1. PSICOLOGIA
POSITIVA
Amanda Rhilary B.
Cunha
Ana Carolina de Melo
André Marinho
Clara Luiza Araujo
Elayne Barbosa
Emilly Cristina Sousa
Gabriele C. Condurú
José Roberto
Cantanhede
Leticia Maluf
Lianna Priscilla
Noruska Sousa
Paulo Henrique Rabelo
Rita Santos
Rafal Coelho
Samira Bouty
2. A história da Psicologia está ligada a uma necessidade em diagnosticar, enquadrar
os sujeitos em determinadas patologias, olhando para a doença e não para a saúde.
A Psicologia Positiva apresenta o positivo da existência humana, focando no lado
bom das experiências e quebrando um paradigma em relação ao olhar da Psicologia
que tem como objetivo diagnosticar, medir e tratar, ao se voltar para as
potencialidades, buscando a felicidade para cada sujeito.
Longe de negar a veracidade das outras psicologias, mas, trazendo uma visão
diferente do problema.
A Psicologia Positiva se interessa pelas qualidades das pessoas e em como essas
promovem seu funcionamento de forma positiva. Além disso, tem seu interesse
voltado para o que dá certo com as pessoas (NUNES, 2007).
3. Em 1998, Martin Seligman presidia a American Psychologist Association (APA), e
suas pesquisas estavam voltadas para o bem-estar, a satisfação, a esperança, o
otimismo e a felicidade.
Em 2000 ele se juntou a Csikszentmihalyi e publicaram na American Psychologist,
um artigo intitulado “Positive Psychology: An Introduction”.
Há quem diga que sua origem se deu a partir das ideias de autores humanistas como
Abraham Maslow, Carl Rogers, Erich Fromm e William James.
William James é considerado por alguns autores como o primeiro psicólogo positivo,
pois, em 1902, já escrevia sobre a determinação da mente em ser saudável.
As ideias da Psicologia Humanista tiveram início nos anos 1950, com teorias e
práticas envolvendo a felicidade e novos olhares para o comportamento humano.
4. A Psicologia Positiva no Brasil foi a criação da Associação de Psicologia Positiva da
América Latina (APPAL), em 2010, e com a realização da 1ª Conferência Brasileira
de Psicologia Positiva no Rio de Janeiro, em 2011 (PUREZA et al., 2012).
O início dos estudos no Brasil se deu a partir dos estudos sobre resiliência,
considerando os fatores de vulnerabilidade e das situações de riscos existentes no
contexto brasileiro.
Resiliência: a capacidade do indivíduo de recuperar-se de / fazer frente à / lidar
positivamente com a adversidade. (TABOADA; LEGAL; MACHADO, 2006, p. 105)
Vulnerabilidade: é referir-se às predisposições a desordens ou de susceptibilidade ao
estresse. (Yunes e Szymanski 2001)
5. A Psicologia Positiva não deve ser confundida com autoajuda, pois é uma área que
estuda os fundamentos psicológicos do bem-estar, da felicidade e as virtudes
humanas (SELIGMAN, 2011).
Essa área não ignora o sofrimento humano, mas busca direcionar seus estudos para
as características humanas positivas (PACICO; BASTIANELLO, 2014).
Não é um novo saber, mas é um exercício teórico/metodológico que orienta a visão
sobre a compreensão da subjetividade. (PUREZA et al., 2012; PACICO;
BASTIANELLO, 2014).
6. 1) o nível básico ou subjetivo, que diz respeito ao estudo dos elementos da felicidade,
bem-estar e outros construtos relacionados;
2) o nível individual, que diz respeito a traços e características individuais positivas;
3) o nível grupal, que se refere a virtudes cívicas e instituições com características e
traços de funcionamento positivos, que induzem os indivíduos à felicidade.
7. Albuquerque e Tróccoli (2004) apresentam o estudo do Bem-Estar Subjetivo (BES)
como a compreensão e a avaliação que fazemos de nossas vidas.
O bem-estar subjetivo é uma experiência pessoal, privada, que considera a saúde
física e cognitiva, as relações sociais e familiares, a espiritualidade e as influências
culturais.
O bem-estar subjetivo inclui a satisfação com a vida e a satisfação referenciada com
as emoções, onde cada um tem suas referências e valores considerados positivos ou
negativos.
Como falar de emoções envolve considerar aspectos socioculturais, as definições
desses conceitos, e consequentemente as pesquisas sobre esses termos enquanto
medidas, ainda são confusas e deturpadas (ALBUQUERQUE; TRÓCCOLI, 2004).
8.
9. Corbett J. S, Temas Emergentes em Psicologia Editora e Distribuidora Educacional
S.A, 2018
Martin Seligman fala sobre a Psicologia Positiva; https://youtu.be/9FBxfd7DL3E <
acesso em: 20/03/2022