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REVISÃO DE PROVA DE HISTÓRIA 
1º SÉRIE
Módulo 10 Feudalismo na 
Europa. Módulo 11: A Europa na 
Baixa Idade Média.
Na sociedade feudal, que foi característica da 
Europa Medieval, uma nobreza guerreira ou 
eclesiástica, detinha o direito de mando sobre um 
território, conhecido como feudo, e o direito de 
explorar o trabalho dos camponeses que vivam 
nessas terras. Para ser um senhor feudal, o nobre 
tinha que receber um feudo do rei ou de outro 
nobre. O suserano era aquele que doava o feudo; 
vassalo era aquele que recebia o feudo. As 
relações entre o suserano e o vassalo eram de 
obrigações mútuas, estabelecidas por meio de 
um juramento de fidelidade.
Então as obrigações do vassalo em 
relação ao suserano eram: 
O vassalo comprometia-se a prestar 
fidelidade e serviços militares para o 
seu respectivo suserano. Jurava 
também contribuir com dinheiro para o 
resgate do suserano, caso este fosse 
aprisionado, para o casamento de sua 
filha e para armar o filho do suserano, 
quando ele se tornasse cavaleiro.
Dizemos que A sociedade feudal era estamental. 
(...) Procurando definir a sociedade feudal de 
acordo com a função específica de cada uma das 
camadas, alguns autores classificam-na como 
formada por aqueles que rezam (clero), aqueles 
que lutam (nobres) e aqueles que trabalham 
(servos).
Portanto sociedade estamental é 
uma sociedade em que não existe mobilidade 
social. É o nascimento que determina a posição 
do indivíduo na sociedade: um filho de servo será 
servo para o resto da vida, independentemente 
de suas virtudes ou capacidades.
Com relação a atividade econômica do 
feudalismo Pudemos ver na imagem anterior que 
A economia baseava-se na agricultura e no 
pastoreio. Plantavam-se trigo, centeio, cevada, 
feijão, ervilha e criavam-se bois, cavalos, porcos, 
cabras e carneiros.
As terras do feudo estavam divididas em três 
grandes áreas: o manso senhorial, terras onde 
tudo o que se produzia era do senhor; o manso 
servil, terras de onde os camponeses retiravam 
os meios para sobreviver e cumprir as obrigações 
para com o senhor; e, as terras comunais, 
compreendiam a floresta e as pastagens e eram 
usadas por todos os habitantes do feudo.
Vejamos o seguinte texto: 
Movimentos sociais: ontem e hoje 
Os movimentos sociais atuais possuem organização, 
planejamento e objetivos políticos bem definidos. Os 
operários encontram-se organizados em sindicatos de 
categoria profissional e confederações, isto é, 
agrupamentos mais vastos, de representação nacional 
e internacional. O mesmo ocorre com os empresários 
e patrões, integrados em amplas associações 
representativas. Os partidos políticos, as organizações 
dos estudantes, das mulheres, dos negros, dos índios e 
outras tantas apresentam em geral as características 
do grupo que representam. (...)
Os movimentos populares medievais, ao 
contrário, raramente possuíam objetivos políticos 
claros. Salvo exceções, os revoltosos não 
apresentaram uma organização durante o 
desencadeamento das manifestações. Os chefes 
emergiam no desenrolar dos acontecimentos e 
quase nunca exerciam liderança sobre todos os 
insurretos. Isso facilitava mais a repressão e a 
dispersão das revoltas. (...)
(...) Entre 1350 e 1385, uma verdadeira torrente de 
revoltas atingiu vários reinos, porém nenhuma delas 
influenciou ou foi influenciada por outra. Foram 
manifestações isoladas, limitadas no espaço, sem 
comunicação. (...) 
Os camponeses e os artesãos sublevaram-se contra os 
senhores ou contra a realeza, sem perceber a estrutura 
de poder que os envolvia: o sistema feudal. Não 
pretendiam, por causa disso, modificar ou suprimir o 
feudalismo. As lutas ocorreram no momento de crise 
do sistema, e elas colaboraram, sem dúvida, para 
enfraquecê-lo, embora a população não tivesse 
consciência disso.
Os camponeses medievais não tinham 
consciência de seu poder de transformação 
social. “Os camponeses e os artesãos 
sublevaram-se contra os senhores ou contra a 
realeza, sem perceber a estrutura de poder que 
os envolvia: o sistema feudal. Não pretendiam, 
por causa disso, modificar ou suprimir o 
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desigualdade social existente durante o 
feudalismo foi justificado de acordo com essa 
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universo, tudo foi criado por ele, por ele é 
dirigido e não há outra razão além do desejo 
divino sobre a vontade humana”. 
A Igreja Católica medieval utilizou-se desse 
instrumento para poder “manipular” as 
explicações sobre as relações sociais da época.
O feudalismo variou no tempo e no espaço 
O feudalismo não existiu em toda a Europa e 
nem foi igual em todos os lugares. Na verdade, 
quando falamos em feudalismo, estamos nos 
referindo a um conceito criado pelos 
historiadores para facilitar nossa compreensão a 
respeito da sociedade medieval. Esse conceito é 
apenas um modelo, uma ideia aproximada de 
como pode ter sido a sociedade feudal. 
O feudalismo variou no tempo e no espaço.
De acordo com o medievalista Jacques Heers, o 
termo feudalismo aplica-se apenas às regiões 
onde o controle político e social baseou-se tanto 
na exploração da terra quanto no poder guerreiro 
da nobreza. O feudalismo que estudamos existiu 
em algumas partes da Europa, como, por 
exemplo, no norte da França e em algumas partes 
da Alemanha. Mas em outras partes da Europa, 
como Espanha, França e Itália, não existiu. É que 
a nobreza desses lugares não era nem guerreira 
nem rural, mas urbana, e nas zonas rurais dessas 
regiões inexistiam laços de suserania e 
vassalagem.
Pudemos perceber pelo texto que O 
Feudalismo não foi um processo 
histórico vivenciado por todos os 
países europeus de maneira igual. 
Sendo que em algumas regiões esse 
sistema nunca existiu e noutras 
existiu de uma forma mais simples, 
mas cada região de forma 
diferenciada
As Cruzadas 
A Primeira Cruzada foi convocada 
pelo Papa Urbano II em 1095 para 
atender aos apelos urgentes do 
Imperador bizantino de 
Constantinopla, Aleixo I Comneno 
(1081-1118).
Urbano convocou os cavaleiros 
cristãos para irem em socorro dos 
seus irmãos do Leste. 
Foi uma obra de misericórdia: livrar 
os cristãos do Oriente de seus 
conquistadores muçulmanos.
Apesar de não terem alcançado seu 
objetivo - reconquistar a Terra 
Santa -, as Cruzadas provocaram 
amplas repercussões, porque 
estimularam as relações comerciais 
do Oriente com o Ocidente, graças 
à abertura do Mediterrâneo a 
navios europeus.
O período histórico comumente 
designado como Transição do 
Feudalismo para o Capitalismo 
caracterizou-se por acumulação 
primitiva do capital, liberação da 
mão-de-obra do campo para a 
cidade e crescente progresso da 
técnica aplicada à produção.
Esses cavaleiros e soldados tinham como 
símbolo a cruz, bordada no manto que 
usavam - daí o nome com que ficaram 
conhecidos. Seus motivos não eram, 
porém, exclusivamente religiosos. 
Mercadores emergentes viram nas 
Cruzadas uma oportunidade de ampliar 
seus negócios, abrindo novos mercados e 
obtendo lucro ao abastecer os exércitos que 
atravessavam a Europa a caminho do 
Oriente.
Nesse período de quase dois séculos, oito 
Cruzadas foram lançadas, embora duas 
delas jamais tenham chegado a Jerusalém. 
A Quarta desviou-se do seu objetivo 
original para atacar os cristãos ortodoxos 
de Constantinopla - que não reconheciam 
a autoridade do papa -, saqueando a 
cidade no ano de 1203. Já a Quinta 
conseguiu conquistar partes do Egito, mas 
bateu em retirada sob a pressão do inimigo 
antes de atingir a Palestina.
Renascimento comercial e urbano
O Renascimento Comercial e Urbano foi 
uma das Consequências das Cruzadas, pois 
com o contato do Ocidente com o Oriente 
(basicamente árabes muçulmanos) muitos 
conhecimentos e técnicas foram 
transmitidos aos Europeus, como por 
exemplo os algarismos arábicos, as técnicas 
de Navegação e construção Naval, 
aperfeiçoamento da Metalurgia e outros.
Além disso o Mediterrâneo foi reaberto ao 
comércio cristão, dinamizando a economia 
da Europa e colocando a moeda 
novamente em circulação. Com isso as 
Cidades se expandiram, a partir de então a 
estrutura agrária e feudal que já estava em 
crise entrou num processo de 
desintegração. E a tais transformações 
chamamos de Renascimento Comercial e 
Urbano.
Surgimento da Burguesia – uma vez que a 
produção do feudo se tornou insuficiente 
para sustentar todos os seus habitantes, 
muitos deles começara a sair – vilões (que 
saiam livremente) e servos (que fugiam ou 
eram expulsos pelos senhores). Dentre 
esses alguns iam para as Cruzadas, outros 
roubavam, iam em caravanas, e houve 
aqueles que se dedicaram ao comércio 
ambulante, em feiras e nos Burgos.
Portanto o Renascimento foi um 
movimento artístico, literário e 
científico defensor do 
humanismo, baseado no 
antropocentrismo e no espírito 
crítico em oposição ao 
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Sendo que: A peste, a fome e a guerra 
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Revisão de prova de história 1º

  • 1. REVISÃO DE PROVA DE HISTÓRIA 1º SÉRIE
  • 2. Módulo 10 Feudalismo na Europa. Módulo 11: A Europa na Baixa Idade Média.
  • 3. Na sociedade feudal, que foi característica da Europa Medieval, uma nobreza guerreira ou eclesiástica, detinha o direito de mando sobre um território, conhecido como feudo, e o direito de explorar o trabalho dos camponeses que vivam nessas terras. Para ser um senhor feudal, o nobre tinha que receber um feudo do rei ou de outro nobre. O suserano era aquele que doava o feudo; vassalo era aquele que recebia o feudo. As relações entre o suserano e o vassalo eram de obrigações mútuas, estabelecidas por meio de um juramento de fidelidade.
  • 4. Então as obrigações do vassalo em relação ao suserano eram: O vassalo comprometia-se a prestar fidelidade e serviços militares para o seu respectivo suserano. Jurava também contribuir com dinheiro para o resgate do suserano, caso este fosse aprisionado, para o casamento de sua filha e para armar o filho do suserano, quando ele se tornasse cavaleiro.
  • 5. Dizemos que A sociedade feudal era estamental. (...) Procurando definir a sociedade feudal de acordo com a função específica de cada uma das camadas, alguns autores classificam-na como formada por aqueles que rezam (clero), aqueles que lutam (nobres) e aqueles que trabalham (servos).
  • 6. Portanto sociedade estamental é uma sociedade em que não existe mobilidade social. É o nascimento que determina a posição do indivíduo na sociedade: um filho de servo será servo para o resto da vida, independentemente de suas virtudes ou capacidades.
  • 7.
  • 8. Com relação a atividade econômica do feudalismo Pudemos ver na imagem anterior que A economia baseava-se na agricultura e no pastoreio. Plantavam-se trigo, centeio, cevada, feijão, ervilha e criavam-se bois, cavalos, porcos, cabras e carneiros.
  • 9. As terras do feudo estavam divididas em três grandes áreas: o manso senhorial, terras onde tudo o que se produzia era do senhor; o manso servil, terras de onde os camponeses retiravam os meios para sobreviver e cumprir as obrigações para com o senhor; e, as terras comunais, compreendiam a floresta e as pastagens e eram usadas por todos os habitantes do feudo.
  • 10. Vejamos o seguinte texto: Movimentos sociais: ontem e hoje Os movimentos sociais atuais possuem organização, planejamento e objetivos políticos bem definidos. Os operários encontram-se organizados em sindicatos de categoria profissional e confederações, isto é, agrupamentos mais vastos, de representação nacional e internacional. O mesmo ocorre com os empresários e patrões, integrados em amplas associações representativas. Os partidos políticos, as organizações dos estudantes, das mulheres, dos negros, dos índios e outras tantas apresentam em geral as características do grupo que representam. (...)
  • 11. Os movimentos populares medievais, ao contrário, raramente possuíam objetivos políticos claros. Salvo exceções, os revoltosos não apresentaram uma organização durante o desencadeamento das manifestações. Os chefes emergiam no desenrolar dos acontecimentos e quase nunca exerciam liderança sobre todos os insurretos. Isso facilitava mais a repressão e a dispersão das revoltas. (...)
  • 12. (...) Entre 1350 e 1385, uma verdadeira torrente de revoltas atingiu vários reinos, porém nenhuma delas influenciou ou foi influenciada por outra. Foram manifestações isoladas, limitadas no espaço, sem comunicação. (...) Os camponeses e os artesãos sublevaram-se contra os senhores ou contra a realeza, sem perceber a estrutura de poder que os envolvia: o sistema feudal. Não pretendiam, por causa disso, modificar ou suprimir o feudalismo. As lutas ocorreram no momento de crise do sistema, e elas colaboraram, sem dúvida, para enfraquecê-lo, embora a população não tivesse consciência disso.
  • 13. Os camponeses medievais não tinham consciência de seu poder de transformação social. “Os camponeses e os artesãos sublevaram-se contra os senhores ou contra a realeza, sem perceber a estrutura de poder que os envolvia: o sistema feudal. Não pretendiam, por causa disso, modificar ou suprimir o feudalismo. As lutas ocorreram no momento de crise do sistema, e elas colaboraram, sem dúvida, para enfraquecê-lo, embora a população não tivesse consciência disso”.
  • 14. Os movimentos sociais atuais possuem organização, planejamento e objetivos políticos bem definidos. Os operários encontram-se organizados em sindicatos de categoria profissional e confederações, isto é, agrupamentos mais vastos, de representação nacional e internacional. O mesmo ocorre com os empresários e patrões, integrados em amplas associações representativas.
  • 15. Os movimentos populares medievais, ao contrário, raramente possuíam objetivos políticos claros. Salvo exceções, os revoltosos não apresentam uma organização durante o desencadeamento das manifestações. Os chefes emergiam no desenrolar dos acontecimentos e quase nunca exerciam liderança sobre todos os insurretos. Isso facilitava mais a repressão e a dispersão das revoltas. (...)
  • 16. Poderosa instituição na Europa medieval, a igreja católica contribuía na manutenção da desigualdade social afirmando que cada indivíduo estava predestinado a ocupar uma posição na sociedade. Para ela, uns nasceram para orar, outros para lutar e outros para trabalhar. A desigualdade social existente durante o feudalismo foi justificado de acordo com essa visão da igreja,
  • 17. essa visão baseada no“ Teocentrismo que é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana”. A Igreja Católica medieval utilizou-se desse instrumento para poder “manipular” as explicações sobre as relações sociais da época.
  • 18. O feudalismo variou no tempo e no espaço O feudalismo não existiu em toda a Europa e nem foi igual em todos os lugares. Na verdade, quando falamos em feudalismo, estamos nos referindo a um conceito criado pelos historiadores para facilitar nossa compreensão a respeito da sociedade medieval. Esse conceito é apenas um modelo, uma ideia aproximada de como pode ter sido a sociedade feudal. O feudalismo variou no tempo e no espaço.
  • 19. De acordo com o medievalista Jacques Heers, o termo feudalismo aplica-se apenas às regiões onde o controle político e social baseou-se tanto na exploração da terra quanto no poder guerreiro da nobreza. O feudalismo que estudamos existiu em algumas partes da Europa, como, por exemplo, no norte da França e em algumas partes da Alemanha. Mas em outras partes da Europa, como Espanha, França e Itália, não existiu. É que a nobreza desses lugares não era nem guerreira nem rural, mas urbana, e nas zonas rurais dessas regiões inexistiam laços de suserania e vassalagem.
  • 20. Pudemos perceber pelo texto que O Feudalismo não foi um processo histórico vivenciado por todos os países europeus de maneira igual. Sendo que em algumas regiões esse sistema nunca existiu e noutras existiu de uma forma mais simples, mas cada região de forma diferenciada
  • 21.
  • 22.
  • 23. As Cruzadas A Primeira Cruzada foi convocada pelo Papa Urbano II em 1095 para atender aos apelos urgentes do Imperador bizantino de Constantinopla, Aleixo I Comneno (1081-1118).
  • 24. Urbano convocou os cavaleiros cristãos para irem em socorro dos seus irmãos do Leste. Foi uma obra de misericórdia: livrar os cristãos do Oriente de seus conquistadores muçulmanos.
  • 25. Apesar de não terem alcançado seu objetivo - reconquistar a Terra Santa -, as Cruzadas provocaram amplas repercussões, porque estimularam as relações comerciais do Oriente com o Ocidente, graças à abertura do Mediterrâneo a navios europeus.
  • 26. O período histórico comumente designado como Transição do Feudalismo para o Capitalismo caracterizou-se por acumulação primitiva do capital, liberação da mão-de-obra do campo para a cidade e crescente progresso da técnica aplicada à produção.
  • 27.
  • 28. Esses cavaleiros e soldados tinham como símbolo a cruz, bordada no manto que usavam - daí o nome com que ficaram conhecidos. Seus motivos não eram, porém, exclusivamente religiosos. Mercadores emergentes viram nas Cruzadas uma oportunidade de ampliar seus negócios, abrindo novos mercados e obtendo lucro ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente.
  • 29. Nesse período de quase dois séculos, oito Cruzadas foram lançadas, embora duas delas jamais tenham chegado a Jerusalém. A Quarta desviou-se do seu objetivo original para atacar os cristãos ortodoxos de Constantinopla - que não reconheciam a autoridade do papa -, saqueando a cidade no ano de 1203. Já a Quinta conseguiu conquistar partes do Egito, mas bateu em retirada sob a pressão do inimigo antes de atingir a Palestina.
  • 31.
  • 32. O Renascimento Comercial e Urbano foi uma das Consequências das Cruzadas, pois com o contato do Ocidente com o Oriente (basicamente árabes muçulmanos) muitos conhecimentos e técnicas foram transmitidos aos Europeus, como por exemplo os algarismos arábicos, as técnicas de Navegação e construção Naval, aperfeiçoamento da Metalurgia e outros.
  • 33. Além disso o Mediterrâneo foi reaberto ao comércio cristão, dinamizando a economia da Europa e colocando a moeda novamente em circulação. Com isso as Cidades se expandiram, a partir de então a estrutura agrária e feudal que já estava em crise entrou num processo de desintegração. E a tais transformações chamamos de Renascimento Comercial e Urbano.
  • 34. Surgimento da Burguesia – uma vez que a produção do feudo se tornou insuficiente para sustentar todos os seus habitantes, muitos deles começara a sair – vilões (que saiam livremente) e servos (que fugiam ou eram expulsos pelos senhores). Dentre esses alguns iam para as Cruzadas, outros roubavam, iam em caravanas, e houve aqueles que se dedicaram ao comércio ambulante, em feiras e nos Burgos.
  • 35.
  • 36. Portanto o Renascimento foi um movimento artístico, literário e científico defensor do humanismo, baseado no antropocentrismo e no espírito crítico em oposição ao teocentrismo;
  • 37. Sendo que: A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como a crise do século XIV. Como consequência dessa crise, ocorrida na Baixa Idade Média, sendo que o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar absoluto, no início da modernidade;
  • 38. Quando retornavam das cruzadas, muito cavaleiros saqueavam cidades no oriente. O material proveniente destes saques (jóias, tecidos, temperos, etc) eram comercializados no caminho. Foi neste contexto que surgiram as rotas comerciais e as feiras medievais. A saída dos muçulmanos do mar Mediterrâneo também favoreceu o renascimento comercial.
  • 39. Foi neste contexto que começou a surgir uma nova camada social: a burguesia. Dedicados ao comércio, os burgueses enriqueceram e dinamizaram a economia no final da Idade Média. Esta nova camada social necessitava de segurança e buscou construir habitações protegidas por muros. Surgia assim os burgos que, com o passar do tempo, deram origem a várias cidades (renascimento urbano).