ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Pedagogia das competências
1. Curso de Especialização Profissional Integrada à
Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens
e Adultos – PROEJA
Rafael C. Lima
Prof. Dr. Luís Fernando de Freitas Camargo
A PEDAGOGIA DAS COMPETÊNCIAS:
AUTONOMIA OU ADAPTAÇÃO?
(Marise Nogueira Ramos)
2. Antecedentes do modelo de
competências
O contexto para o surgimento do modelo de competências é
baseado em:
Produção capitalista;
Automação e a utilização crescente da informática;
Competição exige a produção de conhecimento científico;
Investimentos ideológicos (para a produção de conhecimentos).
Partindo do pressuposto de “que tipo de conhecimento produzir e
que tipo de ensino valorizar”. Desde os anos de 1960/1970, no
decorrer dos anos 1980, e principalmente nos anos 1990,
demandaram:
Um novo tipo de trabalhador: mais ilustrado, mais informado,
possuidor de níveis de escolaridade mais altos.
O objetivo da educação poderia oferecer para a constituição de
sociedades mais ricas, mais desenvolvidas, mais igualitárias e
mais democráticas além da promoção do desenvolvimento
3. O livro de Marise Nogueira Ramos: Caráter
teórico e político do conceito de
competências
Capítulo 1: Discute a qualificação e a competência e
os três eixos: o sócio-empírico, o teórico-filosófico e o
utópico.
Trata de uma polêmica inconclusa e complexa.
Debate teórico/prático sobre a qualificação (Naville
(1956); Schwartz (1995); Tartuce (2002); Machado
(1996) e Villavicencio (1992)).
A autora encara a qualificação não da perspectiva
funcionalista proposta pelo Capital, segundo a qual a
subjetividade é travestida em conjuntos de atitudes e
comportamentos sociais.
As formas de organização social do trabalho, da
construção de redes de intercâmbio e circulação de
saberes, da capacidade dos indivíduos de construir
linguagens, formas de comportamento, relações de
negociação, de aliança e de enfrentamento.
4. Capítulo 2: A competência é examinada na dimensão
teórica
Capítulo 3: A incorporação das reformas brasileiras do
ensino médio e do ensino técnico.
Capítulo 4: (Teórico-filosófico) Competências
ordenadoras.
As relações entre trabalho e das relações no campo da
educação.
Capítulo 5: Foco nas relações educativas.
As dimensões psicológicas da pedagogia de competências.
Enfatiza o desenvolvimento de sujeitos que privilegiam seus
projetos pessoais de profissionalização. Resultados de
construções e compromissos coletivos dos trabalhadores.
Conclusões: (Utópico) Têm em vista os interesses dos
trabalhadores.
5. Interdisciplinaridade
A autora assume uma posição crítica em relação
à proposta de interdisciplinaridade, pois
desvaloriza os saberes escolares. Ainda que as
disciplinas escolares tomem por base os
conhecimentos produzidos nas diferentes áreas,
elas não são a expressão desses conteúdos.
Crítica também à construção de um ensino
interdisciplinar mais consistente.
Por outro lado, é uma forma crítica e criativa
(Gramsci), que ultrapassa os campos
disciplinares, ultrapassa todo o conjunto das
atividades. Reconstruir os conhecimentos
socialmente produzidos.