O documento descreve os antecedentes e fatores que levaram à formação dos estados nacionais modernos na Europa, incluindo o sistema feudal, o Renascimento, as guildas, as ligas hanseáticas e os movimentos comunais. Também aborda o absolutismo monárquico, o mercantilismo e exemplos de absolutismo na Inglaterra e França.
4. ANTECEDENTES
Poder do período feudal
Apesar da descentralização política a Igreja Católica passou a manipular o pensamento da
sociedade feudal e consequentemente a adquirir o poder político e espiritual do período.
5. ANTECEDENTES
Fatores de transição do período feudal para o moderno
Cruzadas Renascimento do comercio e os Burgos e a burguesia
Renascimento das ideias greco-romanas
6. CORPORAÇÕES DE OFÍCIO OU GUILDAS
Também conhecidas como GUILDAS as corporações reuniam trabalhadores (artesãos) de
uma mesma profissão.
Estas associações serviam para defender os interesses trabalhistas e econômicos dos
trabalhadores. Cada profissional contribuía com uma taxa para manter a associação em
funcionamento.
As corporações de ofício eram bem organizadas. Existiam as seguintes categorias numa
corporação:
- MESTRES: eram os donos de oficina e com muita experiência no ramo em que atuava;
- OFICIAIS: tinham uma boa experiência na área e recebiam salário pela função exercida;
- APRENDIZES: eram jovens em começo de carreira que estavam na oficina para aprender o
trabalho. Não recebiam salário, mas ganhavam, muitas vezes, uma espécie de ajuda.
- Podemos considerar as corporações de ofício como uma espécie de embrião dos sindicatos
modernos.
7. HANSAS OU LIGAS
A Liga Hanseática em 1400
Os banqueiros eram responsáveis
pelas trocas cambiais.
Nas feiras medievais apareciam comerciantes de
diversas partes e para evitar que um passasse a
perna no outro as trocas cambiais passaram a ser
feita por um banqueiro.
Por conta da continua
tentativa de cada um passar a
perna no outro, foram criados
as chamadas HANSAS ou
LIGAS. Que consiste numa
associação de cidades que
procuram proteger seus
integrantes .
8. MOVIMENTOS COMUNAIS
Com o fortalecimento econômico
dos Burgos (burguesia) passou a
lutar por sua autonomia
(independência) em relação aos
feudos (senhores feudais).
CARTA DE FRANQUIA
Rei
Burguês
Alguns senhores feudais aceitaram a
proposta de dar (parcialmente ou
totalmente) a autonomia às cidades,
desde que elas pagassem uma taxa ao
senhor, que, por sua vez, assinava a
Carta de Franquia (de independência).
As cidades que conquistaram a sua
independência passara a se chamar cidades
Francas.
9. Porém, alguns senhores não aceitaram o acordo, e então os burgueses
decidiram iniciar um confronto. As cidades que sofreram com esta
revolta foram nomeadas de comunas.
MOVIMENTOS COMUNAIS
(AS COMUNAS)
10. INTERESSES PARA FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS
Unificação de moedas, pesos,
medidas, tributos, leis que
facilitassem o comércio entre os
feudos.
Centralização dos poderes
em sua pessoa.
11.
12. SISTEMA ECONÔMICO: MERCANTILISMO
O ESTADO
ABSOLUTISTA
Sustenta a nobreza e o clero
Apoia aos
negócios da
burguesia
MERCANTILISMOMEIOS OBJETIVOS
Barreiras alfandegárias; Política Protecionista;
Estímulo à expansão comercial e
marítima;
Pacto colonial;
Balança comercial favorável;
Acumulação de metais preciosos;
13. TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
NICOLAU MAQUIAVEL
Segundo o filosofo, o
governante poderia fazer
qualquer coisa em seu
território para conseguir a
ordem. De acordo com o
pensador, o rei poderia usar
até mesmo a violência para
atingir seus objetivos. É deste
teórico a famosa frase :
" OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS."
JACQUES BOSSUET
Para este filósofo
francês o rei era o
representante de Deus
na Terra. Portanto,
todos deveriam
obedecê-lo sem
contestar suas
atitudes.
THOMAS HOBBES
Este pensador inglês, autor
do livro " O Leviatã ",
defendia a ideia de que o
rei salvou a civilização da
barbárie e, portanto,
através de um contrato
social, a população deveria
ceder ao Estado todos os
poderes.
14.
15. ABSOLUTISMO NA INGLATERRA
Henrique VIII, foi responsável por centralizar o poder em suas mãos
(1485) através dos Atos de Supremacia. Apesar de ter sido católico ele
se desligou da Igreja com argumentos de anular seu casamento por não
ter gerado herdeiros homens, sendo assim, ele criou a Igreja Anglicana.
Elizabeth I sucedeu seu pai Henrique (após sua morte 1553). Em seu
governo desenvolveu a marinha de guerra e fez da Inglaterra uma
potência comercial e marítima, além de colonizar a América do Norte;
Como Elizabeth não deixou herdeiros, Jaime VI da Escócia unificou os
reinos e tonou-se Jaime I da Inglaterra (1603). O seu governo foi
marcado pela perseguição aos protestantes e aos anglicanos, que
passaram a fugir para a América.
DinastiaTudor
Com a morte de Jaime I (1625), seu filho Carlos I assumiu o trono inglês. O
seu governo foi marcado pela intensificação do absolutismo e o início das
revoltas inglesas do século XVII (Revolução Anglicana 1640 - 1653 e
Revolução Gloriosa 1688 1689).
DinastiaStuart
16. Luís XV assumiu o trono em 1715 e seu governo foi
marcado pela decadência do absolutismo. Principalmente
após a derrota francesa para os ingleses na Guerra dos
Sete Anos.
ABSOLUTISMO NA FRANÇA
Henrique IV, conseguiu unificar o Estado (1589) após se converter
ao catolicismo. Seu governo foi marcado pelos conflitos religiosos
principalmente após a criação do Édito de Nantes, que deu
liberdade de culto a toda a França. Foi assassinado por um católico
extremista.
Seu filho Luís XIII o sucedeu (1610). Seu governo foi marcado pela
perseguição aos protestantes.
Luís XIV (o rei sol), assumiu o trono após a morte do seu pai(1643). O seu
governo foi marcado pelo luxo e a ostentação simbolizados pela criação do
Palácio de Versalhes; o ministro da economia Jean-Baptiste Colbert foi
responsável pela implantação do mercantilismo (Colbertismo) no país.
Ao assumir o governo em 1774, Luís XVI encontrou o país devastado pela crise, a
situação piorou ainda mais após a participação na guerra de independência dos
EUA. O absolutismo na França chegou ao fim com a Revolução de 1789.
17. Tipos de mercantilismo
Espanha: metalismo ou bulionismo
Inglaterra: mercantilismo comercial
França: colbertismo (mercantilismo industrial)