O slideshow foi denunciado.
Seu SlideShare está sendo baixado. ×

Regime militar

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Próximos SlideShares
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
Carregando em…3
×

Confira estes a seguir

1 de 92 Anúncio

Mais Conteúdo rRelacionado

Diapositivos para si (20)

Quem viu também gostou (20)

Anúncio

Semelhante a Regime militar (20)

Mais de eunamahcado (20)

Anúncio

Regime militar

  1. 1. Regime Militar no Brasil 1964 - 1985
  2. 2. Início do regime  No dia 31 de março de 1964 após a saída de João Goulart, os militares passaram a perseguir aqueles que eram contrários ao regime ;  Foram perseguidas as organizações trabalhistas, políticos , partidos de oposição e os estudantes que fossem contra o regime;  Nenhum grupo ou pessoa tiveram tanto poder nas mãos – nem mesmo o imperador D. Pedro II;  Tinham dinheiro pois os empréstimos internacionais eram baratos na sua época.
  3. 3. Construindo a ditadura  O período que vai de 1964 a 1985 foi marcado pela presença dos militares na vida política brasileira;  Cinco generais presidentes sucederam no poder: CASTELLO BRANCO, COSTA E SILVA, MÉDICI, GEISEL e FIGUEIREDO;  O governo militar teve o seu momento de apogeu nos anos de 1967 e 1963;  Depois entrou em fase de crise econômica e lenta abertura política, visando o retorno do regime democrático;
  4. 4. Construindo a ditadura  Em abril de 1964, foi editado o ATO INSTITUCIONAL nº 1 pelo Exército, Marinha e Aeronáutica;  Ato Institucional = era o conjunto de leis feitas pelo governo, sem aprovação do Congresso Nacional;  Os destaques eram:  1) Nomear o General Castello Branco Presidente da República;  2) A eleição do Presidente e do Vice-presidente seriam feitas pelo Congresso Nacional;  3) O presidente poderia remeter ao Congresso a sugestão para a reforma de qualquer parte da Constituição de 1946;
  5. 5. Governo Castello Branco 1964 - 1967
  6. 6. Governo Castello Branco 1964 - 1967  Castello Branco tinha que governar para completar o mandato de Jânio e Jango que iria até 1965, mais o seu governo foi prolongado até 1967;  Castello tinha como principais pontos de governo:  a) reformulação da economia e da política do Estado;  b) combater o comunismo e consolidar a democracia;  Castello tinha o poder de promover prisões arbitrárias e torturar os opositores;  Lideranças sindicais foram encontrados mortos ou estavam desaparecidos;
  7. 7. Governo Castello Branco 1964 - 1967  Muitos políticos perderam os seus mandatos como: João Goulart, Jânio Quadros, Leonel Brizola, Luís Carlos Prestes e outras figuras públicas do país;  Em 1966, a oposição venceu as eleições para Governador em Minas Gerais e Guanabara. O Governo Militar reagiu e editou o ATO INSTITUCIONAL nº 2;
  8. 8. Governo Castello Branco 1964 - 1967  O AI – 2, declarava:  Colocava fim a todos os partidos existentes;  Só poderiam existir duas legendas:  - ARENA (Aliança Renovadora Nacional) que apoiava os militares;  - MDB (Movimento Democrático Brasileiro) que era a oposição;
  9. 9. Governo Castello Branco 1964 - 1967  A reação popular contra a arbitrariedade do governo foi imediata;  Nas ruas renasce o movimento estudantil;  Várias passeatas e manifestações eram feitas em grandes centros urbanos;  O governo responde com violência, reprimindo duramente qualquer movimento de rebeldia;
  10. 10. Alguns censurados nas décadas de 60 e 70
  11. 11. Governo Castello Branco 1964 - 1967  A inflação chegava a 100% ao ano;  O governo nesta época para dar uma maior segurança para o trabalhador, criou o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), mas isto acabou com a instabilidade dos empregos ;
  12. 12. Governo Castello Branco 1964 - 1967  Em pouco tempo foi feito o AI – 3 que dizia:  Haveriam eleições indiretas para governadores e prefeitos;  E logo após vem o AI – 4 que declarava:  É publicada a severa Lei de Imprensa e a Lei de Segurança Nacional;
  13. 13. Governo Castello Branco 1964 - 1967  Embora a Constituição determinasse a escolha do Presidente da República ficaria a cargo do Congresso Nacional, mas na prática o nome do presidente era definido no interior da corporação militar;
  14. 14. Castello Branco
  15. 15. Governo Costa e Silva 1967 - 1969
  16. 16. Governo de Costa e Silva 1967 - 1969  O novo presidente fazia parte da chamada “linha dura” do exército e defensor do nacionalismo;  Demitiu todos os funcionários públicos civis e colocou no lugar militares;  A insatisfação dos trabalhadores foi um dos pontos que atrapalhava o governo de Costa e Silva, pois o governo anterior diminuiu o poder de compra dos brasileiros;
  17. 17. Costa e Silva com Castello Branco
  18. 18. Governo de Costa e Silva 1967 - 1969  Costa e Silva aumenta a linha de crédito e também o controle de preços;  Inicialmente a política econômica teve resultado positivo e houve um crescimento de 10 e 11%. Este momento ficou conhecido como MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO;
  19. 19. Governo de Costa e Silva 1967 - 1969  Os primeiros tempos do governo de Costa e Silva foram marcados por forte reação da sociedade civil;  Em 28 de março de 1968, é feita uma manifestação no Rio de Janeiro. A polícia chegou atirando e matou Edson Luís, um jovem de 16 anos;  Após o enterro no cemitério, os estudantes proferiram um juramento: “Neste luto, a luta começou”;
  20. 20. Governo de Costa e Silva 1967 - 1969  Após a morte do adolescente, as passeatas se multiplicaram por todo país;  A classe média do RJ fez uma manifestação que se chamou de PASSEATA DOS CEM MIL;  O movimento contou com a participação de artistas, intelectuais, trabalhadores, parlamentares, jornalistas, professores e religiosos;
  21. 21. Governo de Costa e Silva 1967 - 1969  O governo decidiu ampliar as repressões;  Em setembro de 1968, o jovem deputado Márcio Moreira do MDB usou a tribuna do Congresso Nacional para fazer discursos contra os militares e depois exilou-se;  A resposta do governo foi o AI – 5 que fechou o Congresso Nacional e as Assembléias Estaduais e Municipais;
  22. 22. Governo de Costa e Silva 1967 - 1969  Para barrar o avanço da ditadura os setores de esquerda se lançaram em ações guerrilheiras visando a derrubada da ditadura;  Devido as guerrilhas, Costa e Silva decide fazer mais dois Atos Institucionais que diziam:  1) o governo poderia expulsar do país quem fosse uma ameaça;  2) a introdução da pena de morte;
  23. 23. Governo de Costa e Silva 1967 - 1969  Em outubro de 1969 , o estado de saúde do presidente Costa e Silva se agravou devido a uma trombose que paralisou todo o seu lado direito;  A Junta Militar decide então que deveriam ser realizada novas eleições para presidente e vice-presidente;  O alto comando do Exército deslocou para o cargo de presidente o general Emílio Garrastazu Médici;
  24. 24. Costa e Silva
  25. 25. Governo Médici 1969 - 1974
  26. 26. Governo de Médici 1969 - 1974  No início da década de 1970, o Brasil vivia o momento mais duro e violento da ditadura militar;  A censura, a tortura e os assassinatos tornaram-se práticas comuns dentro dos presídios;  Os guerrilheiros foram desmembrados após a morte de seus maiores líderes, Carlos Marighella e Carlos Lamarca;  O único movimento de guerrilheiros que sobreviveu foram os guerrilheiros do Araguaia, região localizada entre os estados do Goiás, Maranhão e Pará;  A Guerrilha do Araguaia foi destruída em 1975 e um dos seus sobreviventes foi José Genuíno;
  27. 27. Governo de Médici 1969 - 1974  O governo Médici destacou-se por ser o mais repressivo;  Foram feitos slogans como:  “Você constrói o Brasil”  “Ninguém segura este país”  “Brasil, conte comigo”  “BRASIL, AME-O OU DEIXE-O”
  28. 28. Governo de Médici 1969 - 1974  O auge da campanha publicitária oficial foi atingido quando a seleção brasileira de futebol ganhou o tricampeonato na Copa do Mundo de 1970, disputada no México;  A conquista dos brasileiros fortaleceram a campanha de Médici e o hino oficial da Copa transformou-se no hino cantado por todo o Brasil;
  29. 29. Governo de Médici 1969 - 1974  As torturas e a repressão eram encobertadas devido a euforia coletiva da nação;  A maioria da população estava enfeitiçada com o “Milagre Econômico”;  Delfim Netto usou uma política que teve efeitos rápidos aumentando o PIB do país;  Médici fez obras faraônicas como a Ponte Rio -Niterói, a Hidrelétrica de Itaipu e a Rodovia Transamazônica;  O Milagre Econômico sustentou-se sobre três pilares básicos: o arrocho salarial, os empréstimos externos e a repressão política;
  30. 30. Garrastazu Médici
  31. 31. Governo Ernesto Geisel (1974 – 1979)
  32. 32. Governo Ernesto Geisel (1974 – 1979)  Ernesto Geisel foi Chefe do Gabinete Militar de Castello Branco, Presidente da Petrobrás no governo de Costa e Silva e Ministro do Superior Tribunal Militar de Médici, ele foi eleito o novo Presidente da República;  Para disputar simbolicamente as eleições com Ernesto Geisel, o MDB lançou como candidato Ulysses Guimarães;
  33. 33. Governo Ernesto Geisel (1974 – 1979)  Durante a gestão de Geisel, houve o inicio de uma abertura política, lenta e gradual;  O anseio da sociedade brasileira por reforma era enorme e isto ficou evidente nas eleições parlamentares de 1974, quando ouve grande vitória da oposição ou do MDB;  Os Deputados Federais do ARENA que eram em torno de 223 caíram para 199 e os do MDB que eram 78 foram para 165;  No Senado Federal , o ARENA diminuiu de 59 para 46 Senadores e o MDB pulou de 7 para 20 Senadores;  Havia muita pressão para frear a abertura política mais a pressão popular era bastante forte;
  34. 34. Governo Ernesto Geisel (1974 – 1979)  Geisel deu um passo importante para a abertura política, ele afastou os militares identificados com as torturas e a corrupção;  Com medo de uma nova vitória do MDB nas eleições de 1978, Geisel lança em 1977 o PACOTE DE ABRIL;  Valendo-se do AI – 5, Geisel fecha o Congresso e governa por decretos;
  35. 35. Vladimir Herzog
  36. 36. Governo Ernesto Geisel (1974 – 1979)  Diversas entidades se revoltam como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira p/ o Progresso da Ciência, o Comitê Brasileiro de Anistia, a Associação Brasileira de Emprensa, as Comunidades Eclésias de Base e a UNE;  No meio dos operários a insatisfação acaba dando origem a diversas organizações que brotavam dentro das fábricas, sob a liderança de trabalhadores como Luis Inácio da Silva, o Lula.
  37. 37. Ernesto Geisel
  38. 38. Ernesto Geisel e João Figueiredo
  39. 39. Governo Figueiredo (1979 – 1985)
  40. 40. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  O último presidente militar João Figueiredo, queria dar continuidade ao lento processo de abertura política;  O Presidente já assumiu o poder do país em grande recessão;  Foi aprovado pelo Congresso a Lei de Anistia , em junho de 1979, esta lei beneficiava aos acusados de crimes políticos;  Muitos que foram cassados puderam concorrer às eleições de 1982;
  41. 41. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  Várias campanhas foram organizadas para encontrar pessoas desaparecidas durante o regime militar. Até hoje , existem dezenas de famílias sem notícias concretas de parentes que foram vítimas do governo militar;  Houve a volta do pluripartidarismo;  ARENA se transformou-se no PDS (Partido Democrático Social);  O MDB passou para PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro);
  42. 42. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  PTB – Partido Trabalhista Brasileiro;  PDT – Partido Democrático Trabalhista;  PP – Partido Popular que se uniu com o PMDB;  PT – Partido dos Trabalhadores;
  43. 43. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  O processo de abertura política não foi aceito por todos, principalmente pela DIREITA ligada a repressão;  Inconformados com o que estava acontecendo estes partiram para o terrorismo;  Bombas eram colocadas em lugares públicos, como bancas de revistas , sede de jornais, igrejas e até na Sede da OAB;  O atentado mais sério foi o chamado Atentado do Riocentro em abril de 1981;
  44. 44. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  ATENTADO DO RIOCENTRO  Durante um evento do dia do trabalhador, cerca de 20 mil pessoas assistiam a um show musical, quando uma bomba explodiu dentro de um carro no estacionamento;
  45. 45. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  Em 1983, as oposições lançaram a campanha pelas Diretas já;  O movimento consistia em reivindicar a aprovação de um projeto de lei criado pelo deputado Dante de Oliveira, dizia que as eleições deveriam ser diretas e livres para Presidente da República em 1985;  Comícios e grandes movimentos foram feitos mais a emenda não foi aprovada pelo Congresso;
  46. 46. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  A derrota da Emenda Dante de Oliveira frustrou a população;  Coincidência ou não, as luzes das grandes cidades do Brasil ficaram apagadas naquela noite;  No dia seguinte, pessoas saiam as ruas com tarjas amarelas e pretas, num sinal de luto pela morte de mais um sonho de liberdade;
  47. 47. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  Nas eleições de 1985, pela primeira vez desde o golpe de 64, a disputa seria entre dois civis;  De um lado, apoiado pelo PDS e pelos militares estava o candidato PAULO MALUF;  Do outro lado, apoiado pela Aliança Democrática o candidato TANCREDO NEVES;  Em 15 de janeiro de 1985, foram eleitos como presidente e vice-presidente, Tancredo Neves e José Sarney;
  48. 48. Governo João Baptista Figueiredo (1979 – 1985)  O presidente eleito não chegou a tomar posse do cargo, pois faleceu de um câncer no intestino agravado por infecção hospitalar;  Através de muita comoção nacional o Tancredo Neves foi enterrado em abril de 1985;  A faixa presidencial foi entregue ao vice – presidente José Sarney;  Nasceu assim o novo período para o povo brasileiro: a Nova República;
  49. 49. Vigília em frente ao Hospital das Clínicas de São Paulo, por Tancredo Neves
  50. 50. João Baptista Figueiredo
  51. 51. Tancredo Neves
  52. 52. José Sarney
  53. 53. Lutero Ramos

×