O documento define e explica os principais tipos de custos de uma organização, incluindo custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Também discute conceitos como gastos, investimentos, despesas e custo de oportunidade, e fornece exemplos para ilustrar cada tipo de custo.
2. Mercado
O que é Mercado?
Designa-se por mercado o processo pelo qual as
pessoas (físicas ou jurídicas) procedem à troca de
bens por uma unidade monetária ou por outros bens.
Os mercados tendem a equilibrar-se pela lei da
oferta e da procura.
3. Mercado
Existem tanto mercados genéricos como
especializados, onde apenas uma mercadoria é
trocada. Os mercados funcionam ao agrupar muitos
vendedores interessados e ao facilitar que os
compradores potenciais os encontrem. Uma
economia que depende primariamente das
interações entre compradores e vendedores para
alocar recursos é conhecida como economia de
mercado.
4. Custos
O que são custos?
Custos são medidas monetárias dos sacrifícios
financeiros com os quais uma organização, uma
pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir
seus objetivos, sendo considerados esses ditos
objetivos, a utilização de um produto ou serviço
qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou
serviços.
5. Tipos de custos
Os custos podem ser:
Diretos
Indiretos
Gastos
Desembolso
Investimento
Despesa
Perda
Custos de Oportunidade
Custos de Produção
Custo de vendas
Custos Fixos e Variáveis
6. Custos
Custos Diretos:
É aquele que pode ser identificado e diretamente
apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no
momento de sua ocorrência, isto é, está ligado
diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. É
aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto
a um produto, linha de produto, centro de custo ou
departamento,não necessita de rateios para ser
atribuído ao objeto custeado,Ou ainda, são aqueles
diretamente incluídos no cálculo dos produtos.
7. Custos
Exemplos de custos diretos:
-Matérias-primas usados na fabricação do produto
-Mão-de-obra direta
-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos
produtos ou serviços.
Os custos diretos tem a propriedade de ser
perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os
custos são qualificados aos portadores finais
(produtos), individualmente considerados.
Os CUSTOS DIRETOS constituem todos aqueles
elementos de custo individualizáveis com respeito ao
produto ou serviço, isto é, se identificam
imediatamente com a produção dos
mesmos, mantendo uma correspondência
proporcional. Um mero ato de medição é necessário
para determinar estes custos.
8. Custos
Custos Indiretos:
Indireto é o custo que não se pode
apropriar diretamente a cada tipo de
bem ou função de custo no momento de
sua ocorrência. Os custos indiretos são
apropriados aos portadores finais
mediante o emprego de critérios pré-
determinados e vinculados a causas
correlatas, como mão-de-obra
indireta, rateada por horas/homem da
mão de obra direta, gastos com
energia, com base em horas/máquinas
utilizadas, etc.
9. Custos
Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou
função por meio de critérios de rateio. É um custo
comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se
possa separar a parcela referente a cada um, no
momento de sua ocorrência. Ou ainda, pode ser
entendido, como aquele custo que não pode ser
atribuído (ou identificado) diretamente a um
produto, linha de produto, centro de custo ou
departamento.
Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros
para atribuição ao objeto custeado. São aqueles que
apenas mediante aproximação podem ser atribuídos
aos produtos por algum critério de rateio.
10. Custos
Exemplos de Custos Indiretos:
1. Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho
nos departamentos auxiliares nas indústrias ou
prestadores de serviços e que não são mensuráveis
em nenhum produto ou serviço executado, como a
mão de obra de supervisores, controle de
qualidade, etc.
2. Materiais indiretos: são materiais empregados nas
atividades auxiliares de produção, ou cujo
relacionamento com o produto é irrelevante. São eles:
graxas e lubrificantes, lixas etc.
3. Outros custos indiretos: são os custos que dizem
respeito à existência do setor fabril ou de prestação de
serviços, como depreciação, seguros, manutenção de
equipamentos, etc.
11. Custos
Gastos
Sob a ótica contábil são sacrifícios financeiros com os
quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm
que arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo
considerados esses ditos objetivos, a obtenção direta de
um produto ou serviço qualquer (como uma matéria
prima ou um serviço terceirizado dentro da
organização), ou utilizados na obtenção de outros bens
ou serviços a serem respectivamente fornecidos ou
prestados (como, respectivamente, um processo sobre
um conjunto de matérias primas visando obter
determinado produto para venda ou um processo
próprio terceirizado de uma etapa de produção).
Para a Contabilidade, os custos e as despesas são
categorias de gastos.
12. Custos
Desembolso
Pagamento resultante da aquisição do bem ou
serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a
entrada da utilidade comprada, portanto defasada
Ou não do momento do gasto.
13. Custos
Investimento
Gasto ativado em função de sua vida útil ou de
benefícios atribuíveis a futuro(s)
período(s).Todos os sacrifícios havidos pela
aquisição de bens ou serviços (gastos) que são
“estocados” nos Ativos da empresa para baixa ou
amortização quando de sua venda, de seu
consumo, de seu desaparecimento ou de sua
desvalorização são especificamente chamados
de investimentos.
14. Custos
Podem ser de diversas naturezas e de períodos de
ativação variados: a matéria-prima é um gasto
contabilizado temporariamente como investimento
circulante; a máquina é um gasto que se transforma num
investimento permanente; as ações adquiridas de outras
empresas são gastos classificados como investimentos
circulantes ou permanentes, dependendo da intenção
que levou a sociedade à aquisição
15. Custos
Despesa
Bem ou serviço consumido direta ou
indiretamente para a obtenção de receitas. A
comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto
que se torna imediatamente uma despesa. O
equipamento usado na fábrica, que fora gasto
transformado em investimento e posteriormente
considerado parcialmente como custo, torna-
se, na venda do produto feito, uma despesa. O
microcomputador da secretária do diretor
financeiro, que fora transformado em
investimento, tem uma parcela reconhecida como
despesa(depreciação), sem transitar por custo.
16. Custos
As despesas são itens que reduzem o Patrimônio
Líquido e que têm essa característica de representar
sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Todo
produto vendido e todo serviço ou utilidade
transferidos provocam despesa.
17. Custos
Perda
Bem ou serviço consumidos de forma anormal e
involuntária.
Não se confunde com a despesa (muito menos
com o custo), exatamente por sua característica
de anormalidade e involuntariedade; não é um
sacrifício feito com intenção de obtenção de
receita. Exemplos comuns: perdas com
incêndios, obsoletismo de estoques etc. São
itens que vão diretamente à conta de
Resultado, assim como as despesas, mas não
representam sacrifícios normais ou derivados
de forma voluntária das atividades destinadas à
obtenção da receita. E muito comum o uso da
expressão
18. Custos
Custo de Oportunidade
O Custo de Oportunidade é representado pelo
valor das oportunidades sacrificadas (não
escolhidas). Diferente dos custos contábeis
que são escriturados na contabilidade de uma
empresa, o custo de oportunidade é um custo
implícito, que não aparece na contabilidade de
uma empresa,porém é bastante utilizado pelos
economistas para determinar a
viabilidade de projetos empresariais.
19. Custos
Exemplos de Custo de Oportunidade:
a) Custo de Oportunidade do Capital
Um empresário investe R$ 100 mil em um negócio que
tem um lucro anual de R$ 5 mil. Se o empresário
tivesse escolhido a alternativa de fazer uma aplicação
bancária poderia ganhar algo em torno de 8% ao
ano, ou seja, R$ 8 mil, esse portanto é o custo de
oportunidade do capital.
20. Custos
b) Custo de Oportunidade do Imóvel
Uma empreendedora utilizou um amplo e bem
localizado imóvel da família para instalar um Salão
de Beleza, após anos de trabalho percebeu que os
lucros mensais do negócio estavam estabilizados e
rendiam aproximadamente R$ 5 mil por mês, no
entanto, caso optasse por alugar o imóvel obteria
um aluguel mensal de pelo menos R$ 8 mil, esse
seria portanto o seu custo de oportunidade, ele não
aparece na contabilidade do Salão de Beleza, mas
mostra a empresária qual é a melhor opção de
emprego do imóvel.
21. Custos
Custos Fixos: são aqueles que ocorrem todos os
meses independente da quantidade produzida.
Custos Variáveis: são aqueles que ocorrem na
proporção da quantidade produzida, ou seja, variam
de acordo com o volume de produção.
22. Custos
Exemplo:
O aluguel da fábrica num determinado mês é de um
determinado valor, independentemente de aumentos
ou diminuições naquele mês do volume elaborado de
produtos. Por isso, o aluguel é um Custo Fixo.
O valor global de consumo dos materiais diretos por
mês depende diretamente do volume de produção.
Quanto maior a quantidade fabricada maior o seu
consumo. Dentro, portanto,de uma unidade de tempo
(mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais
materiais varia de acordo com o volume de produção;
logo materiais diretos são Custos Variáveis.
23. Custos
É de grande importância notar que a classificação
em Fixos e Variáveis , leva em consideração a
unidade de tempo, o valor total de custos com um
item nessa unidade de tempo e o volume de
atividade.
Não se trata, como no caso da classificação de
Diretos e Indiretos, de um relacionamento com a
unidade produzida.
Por exemplo, a matéria-prima é um Custo Variável, já
que, por mês, o seu valor total consumido depende
da quantidade de bens fabricados. Entretanto, por
unidade elaborada a quantidade de matéria-prima é
provavelmente a mesma; mas isso não lhe tira a
característica de Variável.
24. Custos
Mão-de-Obra Indireta- normalmente, é
um gasto que, apesar de poder variar
de período para período, é um Custo
Fixo,pois, por mês, tem o seu montante
definido não em função do volume de
produção; Conta dos Telefones da
fábrica - pode ter seu valor diferente
em cada mês, mas não é um Custo
Variável, pois seu montante não está
variando em função do volume de
produtos feitos.
25. Custos
Custos Diretos, Indiretos, Fixos e
Variáveis, Diretos e Indiretos dizem respeito
ao relacionamento entre o custo e o produto
feito: os primeiros são fácil, objetiva e
diretamente apropriáveis ao produto feito, e
os indiretos precisam de esquemas
especiais para a alocação, tais como bases
de rateio, estimativas, etc.
26. Custos
Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que
não leva em consideração o produto, e sim o
relacionamento entre o valor total do custo num
período e o volume de produção. Fixos são os que
num período têm seu montante fixado não em
função de oscilações na atividade, e Variáveis os
que têm seu valor determinado em função dessa
oscilação.
Fixos e Variáveis são uma classificação aplicável
também às Despesas, enquanto Diretos e Indiretos
são uma classificação aplicável só a Custos.