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REVISÃO MENSAL DE
GEOGRAFIA 2º BIMESTRE
2º ANO
A Europa está localizada totalmente no
hemisfério NORTE da Terra, por ela
passa o Meridiano de Greenwich que
divide a Terra em dois hemisfério, o
Oriental e o Ocidental. Assim o
continente europeu possui terras nas
duas porções do continente, sendo que
a maior parte de terras se encontra no
hemisfério Oriental ou Leste
O continente europeu é constituído
por paisagens extremamente
humanizadas, dessa forma os recursos
naturais e paisagens já foram
intensamente modificadas, resultado
do expressivo desenvolvimento
econômico e industrial. As
transformações ocorridas na Europa
tiveram início na Revolução Industrial
O espaço europeu possui uma
complexa rede de transportes
interligando todos os espaços dentro do
continente com grande eficiência. A
rede de transportes corresponde a toda
infra-estrutura para dinamizar o fluxo
de mercadorias e pessoas, a rede, para
um bom funcionamento, precisa ter
rodovias em boas condições, hidrovias,
portos, aeroportos e ferrovias.
A indústria na Europa desenvolvida
A condição atual de alto desenvolvimento industrial
no continente europeu, especialmente no lado
ocidental, é decorrente de um processo histórico,
pois a Revolução Industrial teve início na Europa,
mais precisamente na Inglaterra no final do século
XVIII início de século XIX. O nível econômico e
industrial não é homogêneo no continente, pois se
difere entre a Europa Ocidental (desenvolvida) e
Europa Oriental (subdesenvolvida), a segunda é
composta por países da ex-URSS (União Repúblicas
Socialistas Soviéticas).
A Europa desenvolvida possui um setor industrial
diversificado que vai da indústria de base até
tecnologia de ponta, além de um setor secundário
bastante variado. O nível de industrialização e
tecnologia proporcionou o surgimento de dezenas
de empresas multinacionais, pois grandes
incorporações empresariais têm origem europeia.
Porém, na Europa Oriental os países não
acompanharam essas evoluções e tiveram uma
industrialização tardia, ou seja, o processo de
industrialização aconteceu cerca de cem
anos após o início da Primeira Revolução.
A indústria está ligada diretamente com
os recursos energéticos e também
minerais, pois são esses que suprem de
matéria-prima e fonte de energia para
processá-las. Na Primeira Revolução
Industrial o principal recurso
energético foi o carvão que era
utilizado para abastecer as máquinas a
vapor nas indústrias têxteis.
As indústrias se instalaram próximas às
áreas de extração de minérios. Mais
tarde, no final de século XIX, houve o
descobrimento do petróleo e suas
utilizações no processo produtivo e de
transportes e investimentos em usinas
hidrelétricas e nucleares que acelerou
todo desenvolvimento econômico e
industrial.
Mas o consumo de recursos minerais
energéticos ou não, recursos renováveis e
não-renovais provoca uma série de impactos
ambientais que comprometem as paisagens
naturais, o ar, a atmosfera, as águas, o solo e
etc., isso sem falar nos resíduos industriais.
As alterações ocorridas na Europa Ocidental
fez emergir uma consciência ecológica em
favor da preservação da natureza com uma
forte aprovação da sociedade em geral.
A Europa é um continente extremamente urbano e
industrializado, isso quer dizer que a grande
maioria das pessoas vive em cidades, até por que
são nelas que se encontram as oportunidades de
trabalho (setor secundário e terciário), essa
urbanização massificada foi devido à mecanização
do campo a partir da década de 50 que
desencadeou o fenômeno do êxodo rural. No
século XIX, houve um grande fluxo de migração de
Europeus para todos os continentes em busca de
uma nova vida, pois na Europa as condições de
trabalho nas indústrias estavam precárias.
Por ser um continente urbano, esse
se configura como uma densa e
complexa rede urbana composta
por um grande número de cidades
em espaço articulado com
importância comercial e industrial.
Nessas cidades européias estão
presentes algumas das sedes de
organismos internacionais.
O espaço agrário na Europa desenvolvida
O espaço agrário na Europa desenvolvida
possui um elevado nível tecnológico no
campo, esse nível produziu uma redução de
trabalhadores rurais que compõe o PEA
(População Economicamente Ativa) como,
por exemplo, Reino Unido 1,8%, Bélgica
2,3%, Alemanha 1,4%, França 2,9%. Em
suma, o espaço agrário europeu é
caracterizado por um elevado índice de
produtividade.
Embora formem um só bloco continental
(chamado Eurásia), Europa e Ásia são continentes
diferentes por conta de diferenças históricas e
culturais. A fronteira entre eles pode, no entanto,
ser estabelecida de duas formas. Uma delas leva
em conta aspectos naturais e inclui no continente
europeu a parte ocidental da Rússia, delimitada a
leste pelos montes Urais. Outra maneira de
dividir os continentes é ideológica e durou até o
final da Guerra Fria: considerava europeus apenas
os países capitalistas, alinhados aos EUA.
Aspectos físico-naturais
Clima: predomina o temperado, com variações
continentais e oceânicas. Há também áreas de
clima mediterrâneo (ao sul), polar (ao norte) e
alpino (nas altas montanhas).
Relevo: composto, principalmente, por planícies
(destaque para a do sul da Inglaterra, as do
norte da França, da Alemanha e da Itália e a
Rússia). Dobramentos modernos aparecem ao
sul da Europa e formam a cadeia Alpina, que
inclui Pirineus, Alpes, Apeninos, Cárpatos,
Bálcãs e Cáucaso.
Hidrografia: os rios mais
importantes são o Volga (Rússia), o
Danúbio (que nasce na Alemanha,
atravessa sete países e deságua no
mar Negro) e o Reno (que corta a
região mais industrializada da
Europa, incluindo Alemanha e
França, e desaguando no porto de
Roterdã, na Holanda).
Aspectos econômicos, políticos e humanos
Europa ocidental: principal região
econômica da Europa, engloba Alemanha,
França e Reino Unido - as economias mais
fortes da Europa. Concentra a maior parte
das indústrias europeias e também é
favorecida por um sistema de transportes
moderno, rápido e multimodal, que permite
intensa circulação de mercadorias e de
pessoas.
Europa centro-oriental: envolve os
países da antiga União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS),
detentores dos piores índices
socioeconômicos da Europa e
marcados por alta disparidade de
renda. Sua economia caracteriza-se por
indústrias pesadas e de base, além de
atividades extrativistas e agrícolas.
União Europeia (UE)
Começou com o Tratado de Roma,
assinado em 1957 por Benelux (antigo
bloco formado por Bélgica, Holanda e
Luxemburgo), França, Alemanha e
Itália. A partir daí, os países, já
integrados economicamente,
estabeleceram integração política e a
livre circulação de mercadorias, de
capitais, de serviços e de pessoas.
Em 1992, o Tratado de Maastricht
implementou o euro (moeda emitida
pelo Banco Central Europeu para
circular nos países da UE), criou uma
política externa e um plano de defesa
comum aos membros do bloco.
Desde 2007, a UE conta com 27 países-
membros e se depara com o desafio de
diminuir a desigualdade econômica
entre eles - principalmente entre
Europa Ocidental e Oriental.
Preste atenção!
A União Europeia é um importante ator
global. Durante a crise econômica americana,
por exemplo, ela teve atuação preponderante
para barrar a expansão da crise, com seu
Banco Central fornecendo empréstimos
milionários às empresas em crise. Além disso,
seu desenvolvimento econômico a torna um
gigantesco mercado consumidor dos mais
variados produtos agrícolas e industrializados
provenientes do mundo todo.
Analisando os gráficos, verifica-se
que, além dos EUA, alguns países
europeus são simultaneamente
grandes exportadores e grandes
importadores de produtos
agrícolas.
A agricultura é uma atividade fortemente afetada
tanto por fatores naturais quanto por políticas
governamentais de apoio ao setor. Esses dois
elementos justificam a situação, aparentemente
ambígua, dos países europeus no comércio
internacional de produtos agrícolas.
Explicam a condição de exportadores desses
países:
•a agressiva política de subsídios agrícolas, que
favorece a formação de excedentes exportados
para outras nações;
a agropecuária em padrão industrial, com
alta tecnologia e produtividade, que resulta
em grande volume de produção;
•a PAC (Política Agrícola Comunitária) da
União Europeia, que estabelece muitas
limitações à entrada de alimentos
extracomunitários.
Explicam a condição de importadores desses
países:
•
um grande mercado consumidor, que
faz com que a produção nacional não
atenda a toda a demanda da
população;
•a PAC (Política Agrícola Comunitária)
da União Europeia, que favorece as
importações agropecuárias entre os
países do bloco;
•a localização na zona temperada, que limita a
variedade de produtos cultiváveis, levando à
importação de alimentos de áreas tropicais;
•o tamanho relativamente reduzido do território
que pode ser utilizado para a agropecuária, o que
limita o espaço destinado à pecuária de grande
porte, notadamente de bovinos para corte,
resultando na necessidade de importações, tanto
de carne quanto de gêneros para ração animal.
Vegetação
Atualmente, a maior parte das
formações vegetais da Europa já
foi destruída, abrindo espaço para
a ocupação agrícola ou para a
expansão urbana. Podem
identificar-se na Europa os
seguintes biomas:
Tundra: No extremo norte-nordeste da
Europa, verifica-se, a partir da estreita
planície costeira até o topo das
montanhas escandinavas, adaptadas a
um clima polar rigoroso, uma vegetação
sazonal homogênea de tundra,
constituída por musgos e líquenes sobre
solos congelados e de pequena
espessura com substrato muito rochoso
denominado como permafrost.
Floresta de coníferas (taiga): Abaixo
da tundra, ainda a norte. É uma
faixa com vegetação boreal ou taiga,
constituída por floresta de coníferas
(pinheiros) adaptada ao clima frio.
Floresta temperada (caducifólia): Parte central da
Europa: adaptada sobre solos profundos e bastante
areno-argilosos e, originalmente, férteis, com
variações entre o leste e o oeste, devido a
ocorrência do clima temperado oceânico a oeste e
do clima temperado continental a leste. Nas áreas
mais secas, próximo aos mares Negro e Cáspio
surge vasta extensão de espécies, nas áreas mais
secas, e pradarias, nas áreas mais úmidas, com
uma vegetação rasteira que em alguns trechos
lembra os pampas do Rio Grande do Sul
Vegetação mediterrânea: Na Europa Meridional,
a sul dos Pirenéus e dos Alpes e na vertente
norte do Mar Mediterrâneo, ocorre a vegetação
mediterrânica constituída por arbustos
(garrigues), carvalhos, oliveiras e maquis. No sul
da Europa, o clima mediterrâneo, com
características subtropicais bastante amenizadas
pelo Oceano Atlântico, favorece o
desenvolvimento de florestas, que hoje,
degradadas, apresentam maquis em áreas de
solos arenosos, ou como garrigue, em áreas de
terrenos calcários.
Estepe: Parte oriental (Ucrânia, Bielorrússia,
Rússia, Geórgia): presença predominante de
estepes, sobre solos muito férteis,
dependentes de um rápido ciclo de
crescimento e decomposição de vegetais e
de um clima semi-árido (quente no verão e
muito frio no inverno).
Estepe semi-árida: Pequena área na parte
oriental.
Vegetação de altitude: Poucos e pequenos
pontos espalhados pelo continente.
Unificação Italiana
O Congresso de Viena (1814-1815)
determinou que os atuais territórios da Itália
e da Alemanha fossem divididos em diversos
estados dominados por estrangeiros. Os
povos desses territórios não aceitaram a
divisão feita por Viena e promoveram,
então, movimentos racionalistas visando
transformar suas nações em estados
nacionais independentes
Onde hoje é a Itália foi dividida em
pequenos estados por ordem de
Viena, são eles:
• Reino Sardo-Piemontês:
governado por uma dinastia
italiana. Era autônomo e soberano;
• Reino Lombardo-Veneziano:
governado pela Áustria;
A primeira luta do movimento para unificar a
Itália só teve início depois da decisão do
Congresso de Viena que transformava a
atual Itália. As primeiras tentativas de
libertação do território italiano foi uma
organização revolucionária chamada de
Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini,
republicano que junto com a jovem Itália
defendia a independência e a transformação
da Itália numa república democrática.
Em 1848, os seguidores de Mazzini
promoveram outra manifestação
contra a dominação austríaca em
territórios italianos, mas foram
vencidos pelo poderoso exército
austríaco. Apesar da derrota, o ideal
nacionalista permanecer forte e a
partir dessa época, a luta pela
unificação passou a ser liderada pelo
Reino Sardol-Piemontês.
Cavour, um dos líderes do Risorgimento
(movimento que pretendia fazer a Itália
reviver seus tempos de glória), representava
todos os que desejavam a unificação. Para
alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da
burguesia e dos proprietários rurais e
colocou em prática um plano de
modernização da economia e do exército do
Piemonte. Aproximou-se da França e
conseguiu ajuda militar para enfrentar a
Áustria.
Com a ajuda da França, o exército de Cavour
obteve expressivas vitórias e a Áustria,
derrotada, foi forçada a entregar o reino.
Quase em mesmo tempo, o revolucionário
Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas
Sicílias e criou condições para sua libertação
do domínio estrangeiro. Decidiram então por
intermédio de um plebiscito ser governados
também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês
Victor Emanuel II.
Com a maior parte do atual território italiano, em 1861
Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, mas, para
que a unidade fosse completada era necessário
conquistar Veneza e Roma. Veneza foi incorporada no
ano de 1866 e Roma em 1870 onde passou a ser capital
do país no ano seguinte.
O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios
territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo
italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no
Vaticano. Assim nasceu a Questão Romana que só foi
resolvida em 1929 quando foi assinado o Tratado de
Latrão. Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano
dirigido pela Igreja Católica.
Unificação Alemã=A Unificação Alemã
foi um processo iniciado em meados
do século XIX e finalizado em 1871,
para a integração e posterior
unificação de diversos estados
germânicos em apenas um: a
Alemanha. O processo foi liderado pelo
primeiro-ministro prussiano Otto von
Bismarck, conhecido como chanceler
de ferro, e culminou com a formação
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Leia as atividades e as parte
principais da apostila.

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  • 1. REVISÃO MENSAL DE GEOGRAFIA 2º BIMESTRE 2º ANO
  • 2.
  • 3.
  • 4. A Europa está localizada totalmente no hemisfério NORTE da Terra, por ela passa o Meridiano de Greenwich que divide a Terra em dois hemisfério, o Oriental e o Ocidental. Assim o continente europeu possui terras nas duas porções do continente, sendo que a maior parte de terras se encontra no hemisfério Oriental ou Leste
  • 5. O continente europeu é constituído por paisagens extremamente humanizadas, dessa forma os recursos naturais e paisagens já foram intensamente modificadas, resultado do expressivo desenvolvimento econômico e industrial. As transformações ocorridas na Europa tiveram início na Revolução Industrial
  • 6. O espaço europeu possui uma complexa rede de transportes interligando todos os espaços dentro do continente com grande eficiência. A rede de transportes corresponde a toda infra-estrutura para dinamizar o fluxo de mercadorias e pessoas, a rede, para um bom funcionamento, precisa ter rodovias em boas condições, hidrovias, portos, aeroportos e ferrovias.
  • 7. A indústria na Europa desenvolvida A condição atual de alto desenvolvimento industrial no continente europeu, especialmente no lado ocidental, é decorrente de um processo histórico, pois a Revolução Industrial teve início na Europa, mais precisamente na Inglaterra no final do século XVIII início de século XIX. O nível econômico e industrial não é homogêneo no continente, pois se difere entre a Europa Ocidental (desenvolvida) e Europa Oriental (subdesenvolvida), a segunda é composta por países da ex-URSS (União Repúblicas Socialistas Soviéticas).
  • 8. A Europa desenvolvida possui um setor industrial diversificado que vai da indústria de base até tecnologia de ponta, além de um setor secundário bastante variado. O nível de industrialização e tecnologia proporcionou o surgimento de dezenas de empresas multinacionais, pois grandes incorporações empresariais têm origem europeia. Porém, na Europa Oriental os países não acompanharam essas evoluções e tiveram uma industrialização tardia, ou seja, o processo de industrialização aconteceu cerca de cem anos após o início da Primeira Revolução.
  • 9. A indústria está ligada diretamente com os recursos energéticos e também minerais, pois são esses que suprem de matéria-prima e fonte de energia para processá-las. Na Primeira Revolução Industrial o principal recurso energético foi o carvão que era utilizado para abastecer as máquinas a vapor nas indústrias têxteis.
  • 10. As indústrias se instalaram próximas às áreas de extração de minérios. Mais tarde, no final de século XIX, houve o descobrimento do petróleo e suas utilizações no processo produtivo e de transportes e investimentos em usinas hidrelétricas e nucleares que acelerou todo desenvolvimento econômico e industrial.
  • 11. Mas o consumo de recursos minerais energéticos ou não, recursos renováveis e não-renovais provoca uma série de impactos ambientais que comprometem as paisagens naturais, o ar, a atmosfera, as águas, o solo e etc., isso sem falar nos resíduos industriais. As alterações ocorridas na Europa Ocidental fez emergir uma consciência ecológica em favor da preservação da natureza com uma forte aprovação da sociedade em geral.
  • 12. A Europa é um continente extremamente urbano e industrializado, isso quer dizer que a grande maioria das pessoas vive em cidades, até por que são nelas que se encontram as oportunidades de trabalho (setor secundário e terciário), essa urbanização massificada foi devido à mecanização do campo a partir da década de 50 que desencadeou o fenômeno do êxodo rural. No século XIX, houve um grande fluxo de migração de Europeus para todos os continentes em busca de uma nova vida, pois na Europa as condições de trabalho nas indústrias estavam precárias.
  • 13. Por ser um continente urbano, esse se configura como uma densa e complexa rede urbana composta por um grande número de cidades em espaço articulado com importância comercial e industrial. Nessas cidades européias estão presentes algumas das sedes de organismos internacionais.
  • 14. O espaço agrário na Europa desenvolvida O espaço agrário na Europa desenvolvida possui um elevado nível tecnológico no campo, esse nível produziu uma redução de trabalhadores rurais que compõe o PEA (População Economicamente Ativa) como, por exemplo, Reino Unido 1,8%, Bélgica 2,3%, Alemanha 1,4%, França 2,9%. Em suma, o espaço agrário europeu é caracterizado por um elevado índice de produtividade.
  • 15. Embora formem um só bloco continental (chamado Eurásia), Europa e Ásia são continentes diferentes por conta de diferenças históricas e culturais. A fronteira entre eles pode, no entanto, ser estabelecida de duas formas. Uma delas leva em conta aspectos naturais e inclui no continente europeu a parte ocidental da Rússia, delimitada a leste pelos montes Urais. Outra maneira de dividir os continentes é ideológica e durou até o final da Guerra Fria: considerava europeus apenas os países capitalistas, alinhados aos EUA.
  • 16. Aspectos físico-naturais Clima: predomina o temperado, com variações continentais e oceânicas. Há também áreas de clima mediterrâneo (ao sul), polar (ao norte) e alpino (nas altas montanhas). Relevo: composto, principalmente, por planícies (destaque para a do sul da Inglaterra, as do norte da França, da Alemanha e da Itália e a Rússia). Dobramentos modernos aparecem ao sul da Europa e formam a cadeia Alpina, que inclui Pirineus, Alpes, Apeninos, Cárpatos, Bálcãs e Cáucaso.
  • 17. Hidrografia: os rios mais importantes são o Volga (Rússia), o Danúbio (que nasce na Alemanha, atravessa sete países e deságua no mar Negro) e o Reno (que corta a região mais industrializada da Europa, incluindo Alemanha e França, e desaguando no porto de Roterdã, na Holanda).
  • 18. Aspectos econômicos, políticos e humanos Europa ocidental: principal região econômica da Europa, engloba Alemanha, França e Reino Unido - as economias mais fortes da Europa. Concentra a maior parte das indústrias europeias e também é favorecida por um sistema de transportes moderno, rápido e multimodal, que permite intensa circulação de mercadorias e de pessoas.
  • 19. Europa centro-oriental: envolve os países da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), detentores dos piores índices socioeconômicos da Europa e marcados por alta disparidade de renda. Sua economia caracteriza-se por indústrias pesadas e de base, além de atividades extrativistas e agrícolas.
  • 20. União Europeia (UE) Começou com o Tratado de Roma, assinado em 1957 por Benelux (antigo bloco formado por Bélgica, Holanda e Luxemburgo), França, Alemanha e Itália. A partir daí, os países, já integrados economicamente, estabeleceram integração política e a livre circulação de mercadorias, de capitais, de serviços e de pessoas.
  • 21. Em 1992, o Tratado de Maastricht implementou o euro (moeda emitida pelo Banco Central Europeu para circular nos países da UE), criou uma política externa e um plano de defesa comum aos membros do bloco. Desde 2007, a UE conta com 27 países- membros e se depara com o desafio de diminuir a desigualdade econômica entre eles - principalmente entre Europa Ocidental e Oriental.
  • 22. Preste atenção! A União Europeia é um importante ator global. Durante a crise econômica americana, por exemplo, ela teve atuação preponderante para barrar a expansão da crise, com seu Banco Central fornecendo empréstimos milionários às empresas em crise. Além disso, seu desenvolvimento econômico a torna um gigantesco mercado consumidor dos mais variados produtos agrícolas e industrializados provenientes do mundo todo.
  • 23.
  • 24. Analisando os gráficos, verifica-se que, além dos EUA, alguns países europeus são simultaneamente grandes exportadores e grandes importadores de produtos agrícolas.
  • 25. A agricultura é uma atividade fortemente afetada tanto por fatores naturais quanto por políticas governamentais de apoio ao setor. Esses dois elementos justificam a situação, aparentemente ambígua, dos países europeus no comércio internacional de produtos agrícolas. Explicam a condição de exportadores desses países: •a agressiva política de subsídios agrícolas, que favorece a formação de excedentes exportados para outras nações;
  • 26. a agropecuária em padrão industrial, com alta tecnologia e produtividade, que resulta em grande volume de produção; •a PAC (Política Agrícola Comunitária) da União Europeia, que estabelece muitas limitações à entrada de alimentos extracomunitários. Explicam a condição de importadores desses países: •
  • 27. um grande mercado consumidor, que faz com que a produção nacional não atenda a toda a demanda da população; •a PAC (Política Agrícola Comunitária) da União Europeia, que favorece as importações agropecuárias entre os países do bloco;
  • 28. •a localização na zona temperada, que limita a variedade de produtos cultiváveis, levando à importação de alimentos de áreas tropicais; •o tamanho relativamente reduzido do território que pode ser utilizado para a agropecuária, o que limita o espaço destinado à pecuária de grande porte, notadamente de bovinos para corte, resultando na necessidade de importações, tanto de carne quanto de gêneros para ração animal.
  • 29. Vegetação Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão urbana. Podem identificar-se na Europa os seguintes biomas:
  • 30. Tundra: No extremo norte-nordeste da Europa, verifica-se, a partir da estreita planície costeira até o topo das montanhas escandinavas, adaptadas a um clima polar rigoroso, uma vegetação sazonal homogênea de tundra, constituída por musgos e líquenes sobre solos congelados e de pequena espessura com substrato muito rochoso denominado como permafrost.
  • 31. Floresta de coníferas (taiga): Abaixo da tundra, ainda a norte. É uma faixa com vegetação boreal ou taiga, constituída por floresta de coníferas (pinheiros) adaptada ao clima frio.
  • 32. Floresta temperada (caducifólia): Parte central da Europa: adaptada sobre solos profundos e bastante areno-argilosos e, originalmente, férteis, com variações entre o leste e o oeste, devido a ocorrência do clima temperado oceânico a oeste e do clima temperado continental a leste. Nas áreas mais secas, próximo aos mares Negro e Cáspio surge vasta extensão de espécies, nas áreas mais secas, e pradarias, nas áreas mais úmidas, com uma vegetação rasteira que em alguns trechos lembra os pampas do Rio Grande do Sul
  • 33. Vegetação mediterrânea: Na Europa Meridional, a sul dos Pirenéus e dos Alpes e na vertente norte do Mar Mediterrâneo, ocorre a vegetação mediterrânica constituída por arbustos (garrigues), carvalhos, oliveiras e maquis. No sul da Europa, o clima mediterrâneo, com características subtropicais bastante amenizadas pelo Oceano Atlântico, favorece o desenvolvimento de florestas, que hoje, degradadas, apresentam maquis em áreas de solos arenosos, ou como garrigue, em áreas de terrenos calcários.
  • 34. Estepe: Parte oriental (Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, Geórgia): presença predominante de estepes, sobre solos muito férteis, dependentes de um rápido ciclo de crescimento e decomposição de vegetais e de um clima semi-árido (quente no verão e muito frio no inverno). Estepe semi-árida: Pequena área na parte oriental. Vegetação de altitude: Poucos e pequenos pontos espalhados pelo continente.
  • 35. Unificação Italiana O Congresso de Viena (1814-1815) determinou que os atuais territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos estados dominados por estrangeiros. Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena e promoveram, então, movimentos racionalistas visando transformar suas nações em estados nacionais independentes
  • 36. Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de Viena, são eles: • Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano; • Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria;
  • 37. A primeira luta do movimento para unificar a Itália só teve início depois da decisão do Congresso de Viena que transformava a atual Itália. As primeiras tentativas de libertação do território italiano foi uma organização revolucionária chamada de Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini, republicano que junto com a jovem Itália defendia a independência e a transformação da Itália numa república democrática.
  • 38. Em 1848, os seguidores de Mazzini promoveram outra manifestação contra a dominação austríaca em territórios italianos, mas foram vencidos pelo poderoso exército austríaco. Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a partir dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo Reino Sardol-Piemontês.
  • 39. Cavour, um dos líderes do Risorgimento (movimento que pretendia fazer a Itália reviver seus tempos de glória), representava todos os que desejavam a unificação. Para alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e colocou em prática um plano de modernização da economia e do exército do Piemonte. Aproximou-se da França e conseguiu ajuda militar para enfrentar a Áustria.
  • 40. Com a ajuda da França, o exército de Cavour obteve expressivas vitórias e a Áustria, derrotada, foi forçada a entregar o reino. Quase em mesmo tempo, o revolucionário Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua libertação do domínio estrangeiro. Decidiram então por intermédio de um plebiscito ser governados também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês Victor Emanuel II.
  • 41. Com a maior parte do atual território italiano, em 1861 Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, mas, para que a unidade fosse completada era necessário conquistar Veneza e Roma. Veneza foi incorporada no ano de 1866 e Roma em 1870 onde passou a ser capital do país no ano seguinte. O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no Vaticano. Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929 quando foi assinado o Tratado de Latrão. Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela Igreja Católica.
  • 42. Unificação Alemã=A Unificação Alemã foi um processo iniciado em meados do século XIX e finalizado em 1871, para a integração e posterior unificação de diversos estados germânicos em apenas um: a Alemanha. O processo foi liderado pelo primeiro-ministro prussiano Otto von Bismarck, conhecido como chanceler de ferro, e culminou com a formação do Segundo Reich (Império) alemão.
  • 43. Leia as atividades e as parte principais da apostila.