O documento discute o câncer, resumindo seu conceito como o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Brevemente descreve a história do câncer desde 4000 a.C. até os desenvolvimentos modernos no século 20, como a radioterapia e a quimioterapia. Também lista os tipos mais comuns de câncer em homens e mulheres e discute a psiconcologia, o impacto emocional do câncer nos pacientes e famílias.
2. CONCEITO
•CÂNCER É O NOME DADO A
UM CONJUNTO DE MAIS DE 100
DOENÇAS QUE TÊM EM
COMUM O CRESCIMENTO
DESORDENADO DE CÉLULAS,
QUE INVADEM TECIDOS E
ÓRGÃOS.
3. BREVE HISTÓRICO
• 4.000 ANOS aC – povos egípcios, Persas e Indianos
• FOI A ESCOLA DE MEDICINA DE HIPÓCRATES NA GRÉCIA (PIONEIROS POR
SEPARAR A MEDICINA DA MAGIA) que primeiramente definiu a doença como um
tumor duro que, muitas vezes, reaparecia depois de extirpado.
• ATÉ O SÉCULO XVI a medicina consideravam que a doença era um
desequilíbrio dos fluídos corpóreos e/ou um desequilíbrio do sistema
linfático.
• SOMENTE NO SÉCULO XVIII – ITALIANOS E FRANCESES - o câncer como
uma unidade específica localizada em uma parte do corpo /compreensão
que os órgãos tinham em diferentes tecidos que, por sua vez, eram afetados
por diferentes tipos de câncer / metástase
4. BREVE HISTÓRICO
• SÉCULO XIX, COM O AUMENTO DOS CONHECIMENTOS DE TÉCNICAS
CIRÚRGICAS E O CRESCENTE INTERESSE DOS MÉDICOS PELA ONCOLOGIA,
COMEÇARAM A SURGIR OS PRIMEIROS CASOS DE SUCESSO EM
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS COMO A REMOÇÃO DE UM TUMOR NO
ESTÔMAGO (1881) E A MASTECTOMIA (1890)
• SÉCULO XX – DESCOBERTA DO RAIO-X / RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA /
CIRURGIA E HORMONIOTERAPIA.
7. TUMORES FREQUENTES
•HOMENS SÃO DE PRÓSTATA, PULMÃO, ESTÔMAGO,
CÓLON E RETO E ESÔFAGO;
•MULHERES, PREDOMINAM OS CÂNCERES DE MAMA, COLO
UTERINO, CÓLON E RETO, PULMÃO E ESTÔMAGO.
8. PSICOONCOLOGIA
• 1970
• CAMPO INTERDISCIPLINAR DA SAÚDE QUE ESTUDA A INFLUÊNCIA DE
FATORES PSICOLÓGICOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO, O TRATAMENTO
E A REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM CÂNCER. (PACIENTE/FAMÍLIA E
PROFISSIONAIS)
• DEVE SER ENTENDIDA COMO UM INSTRUMENTO QUE VIABILIZA
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES NO CAMPO DA SAÚDE, DESDE A
PESQUISA CIENTÍFICA BÁSICA ATÉ OS PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO
CLÍNICA.
9. AVALIAR
•1 – O IMPACTO DO CÂNCER NO FUNCIONAMENTO EMOCIONAL DO
PACIENTE, DE SUA FAMÍLIA E DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS
EM SEU TRATAMENTO;
•2 - O PAPEL DAS VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS E COMPORTAMENTAIS
NA INCIDÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA DO CÂNCER.
10. ACOMPANHAR
•A DOENÇA ONCOLÓGICA É ACOMPANHADA DE MARCADO
SOFRIMENTO PSICOLÓGICO QUE ATINGE O DOENTE E A
FAMÍLIA
•MOMENTO DE ADAPTAÇÃO
•ANSIEDADE / DEPRESSÃO
•REAÇÕES EMOCIONAIS
11. ACOMPANHAR
•1- INCERTEZA ACERCA DO FUTURO
•2- BUSCA DE UM SIGNIFICADO
•3- PERDA DE CONTROLE
•4- NECESSIDADE DE DIÁLOGO
•5- O SEXTO SINAL VITAL
15. “...é antes de mais, acolher o outro... Ousar a
comunicação, numa abertura feita de tolerância, de
calor humano, de autenticidade” WARSON, 1998.
ACOMPANHAR
“ É percorrer uma parte do caminho ao lado de alguém
até um destino cuja natureza desconhecemos. Não se
trata de lhe propormos percorrer o caminho no seu
lugar” ( RAVEZ; 1998) , mas sim de o auxiliar na sua
caminhada.
Confronto de emoções,
exposição a diversos
tipos de sofrimento para
todos os intervenientes
16. A solidão e a perda necessitam
ser trabalhadas
(Dimensão psíquica)
AMPLO ESPECTRO DE
INTERVENÇÃO
(Dimensão espiritual)
“Às vezes a tarefa do artista é
descobrir quanta música ainda
pode tocar com aquilo que lhe
resta” Itzhak Perlman, 1995
Doente e família são alvo do
cuidar
(Dimensão física e social)
CUIDADO
17. SERÁ QUE OS DOENTES SE
SENTEM BEM ESTANDO NESTES
CUIDADOS?
• Medo
• Revolta
• Raiva
•Perda de rumo
• Desesperança
• Apoio
• Carinho
• Orientação
• Segurança
•Alivio
• Aceitação
18. PORQUÊ O APOIO À FAMÍLIA?
•Faz parte integrante do cuidado.
•90% dos doentes morrem doença crônica e prolongada.
•As famílias vivem situações de grande stress
•As famílias não estão preparadas para cuidar dos
seus entes queridos
•Maioria prefere a morte em casa, embora não
aconteça.
•Família prefere cuidar em casa, se tiver apoio
adequado.
Notas do Editor
Como se morre hoje em dia?
Face à situação do considerável aumento de pessoas idosas, com idades avançadas (envelhecimento progressivo), às mudanças epidemiológicas consequentes das doenças crónicas, ao aumento das pessoas que vivem sozinhas, ao aumento constante por parte da sociedade da procura de novas respostas aos problemas do envelhecimento e da dependencia. É urgente que haja na sociedade soluções para estes casos.
Vamos entao ver um excerto de um pequeno filme