5. 0-2 meses
• Streptococcus grupo B , E. coli,
klebsiella,
proteus,pseudomonas, listeria
monocitogenes,salmonella
2 meses- 5 Anos Streptococus pneumoniae, h.
influenzae tipo B, neisseria
meningitidis
> 5 Anos Streptococus pneumoniae
neisseria meningitidis
Imunodeprimidos pseudomonas, S. auereus, fungos
, salmonella
Traumas ou derivacões VP s. pneumoniae,staphylococus
coagulase negativo
6. FISIOPATOLOGIA DA MB
Três bacterias em causa
Pneumococo, Haemophilus influenzae, meningococo
Site natural é o orofaringe humano
São bacterias com multiplicação extra-celular,
Resistem aos fatores não especificos da defesa
Podem também multiplicar-se em tecidos do orofaringe.
15. ELEMENTOS DE MAU PROGNÓSTICO
Atraso do tratamento antibiotico adequado :
- Idade (lactente).
- Existência de outros factores de risco
- A gravidade do quadro inicial com alterações de
conciência, coma, convulsões.
- O germe envolvido : pneumocoque,
Haemophilus
- A celuridade do LCR/ ml > 107
- Atrazo da resposta terapeutica
16. IDENTIFICAR OS SINAIS DE GRAVIDADE
Purpura : extensa e necrotica
Febre mal controlada
Alterações hemodinamicas.
Frequência cardiaca, tempo de preenchimento
capilar e extremidades frias.
Alterações neurologicas:
Alterações de conciência , coma, convulsões ,
imunodepressão.
17. FISIOPATOLOGIA: eventos tárdios
Ligados ao afluxo dos polynucleares, após alteração da
BHE
1ºEdema cerebral de origem mista .
2ºHipertensão intra-craniana: explica a sintomatologia
da meningite .
(Vascularização: profundas alterações dos vasos
meningeos)
3º Tromboses
4º Anoxia cerebral: alterações profundas du debito
sanguineo cerebral
18. Principais elementos de orientação etiologico
•Idade < 5ans
•Ausência de vaccinação
H. influenzae
•Contexto epidemiologico/contacto
•Purpura
N. meningitidis
•ATCD :TC, cirurgia base crânio, meningite
•Rinoreia, debut brutal, sinais neurologicos
•Otite, sinusite ou pneumopatia associada
• infecção por HIV
S. pneumoniae
Principais sinais de gravidade
purpura fulminante
coma profundo (score de glasgow < 8)
Compromisso cardiorespiratoria
Perreaux F, méningites purulentes de l’enfant, Méd.et enfance, 2001, 21 ; 4 : 205-7
Em favor de
20. Identificação Bacteriana
A Punção lumbar é necessário
Exam direto positiva em 60 - 95 % dos casos,
o resultado é rapido em1 hora
A Cultura positiva em 95 % dos casos,
permite o antibiograma e serotipagem
resposta em 24 h
Hemocultura é muito util (60% de positividade)
HC + LCR = 100% positividade
22. TRATAMENTO
Acesso à veia : bem fixa e vigiada
Restricção hidrica hoje dia e discutivel, (melhorar a
hidratacao promovendo a circulacao sistemica e
geral) ou entao 40 - 50 ml / Kg / D
nos lactentes e pequenos, só si secreção
inapropriada de ADH, hipertenção intra-craniana
associda ao vigilância da consciência, diurese,
natriemia, natriurese.
23. TRATAMENTO SINTOMATICO
Antipireticos + antalgicos (conforto)
Anticonvulsivantes
- Em casos de crises
- Tratamento preventivo, não sistematico
proposto nas crianças em risco.
(antecedentes neurologicos; alterações de consciência,
sindrome deficitario)
gardénal ®- Fenobarbital : dose de ataque 10-15
mg / Kg, IV lento, pos manutenção oral 5 mg / Kg /
D
24. TRATAMENTO ANTIBIOTICO
Selectivo
Todas as moleculas não são usadas
Posologia
- com doses usuais : fluoroquinolonas, cotrimoxazole,
chloramphénicol, fosfomycine, rifampicine
- Fortes doses : peniciline G, aminopenicilinas,
cephalosporines de 3ème génération,
carboxypenicilinas, uréidopénicilinas, pénèmes.
25. Probabilistico
Resistance dos germes (pneumocoque,
H.influenzae)
a peniciline , a amoxiciline, ….. e aos outros beta-
lactamicos
Em primeiro intenção
- Excluir o uso da ampiciline
- Recomanda-se o uso de
cefalosporina da 3a geração EV
TRATAMENTO ANTIBIOTICO
26. Cefalosporinas de 3a geração
Large spectre de acção (Gram + e -)
Activo sobre bacterias Beta - lactamases +
Boa penetração atraves a BHE
Actividade bactericide superior no LCR
Mais : (Feigin)
Não há sterilisação rapido das culturas do LCR
Não há amelioração da taxa dos sequelas
TRATAMENTO ANTIBIOTICO
27. Tratamento antibiotico: cefalosporina
de 3a geração
Biterapia ficou indispensavel por causa-
taxa elevada de pneumococo resistantes a penicilina
(quase 50% nas meningites)
em associação com
Vancomycine 60 mg/ Kg /D : sinergia in vitro, provavel in vivo
fosfomycine : boa difusão meningeal, sinergia excelente,
rifampicine : boa difusão meningeal, sinergia indiferente, acção
bactericide lenta.
O uso dos aminoglicosides é controverso.
28. Cefalosporinas de 3ème geração
Doses habituais ou altas doses ?
As doses usuais:
Cefotaxime 200mg/Kg/D, ceftriaxone 100 mg/Kg/D
em monoterapia, cuidado com falha então alta doses SIM.
A altas doses
cefotaxime 300 mg/Kg/D, ceftriaxone 100 – 150 mg/Kg/Dia
base actuais do traitement des méningites à
pneumocoque, en association initiale
tolerância satisfatória
29. Tratamento antibiotico
(Conférence de consensus SPILFF 1996)
Crianças de 3 m à 5 ans :
Após exam direito-
cocci Gram - (meningococo)
cefotaxime 200 mg/Kg/D, ceftriaxone 100 mg/Kg/D)
ou amoxicilina inj.
diplococos Gram + (pneumocoque) :
associação Cefotaxime 300 mg/ Kg/D en 4 injecções
Vancomycine 60 mg/Kg/D en 4 perf. de 1 H
bacilles Gram – (H.influenzae)
Cefotaxime 200mg/Kg/D, Ceftriaxone 100mg/Kg/D.
30. Meningite purulenta comunitaria
C3G + Amoxicilline
Nao ha orientacao etiologico,
so, existe sinais de gravidade
C3G
Elementos em favor de
H. influenzae
Amoxiciline inj. ou C3G
Elementos em favor de
N. meningitidis
C3G + vancomycine
Elementos em favor de
S. pneumoniae
C3G (Cefotaxime ou
Ceftriaxone)
Nao ha elementos de orientatcao
etiologica, nao ha sinais de gravidade
(1) Med et mal. Infect., 1996 ; 26-1
32. Meningites : outras bacterias possiveis
Salmonela : ampiciline, C3G, fluoroquinolones
Tratamento longo : 21 D
Stafilococo dorado :C3G – fosfomycine ou C3G –
vancomycine ou rifampicine – fosfomycine
Listeria : ampiciline inj.
Anaerobios : metronidazole , com factor de risco
como supuração ORL cronica, fracture de la base
craniana.
33. Tratamentos diversos
Hipertenção intra-craniana
- Tratamento postural : 30° proclive,
- Solucoes hiperosmolar como manitol 25%
- Hiperventilacao- captador de pressao
- Controle cirurgico si houver coleção subdural
Tratar a porta de entrada como sinusite, mastoïdite…
As complicacoes pos infeciosas : AINS ou ate
corticoterapia
34. Monitorizacao do tratamento da meningite a
pneumococo
Control clínico:Temperatura, consciência, PC, exam neurologico….)
Control microbiologico indispensavel
P L de control aos 48 horas.
35. Corticoïdes : beneficos esperados
Diminuição da pressão intra – craniana atraves da
diminução da inflamação dos meninges e diminuição
do conteudo em agua do cerebro (diminuicao do
edema cerebral não provado).
Modulacao das secreções dos citokines com a
diminução da resposta inflamatório meningeal.
Diminuição dos sequelas auditivas (Lebel & McCracken)
e neurologicos (Odio & al)(H.influenzae)
36. Profilaxia : Meningites a meningocoque
Declaração obligatorio
Determinação do serogrupo
Medidas profilacticas para todos os contactos
rifampicine 2 x/ D, durante 2 Dias
adultos : 600 mg
entre 1 m e 12 anos : 10mg / Kg
antes 1 m : 5mg / Kg
Em caso de contra-indicação a rifampicine :
spiramycine
75 000 Unidades /Kg (50 mg / Kg)
37. Profilaxia : Meningites a meningocoque
Indicações - familia, camaradas proximas
- o caso no fim do tratamento
Inutis na escola
a desinfeção dos locais e/ou profilaxia da toda
escola.
Vacinação si meningococo A ou C
38. Prophylaxie : meningites a Haemophilus
Indicações
Vizinhos, creche, colectividades
No caso no fim do tratamento
Recomandado para sujetos de < 4 ans
Rifampicine 20 mg / Kg, 1x/ D / 4 D
A Melhor prevenção e a vacinação
39. Profilaxia : meningites a pneumococos
Não há profilaxia dos contactos
- Sujetos a risco como o esplenectomisados, drepanocitários,
imunodeprimidos…
- Vacinação universel aos < 2 anos
A melhor prevenção e a vacina conjugado
40. Conclusões
Urgência pediatrica perigosa
Mortalidade e sequelas evidentes,
a pesar da rapidez do diagnóstico, e do tratamento
Apostar na prevenção: vacinação +++
41. Complicações da fase aguda
Coma
Status convulsivo
Tromboses
veinosas
arteriais
Ventriculites e hidrocefalia
Coleções subdurais e empiemas
42. Surdez
Frequência global 10,5%
surdez total e bilateral 5%
Enquerito num centro crianças surdas
eiologia bacteriana 6,5%
Necessidade
um apareilhagem
Implante
Educação especializada
43. Sequelas a longo prazo
Epilepsia
Surdez
Problemas oculomotores
Afasia / diculdades de fala
Alterações de comportamento
Dificuldade de aprendizagem
Paralisia cerebral
44. Problemas neuro-motores
Bedford H & Al BMJ 2001;323:533-36
Frequência : 4.9%
hemiplegia spastica, quadriplegia, diplegia, paraplegia… : na
maioria dos casos
problemas oculares e visuais 13.7%
45. Problemas cognitivos
Taylor & Al J Child Neurol 1998;13:113-19
Bedford H & Al BMJ 2001;323:533-36
Atrazo mental 5.1 a 19%
Escola especializada necessario
Dificuldaes de aprendizagem, da leitura (palavra, linguagem) 7.5%
46. Problemas cognitivos
Taylor & Al J Child Neurol 1998;13:113-19
Bedford H & Al BMJ 2001;323:533-36
Alterações de comportamento
Hiperactividade, fraca concentração, muito lento na escola
47. Meningite a S.pneumoniae ; conclusões
Morte 10%
Sequelas a curto prazo 30%
existe mesmo quanda o tratamento inicial e
optimo
Sequelas neurologicos ao longo prazo 45% severas ou moderados
48. CONCLUSÕES FINAIS
Sequelas
Persistem apesar dum tratamento optimo
Sequelas neurologicos severas ou moderados
Necessidade de seguimento longo prazo
ate a escolaridade primario
Indicacões duma politica vaccinal +++