8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
Monarquias nacionais, Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2018)
1. O ESTADO
MODERNO
O Estado Moderno surgiu a partir da
fragmentação do Sistema Feudal e do,
consequente, o fortalecimento do poder
real, entre os séculos XI e XV. Foi na
França, Inglaterra, Espanha e Portugal
que percebemos a formação dos Estados
Modernos, assim, dos países.
2. A Formação dos Estados Modernos
A formação do Estados Modernos se deu com o aumento
do comércio terrestre e de longa distância, a partir do
século XI, o reis puderam aumentar e melhorar a
arrecadação de impostos, obtendo, assim, mais recursos.
Com isso, puderam formar exércitos mais bem treinados,
pagar funcionários para administrar o reino.
3. Os Estados Modernos (ou Nacionais)
surgiram do fortalecimento do poder do rei,
apoiado pela burguesia (grandes comerciantes)
e parte da nobreza (senhores feudais).
4. Os burgueses
apoiaram material
(através de
empréstimos e
doações) e
politicamente os
monarcas porque
estavam interessados
em ampliar suas
atividades
comerciais.
5. Uma parcela da nobreza apoiou o fortalecimento
dos reis porque tinha empobrecido com a crise
econômica que atingiu a Europa nos séculos XIV e
XV e passou a depender dos favores reais.
Queriam também conservar seus
privilégios, como a isenção de
impostos, o recebimento de impostos e
de altos postos no exército.
6. INGLATERRA
No século XI, Guilherme, o
Conquistador, invadiu e
conquistou território referente
à Inglaterra e se tornou rei,
com o título de Guilherme I.
7. Como rei, Guilherme I, exigiu que todos os nobres
prestassem juramento de fidelidade a ele, dividiu
os territórios em condados e nomeou funcionários
reais para administrá-los. Além disso, proibiu os
conflitos entre os nobres.
8. Outro nome importante desse
período é Henrique II
(Governo de 1154-1189), que
acelerou o processo de
fortalecimento do poder real,
exigindo que todas as
questões do reino fossem
julgadas por tribunais reais e
não pelos nobres.
9. Ricardo Coração de
Leão (Governou de
1189-1199), seu filho e
sucessor, passou a
maior parte do seu
reinado lutando nas
Cruzadas.
10. João Sem Terra (Governou de 1199-1216), irmão de Ricardo, que ficou
governando no lugar do irmão até sua morte, após sua morte, envolveu-
se em inúmeros conflitos e acabou perdendo parte dos territórios
da família. Para custear os gastos militares João determinou
sucessivos aumentos de impostos, fato que fez com que a nobreza e
do clero se revoltasse. Diante de tantas manifestações contrárias foi
obrigado a assinar a MAGNA CARTA (1215).
11. A MAGNA CARTA
Foi um documento assinado em 1215 que limitou o
poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do
rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício
do seu poder absoluto. Segundo os termos da Magna
Carta, João deveria renunciar a certos direitos e
respeitar determinados procedimentos legais, bem
como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita
à lei. Na prática a Magna Carta deu início na
Inglaterra uma Monarquia Parlamentarista.
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13. Henrique III, filho de
João Sem Terra que o
sucedeu, ordenou a
cobrança de novos
impostos, fato que fez
com que a nobreza se
revoltasse (mais uma vez)
contra o rei. Assim,
Henrique III foi obrigado
a negociar com os
nobres rebeldes, assim o
grupo conseguiu
participar do Grande
Conselho, ou seja, da
administração do reino.
14. Em 1265, o Grande Conselho, passou a ser chamado
de Parlamento. Depois de sua criação o Parlamento
acabou se tornando um local de reunião (sobre
questões financeiras, politicas, judiciais e entre outras)
entre o rei e os membros da nobreza e do clero.
15. A partir da década de 1330, o Parlamento dividiu-se
gradativamente em duas partes, com os nobres e clero
representando a CÂMARA ALTA e os representantes dos
condados e burgueses representando a CÂMARA
BAIXA. As duas câmaras deliberavam separadamente.
16. FRANÇA
Na França o primeiro
monarca a conseguir
impor a sua autoridade
foi Filipe Augusto
(Governo de 1180-1223).
Filipe conquistou
feudos imensos
casando-se por
interesses, comprando
terras dos nobres e
usando a força de um
exercito profissional
assalariando para
fortalecer o seu poder.
17. Luís IX (Governou de 1226-1270) impôs uma moeda única para
todo o reino e permitiu que todo aquele que fosse condenado
pelo tribunal da nobreza pudesse recorrer ao tribunal real.
18. Filipe IV, o Belo (Governou
de 1285 – 1314) deu
continuidade a politica de sua
família, exigindo que o clero
também passe impostos.
Como o papa se opôs a essa
decisão, Filipe convocou os
Estados Gerais, que, em
1302, aprovaram a decisão.
Assim, pouco a pouco, o rei
foi ganhado poder e impondo
sua autoridade a todo o reino.
19. ESPANHA
A formação da Espanha também está ligada à Guerra da
Reconquista (luta empreendida pelos cristãos contra os muçulmanos,
para expulsá-los da península Ibéricos) já que os reis cristãos
Fernando do reino de Aragão e a rainha Isabel do reino Castela
uniram suas forças, casando-se, para expulsar os árabes
muçulmanos de seus territórios.
21. Em 1492, os exércitos de Fernando e Isabel ampliaram seu
território reconquistando Granada (um dos últimos redutos
árabes na Europa). Quando em 1512, conquistam Navarra,
expulsam os muçulmanos da região, os reis completam a formação
do Reino da Espanha.
22. PORTUGAL
A formação da
monarquia portuguesa
está ligada à Guerra da
Reconquista, quando
o conde Henrique de
Borgonha, recebeu do
rei de Leão e Castela,
o Condado de
Portucalense, que se
tornou independente
do reino de Castela,
em 1139.
23. Afonso VI de Leão e Castela entrega o Condado
Portucalense a D. Henrique em 109
24. Afonso Henriques
(filho e sucessor de
Henrique de
Borgonha)
consagrou-se o
primeiro rei de
Portugal, e deu inicio
a Dinastia de
Borgonha. Mas a
dinastia só conseguiu
expulsar totalmente os
muçulmanos de seus
territórios em 1249.
25. O ABSOLUTISMO
Na Europa Ocidental entre os séculos XVI e
XVIII algumas monarquias adotaram o
Absolutismo, que foi um sistema político e
administrativos onde o rei concentrava grande
parte do poder em suas mãos.
26. Os monarcas absolutistas decidiam na política,
interferiam no religião, declaravam guerra a outros reinos,
criavam leis e ditavam sentenças judiciais. Mas ao contrário
do que possa parecer, o poder dos reis não era ilimitado, já
que os costumes/tradições e por ministros fortes.
27. Entre os fatores que contribuíram para o
estabelecimento do absolutismo estão: o
aperfeiçoamento da imprensa, a
Reforma Protestante e entre outras.
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28. As bases de sustentação das Monarquias
Absolutistas
Entre as bases de sustentação das Monarquias absolutista estão:
O apoio de parte da nobreza, que visava conservar seus
privilégios e dos grandes comerciantes, que buscavam na
ajuda do rei uma forma de ampliar seus negócios.
29. A existência de um exército forte e permanente,
voltado para guerra.
30. A imposição de leis favoráveis à consolidação do poder real.
A adoção de uma etiqueta rigorosa, que elevava os nobres a
considerar os reis como seres sagrados, como exemplo temos
o rei francês Luís XIV. Luís XIV também fez o uso da etiqueta
como instrumento de submissão de sues súditos.
31. Na França Luís
XIV (1643-1715), o
rei Sol foi o mais
importante símbolo
do absolutismo
monárquico.
32. Luiz XIV reinou por 54 anos. No poder exigia
de seus súditos obediência total e lealdade e
ocupava-se pessoalmente dos assuntos ligados
ao governo. É dele frase celebre:
O Estado
sou eu!
33. No seu reinado atendeu os interesses importantes da
nobreza (através de pensões, cargos bem remunerados, vida
luxuosa e ostentação em seus palácios) e da burguesia
(distribuiu cargos no governo ligados a administração econômica
do reino).
34. O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na
cidade de Versalhes, região que fica no subúrbio de Paris.
Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até
a família real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de
Versalhes esteve no centro do poder.
35. Foi Jean B. Colbert (membro de uma importante família burguesia)
que dirigiu a economia francesa na época de Luís XIV. Cobert
favoreceu as exportações francesas, concedendo prêmios em
dinheiro a várias manufaturas francesas, isentando-as de impostos. E,
para diminuir as importações, aumentou os impostos sobre os
produtos estrangeiros, dificultando sua entrada no país.
36. Colbert estimulou a economia, mas não conseguiu equilibrar as
finanças francesas, principalmente em função dos gastos
exagerados da corte, das guerras externas, da fuga de capitais
(devido a intolerância religiosa).
37. Elizabeth I foi a maior
representante do
absolutismo inglês.
38. Elisabeth I
(1558-1603) desenvolveu
o comércio e a indústria,
propiciando um
renascimento das artes e
um relaxamento dos
costumes. Restaurou
oficialmente o
anglicanismo e liberou
definitivamente o
protestantismo na
Inglaterra.
39. Levou a Inglaterra ao auge econômico e tornou-se o
país a maior potência política, comercial e cultural da
Europa. No seu reinado surgiram muitos poetas e
dramaturgos, como William Shakespeare.
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40. Teóricos Absolutistas
O absolutismo tinha que ser
justificado pela fé para que as
pessoas considerassem legítimo,
daí surgiram teorias para
justificar as atitudes reais.
41. Era necessário uma teoria que justifica que o
poder absoluto dos reis.
O poder
sou eu, o
REI!
42. A base teórica de apoio ao absolutismo
monárquico foi desenvolvida por importantes
escritores, entre eles citam-se:
Thomas Hobbes
Jacques Bossuet
Nicolau Maquiavel
43. Thomas Hobbes
Thomas Hobbes (1588 -1679) foi
um filósofo inglês que defendia a
idéia de que a natureza humana
era, desde sempre, má e egoísta.
“HOMEM É O LOBO DO
HOMEM”, dizia ele.
Só um estado forte seria capaz de
limitar a liberdade individual,
impedindo a “GUERRA DE
TODOS CONTRA TODOS”,
como afirmou na sua célebre obra
LEVIATÃ.
44. Capa da edição original do Leviatã (1651).
Este pensador inglês, autor do
livro "LEVIATÃ ", defendia
a ideia de que para evitar a
destruição da humanidade,
os seres humanos
renunciaram a todo o direto
e a toda a liberdade em favor
de um único senhor, o
Estado. Foram, portanto, os
próprios seres humanos que
entregaram poderes totais par
aos reis, originando as
monarquias nacionais.
45. Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel, foi um historiador, poeta, diplomata e
músico italiano do Renascimento.
É reconhecido como fundador do pensamento e da
ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre
o Estado e o governo como realmente são e não como
deveriam ser.
.
46. O “Príncipe” é provavelmente o livro mais
conhecido de Maquiavel e foi completamente escrito em 1513,
apesar de publicado postumamente, em 1532. O livro está
dividido em 26 capítulos.
No livro Maquiavel defende o poder dos
reis. De acordo com suas ideias o
governante poderia fazer qualquer
coisa em seu território para conseguir
a ordem. De acordo com o pensador, o
rei poderia usar até mesmo a violência
para atingir seus objetivos. É deste
teórico a famosa frase : “Os fins
justificam os meios” .
47. Jacques Bousset
Para Jacques Bousset
(1627-1704) este bispo
francês o rei era o
representante de Deus na
Terra. Portanto, todos
deveriam obedecê-lo sem
contestar suas atitudes. Sua
obra principal é “A Política
tirada da Sagrada
Escritura”.
48. Segundo Jacques Bousset:
O rei é o representante de Deus na Terra e,
como tal, é infalível.
O direito que o rei tinha
de governar de modo
absoluto era de origem
divina (apoiado na bíblia).
Assim, o maior crime que
um súdito poderia
cometer seria, então, o de
traição ao rei.
49. REI
Deus mortal que está abaixo
do Deus imortal.
Luís XIV de Bourbon, conhecido como
"Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista
da França, e reinou de 1643 a 1715.
O Estado
sou eu!
50. MERCANTILISMO
Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas
econômicas desenvolvido na Europa entre o século XV e o
final do século XVIII, ou seja, no período das
monarquias absolutistas.
52. O mercantilismo originou um conjunto de
medidas econômicas que tenderam a
unificar o mercado interno e contribuiu para
formação dos Estados Nacionais, assim o
fortalecimento do poder real juntamente
com o desenvolvimento da burguesia.
53. Principais Práticas Mercantilistas:
Acúmulo de metais
preciosos (METALISMO)
Busca de ouro e prata em continentes
conquistados (AMÉRICA, África e Ásia) no
século XV e XVI.
Século XVIII
ESPANHA
55. MONOPÓLIO COMERCIAL
Significa a exclusividade comercial sobre a
compra e a venda de um produto.
Mas, na prática, não
era isso que ocorria,
muitas vezes, os
colonos
comerciavam
diretamente com
diferentes países e
continentes.
56. DESENVOLVIMENTO DA MARINHA
Proteção das indústrias nacionais,
através do aumento das taxas para
produtos importados e redução
das taxas para o produtos
exportados.
PROTECIONISMO
Para busca de novos mercados, assim inicia-se o
movimento da Grandes Navegações.
FRANÇA
57. ATIVIDADES
Página 185 e 186 Nos 1 até 7.
Página 187 - Leitura de Imagem
Página 188 - Vozes do Presente
Página 189 e 190 - Cruzando Fontes