SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Química Aplicada - 2008/2009   Professor Valentim Nunes, Departamento de Engenharia Química e do Ambiente email: valentim@ipt.pt  Gabinete: J207 (Campus do IPT em Tomar) Pág. Web: http://ccmm.fc.ul.pt/vnunes/ensino/qaem.htm (é bastante útil a consulta desta página!)
Ferramentas básicas da Química (parte II) Equações químicas: uma transformação química é denominada  reacção química  e é descrita por uma  equação química.  C + O 2   CO 2 P 4 (s) + 6 Cl 2 (g) 4 PCl 3 (l) Reagentes Produtos Conservação da massa: em reacções químicas vulgares não há variação da massa total. Os átomos não podem ser criados ou destruídos.
Acerto de equações Muitas vezes identificamos reagentes e produtos mas temos de acertar a equação química. 1. Olhar para os elementos que aparecem apenas uma vez de cada lado da equação e com igual nº de átomos. As fórmulas devem ter o mesmo coeficiente 2. Olhar para os elementos que aparecem apenas uma vez, mas com diferente número de átomos. Acertar esses elementos 3. Acertar os elementos que aparecem duas ou mais vezes. KClO 3 KCl + O 2 2 KClO 3 2 KCl + 3 O 2 Dizemos que a equação está acertada. Os coeficientes colocados atrás das fórmulas são designados  coeficientes estequiométricos.
Acerto de equações (outro exemplo) NH 3  + O 2 NO + H 2 O 2 NH 3  + O 2 NO + 3 H 2 O 2 NH 3  + O 2 2 NO + 3 H 2 O 2 NH 3  + 5/2 O 2 2 NO + 3 H 2 O 4 NH 3  + 5 O 2 4 NO + 6 H 2 O
Estequiometria Uma reacção química acertada mostra a estequiometria da reacção: relação entre as quantidades, em número de moles, de reagentes e produtos numa dada reacção química. Cálculos estequiométricos: 2 Li(s) + 2 H 2 O(l) 2 LiOH(aq) + H 2 (g) Qual a massa de hidrogénio produzida pela reacção completa de 80.57 g de lítio? n Li  = 80.57 g/ 6.941 g.mol -1  = 11.6 mol n H2  = 11.6 mol Li    1 mol H 2 /2 mol Li = 5.8 mol H 2 massa de H 2  = 5.8 mol    2 g.mol -1  = 11.7 g
Cálculos estequiométricos Massa de reagente(s) Volume de reagente(s) nº de moles de reagente Estequiometria nº de moles de produto Massa de produto(s) Volume de produto(s)
Reagente limitante O reagente consumido em primeiro lugar numa reacção química é designado  reagente limitante . Os outros reagentes dizem-se em  excesso .
Reagente limitante - produção de metanol CO (g) + 2 H 2  (g)  CH 3 OH (l) Misturam-se 356 g de monóxido de carbono com 65 g de hidrogénio. Qual o reagente limitante e qual a quantidade máxima de metanol produzido? n CO  = 356 g/28 g.mol -1  = 12.7 mol n H2  = 65 g/2.016 g.mol -1  = 32.2 mol reagente limitante é o CO! massa de metanol = 12.7 mol    32.04 g.mol -1  = 407 g
Rendimento das reacções A conversão máxima de uma reacção é a quantidade de produto que se espera obter pela reacção acertada, quando todo o reagente limitante foi consumido. O rendimento,   , é obtido a partir de:
Rendimento - produção da aspirina C 7 H 6 O 3 (s) + C 4 H 6 O 3 (l) C 9 H 8 O 4 (s) + CH 3 CO 2 H(l) Ác. Salicílico  anidrido acético  aspirina  ácido acético A partir de 14.4 g de ácido salicílico com anidrido acético em excesso, obtiveram-se 6.26 g de aspirina. Qual o rendimento da reacção? n ác  = 14.4 g/138.1 g.mol -1  = 0.104 mol n aspirina  = 0.104 mol massa de aspirina = 0.104 mol    180.2 g.mol -1  = 18.8 g    = 6.26/18.8    100 = 33.3%
Reacções em solução aquosa Muitas reacções químicas, e praticamente todos os processos biológicos ocorrem em meio aquoso. 2/3 do corpo humano é constituído por água.
Solução aquosa - algumas definições Solução: mistura homogénea (gasosa, líquida ou sólida) de duas ou mais substâncias. O  soluto  é a substância presente em menor quantidade e o  solvente  é a substância presente em maior quantidade. Nas soluções aquosas o solvente é a água. Compostos em solução aquosa: moléculas - após dissolução permanecem como moléculas neutras rodeadas por moléculas de água -  não electrólitos  (açúcar, etanol, etilenoglicol, ….) Substâncias iónicas - após dissolução formam iões individuais hidratados -  electrólitos  (NaCl, KNO3, HCl..)
Tipos de reacções ,[object Object],[object Object],[object Object]
Reacções de precipitação  Caracterizadas pela formação de um produto insolúvel (precipitado) que se separa da solução. Os reagentes são geralmente solúveis. BaCl 2  (aq) + K 2 SO 4  (aq) BaSO 4 (s)  + 2 KCl(aq) Equação iónica efectiva: Ba 2+ (aq) + SO 4 2- (aq) BaSO 4  (s) K +  e Cl -  são iões espectadores!
Solubilidade Como poderemos saber se haverá formação de um precipitado quando se misturam duas soluções? Solubilidade : é a quantidade máxima de soluto que se pode dissolver numa dada quantidade de solvente a uma dada temperatura. O nitrato de prata (AgNO 3 ) é solúvel, e o cloreto de potássio (KCl) é igualmente solúvel, mas o cloreto de prata (AgCl) é insolúvel! Ag +  + NO 3 - K +   + Cl - Troca de iões!
Regras de Solubilidade
Ácidos e bases Definições de Arrhenius: Ácido: é uma substância que quando dissolvida em água faz aumentar a concentração de iões H + . Fortes:  HCl (aq)  H + (aq) + Cl - (aq) Fracos: H 2 SO 4   H + (aq) + HSO 4 - (aq)  H + (aq) + SO 4 2- (aq) CH 3 COOH H + (aq) + CH 3 COO - (aq) Base: é uma substância que quando dissolvida em água faz aumentar a concentração de iões OH - . Fortes:  NaOH(aq) Na + (aq) + OH - (aq) Fracas:  NH 3 (aq) + H 2 O(aq) NH 4 + (aq) + OH - (aq)
Reacções ácido-base Ácido + Base  Sal + Água  ( reacção de neutralização ) HNO 3  (aq) + KOH(aq)   KNO 3 (aq) + H 2 O(l) H 2 SO 4 (aq) + 2 NaOH(aq)   Na 2 SO 4 (aq) + 2 H 2 O(l) H + (aq) + OH - (aq) H 2 O(l)
Reacções de Oxidação-Redução As reacções de oxidação-redução são reacções em que ocorre  transferência de electrões . Embora muitas reacções ocorram em solução aquosa, uma grande quantidade ocorre noutras fases. Cu 2+ (aq) + Zn(s) Cu(s) + Zn 2+ (aq) Zn(s) Zn 2+ (aq) + 2  e -  (oxidação) Cu 2+ (aq) + 2  e -  Cu(s)   (redução) 2 Ca(s) + O 2 (g)  2 CaO(s)  trata-se igualmente de uma reacção redox!
Número de oxidação Número ou estado de oxidação : número de cargas que um átomo teria numa molécula (ou composto iónico) se houvesse transferência completa de electrões. Numa reacção redox tem de ocorrer variação dos números de oxidação. 1. O número de oxidação de um elemento em qualquer das suas formas alotrópicas é zero: S 8 , O 2 , O 3 , Cu, Au, etc.. 2. Num ião monoatómico corresponde á sua carga: Al 3+ (+3), Cl - (-1), Ca 2+  (+2), etc.. 3. O número de oxidação do oxigénio, O, é sempre -2, excepto nos peróxidos onde é -1 (H 2 O 2 ) 4. O número de oxidação do hidrogénio, H, é sempre +1 excepto nos hidretos onde é -1 (NaH, CaH 2 ,..) 5. A soma algébrica dos número de oxidação num composto é zero. Num ião poliatómico é igual à carga do ião.
Agentes oxidantes e redutores Agente oxidante: espécie reduzida durante uma reacção Agente redutor: espécie oxidada durante uma reacção.
Identificando reacções S 8 (s) + 8 O 2 (g)  8 SO 2 (g) ? Variação dos estados de oxidação:  reacção redox NiCl 2 (aq) + Na 2 S (aq) NiS (s) + 2 NaCl (aq) ? Formação de um produto sólido:  reacção de precipitação 2 CH 3 CO 2 H(aq) + Ba(OH) 2 (aq)   (CH 3 CO 2 ) 2 Ba(aq) + 2 H 2 O(l) ? Formação de H 2 O por combinação de H +  e OH - :  reacção ácido-base
Concentração e diluição de soluções Concentração de uma solução: é a quantidade de soluto presente numa dada quantidade de solvente. Molaridade (ou concentração molar): é o número de moles de soluto em 1 L de solução. Qual a molaridade de uma solução que contem 0.435g de KMnO 4  em 250 mL de solução? n KMnO4  = 0.435 g/158 g.mol -1  = 0.00275 mol  KMnO 4   = 0.00275 mol / 0.250 L = 0.011 M
Preparação de soluções
Diluição de soluções A diluição é um processo de preparação de soluções menos concentradas a partir de outras mais concentradas. Moles de soluto antes da diluição = moles de soluto depois da diluição C i     V i  = C f     V f Como se poderá prepara 200 mL de uma solução 0.8 M de NaOH a partir de uma solução armazenada 5.0 M? 5.0     V i  = 0.8     200 V i  = (0.8    200)/5.0 = 32 mL São necessários 32 mL da solução concentrada, à qual se adiciona o solvente até perfazer o volume total de 200 mL.
Titulações ácido-base Os estudos quantitativos de reacções ácido-base efectuam-se usando uma técnica conhecida como titulação. Numa titulação, uma solução de concentração exactamente conhecida, denominada solução padrão, é adicionada a outra solução de concentração desconhecida até que a reacção química esteja completa.
Titulações ácido-base Ponto de equivalência: ponto no qual o ácido reagiu completamente com a base, neutralizando-a. Normalmente é detectado pela variação brusca da cor de um indicador. Indicadores: substâncias que apresentam cores distintas em meio ácido (excesso de ácido) e em meio básico (excesso de base). Quantos mL de uma solução 0.6 M de NaOH são necessários para neutralizar 20 mL de uma solução 0.245 M de H 2 SO 4 ? n H2SO4  = 0.245 mol.L -1     0.02 L = 4.9   10 -3  mol n NaOH  = 4.9   10 -3  mol H 2 SO 4    (2 mol NaOH/1 mol H 2 SO 4 ) = 9.8   10 -3  mol V NaOH  = 9.8   10 -3  mol / 0.6 mol.L -1  = 0.0163 L = 16.3 mL

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2iqscquimica
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética QuímicaVinny Silva
 
Carácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das SubstânciasCarácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das SubstânciasFlow, Inc.
 
Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3Julyanne Rodrigues
 
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Amanda Guimarães
 
Reacoes quimicas e estequiometria
Reacoes quimicas e estequiometriaReacoes quimicas e estequiometria
Reacoes quimicas e estequiometriaEstude Mais
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoGraziela Leal
 
Termoquimica Estado Padrãa
Termoquimica Estado PadrãaTermoquimica Estado Padrãa
Termoquimica Estado PadrãaJPcoelho
 
solubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãosolubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãoFersay
 
Reações químicas e classificações
Reações químicas e classificaçõesReações químicas e classificações
Reações químicas e classificaçõesJoanna de Paoli
 

Mais procurados (20)

Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2
 
Acidosbasestitulacao
AcidosbasestitulacaoAcidosbasestitulacao
Acidosbasestitulacao
 
Reacoes Quimicas II
Reacoes Quimicas IIReacoes Quimicas II
Reacoes Quimicas II
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
 
Carácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das SubstânciasCarácter Químico das Substâncias
Carácter Químico das Substâncias
 
Precipitação.ppt
 Precipitação.ppt  Precipitação.ppt
Precipitação.ppt
 
343
343343
343
 
Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3
 
Equilibrio iônico
Equilibrio iônicoEquilibrio iônico
Equilibrio iônico
 
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
 
Reações ácido base
Reações ácido baseReações ácido base
Reações ácido base
 
140
140140
140
 
Tipos de reacções quimicas
Tipos de reacções quimicasTipos de reacções quimicas
Tipos de reacções quimicas
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Reacoes quimicas e estequiometria
Reacoes quimicas e estequiometriaReacoes quimicas e estequiometria
Reacoes quimicas e estequiometria
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirredução
 
Slide de termoquímica
Slide de termoquímicaSlide de termoquímica
Slide de termoquímica
 
Termoquimica Estado Padrãa
Termoquimica Estado PadrãaTermoquimica Estado Padrãa
Termoquimica Estado Padrãa
 
solubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãosolubilidade e precipitação
solubilidade e precipitação
 
Reações químicas e classificações
Reações químicas e classificaçõesReações químicas e classificações
Reações químicas e classificações
 

Destaque

Principais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratórioPrincipais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratóriocmdantasba
 
Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...
Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...
Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...Edney Souza
 
Apostila laboratório final
Apostila laboratório finalApostila laboratório final
Apostila laboratório finalSarah Santos
 
Combustiveis e Lubrificantes
Combustiveis e LubrificantesCombustiveis e Lubrificantes
Combustiveis e LubrificantesVictor Hiromatsu
 
Material e função 2011 2012
Material e função 2011 2012Material e função 2011 2012
Material e função 2011 2012sandradomingues29
 
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosLetícia Dutra
 
Etanol produção
Etanol produçãoEtanol produção
Etanol produçãosegundocol
 
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Equipamentos utilizados em laboratório de química
Equipamentos utilizados em laboratório de químicaEquipamentos utilizados em laboratório de química
Equipamentos utilizados em laboratório de químicaPoliano123
 
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos QuímicosAula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos QuímicosJosé Marcelo Cangemi
 
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto FinalProcesso de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto FinalJanielson Lima
 
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaO processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaCleuber Martins
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 

Destaque (20)

Principais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratórioPrincipais vidrarias de laboratório
Principais vidrarias de laboratório
 
Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...
Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...
Visibilidade, Engajamento e Conversões - Campus Party Brasil 2013 - Mídias So...
 
Messages
MessagesMessages
Messages
 
Apostila laboratório final
Apostila laboratório finalApostila laboratório final
Apostila laboratório final
 
Combustiveis e Lubrificantes
Combustiveis e LubrificantesCombustiveis e Lubrificantes
Combustiveis e Lubrificantes
 
Combustiveis
CombustiveisCombustiveis
Combustiveis
 
Material e função 2011 2012
Material e função 2011 2012Material e função 2011 2012
Material e função 2011 2012
 
5.operacoes unitarias slides
5.operacoes unitarias slides5.operacoes unitarias slides
5.operacoes unitarias slides
 
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
 
Etanol produção
Etanol produçãoEtanol produção
Etanol produção
 
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11Aula 15   combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
Aula 15 combustão industrial e controle das emissões - parte i - 13.05.11
 
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
 
Equipamentos utilizados em laboratório de química
Equipamentos utilizados em laboratório de químicaEquipamentos utilizados em laboratório de química
Equipamentos utilizados em laboratório de química
 
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos QuímicosAula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
 
Fabricação do alcool
Fabricação do alcoolFabricação do alcool
Fabricação do alcool
 
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto FinalProcesso de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
Processo de produção do Etanol-Da Matéria Prima ao produto Final
 
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
 
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usinaO processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
O processo de fabricação de açúcar e álcool na usina
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
 
Aula 02 ferramentas da química - 09.02.11
Aula 02   ferramentas da química - 09.02.11Aula 02   ferramentas da química - 09.02.11
Aula 02 ferramentas da química - 09.02.11
 

Semelhante a Química Aplicada - Reações

ferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.pptferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.pptMartinho Catumbela
 
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manualaula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manualhensonmateus035
 
8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdf
8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdf8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdf
8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdfFernandaMarcelinoCor
 
Exercícios físico- química II-equilíbrio químico
Exercícios  físico- química II-equilíbrio químicoExercícios  físico- química II-equilíbrio químico
Exercícios físico- química II-equilíbrio químicoRenata Martins
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativasPotyTubino
 
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018Clebson Ramos
 
Ita2008 4dia
Ita2008 4diaIta2008 4dia
Ita2008 4diacavip
 
Reações químicas - ppt livro jogo partículas
Reações químicas - ppt livro jogo partículasReações químicas - ppt livro jogo partículas
Reações químicas - ppt livro jogo partículasaninhafq
 
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.pptMariaCouto47
 
Balanceamento de equações químicas.ppt
Balanceamento de equações químicas.pptBalanceamento de equações químicas.ppt
Balanceamento de equações químicas.pptLeviGonalvesdosSanto1
 

Semelhante a Química Aplicada - Reações (20)

ferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.pptferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.ppt
 
Estequiometria2
Estequiometria2Estequiometria2
Estequiometria2
 
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manualaula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
aula2estequiometria.pdf e mais do que um simples manual
 
8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdf
8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdf8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdf
8 - Reações químicas estudo qualitativo.pdf
 
Exercícios físico- química II-equilíbrio químico
Exercícios  físico- química II-equilíbrio químicoExercícios  físico- química II-equilíbrio químico
Exercícios físico- química II-equilíbrio químico
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018
 
Ita2008 4dia
Ita2008 4diaIta2008 4dia
Ita2008 4dia
 
Reações químicas - ppt livro jogo partículas
Reações químicas - ppt livro jogo partículasReações químicas - ppt livro jogo partículas
Reações químicas - ppt livro jogo partículas
 
Química 2
Química 2Química 2
Química 2
 
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
PROPRIEDADES COLIGATIVASPROPRIEDADES COLIGATIVAS
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
 
RevisãO Para Ufmt 2008
RevisãO Para Ufmt 2008RevisãO Para Ufmt 2008
RevisãO Para Ufmt 2008
 
RevisãO Para Ufmt 2008
RevisãO Para Ufmt 2008RevisãO Para Ufmt 2008
RevisãO Para Ufmt 2008
 
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
 
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOSEQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
 
Termoquimica
TermoquimicaTermoquimica
Termoquimica
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Balanceamento de equações químicas.ppt
Balanceamento de equações químicas.pptBalanceamento de equações químicas.ppt
Balanceamento de equações químicas.ppt
 
126 quimica ita 2010
126 quimica ita 2010126 quimica ita 2010
126 quimica ita 2010
 

Último

Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 

Último (20)

Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

Química Aplicada - Reações

  • 1. Química Aplicada - 2008/2009 Professor Valentim Nunes, Departamento de Engenharia Química e do Ambiente email: valentim@ipt.pt Gabinete: J207 (Campus do IPT em Tomar) Pág. Web: http://ccmm.fc.ul.pt/vnunes/ensino/qaem.htm (é bastante útil a consulta desta página!)
  • 2. Ferramentas básicas da Química (parte II) Equações químicas: uma transformação química é denominada reacção química e é descrita por uma equação química. C + O 2 CO 2 P 4 (s) + 6 Cl 2 (g) 4 PCl 3 (l) Reagentes Produtos Conservação da massa: em reacções químicas vulgares não há variação da massa total. Os átomos não podem ser criados ou destruídos.
  • 3. Acerto de equações Muitas vezes identificamos reagentes e produtos mas temos de acertar a equação química. 1. Olhar para os elementos que aparecem apenas uma vez de cada lado da equação e com igual nº de átomos. As fórmulas devem ter o mesmo coeficiente 2. Olhar para os elementos que aparecem apenas uma vez, mas com diferente número de átomos. Acertar esses elementos 3. Acertar os elementos que aparecem duas ou mais vezes. KClO 3 KCl + O 2 2 KClO 3 2 KCl + 3 O 2 Dizemos que a equação está acertada. Os coeficientes colocados atrás das fórmulas são designados coeficientes estequiométricos.
  • 4. Acerto de equações (outro exemplo) NH 3 + O 2 NO + H 2 O 2 NH 3 + O 2 NO + 3 H 2 O 2 NH 3 + O 2 2 NO + 3 H 2 O 2 NH 3 + 5/2 O 2 2 NO + 3 H 2 O 4 NH 3 + 5 O 2 4 NO + 6 H 2 O
  • 5. Estequiometria Uma reacção química acertada mostra a estequiometria da reacção: relação entre as quantidades, em número de moles, de reagentes e produtos numa dada reacção química. Cálculos estequiométricos: 2 Li(s) + 2 H 2 O(l) 2 LiOH(aq) + H 2 (g) Qual a massa de hidrogénio produzida pela reacção completa de 80.57 g de lítio? n Li = 80.57 g/ 6.941 g.mol -1 = 11.6 mol n H2 = 11.6 mol Li  1 mol H 2 /2 mol Li = 5.8 mol H 2 massa de H 2 = 5.8 mol  2 g.mol -1 = 11.7 g
  • 6. Cálculos estequiométricos Massa de reagente(s) Volume de reagente(s) nº de moles de reagente Estequiometria nº de moles de produto Massa de produto(s) Volume de produto(s)
  • 7. Reagente limitante O reagente consumido em primeiro lugar numa reacção química é designado reagente limitante . Os outros reagentes dizem-se em excesso .
  • 8. Reagente limitante - produção de metanol CO (g) + 2 H 2 (g) CH 3 OH (l) Misturam-se 356 g de monóxido de carbono com 65 g de hidrogénio. Qual o reagente limitante e qual a quantidade máxima de metanol produzido? n CO = 356 g/28 g.mol -1 = 12.7 mol n H2 = 65 g/2.016 g.mol -1 = 32.2 mol reagente limitante é o CO! massa de metanol = 12.7 mol  32.04 g.mol -1 = 407 g
  • 9. Rendimento das reacções A conversão máxima de uma reacção é a quantidade de produto que se espera obter pela reacção acertada, quando todo o reagente limitante foi consumido. O rendimento,  , é obtido a partir de:
  • 10. Rendimento - produção da aspirina C 7 H 6 O 3 (s) + C 4 H 6 O 3 (l) C 9 H 8 O 4 (s) + CH 3 CO 2 H(l) Ác. Salicílico anidrido acético aspirina ácido acético A partir de 14.4 g de ácido salicílico com anidrido acético em excesso, obtiveram-se 6.26 g de aspirina. Qual o rendimento da reacção? n ác = 14.4 g/138.1 g.mol -1 = 0.104 mol n aspirina = 0.104 mol massa de aspirina = 0.104 mol  180.2 g.mol -1 = 18.8 g  = 6.26/18.8  100 = 33.3%
  • 11. Reacções em solução aquosa Muitas reacções químicas, e praticamente todos os processos biológicos ocorrem em meio aquoso. 2/3 do corpo humano é constituído por água.
  • 12. Solução aquosa - algumas definições Solução: mistura homogénea (gasosa, líquida ou sólida) de duas ou mais substâncias. O soluto é a substância presente em menor quantidade e o solvente é a substância presente em maior quantidade. Nas soluções aquosas o solvente é a água. Compostos em solução aquosa: moléculas - após dissolução permanecem como moléculas neutras rodeadas por moléculas de água - não electrólitos (açúcar, etanol, etilenoglicol, ….) Substâncias iónicas - após dissolução formam iões individuais hidratados - electrólitos (NaCl, KNO3, HCl..)
  • 13.
  • 14. Reacções de precipitação Caracterizadas pela formação de um produto insolúvel (precipitado) que se separa da solução. Os reagentes são geralmente solúveis. BaCl 2 (aq) + K 2 SO 4 (aq) BaSO 4 (s) + 2 KCl(aq) Equação iónica efectiva: Ba 2+ (aq) + SO 4 2- (aq) BaSO 4 (s) K + e Cl - são iões espectadores!
  • 15. Solubilidade Como poderemos saber se haverá formação de um precipitado quando se misturam duas soluções? Solubilidade : é a quantidade máxima de soluto que se pode dissolver numa dada quantidade de solvente a uma dada temperatura. O nitrato de prata (AgNO 3 ) é solúvel, e o cloreto de potássio (KCl) é igualmente solúvel, mas o cloreto de prata (AgCl) é insolúvel! Ag + + NO 3 - K + + Cl - Troca de iões!
  • 17. Ácidos e bases Definições de Arrhenius: Ácido: é uma substância que quando dissolvida em água faz aumentar a concentração de iões H + . Fortes: HCl (aq) H + (aq) + Cl - (aq) Fracos: H 2 SO 4 H + (aq) + HSO 4 - (aq) H + (aq) + SO 4 2- (aq) CH 3 COOH H + (aq) + CH 3 COO - (aq) Base: é uma substância que quando dissolvida em água faz aumentar a concentração de iões OH - . Fortes: NaOH(aq) Na + (aq) + OH - (aq) Fracas: NH 3 (aq) + H 2 O(aq) NH 4 + (aq) + OH - (aq)
  • 18. Reacções ácido-base Ácido + Base Sal + Água ( reacção de neutralização ) HNO 3 (aq) + KOH(aq) KNO 3 (aq) + H 2 O(l) H 2 SO 4 (aq) + 2 NaOH(aq) Na 2 SO 4 (aq) + 2 H 2 O(l) H + (aq) + OH - (aq) H 2 O(l)
  • 19. Reacções de Oxidação-Redução As reacções de oxidação-redução são reacções em que ocorre transferência de electrões . Embora muitas reacções ocorram em solução aquosa, uma grande quantidade ocorre noutras fases. Cu 2+ (aq) + Zn(s) Cu(s) + Zn 2+ (aq) Zn(s) Zn 2+ (aq) + 2 e - (oxidação) Cu 2+ (aq) + 2 e - Cu(s) (redução) 2 Ca(s) + O 2 (g) 2 CaO(s) trata-se igualmente de uma reacção redox!
  • 20. Número de oxidação Número ou estado de oxidação : número de cargas que um átomo teria numa molécula (ou composto iónico) se houvesse transferência completa de electrões. Numa reacção redox tem de ocorrer variação dos números de oxidação. 1. O número de oxidação de um elemento em qualquer das suas formas alotrópicas é zero: S 8 , O 2 , O 3 , Cu, Au, etc.. 2. Num ião monoatómico corresponde á sua carga: Al 3+ (+3), Cl - (-1), Ca 2+ (+2), etc.. 3. O número de oxidação do oxigénio, O, é sempre -2, excepto nos peróxidos onde é -1 (H 2 O 2 ) 4. O número de oxidação do hidrogénio, H, é sempre +1 excepto nos hidretos onde é -1 (NaH, CaH 2 ,..) 5. A soma algébrica dos número de oxidação num composto é zero. Num ião poliatómico é igual à carga do ião.
  • 21. Agentes oxidantes e redutores Agente oxidante: espécie reduzida durante uma reacção Agente redutor: espécie oxidada durante uma reacção.
  • 22. Identificando reacções S 8 (s) + 8 O 2 (g) 8 SO 2 (g) ? Variação dos estados de oxidação: reacção redox NiCl 2 (aq) + Na 2 S (aq) NiS (s) + 2 NaCl (aq) ? Formação de um produto sólido: reacção de precipitação 2 CH 3 CO 2 H(aq) + Ba(OH) 2 (aq) (CH 3 CO 2 ) 2 Ba(aq) + 2 H 2 O(l) ? Formação de H 2 O por combinação de H + e OH - : reacção ácido-base
  • 23. Concentração e diluição de soluções Concentração de uma solução: é a quantidade de soluto presente numa dada quantidade de solvente. Molaridade (ou concentração molar): é o número de moles de soluto em 1 L de solução. Qual a molaridade de uma solução que contem 0.435g de KMnO 4 em 250 mL de solução? n KMnO4 = 0.435 g/158 g.mol -1 = 0.00275 mol  KMnO 4  = 0.00275 mol / 0.250 L = 0.011 M
  • 25. Diluição de soluções A diluição é um processo de preparação de soluções menos concentradas a partir de outras mais concentradas. Moles de soluto antes da diluição = moles de soluto depois da diluição C i  V i = C f  V f Como se poderá prepara 200 mL de uma solução 0.8 M de NaOH a partir de uma solução armazenada 5.0 M? 5.0  V i = 0.8  200 V i = (0.8  200)/5.0 = 32 mL São necessários 32 mL da solução concentrada, à qual se adiciona o solvente até perfazer o volume total de 200 mL.
  • 26. Titulações ácido-base Os estudos quantitativos de reacções ácido-base efectuam-se usando uma técnica conhecida como titulação. Numa titulação, uma solução de concentração exactamente conhecida, denominada solução padrão, é adicionada a outra solução de concentração desconhecida até que a reacção química esteja completa.
  • 27. Titulações ácido-base Ponto de equivalência: ponto no qual o ácido reagiu completamente com a base, neutralizando-a. Normalmente é detectado pela variação brusca da cor de um indicador. Indicadores: substâncias que apresentam cores distintas em meio ácido (excesso de ácido) e em meio básico (excesso de base). Quantos mL de uma solução 0.6 M de NaOH são necessários para neutralizar 20 mL de uma solução 0.245 M de H 2 SO 4 ? n H2SO4 = 0.245 mol.L -1  0.02 L = 4.9  10 -3 mol n NaOH = 4.9  10 -3 mol H 2 SO 4  (2 mol NaOH/1 mol H 2 SO 4 ) = 9.8  10 -3 mol V NaOH = 9.8  10 -3 mol / 0.6 mol.L -1 = 0.0163 L = 16.3 mL