até que alguns homens resolveram propor mudanças para reduzir as tensões sociais, entre os quais se destacaram os irmãos Graco, Caio e Tibério. Tibério Graco • Tibério apresentou em 133 a.C, na sua qualidade de tribuno, uma rogatio (projeto de lei) agrária, limitando a extensão das terras ocupadas ao ager publicus e distribuindo à plebe o excesso recuperado; • Foi morto durante um motim. Caio Graco • Dez anos mais tarde, Caio Graco retomou a lei agrária. Foi tribuno em 123 e 122 • A lei agrária foi vigorosamente aplicada, os cavaleiros receberam o dízimo da Ásia, e a plebe teve as distribuições de trigo a baixo preço - Lei Frumentária. • Perseguido acabou por cometer suicídio 16
  • 17. 25/03/2012 Ditadura de Mário • Mário profissionalizou o exército, aproximando-se dos grupos populares. Privilégios da aristocracia e a autoridade do Senado. Ditadura de Sila • Sila membro da aristocracia conservadora, anulou todas as medidas implantadas por Mário, perseguindo violentamente todos os que o haviam apoiado. • Com isso, conseguiu neutralizar os movimentos populares organizados, restabelecendo os os privilégios da aristocracia Espártaco • Muitas revoltas ocorreram no final do período republicano, com destaque para a rebelião de escravos liderada por Espártaco, em 73 aC • Espártaco liderou, durante a revolta, um exército rebelde que contou com quase 100 mil ex- escravos. • Crasso puniu os que sobreviveram à sua investida contra Espártaco, mandando crucificar 6 000 revoltosos ao longo da Via Ápia (de Cápua até Roma). • . 17
  • 18. 25/03/2012 Crise da República Romana Triunviratos • Buscando diminuir as tensões sociais, o Senado instituiu o Primeiro Triunvirato, atribuindo amplos poderes a três importantes figuras políticas da época: Júlio César, Pompeu e Crasso Marcus Licinius Crassus Cnaeus Pompeius Magnus 18
  • 19. 25/03/2012 Caius ou Gaius Iulius Caesar Caius ou Gaius Iulius Caesar • Crasso morreu em combate • Pompeu procurou apoderar-se sozinho do poder. • Júlio César enfrentou-o e venceu-o, proclamando-se ditador vitalício, em 49 a.C., mas, por sua aproximação com grupos populares, acabou sendo vítima de uma conspiração senatorial e assassinado em 44 a.C. Caius ou Gaius Iulius Caesar • Atravessar o Rubicão • Alea Jacta est • “Veni,vidi,vinci!” 19
  • 20. 25/03/2012 Ditadura de Júlio César • Assassinado nas escadas do Senado: “Até tu Brutus?” Júlio César cai em desgraça perante os seus pares e é assassinado, em pleno Senado, por 60 conjurados, entre eles um familiar insuspeito: o seu próprio sobrinho e filho adoptivo. Surpreso, César disse em latim: Tu quoque, Brute, fili mi? (Até tu, Brutus, meu filho?) Segundo Triunvirato • A população da cidade, revoltada com o fato, exigiu a formação de um novo triunvirato, o qual contou com a presença de Marco Antonio, Otávio e Lépido, que dividiram entre si o território sob domínio romano. Marcus Aemilius Lepidus 20
  • 21. 25/03/2012 Marcus Antonius Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus O ocaso da República • Disputas entre os triunviros, no entanto, levaram ao afastamento de Lépido e a combates entre Otávio e Marco Antonio. Otávio acabou vencendo a luta contra Marco Antonio e, em 27 a.C., tornou-se imperador de Roma. 21
  • 22. 25/03/2012 Nasce o Império • Aos poucos, Otávio concentrou todos os poderes, recebendo os títulos de prínceps (primeiro cidadão), imperator (o supremo) e augustus (divino), iniciando, assim, uma nova etapa da história romana. O Império 27 a.C – 476 d.C Império Romano na época de Otávio 22
  • 23. 25/03/2012 Reinado de Otávio 27 a.C – 14 d.C • Principado (poder absoluto disfarçado sob aparências republicanas):utilizado por Otávio(Augusto)e seu sucessor,Tibério; • Imperador :escolhido por dinastia ou prestígio militar(tornavam-se cada vez Mais autoritários) Pax Romana • A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Principado de Augusto • Durante o principado de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) foram executadas obras públicas (palácios, templos, estradas...) que garantiam ocupação ao proletariado urbano concentrado na cidade. 23
  • 24. 25/03/2012 Panem et circenses [ludos] é a forma acusativa da expressão latina panis et circenses [ludi], que significa "pão e [jogos] circenses", • Visando ainda estabilizar as relações com esse grupo social, Augusto instituiu a política do pão e circo (distribuição de alimento a preços baixos para a população mais pobre e promoção de espetáculos públicos - lutas de gladiadores, corridas de bigas - que ocupassem o tempo ocioso dos desocupados). Dinastias • Após a morte de Augusto, seguiram-se diversas dinastias que governaram o Império Romano com maior ou menor dificuldade. Entre elas destacamos: Júlio-Cláudia (14 - 68 d.C.), Flávia (69 - 96), Antonina (96-192) e Severa (193 - 235). Curiosidades 24
  • 25. 25/03/2012 IMPERADOR – Calígula 37 a 41 d.C. • Calígula teria nomeado seu cavalo Incitatus como cônsul, alto cargo de oficial público que tinha como principal função comandar exércitos. • Ficou famoso por sua crueldade e pelas baixarias. Ele teria determinado que criminosos fossem servidos vivos como refeição para animais selvagens e foi acusado de ter transado com suas três irmãs. IMPERADOR – Cômodo 177 a 192 d.C. • Cômodo costumava descer à arena para lutar como gladiador em violentos espetáculos públicos. Mas, ao contrário do que acontecia nos combates comuns, o imperador não corria grandes riscos: seus adversários sempre o deixavam vencer e depois tinham as vidas poupadas. • Além de se achar um gladiador invencível, Cômodo acreditava ser o semideus Hércules e exigia que o adorassem como tal. IMPERADOR – Cláudio 41 a 54 d.C. • Desconfiado de que sua esposa promovia orgias com os amantes, ele teria ordenado que ela fosse executada, juntamente com 300 suspeitos de participar das festinhas. • Entre as "diversões" de Cláudio estaria o hábito de assistir às sessões onde criminosos eram torturados até a morte. Também tomava decisões folclóricas, como autorizar a livre flatulência durante os banquetes, ou seja, liberou geral o pum... 25
  • 26. 25/03/2012 IMPERADOR – Nero 54 a 68 d.C. • Nero jamais seria acusado de nepotismo, ou seja, de beneficiar os parentes. Ele foi responsabilizado pela morte de sua própria mãe, de sua primeira esposa e de ter mandado envenenar um meio-irmão. • Provavelmente não foi Nero quem provocou um incêndio arrasador em Roma. Mas isso não limpa seu "currículo" de outras bizarrices, como o suposto hábito macabro de lançar cristãos a cães ferozes e esfomeados, que os despedaçavam vivos. IMPERADOR – Caracala 198 a 217 d.C. • Mal saído da adolescência, a instabilidade mental de Caracala já preocupava aqueles que o cercavam. Em certa ocasião, quase esfaqueou o pai pelas costas, diante de todo o seu exército. • Detestava a esposa, que condenou ao exílio e mais tarde mandou matar. Admirador fanático de Alexandre, o Grande, passou a se vestir e a se comportar como o "ídolo". IMPERADOR - Domiciano 81 a 96 d.C. • É acusado de ter causado a morte do próprio irmão e de ter executado um primo, além de esmagar com violência e crueldade qualquer tentativa de rebelião. • Paranóico e raivoso, Domiciano via suspeitos de conspiração por todos os lados, tratando-os como inimigos a serem exterminados. Implantou um regime de terror contra membros importantes do Senado e exigia ser tratado como um deus. 26
  • 27. 25/03/2012 IMPERADOR – Adriano 117 a 138 d.C. • Admirador da cultura de Aristóteles & Cia., Adriano decidiu reconstruir a cidade sagrada dos judeus, Jerusalém, adotando o estilo grego. Esse "capricho" teria agravado a insatisfação dos judeus, que iniciaram uma violenta revolta contra Roma. • Adriano chegou a ser chamado de "Nero bem-sucedido" pela megalomania de suas obras públicas - por onde passava, fazia grandes monumentos. IMPERADOR - Heliogábalo ÉPOCA - 218 a 222 • Com um comportamento pra lá de excêntrico, esse maluco castrou-se publicamente em nome de um culto religioso! • Certa vez, tentou impor aos romanos a adoração de um deus estrangeiro. O povo também acreditava que Heliogábalo era travesti, crença reforçada por seu costume de indicar para altos cargos rapazes que se destacavam só pela beleza. • Casou-se 5 vezes e foi assassinado aos 18 anos Quem construiu o Coliseu? 27
  • 28. 25/03/2012 Vespasiano • O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C. • Originalmente capaz de albergar perto de 50 mil pessoas e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. • Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído. • O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. • ]O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média. Continuando....... • No Alto Império, os imperadores romanos consolidaram seu poder interna e externamente, impondo rígida dominação sobre os povos conquistados. • Além disso, o império atingiu sua extensão máxima, envolvendo vastas áreas da Europa, norte da África e Oriente Próximo. 28
  • 29. 25/03/2012 Império Romano - fronteiras Crise do Império Romano O ocaso do Império • Sob a dinastia Severa, iniciou-se o processo de declínio do Império Romano, o qual se deveu-se, sobretudo, à crise do escravismo: com o fim das guerras de conquista territorial, diminuiu o afluxo de riquezas e de escravos. • Os latifundiários romanos arrendaram suas terras a camponeses livres, muitos deles, ex-escravos convertidos em colonos. • Além disso, contribuíram para a crise do Império Romano a partir do século III: 29
  • 30. 25/03/2012 Crise do Século III • Redução e posterior fim das guerras de conquistas; • Crise do escravismo; • Empobrecimento dos patrícios; • Dificuldade em manter os latifúndios; • Altos impostos; • Enfraquecimento do Estado Romano; • Menos verbas para o Exército. Tentativas de resolver a crise Diante da crise que abalava as estruturas do Império, alguns imperadores romanos procuraram revertê-la. Foram eles: Diocleciano Tetrarquia • Diocleciano: instituiu a tetrarquia, divisão do império entre quatro governantes; 30
  • 31. 25/03/2012 Como seu césar para o oriente, Diocleciano designou Galério. Maximiano fez o mesmo, nomeando Constâncio Cloro para o ocidente. O império foi dividido em quatro territórios: Os tetrarcas Cristianismo 31
  • 32. 25/03/2012 (ΙXΘΥΣ) é a tradução no grego antigo para peixe. Esta palavra foi considerada já pelos cristãos primitivos como um acróstico da expressão Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ, que quer dizer EM LATIM (ICTUS Iesus Christos Theou Uios Soter" Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. Foi um dos primeiros símbolos cristãos. Cristianismo • Difusão do cristianismo, cujos fundamentos (pacificismo e igualitarismo) chocavam-se com as bases do Império (militarismo e escravidão) • Perseguições violentas. Perseguição aos cristãos 32
  • 34. 25/03/2012 Constantino • reunificou o Império e mudou a capital para Constantinopla, antiga Bizâncio, procurando assim aproximar a sede da administração imperial das mais remotas regiões do Império, a fim de reduzir a corrupção e os abusos das autoridades locais. Constantino • Por meio do Edito de Milão (313), concedeu liberdade de culto aos cristãos; O Edito de Tessalônica • também conhecido como "Cunctos Populos" ou De Fide Catolica foi decretado pelo imperador romano Teodósio a 27 de fevereiro de 380 pelo qual estabeleceu que a "religião católica" tornar-se-ia a religião de estado exclusiva do Império Romano, abolindo todas as práticas politeístas dentro do Império e fechando templos pagãos. 34
  • 35. 25/03/2012 Invasões Bárbaras • Antigas relações entre os bárbaros(“povos não- romanos”) e os romanos; • Por algum tempo os bárbaros vigiavam as fronteiras romanas; • Passaram a invadir violentamente as fronteiras romanas,no Ocidente, no séc. V; • Causa externa que agravou a decadência romana no Ocidente. O avanço dos Bárbaros Germânicos Finis • O Império Romano do Oriente perdurou até o Século XV (Império Bizantino). • A crise do Ocidente abriu caminho para a criação de um novo modo de produção :o feudal. 35
  • 36. 25/03/2012 Heranças • Os romanos assimilaram elementos das culturas por eles dominadas, sobretudo, a grega. Admiravam a produção cultural helênica e passaram a imitá-la, reproduzindo inclusive seus padrões estéticos. Dentre as contribuições originais da cultura latina para o mundo ocidental, podemos destacar: • o Direito Romano: base da jurisprudência ocidental; • a Língua e Literatura latinas: base da maioria dos idiomas atuais; • a religião cristã, tornada oficial por Teodósio e difundida pelos romanos. 36