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Formação do Mundo Moderno

  O mundo medieval
  Formação dos Estados Nacionais
  Absolutismo Monárquico
O mapa da Europa durante a Idade
            Média
Formação dos Estados
              Nacionais
   Com o fracasso das tentativas de unificação
    européia empreendidas pela Igreja durante a
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    europeus tenderam a se centralizar em torno do
    rei. Este, aos poucos, assume características de
    um monarca absolutista, originando os Estados
    modernos da Europa ocidental. Apenas o Sacro
    Império Germânico e a Itália não trilharam esse
    caminho, permanecendo fragmentados.
Características dos Estados
         Nacionais Modernos
   Delimitação de fronteiras
   Moeda Única
   Unificação dos impostos
   Formação de um exército permanente e
    nacional
   Concentração de poderes nas mãos dos reis
    ( Absolutismo Monárquico)
   Manutenção dos privilégios da nobreza
   Formação de um corpo burocrático
   Unificação de pesos e medidas
   Imposição da justiça real
Formação do Estado português
   A instalação das monarquias espanhola e
    portuguesa é usualmente compreendida a
    partir das guerras que tentaram expulsar
    os muçulmanos da Península Ibérica.
    Desde o século VIII os árabes haviam
    dominado boa parte do território ibérico
    em função da expansão muçulmana
    ocorrida no final da Alta Idade Média.
   Os reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão juntaram
    forças para uma longa guerra que chegou ao fim
    somente no século XV. Nesse processo, os reinos
    participantes desta guerra buscaram o auxílio do nobre
    francês Henrique de Borgonha que, em troca, recebeu
    terras do chamado condado Portucalense e casou-se
    com Dona Teresa, filha ilegítima do rei de Leão. Após a
    morte de Henrique de Borgonha, seu filho, Afonso
    Henriques, lutou pela autonomia política do condado.
    A partir desse momento, a primeira dinastia monárquica
    se consolidou no Condado Portucalense dando
    continuidade ao processo de expulsão dos muçulmanos.
    As terras conquistadas eram diretamente controladas
    pela autoridade do rei, que não concedia a posse
    hereditária dos feudos cedidos aos membros da
    nobreza. Paralelamente, a classe burguesa se
    consolidou pela importante posição geográfica na
    circulação de mercadorias entre o Mar Mediterrâneo e o
    Mar do Norte.
Revolução de Avis
   No ano de 1383, o trono português ficou sem
    herdeiros com a morte do rei Henrique I.
   o reino de Castela tentou reivindicar o domínio
    das terras lusitanas com o apoio da rainha
    regente, Dona Leonor de Telles
   Sentindo-se ameaçada, a burguesia lusitana
    empreendeu uma resistência ao processo de
    anexação de Portugal formando um exército
    próprio.
   Na batalha de Aljubarrota, os burgueses venceram os
    castelhanos e, assim, conduziram Dom João, mestre de
    Avis, ao trono português.
   Essa luta marcou a ascensão de uma nova dinastia
    comprometida com os interesses da burguesia lusitana.

    Com isso, o estado nacional português se fortaleceu
    com o franco desenvolvimento das atividades mercantis
    e a cobrança sistemática de impostos. Tal associação
    promoveu o pioneirismo português na expansão
    marítima que se deflagrou ao longo do século XV.
Sebastianismo
   União Ibérica 1580-1640
   Insucesso do rei d. Sebastião na batalha de Alcácer
    Quibir no Marrocos, em 1578.
   Nascimento de D. Sebastião garantiria a manutenção da
    soberania portuguesa, que enfrentava os anseios
    castelhanos de retomada do território.
   Uma das conseqüências da perda da independência de
    Portugal foi uma crença messiânica baseada na
    esperança, por parte dos lusos, da volta de d.
    Sebastião, esta crença ficou conhecida como
    "sebastianismo".
Formação do Estado espanhol
   Invasão moura- Califado de Córdoba
   A região norte ficou sob controle dos reinos
    cristãos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e o
    Condado de Barcelona.
   Guerra da Reconquista (séc. XI ao XV)
   Em 1469, a presença muçulmana estava restrita
    ao Reino Mouro de Granada
   Casamento de Isabel de Castela e Fernando de
    Aragão (1469)
   Morte de D.Henrique (1474)
   Criação de um exército permanente
   Conversão de judeus – Cristãos Novos- que
    representavam uma ameaça ao Estado em formação
   Reis Católicos- uniram-se a Igreja contra os mouros e os
    judeus apoiando a difusão da inquisição.
   A expulsão dos mouros do Reino de Granada ocorreu
    em 1492. O território é anexado e o Estado espanhol se
    consolida
Absolutismo Monárquico

A principal característica do Absolutismo é
a máxima concentração de poderes nas
mãos dos reis. Os Estados em
consolidação deveriam ser guiados por
homens com amplos poderes, capazes de
manter o controle sob uma sociedade em
transformação e promover o progresso.
Nicolau Maquiavel

   Principal obra : O príncipe (publicado pela primeira vez
    em 1532)
   Defende a necessidade do príncipe de basear suas
    forças em exércitos próprios
   A suprema obrigação do é o poder e a segurança do
    país que governa, ainda que para isso ele tenha que
    derramar sangue. (Os fins justificam os meios).
    Todas as pessoas são movidas exclusivamente por
    interesses egoístas e ambições de poder pessoal.
   A natureza é corruptível.Por isso, o ser humano é capaz
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   O rei deve ser temido antes de ser amado.
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   Principal obra: O
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    absoluto é estritamente racional e
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    conduziria a sociedade com amplos
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    Estado em progresso e a sociedade
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Jacques Bossuet
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  • 1. Formação do Mundo Moderno O mundo medieval Formação dos Estados Nacionais Absolutismo Monárquico
  • 2. O mapa da Europa durante a Idade Média
  • 3. Formação dos Estados Nacionais  Com o fracasso das tentativas de unificação européia empreendidas pela Igreja durante a Idade Média e a instabilidade vivida, os Estados europeus tenderam a se centralizar em torno do rei. Este, aos poucos, assume características de um monarca absolutista, originando os Estados modernos da Europa ocidental. Apenas o Sacro Império Germânico e a Itália não trilharam esse caminho, permanecendo fragmentados.
  • 4. Características dos Estados Nacionais Modernos  Delimitação de fronteiras  Moeda Única  Unificação dos impostos  Formação de um exército permanente e nacional  Concentração de poderes nas mãos dos reis ( Absolutismo Monárquico)  Manutenção dos privilégios da nobreza  Formação de um corpo burocrático  Unificação de pesos e medidas  Imposição da justiça real
  • 5.
  • 6. Formação do Estado português  A instalação das monarquias espanhola e portuguesa é usualmente compreendida a partir das guerras que tentaram expulsar os muçulmanos da Península Ibérica. Desde o século VIII os árabes haviam dominado boa parte do território ibérico em função da expansão muçulmana ocorrida no final da Alta Idade Média.
  • 7. Os reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão juntaram forças para uma longa guerra que chegou ao fim somente no século XV. Nesse processo, os reinos participantes desta guerra buscaram o auxílio do nobre francês Henrique de Borgonha que, em troca, recebeu terras do chamado condado Portucalense e casou-se com Dona Teresa, filha ilegítima do rei de Leão. Após a morte de Henrique de Borgonha, seu filho, Afonso Henriques, lutou pela autonomia política do condado. A partir desse momento, a primeira dinastia monárquica se consolidou no Condado Portucalense dando continuidade ao processo de expulsão dos muçulmanos. As terras conquistadas eram diretamente controladas pela autoridade do rei, que não concedia a posse hereditária dos feudos cedidos aos membros da nobreza. Paralelamente, a classe burguesa se consolidou pela importante posição geográfica na circulação de mercadorias entre o Mar Mediterrâneo e o Mar do Norte.
  • 8. Revolução de Avis  No ano de 1383, o trono português ficou sem herdeiros com a morte do rei Henrique I.  o reino de Castela tentou reivindicar o domínio das terras lusitanas com o apoio da rainha regente, Dona Leonor de Telles  Sentindo-se ameaçada, a burguesia lusitana empreendeu uma resistência ao processo de anexação de Portugal formando um exército próprio.
  • 9. Na batalha de Aljubarrota, os burgueses venceram os castelhanos e, assim, conduziram Dom João, mestre de Avis, ao trono português.  Essa luta marcou a ascensão de uma nova dinastia comprometida com os interesses da burguesia lusitana.  Com isso, o estado nacional português se fortaleceu com o franco desenvolvimento das atividades mercantis e a cobrança sistemática de impostos. Tal associação promoveu o pioneirismo português na expansão marítima que se deflagrou ao longo do século XV.
  • 10. Sebastianismo  União Ibérica 1580-1640  Insucesso do rei d. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir no Marrocos, em 1578.  Nascimento de D. Sebastião garantiria a manutenção da soberania portuguesa, que enfrentava os anseios castelhanos de retomada do território.  Uma das conseqüências da perda da independência de Portugal foi uma crença messiânica baseada na esperança, por parte dos lusos, da volta de d. Sebastião, esta crença ficou conhecida como "sebastianismo".
  • 11. Formação do Estado espanhol  Invasão moura- Califado de Córdoba  A região norte ficou sob controle dos reinos cristãos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e o Condado de Barcelona.  Guerra da Reconquista (séc. XI ao XV)  Em 1469, a presença muçulmana estava restrita ao Reino Mouro de Granada  Casamento de Isabel de Castela e Fernando de Aragão (1469)
  • 12. Morte de D.Henrique (1474)  Criação de um exército permanente  Conversão de judeus – Cristãos Novos- que representavam uma ameaça ao Estado em formação  Reis Católicos- uniram-se a Igreja contra os mouros e os judeus apoiando a difusão da inquisição.  A expulsão dos mouros do Reino de Granada ocorreu em 1492. O território é anexado e o Estado espanhol se consolida
  • 13. Absolutismo Monárquico A principal característica do Absolutismo é a máxima concentração de poderes nas mãos dos reis. Os Estados em consolidação deveriam ser guiados por homens com amplos poderes, capazes de manter o controle sob uma sociedade em transformação e promover o progresso.
  • 14. Nicolau Maquiavel  Principal obra : O príncipe (publicado pela primeira vez em 1532)  Defende a necessidade do príncipe de basear suas forças em exércitos próprios  A suprema obrigação do é o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios).  Todas as pessoas são movidas exclusivamente por interesses egoístas e ambições de poder pessoal.  A natureza é corruptível.Por isso, o ser humano é capaz de corromper sempre que os desejos se sobrepõem.  O rei deve ser temido antes de ser amado.
  • 15. Thomas Hobbes  Principal obra: O Leviatã  Para Hobbes aq natureza humana é má  Os homens são competitivos e egoístas, em um Estado Natural entram em competição, caminhando para o caos.
  • 16. A justificação de Hobbes para o poder absoluto é estritamente racional e friamente utilitária, completamente livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo, negando implicitamente a origem divina do poder  O que Hobbes admite é a existência do pacto social (contratualismo)  O contrato seria implícito sendo que o rei conduziria a sociedade com amplos poderes por ser o responsável manter o Estado em progresso e a sociedade organizada.
  • 17. Jean Bodin e Jacques Bossuet  Pertenciam a corte de Luís XVI ( o Rei- Sol)  Teoria Divina dos Reis- “ Os reis são enviados de Deus na Terra, para cuidar de assuntos terrestres. Ir contra o rei é cometer um sacrilégio.