3. Baixa Idade Média: reinos (geralmente de curta duração)
resultantes da fusão entre as sociedades romana e germânica.
Por volta do século X, os reinos estavam territorialmente
fragmentados em feudos e politicamente descentralizados; o rei
tinha poder "de direito, mas não de fato".
Feudalismo: obstáculos à expansão do comércio: pluralidade
de moedas, multiplicidade de alfândegas e impostos,
diversidade de leis, falta de segurança.
Crise do Feudalismo: a fome, a peste e as guerras.
4. Centralização política com o objetivo de superar
a grande crise e a instabilidade do final da
Idade Média, com a criação dos Estados-
Nacionais (Monarquias Nacionais).
5. Os monarcas visavam recuperar o poder que havia sido
fragmentado com a construção dos feudos e a
concentração do poder nas mãos dos senhores feudais.
Os grupos senhoriais (nobreza) optaram pela
centralização para conseguir manter os privilégios que
lhes restavam.
A classe burguesa apoiou a centralização com
interesse na unificação dos padrões monetários, pesos
e medidas.
6. Absolutismo: poder absoluto concentrado nas mãos
dos reis.
Delimitação Territorial.
Unificação de padrões monetários.
Criação de um Exército Nacional.
Criação de um Justiça Real.
Sistema unificado de cobrança de impostos.
8. Os reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão juntaram forças
para uma longa guerra contra os mouros que haviam
conquistado a Península Ibérica desde o século VIII.
Os reinos participantes desta guerra buscaram o auxílio do
nobre francês Henrique de Borgonha que, em troca, recebeu
terras do chamado Condado Portucalense.
Após a morte de Henrique de Borgonha, seu filho, Afonso
Henriques, lutou pela autonomia política do condado.
O estado monárquico de Portugal foi o primeiro a se formar e se
consolidou com a dinastia de Avis no poder com uma aliança
com a burguesia.
10. O processo de unificação da Espanha esteve também
intimamente ligado à Reconquista, isto é, à guerra contra
o domínio dos mouros na Península Ibérica.
A formação de Espanha ocorreu com a união de dois
reinos ocasionada pelo casamento de Fernando de Aragão
e Isabel de Castela.
A integridade territorial da Espanha foi obtida com a
expulsão dos mouros de Granada, em 1492.
11. Dinastia Capetíngia (996-
1328)
Felipe, Augusto e Luis IX
(Cruzadas)
Felipe, O Belo (O Cisma do
Ocidente ou cativeiro de
Avignon – 1307-1377)
Dinastia Valois (1328
-1589)
Guerra dos 100 anos
(1337 – 1453)
Guerras religiosas
Ascensão dos Bourbon
ao Poder.
12. Dinastia Plantageneta (hastings)
Ricardo, Coração de Leão (cruzadas)
João, Sem Terra (1215 – Carta Magna)
Guerra dos 100 anos
Guerra das Duas Rosas (Lancaster x York)
Dinastia Tudor (início do absolutismo)
13.
14. Guerra dos Cem Anos (1337-1453): a maior guerra europeia
medieval entre os nobres dos territórios ingleses e franceses.
O longo período de guerras enfraqueceu bastante a nobreza
francesa, porque, à medida que os nobres morriam, seus
feudos iam passando para o domínio do rei, debilitando o
sistema feudal.
A guerra possibilitou a construção de uma identidade
nacional entre os ingleses e principalmente entre os
franceses.
O grande vencedor do conflito foram os reis, que se
impuseram definitivamente sobre os senhores feudais
arruinados pela guerra.
15. - Principal obra : O príncipe (publicado
pela primeira vez em 1532)
- Defende a necessidade do príncipe de
basear suas forças em exércitos próprios.
- A suprema obrigação do Príncipe é o
poder e a segurança do país que
governa, ainda que para isso ele tenha
que derramar sangue. (Os fins justificam
os meios).
- Todas as pessoas são movidas
exclusivamente por interesses egoístas e
ambições de poder pessoal.
- A natureza é corruptível. Por isso, o ser
humano é capaz de corromper sempre
que os desejos se sobrepõem.
- O rei deve ser temido antes de ser
amado.
16. Principal obra: O Leviatã
Para Hobbes a natureza
humana é má.
Os homens são
competitivos e egoístas,
em um Estado Natural
entram em competição,
caminhando para o caos.
17. A justificação de Hobbes para o poder absoluto é
estritamente racional e friamente utilitária,
completamente livre de qualquer tipo de religiosidade
e sentimentalismo, negando implicitamente a origem
divina do poder
O que Hobbes admite é a existência do pacto social
(contratualismo)
O contrato seria implícito sendo que o rei conduziria
a sociedade com amplos poderes por ser o responsável
manter o Estado em progresso e a sociedade
organizada.
18. Pertenciam a corte de
Luís XVI ( o Rei-Sol)
Teoria Divina dos Reis- “
Os reis são enviados de
Deus na Terra, para
cuidar de assuntos
terrestres. Ir contra o rei
é cometer um sacrilégio.
19. As novas monarquias mantiveram a organização
social da Idade Média, do chamado Antigo
Regime, mantendo diversos privilégios e o
poder nas mãos da nobreza e do clero.
20. Itália e Alemanha: a unificação do território
só acontece no século XIX.
21. Conceito: política econômica adotada pelas
recém-formadas monarquias nacionais com o
objetivo de acumular capitais e fortalecer a
economia dos novos regimes.
Práticas mercantilistas:
Defesa da balança comercial favorável.
Protecionismo alfandegário.
Metalismo: acumulação de outro e prata.
Estímulo à agricultura e às manufaturas.
Colonialismo: exploração dos territórios conquistados
através do Pacto Colonial (monopólio comercial).
22.
23. “Deveis saber, então, que existem dois modos de combater: um com as leis, o
outro com a força. O primeiro é próprio do homem, o segundo, dos animais;
mas, como o primeiro modo muitas vezes não é suficiente, convém recorrer ao
segundo. Portanto, a um príncipe torna-se necessário saber bem empregar o
animal e o homem. (...) Isso não quer dizer outra coisa, o ter por preceptor um
ser meio animal e meio homem, senão que um príncipe precisa saber usar
uma e outra dessas naturezas: uma sem a outra não é durável. Necessitando
um príncipe, pois, saber bem empregar o animal, deve deste tomar como
modelos a raposa e o leão, eis que este não se defende dos laços e aquela
não tem defesa contra os lobos. É preciso, portanto, ser raposa para conhecer
os laços e leão para aterrorizar os lobos.”
(Fonte: O Príncipe. Disponível em : https://books.google.com.br. Acesso em
fev de 2017).
24. Qual o conselho de Maquiavel ao príncipe?
Maquiavel aconselha o príncipe a possuir a astúcia da raposa para fugir
das armadilhas e a força do leão para reagir aos ataques.
No contexto democrático atual o conselho de
Maquiavel perde sua validade?
No contexto democrático atual, a advertência de Maquiavel não perde
sua validade, pois o jogo político, sejam as relações no interior de um
governo, ou de um partido, é sobretudo um jogo de astúcia, enquanto
que o jogo político eleitoral pode ser compreendido com um jogo de
força. Numa possível associação do texto de Maquiavel a atualidade
pode-se afirmar que um presidente da república quando veta um
projeto de lei usa sua força (política), no entanto, quando negocia com
seus colegas usa da astúcia.